Foto: Divulgação
O ex-deputado Índio da Costa e o superintendente dos Correios no Estado do Rio de Janeiro foram presos na Operação Postal Off, realizada pela Polícia Federal. A informação foi confirmada pela PF. A ação é para desarticular uma organização criminosa que realizava fraudes na empresa.
Índio da Costa já foi vereador, deputado federal e candidato a vice-presidente na chapa de José Serra (PSDB). Ele também concorreu ao cargo de prefeito do Rio, em 2016 e ao de governador, em 2018.
Índio, que em sua época de parlamentar se gabava de ter relatado o projeto da lei da Ficha Limpa, já integrou o PFL, PTB, DEM e o PSD.
Além do político, outras oito pessoas também foram presas.
As autoridades tentam cumprir 11 mandados de prisão preventiva, 25 de busca e apreensão e um de prisão temporária nas cidades de Tamboré, São Caetano e Bauru, no Estado de São Paulo e Belo Horizonte (MG).
Os mandados foram expedidos pela 7ª Vara Federal de Florianópolis (SC).
De acordo com a Polícia Federal, as investigações que começaram em novembro de 2018, em Santa Catarina, mostraram um esquema com participação dos funcionários dos Correios, fazendo com que grandes cargas transportadas de seus clientes fossem distribuídas no fluxo postal com o faturamento inferior.
Grandes clientes dos Correios eram procurados pelos investigados com a oferta de que rompessem seus contratos com a empresa pública e começassem a ter suas encomendas postadas por meio de contratos mantidos entre as empresas do grupo e a EBCT.
A organização teria causada prejuízos de R$ 13 milhões no que se refere às postagens ilícitas já identificadas, não computado o prejuízo diário que estava sendo causado pelo grupo investigado.
Em nota, os Correios não confirmaram a informação e disse “estar colaborando com as autoridades”. A empresa reafirmou seu compromisso com “a ética, a integridade e a transparência”.
O R7 não conseguiu retorno dos citados até a publicação da matéria. O espaço está aberto para a manifestação.
R7 e Globo
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