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Indicador de Incerteza da Economia recua 8,3 pontos, mostra FGV; melhor nível desde fevereiro de 2015

O Indicador de Incerteza da Economia, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), recuou 8,3 pontos de setembro para outubro deste ano, ao passar de 119,3 pontos para 111 pontos, em uma escala de zero a 200. Com esse, que foi o quarto recuo consecutivo, o indicador atingiu o menor nível registrado desde fevereiro de 2015.

De acordo com a FGV, o indicador parece registrar um longo período de incerteza econômica, de quase três anos, em que oscilou acima de 120 pontos, um comportamento motivado, nesse período, por eventos políticos.

A Fundação Getulio Vargas acredita que, embora ainda existam riscos no campo político, “parece que a economia, pelo menos por um tempo, se isolou da política. Agora é aguardar os próximos eventos e torcer para que a incerteza continue baixa, permitindo maiores investimentos e consumo”, diz nota da FGV.

Os três componentes do indicador tiveram queda na passagem de setembro para outubro. O componente Mídia, que é baseado na frequência de notícias com menção à incerteza nas mídias impressa e online, caiu 6,5 pontos.

O componente Expectativa, que é construído a partir das dispersões das previsões de especialistas para a taxa de câmbio e para a inflação oficial (IPCA), também recuou 6,5 pontos. A maior queda, no entanto, ficou com o componente Mercado, que é baseado na volatilidade do mercado acionário, medido pelo Ibovespa: 7,3 pontos.

Agência Brasil

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Indicador de Incerteza da Economia recua e atinge menor nível desde abril

O Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br) recuou 10,8 pontos entre agosto e setembro, o terceiro recuo consecutivo, passando de 130,1 pontos para 119,3 pontos. Com a nova queda, o indicador atinge o menor nível desde abril de 2017, quando encontrava-se em 118,8 pontos.

Os dados do IIE-Br foram divulgados hoje (28), pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Na avaliação do economista da FGV Pedro Costa Ferreira, dois fatores explicam a queda no indicador: a diminuição das incertezas com relação à condução da política econômica claramente refletido no IIE-Br Expectativa e, em segundo lugar, o sentimento de que a condução da política econômica não sofrerá grandes desvios a médio prazo.

“O principal destaque nessa queda acentuada do indicador de incerteza é a volta para o nível anterior à divulgação dos áudios da JBS com o presidente Temer, em relação à elevada média dos últimos três anos”, disse.

Para ele, mesmo com o resultado de setembro parecendo baixo, “ele ainda está longe da média histórica de 100 pontos”.

A Fundação Getulio Vargas explicou que a queda do Indicador de Incerteza da Economia em setembro foi determinada pelos recuos nos componentes mídia e expectativa. Ainda segundo a FGV, ao cair 7,5 pontos no mês, o IIE-Br Mídia contribuiu com -6,6 pontos para o recuo do índice geral.

Em relação ao IIE-Br Expectativa, o recuo de 18,2 pontos, contribuindo com -4,6 pontos para a queda do indicador agregado de incerteza. Já o IIE-Br Mercado aumentou 3,3 em setembro, em relação a outubro, com um impacto positivo de 0,4 ponto no IIE-Br.

Agência Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. O IIE recuou pq agora os brasileiros já tem mais certeza que ta tudo indo mal e vai piorar! KKKKKK!

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