Segurança

Mortes por armas de fogo no Brasil superam índices de países em conflito

11_25_33_388_fileNo Brasil, 38.892 pessoas, aproximadamente, morreram por armas de fogo em 2010. O índice supera taxas verificadas nos dois anos anteriores em países onde há conflitos separatistas, como Etiópia, Rússia e Chechênia, onde a média de mortes foi de 50 mil.

As informações foram destacadas pela coordenadora-geral de Prevenção da Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, Beatriz Cruz, que participa de audiência pública, na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados, sobre a implementação do Plano Juventude Viva, de prevenção à violência contra a juventude negra.

Segundo Beatriz Cruz, a maior parte das mortes violentas atinge jovens negros no Brasil. O problema exige, de acordo com ela, respostas complexas e integradas entre os diferentes órgãos nas esferas federal e estaduais.

Nessa linha, a técnica citou o Plano Juventude Viva como exemplo.

— Precisamos superar o falso paradigma da repressão como único meio para prevenção da criminalidade.

O Plano Juventude Viva, coordenado pela Secretaria Geral da Presidência da República, por meio da Seppir (Secretaria Nacional de Juventude e da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial), reúne ações de prevenção que visam reduzir a vulnerabilidade dos jovens a situações de violência física e simbólica, a partir da criação de oportunidades de inclusão social e autonomia; da oferta de equipamentos, serviços públicos e espaços de convivência em territórios que concentram altos índices de homicídio; e do aprimoramento da atuação do Estado por meio do enfrentamento ao racismo institucional e da sensibilização de agentes públicos para o problema.

Agência Câmara

Opinião dos leitores

  1. Taí para que serviu o estatuto do desarmamento, somente para desarmar o homem de bem e retirar dele o direito de defender a sua família, pois os vagabundos e foras da lei ainda continuam fazendo uso livremente de suas armas e muitas vezes contra o cidadão de bem indefeso, como comprovam as estatísticas.

    O que estimula os crimes é a impunidade e não o porte de arma, afinal até as mãos servem para tirar a vida de alguém, o que dizem nossas "autoridades" quando vemos no Oriente Médio, onde o porte de arma é ostensivo e livre, uma criminalidade infinitamente inferior a nossa, agora lá tem justiça e punição para quem experimenta cometer um delito.

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