Polícia

Polícia Civil concluí inquérito de PM que manteve filho refém na Grande Natal e o indicia em sete crimes

Foto: Ilustrativa

A Delegacia de Macaíba concluiu o Inquérito Policial que investigou os crimes praticados por Hermano Simplício Mangabeira de Araújo, policial militar, 34 anos, na noite da quinta-feira (5), quando manteve o próprio filho de 6 anos como refém. Ele foi preso por policiais civis da Delegacia Municipal de Macaíba, na sexta-feira (6). A apuração dos fatos e as provas reunidas comprovaram o indiciamento do suspeito pelos crimes de ameaça, sendo praticada duas vezes: contra a ex-companheira e contra o próprio filho; sequestro qualificado, por ter imposto grave sofrimento psíquico ao filho; receptação da arma de fogo; resistência, porte ilegal de arma de fogo e disparo de arma de fogo em local público; direção perigosa e descumprimento de Medidas Protetivas. Todos os crimes foram cometidos dentro da Lei Maria da Penha.

Os crimes aconteceram após os policiais realizarem uma abordagem ao suspeito, no município de Macaíba, em virtude da prática do crime de descumprimento de Medidas Protetivas de Urgência (MPU), existentes em favor de sua ex-companheira, além de crime de ameaça contra esta. Inicialmente, a vítima havia procurado a delegacia, em Macaíba, para noticiar a subtração de seu aparelho celular, atribuída ao suspeito, que é policial militar. Após ele se recusar a devolver o objeto, a vítima desistiu de formalizar o procedimento. No entanto, ainda assim, Hermano Simplício ameaçou matar a ex-companheira, razão pela qual os policiais civis diligenciaram, imediatamente, no intuito de prendê-lo.

Na ocasião, o suspeito resistiu à prisão, fugindo na condução de um veículo no qual estava seu filho de 6 anos. Durante a fuga, Hermano Simplício chegou a apontar uma arma de fogo para os policiais e para o próprio filho. Em razão disso, foi realizada a contenção do veículo, nas proximidades da praça José da Penha, em Macaíba, quando se iniciou uma negociação acompanhada por policiais civis e militares, que resultou na rendição do agressor. A criança foi entregue à mãe e o policial foi conduzido ao Hospital da Polícia Militar.

Na sexta-feira (6), foi realizada a formalização da prisão em flagrante do suspeito, pelos crimes de ameaça contra a ex-companheira e o filho, sequestro qualificado, receptação (arma de fogo), resistência, porte ilegal de arma de fogo, disparo de arma de fogo em local público, condução perigosa de veículo e descumprimento de medidas protetivas de urgência. Hermano Simplício já havia sido preso anteriormente por descumprir as medidas protetivas existentes em favor da vítima.

Nesta segunda-feira (16), Hermano Simplício teve a prisão em flagrante convertida em prisão preventiva e, atualmente, encontra-se custodiado pela Secretaria de Justiça, à disposição do Poder Judiciário. A Polícia Civil esclarece que a discussão quanto à sanidade mental do indiciado será feita no âmbito do processo penal, com exercício da ampla defesa e do contraditório, não sendo possível sua análise na fase investigativa, a não ser quando já declarada pelo Poder Judiciário.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Polícia Civil/RN – SECOMS

Opinião dos leitores

  1. Mandaram o PM para o presídio de Ceará mirim enquanto lotam os quartéis e a academia da PM de presos civis, não dá para entender mesmo.

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Polícia

Caso Neymar: Polícia de SP indicia Najila Trindade por extorsão, fraude processual e denúncia caluniosa

Najila e Neymar — Foto: Renato S. Cerqueira/Futura Press/Estadão Conteúdo; Luisa Gonzalez/Reuters

A Polícia Civil de São Paulo indiciou Najila Trindade Mendes de Souza por fraude processual, denúncia caluniosa e extorsão no caso em que a modelo acusou o jogador Neymar de estupro durante encontro em Paris no dia 15 de maio. O ex-marido dela, Estivens Alves, foi denunciado por fraude processual e divulgação de conteúdo erótico.

O indiciamento vem após a conclusão de dois inquéritos que tramitavam pelo 11º DP (Santo Amaro) envolvendo Neymar. As peças são desdobramentos do caso investigado e encerrado junto à 6ª Delegacia de Defesa da Mulher, sob a presidência da Doutora Juliana Lopes Bussacos.

O pai de Neymar entrou com a ação de denúncia caluniosa e tentativa de extorsão de Najila. A modelo, por sua vez, denunciou o ex-marido por divulgação de conteúdo erótico.

Os inquéritos, que seguem sob segredo de Justiça, foram encaminhados ao Tribunal de Justiça para apreciação dos representantes do Ministério Público e do Poder Judiciário.

“Com base no conjunto probatório reunido durante as investigações, a delegada decidiu pelo indiciamento de N. e Estivens Alves seu ex-companheiro, pelo crime de fraude processual (art. 347, parágrafo único, CP). Decidiu, ainda, por indiciar Alves pelo artigo 218-C, por divulgar material com conteúdo erótico de N. para um repórter, em troca de publicações suas na internet”, diz a nota da Secretaria de Segurança Pública.

“Após o esclarecimento da materialidade delitiva, procedida à realização das respectivas perícias e oitivas, a autoridade também decidiu pelo indiciamento de N. nos crimes de denunciação caluniosa e extorsão”, diz a nota.

Defesa de Najila

O advogado de defesa de Najila, Cosme Araújo, disse que acha estranho os indiciamentos da sua cliente, considerando que recentemente foi feito pedido de acareação entre Najila e o seu ex-marido, Stevens.

Afirmou ainda que sequer a defesa teve resposta da delegada em relação à tal pedido de acareação e que a noite desta segunda-feira (9), ao acessar o inquérito na justiça, verificou que existia apenas uma manifestação do MP para que fosse juntado nos autos elementos que estavam em autos apartados.

Daí a defesa não teve acesso a informações dos autos apartados, razão porque não pode se manifestar sobre tais indiciamentos. Assim que tiver acesso a todo inquérito, a defesa se manifestará.

Caso arquivado

A investigação sobre o suposto estupro foi arquivada julho, depois de a polícia decidir por não indiciar Neymar. Os depoimentos e provas apresentados à Polícia Civil pela modelo Najila Trindade, que acusou o jogador Neymar de estupro e agressão, apresentaram “incongruências”, conforme escreveu a delegada que investigou o caso no relatório final do inquérito.

Após dois meses de investigação, a delegada Juliana Lopes Bussacos anunciou que o caso estava encerrado. “Eu concluí a investigação e deliberei por não indiciar o investigado por ausência de elementos suficientes para tanto”, afirmou.

No relatório final, a delegada concluiu que “diante dos elementos colhidos no curso da investigação policial, não vislumbro elementos para o indiciamento do investigado, uma vez que as versões são conflitantes, com incongruências nas declarações da vítima e, principalmente, nas provas apresentadas pela mesma”.

G1

Opinião dos leitores

  1. Essa é das que agenda o encontro, fatura o pedido, não entrega a mercadoria e ainda promove uma barulheira digna de uma sindicalista profissional. Vai ver que ela é filiada a algum partido de esquerda.

  2. BG, nunca ví um comentário meu nesse blog.
    Queria chamar atenção de um absurdo que está sendo feito pelo DETRAN, só emite a carteira de idoso se o carro perncer ao mesmo. Ora, posso dirigir outros carros e por isso fico impossibiulitado de usufruir os direitos do idoso????
    O carro pode ser da familia e não estar em meu nome, posso estar com um carro locado que logicamente não vai estar no meu nome.

    1. Não é por acaso que seus comentários nunca estavam aparecendo, você faz comentários que não tem nada a ver com a reportagem!!! nesse caso o problema é só seu meu amigo, o mundo não gira em torno do seu humbigo.

    2. Né não, o cara não quer comentar no canto certo, só atrapalhando.

  3. armou e se deu mal – prostituta de luxo quis pegar um babaca com dinheiro.
    Tanta mulher bonita e gostosa no mundo, pegou uma golpista feia que qse ferrou um cara sem vivência alguma.
    Lição para os 2

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