Economia

Governo é “absolutamente” contra usar inflação oficial para reajustar aluguéis e fala em “tragédia” para o setor

Foto: ROVENA ROSA/AGÊNCIA BRASIL

Um projeto que busca alterar o reajuste de aluguéis e evitar aumentos acima do poder de compra dos inquilinos está parado na Câmara dos Deputados. A proposta, apresentada pelo deputado Vinicius Carvalho (Republicanos-SP), fixa o índice oficial de inflação (IPCA) como teto para a correção, em substituição ao IGP-M, que acumula alta de 37% nos 12 meses até maio.

A iniciativa esbarra no lobby de donos de shoppings e de instituições financeiras que administram fundos imobiliários. O governo também é “absolutamente contra a medida”.

Na defesa do projeto, Carvalho argumenta que os inquilinos “estão desesperados” com os índices de reajuste do aluguel. Embora a Lei do Inquilinato, de 1991, não defina qual índice deve ser a referência dos contratos, tradicionalmente é o usado o IGP-M, medido pela FGV (Fundação Getúlio Vargas).

O problema é que o IGP-M disparou na esteira do dólar e do preço das commodities. Sua variação é 60% determinada pelos preços no atacado, isto é, pelo aumento de custos observado pelos produtores. Apenas 30% são influenciados pelo índice de preços ao consumidor, e os 10% restantes vêm do índice da construção civil.

Já a inflação oficial, que mede o impacto da variação de preços no bolso das famílias brasileiras, registra variação bem menor. O IPCA, medido pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), acumula alta de 8% em 12 meses até maio.

Com a disparada do IGP-M, alguns inquilinos têm conseguido negociar um reajuste mais compatível com a renda, mas nem todos os proprietários têm se mostrado sensíveis aos pedidos. Daí a tentativa de colocar na lei um teto para a correção do aluguel, vinculado à inflação oficial. Um reajuste maior dependeria da anuência expressa do inquilino.

Governo é contra

A área econômica do governo é contra a medida por entender que os aluguéis são firmados em contratos privados, em negociação que não deve sofrer intervenção estatal. Segundo uma fonte do governo, a avaliação é que, com a aprovação de uma lei para fixar o IPCA como índice de correção do aluguel, haveria muita judicialização, grande parte dos contratos não seriam renovados, e o preço médio do aluguel em grandes cidades tenderia a subir.

Além disso, segundo essa fonte, a imagem do Brasil seria prejudicada, especialmente frente a investidores estrangeiros que aplicam em fundos imobiliários (cujo rendimento pode ser atrelado a uma expectativa de reajustes nos valores de aluguéis).

Na avaliação da área econômica, seria uma “tragédia” mudar o reajuste do aluguel por lei. Hoje, segundo essa fonte, o proprietário só não aceitará renegociar caso acredite que conseguirá outro inquilino que arque com o valor reajustado, o que pode resultar em duas situações: outros fatores (como ganhos de renda) mostrarão que essa demanda existe, ou o proprietário pode “quebrar a cara” e ficar com o imóvel vazio.

A resistência do governo também fica evidente em manifestação da AGU (Advocacia-Geral da União) em uma ação no STF (Supremo Tribunal Federal) que, diante da disparada do IGP-M, questionou a aplicação do índice nos contratos de aluguel. Segundo a AGU, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) já tem jurisprudência no sentido da validade do IGP-M e pediu a improcedência do pedido.

A urgência do projeto chegou a ser aprovada pela Câmara, o que poderia levar a matéria a ser apreciada diretamente no plenário da Casa. Mesmo assim, o texto foi levado à CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). A medida recebeu um parecer contrário ao mérito do deputado Eduardo Cury (PSDB-SP), ao entender que os efeitos sobre os contratos serão opostos aos pretendidos. O projeto acabou retirado da pauta após a apresentação do parecer.

R7, com Estadão

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Economia

Inflação oficial registra a menor taxa desde agosto

Foto: Economia G1

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, avançou 0,25% em janeiro, depois de ter subido 1,35% em dezembro, segundo divulgou nesta terça-feira (9) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Trata-se da menor taxa mensal desde agosto de 2020 (0,24%), embora ela permaneça acima do centro da meta em 12 meses.

Os preços da energia elétrica iniciaram o ano em queda e ajudaram a aliviar a inflação. Por outro lado, alimentos e bebidas continuam a puxar os preços para cima, ainda que com menos força.

A inflação oficial de janeiro ficou abaixo da expectativa do mercado. Pesquisa da Reuters projetava um avanço de 0,31%.

Energia elétrica recua 5,6%

O item que mais contribuiu para a inflação perder força em janeiro foi energia elétrica, que teve queda de 5,60% e representou o maior impacto negativo no índice do mês (-0,26 ponto percentual).

“Após a vigência da bandeira tarifária vermelha patamar 2 em dezembro, passou a vigorar em janeiro a bandeira amarela. Assim, em vez do acréscimo de R$ 6,243 por cada 100 quilowatts-hora, o consumidor passou a pagar um adicional bem menor, de R$ 1,343. O que resultou em uma deflação (-1,07%) no grupo Habitação, do qual esse item faz parte”, destacou o gerente da pesquisa, Pedro Kislanov.

Alta em 7 dos 9 grupos pesquisados

A maior pressão veio mais uma vez do grupo Alimentação e bebidas, que registrou avanço de 1,02% em janeiro, embora tenha desacelerado a alta na comparação com dezembro (1,74%).

Dos 9 grupos de produtos e serviços pesquisados, 7 tiveram avanço nos preços em janeiro. Confira:

Alimentação e bebidas: 1,02%

Habitação: -1,07%

Artigos de residência: 0,86%

Vestuário: -0,07%

Transportes: 0,41%

Saúde e cuidados pessoais: 0,32%

Despesas pessoais: 0,39%

Educação: 0,13%

Comunicação: 0,02%

Além dos custos com habitação, outro grupo que registrou deflação em janeiro foi o de Vestuário (-0,07%), após alta de 0,59% em dezembro, quando as vendas do setor tradicionalmente se aquecem em razão das festas de final de ano.

Menor espalhamento da alta de preços

O índice de difusão do IPCA desacelerou na passagem de dezembro para janeiro. Segundo o gerente da pesquisa, ele reflete o espalhamento da alta de preços entre os 377 subitens pesquisados. Em dezembro, este índice havia sido de 72%, caindo para 66% em janeiro.

Alta de 4,56% em 12 meses

Em 12 meses, o IPCA passou a acumular alta de 4,56%, acima dos 4,52% observados nos 12 meses anteriores e da meta central do governo para o ano, que é de 3,75%, com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

Cebola e tomate são destaques de alta

Os alimentos para consumo no domicílio, que haviam subido 2,12% no mês anterior, desaceleraram a alta para 1,06% em janeiro. Já a alimentação fora do domicílio seguiu movimento inverso, passando de 0,77% em dezembro para 0,91% em janeiro, pressionada principalmente pela alta do lanche (1,83%).

Os destaques de alta entre os alimentos no mês de janeiro foram cebola (17,58%) e tomate (4,89%), que haviam recuado no mês anterior. No lado das quedas, houve queda nos preços de carnes (-0,08%), leite longa vida (-1,35%) e óleo de soja (-1,08%) – que acumulou alta de 103,79% em 2020.

Segundo o IBGE, o recuo nos preços das carnes, que em dezembro haviam registrado alta de 3,58%, pode ser um reflexo do fim do auxílio emergencial.

“De fato, o Auxílio Emergencial ajudou a sustentar uma alta dos alimentícios ao longo do ano passado, porque esses recursos são geralmente direcionados para o consumo de produtos essenciais. Essa deflação das carnes em janeiro pode ter a ver com a redução do benefício, mas pode ter outras influências do próprio mercado que a gente precisa aguardar para analisar melhor”, disse Kislanov.

O pesquisador lembrou, no entanto, que nos primeiros quatro meses de 2020 as carnes também registraram deflação, depois de terem registrado aumento expressivo de 18,06% em dezembro de 2019.

Combustíveis mais caros

Embora o custo do grupo transportes tenha desacelerado a alta, os preços dos combustíveis avançaram 2,13%, apresentando variação superior à do mês passado (1,56%), com destaque para gasolina (2,17%) e óleo diesel (2,60%).

Já o preço do gás de botijão subiu 3,19% em janeiro, o oitavo mês consecutivo de alta.

Os preços dos automóveis novos (1,31%) também subiram em janeiro.

Itens de casa e planos de saúde

Em Artigos de residência, o maior impacto veio dos itens de mobiliário (1,48%), que acumulam alta de 8,82% nos últimos cinco meses. Na sequência, destaque para a alta nos preços de eletrodomésticos e equipamentos (1,58%) e de artigos de cama, mesa e banho (1,27%).

No grupo Saúde e cuidados pessoais, o maior impacto veio do item plano de saúde (0,66%), que estavam com reajuste suspenso em 2020 e terão agora em 2021 aumentos retroativos. Em janeiro, foi incorporada a primeira parcela da fração mensal do reajuste anual suspenso em 2020.

Inflação de serviços desacelera

A inflação de serviços desacelerou de 0,83% em dezembro para 0,07% em janeiro. Segundo o gerente da pesquisa, o resultado foi puxado pela queda de 19,93% no preço das passagens aéreas, que havia registrado alta de 28,05% no mês anterior.

Também teve impacto relevante nessa desaceleração o preços dos transportes por aplicativo, que tiveram queda de 12,08% em janeiro, depois de terem avançado 13,20% em dezembro.

Meta de inflação e perspectivas para 2021

Para 2021, o mercado financeiro subiu de 3,53% para 3,60% a previsão para o IPCA, segundo a última pesquisa Focus do Banco Central. Neste ano, a meta central de inflação é de 3,75% e será oficialmente cumprida se o índice oscilar de 2,25% a 5,25%.

Em 2020, pressionado pelos preços dos alimentos, o IPCA ficou em 4,52%, acima do centro da meta para o ano, que era de 4%, mas dentro do intervalo de tolerância. Foi a maior inflação anual desde 2016.

A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic), atualmente em 2% – mínima histórica.

Os analistas do mercado projetam uma Selic em 3,5% no final de 2021, o que pressupõe alta da Selic no decorrer do ano.

Inflação por região do país

Das 16 áreas pesquisadas pelo IBGE, apenas duas registraram deflação em janeiro. O menor resultado ficou com o município de Goiânia (-0,17%), influenciado pela queda de 7,53% na energia elétrica. Em Belém, houve variação negativa de 0,03%.

Já o maior índice foi registrado no município de Campo Grande (0,53%), onde pesaram as altas da gasolina (2,42%) e da taxa de água e esgoto (4,90%).

Em São Paulo e no Rio de Janeiro, as taxas foram de 0,24% e 0,18%, respectivamente.

INPC varia 0,27% em janeiro

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC, usado como referência para o reajuste dos benefícios previdenciários, teve alta de 0,27% em janeiro, contra 1,46% em dezembro. Em 12 meses, o índice acumula alta de 5,53%, acima dos 5,45% observados nos 12 meses imediatamente anteriores.

G1

Opinião dos leitores

  1. É realmente foi só um leve aumento de preços mesmo, no item ALIMENTOS E BEBIDAS, deixa um pouco de dúvidas, não sei o que ele considera comida, exemplo a carne verde de boi, sequer teve alteração de valor, o pão, o açúcar até baixou de preço junto com o arroz e o óleo de soja, difícil saber o que o governo considera alimento…. Agora o frango realmente teve um aumento de 1,07% o quilo custava R$ 8,00 com o aumento 1,07% passou para R$ 8,08 foi um aumento bem considerável.

  2. Acho que está errada, ela foi negativa vejamos: gasolina, gás, diesel, leite, pão, aluguel, energia, água, tudo baixou e essa inflação ainda foi positiva? Canalhas, esquedopatas, comunistas, antipatriotas.

  3. Tá tudo dominado.
    Inflação controlada.
    Juros mais baixo da história.
    O DEM agora é Bolsonaro.
    Nhonhom pulou fora.
    Obama botou no livro que Lula é ladrão.
    Calça colada não decola, não tem votos.
    Então a conclusão é que o Bolsonaro ganha em primeiro turno.
    Ponto final.

  4. Deve ser verdade.
    Como o gráfico mostra um crecimento exponencial da inflação, de junho até dezembro do ano passado, que pode ser claramente observado nas prateleiras dos supermercados, bombas de postos de combustíveis e mesmo no gás de cozinha, logo se mantesse esse rítimo, viraríamos uma Venezuela antes de junho desse ano, antecipando a meta de bolsonaro que é que viremos uma Venezuela até o fim de 2022.
    kkkkkkkkkkkkkkkkk

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Economia

Inflação oficial renova recorde e tem menor nível em 22 anos

Queda no preço da gasolina influenciou IPCA. Foto: Pixabay

A inflação oficial renovou o recorde de abril e atingiu o menor patamar em 22 anos no mês de maio, de acordo com o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), divulgado nesta quarta-feira (10) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O indicador teve deflação de 0,38%. Em agosto de 1998, o índice atingiu o patamar de -0,51%.

A queda nos preços dos itens de Transportes foi o principal impacto negativo de maio em comparação à inflação de abril (-0,31%), puxado fortemente pelos combustíveis mais baratos.

O gerente da pesquisa, Pedro Kislanov, afirma que “a gasolina é o principal subitem em termos de peso dentro do IPCA e, caindo 4,35%, acabou puxando o resultado dos transportes para baixo, assim como as passagens aéreas, que tiveram uma queda de 27,14% e foram a segunda maior contribuição negativa no IPCA de maio”.

Além da queda no preço da gasolina, o etanol seguiu o mesmo movimento, com variação de -5,96% em maio frente aos -13,51% de abril, enquanto o óleo diesel (-6,44%) apresentou resultado próximo ao do mês passado (-6,09%).

O grupo de Alimentação e bebidas (0,24%) desacelerou em relação a abril (1,79%), com recuo dos preços da cenoura (-14,95%) e das frutas (-2,10%).

Já a cebola (30,08%), a batata-inglesa (16,39%) e o feijão carioca (8,66%) ficaram mais caros para os brasileiros em maio. As carnes subiram 0,05%, após quatro meses consecutivos de queda.

O preço dos artigos de residência (0,58%) também ficou mais caro, sofrendo impacto do câmbio. “Esse aumento pode ter relação com o dólar, com o efeito pass-through, quando a mudança no câmbio impacta os preços na economia. E artigos eletrônicos normalmente são mais afetados porque têm muito componentes importados. Então a desvalorização do real acaba impactando o preço desses produtos também”, afirma Kislanov.

Em maio, os preços dos eletrodomésticos e equipamentos aumentaram 1,98%, enquanto os de mobiliário caíram 3,17%.

O índice acumula queda de 0,16% de janeiro a maio deste ano.

Metodologia da pesquisa

O IPCA considera o consumo de famílias com rendimentos entre um e 40 salários mínimos em dez regiões metropolitanas do Brasil, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília.

Neste mês, foram considerados os preços coletados entre 30 de abril a 28 de maio de 2020 (referência) com os preços vigentes de 31 de março a 29 de abril de 2020 (base), colhidos por pesquisas em sites, telefone ou e-mail.

A coleta presencial está suspensa desde 18 de março devido a pandemia de coronavírus.

R7

Opinião dos leitores

  1. Os esquerdopatas não gostam de saber de boa notícia no país, são carniceiros, querem inflação de 1000%, um milhão de mortos pelo covid. 50 milhões de desempregados,
    Ser inimigo do JB tudo bem, mais torcer para sua nação afundar é suicídio, porque todos nós estamos no mesmo barco em meio a uma tempestade em alto mar se afundar todos morreremos.
    Vamos comemorar bons resultados , dólar caindo, bolsa subindo, número de óbitos do Covid-19 estabilizando, etc…

  2. Tem alguém nesse país que acredita nessa inflação. Até o número de mortos pela covid19 estão tentando burlar.

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Economia

Inflação oficial fica em 0,25% em fevereiro, menor taxa para o mês em 20 anos

Foto: Ilustrativa

Pressionado pelos reajustes das mensalidades escolares gastos com educação, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, ficou em 0,25% em fevereiro, depois de ter registrado uma taxa de 0,21% em janeiro, segundo divulgou nesta quarta-feira (11) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Apesar da aceleração, trata-se da menor taxa para meses de fevereiro desde 2000, quando o índice foi de 0,13%.

Em 12 meses, a taxa acumulada atingiu 4,01%, abaixo dos 4,19% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores, ficando bem próxima do centro da meta do governo para o ano, que é de 4%.

Nos dois primeiros meses do ano, o IPCA acumula alta de 0,46%, menor inflação para o período já registrada em toda a série histórica do IBGE, iniciada em 1980. Até então, a taxa mais baixa para janeiro e fevereiro tinha sido registrada em 2018 (0,61%).

A inflação comportada neste começo de ano deve elevar as apostas do mercado sobre a possibilidade de novos cortes na taxa básica de juros para evitar uma desaceleração ainda maior da economia brasileira em meio aos impactos trazidos pelo coronavírus.

Educação foi o que mais pesou na inflação do mês

Dos 9 grupos de produtos e serviços pesquisados, 5 apresentaram alta em fevereiro, com destaque para os custos de educação, cujo grupo apresentou a maior variação mensal (3,70%) e o maior impacto (0,23 ponto percentual) no IPCA do mês.

A alta do grupo Educação foi influenciada principalmente pelos reajustes habitualmente praticados no começo do ano letivo, especialmente aqueles dos cursos regulares (4,42%), item responsável pela maior contribuição individual (0,20 p.p.) na taxa de inflação de fevereiro. Já os cursos diversos tiveram alta de 2,67%,

Veja a inflação de fevereiro por grupos e o impacto de cada um no índice geral:

Alimentação e bebidas: 0,11% (0,02 ponto percentual)
Habitação: -0,39% (-0,06 p.p.)
Artigos de residência: -0,08% (0 p.p.)
Vestuário: -0,73% (-0,03 p.p.)
Transportes: -0,23% (-0,05 p.p.)
Saúde e cuidados pessoais: 0,73% (0,10 p.p.)
Despesas pessoais: 0,31% (0,03 p.p.)
Educação: 3,70% (0,23 p.p.)
Comunicação: 0,21% (0,01 p.p.)

Perspectivas para 2020

Para 2020, os economistas das instituições financeiras projetam uma inflação de 3,20%, segundo a última pesquisa Focus do Banco Central. Neste ano, o centro da meta é de 4%, um pouco menor que em 2019. A meta terá sido cumprida se o índice oscilar de 2,5% a 5,5%.

A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros, atualmente em 4,25% ao ano.

Nota emitida no começo do mês pelo Banco Central sinalizou que o Comitê de Política Monetária (Copom) pode reduzir novamente a taxa de juros a fim de evitar uma desaceleração ainda maior da economia brasileira provocada pelo novo coronavírus.

G1

Opinião dos leitores

  1. Inflação oficial fica em 0,25% em fevereiro, menor taxa para o mês em 20 anos

    ESQUERDALHADA?
    cri cri cri
    HAHAHAHAHAHHAHAHA

    1. Dever ser pq tá tdo mundo comprando…..economia tá 10.
      Eleitor do asno ter cognição é difícil.

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Economia

Prévia da inflação oficial fica em 0,71% em janeiro, aponta IBGE

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que é uma prévia da inflação oficial do país, ficou em 0,71% em janeiro, conforme divulgado nesta quinta-feira (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Trata-se do maior resultado para um mês de janeiro desde 2016, quando o indicador ficou em 0,92%. Em janeiro do ano passado, o índice havia sido de 0,30%, o menor para o mês em 24 anos.

Em 12 meses, o indicador acumula alta de 4,34%, acima dos 3,91% registrados nos 12 meses anteriores.

Na comparação com dezembro, quando o IPCA-15 ficou em 1,05%, o índice perdeu força. Segundo o IBGE, a desaceleração foi puxada pelo preço da carne, cuja alta passou de 17,71% em dezembro para 4,83% em janeiro.

Apesar disso, foram as carnes que exerceram, novamente, a maior pressão individual sobre a inflação, de 0,15 ponto percentual sobre o indicador. Desde novembro do ano passado, a carne vem pressionando a inflação no país.

Queda na habitação e artigos de residência

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE, apenas dois registraram queda de preços na passagem de dezembro para janeiro: habitação (-0,14%) e artigos de residência (-0,01%).

A deflação no grupo de habitação, segundo o IBGE, foi influenciada pela queda de 2,11% no custo da energia elétrica em função de mudança na bandeira tarifária, que passou a ser Amarela.

O IBGE enfatizou que todas as regiões pesquisadas tiveram queda nas contas de luz – a menor foi em São Paulo (-0,61) e a maior em Fortaleza (-4,46%), onde houve, além da mudança da bandeira, redução da alíquota de PIS/COFINS.

Alimentação vilã da inflação

Dentre os sete grupos que tiveram alta nos preços, o maior destaque é o de Alimentação e Bebidas (1,83%), ainda pressionado pelo alto preço das carnes.

Dentre os sete grupos que tiveram alta nos preços, o maior destaque é o de Alimentação e Bebidas (1,83%), puxada pela Alimentação no domicílio (2,30%), ainda pressionada pelo alto preço das carnes.

Também tiveram alta relevante para a alimentação no domicílio produtos como as frutas (3,98%) e o frango inteiro (4,96%). Pelo lado das quedas, o destaque ficou com a cebola (-5,43%).

A alimentação fora do domicílio apresentou alta de 0,99%, resultado acima do registrado em dezembro (0,79%), especialmente por conta das altas observadas no lanche (1,30%) e na refeição (1,10%).

Veja a prévia da inflação para cada um dos grupos pesquisados pelo IBGE:

Alimentação e bebidas: 1,83%
Transportes: 0,92%
Despesas pessoais: 0,47%
Saúde e cuidados pessoais: 0,35%
Educação: 0,23%
Vestuário: 0,10%
Comunicação: 0,02%
Artigos de residência: -0,01%
Habitação: -0,14%

Depois da alimentação, o segundo maior impacto na inflação partiu dos Transportes (0,92%), que foi pressionado pela alta da gasolina (2,64%) – o segundo maior impacto individual na composição do indicador. Também contribuiu para a alta nos Transportes os reajustes nas tarias de ônibus urbano em algumas capitais.

Com informações do G1

 

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Economia

Com alimentos e bebidas contribuindo para queda de preços, prévia da inflação oficial é de 0,09% em setembro

Alimentos e bebidas, com deflação (queda de preços) de 0,34%, evitaram inflação maior em setembro (Arquivo/Tânia Rêgo/Agência Brasil)

A prévia da inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), ficou em 0,09% em setembro. A taxa é a mesma da prévia de setembro do ano passado e maior que a de agosto deste ano (0,08%).

Segundo dados divulgados nesta terça-feira (24), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA-15 acumula 0,26% no terceiro trimestre, 2,6% no ano e 3,22% em 12 meses.

Em setembro, o grupo de despesas habitação foi o principal responsável pela inflação, com uma alta de preços de 0,76%, influenciado pelo aumento do custo com energia elétrica (2,31%).

Outro grupo com impacto importante na inflação foi vestuário (alta de 0,58%). Por outro lado, os alimentos e bebidas, com uma deflação (queda de preços) de 0,34%, foram os principais responsáveis por evitar uma inflação maior.

Foram observadas quedas do tomate (-24,83%), cenoura (-16,11%), hortaliças e verduras (-6,66%), frutas (-0,93%) e carnes (-0,38%).

Agência Brasil

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Economia

Inflação oficial desacelera por redução do preço dos alimentos

Foto: EBC

A inflação oficial desacelerou em agosto, pressionada pela redução do preço dos alimentos, segundo os dados do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), divulgado nesta sexta-feira (6) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O gerente da pesquisa, Pedro Kislanov, afirma que houve redução nos preços de alguns dos principais alimentos consumidos no dia a dia dos brasileiros devido ao aumento de oferta nos pontos de venda. Foi o que ocorreu, por exemplo, com o tomate (-24,49%), a batata inglesa (-9,11%) e as hortaliças e verduras (-6,53%).

O indicador registrou taxa de 0,11% no mês, frente a 0,19% em julho. Em agosto do ano passado, a taxa foi de -0,09%.

De janeiro a agosto, a inflação oficial acumula alta de 2,54%, enquanto a dos últimos meses ficou em 3,43%.

R7

 

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Economia

Inflação oficial registra menor resultado para maio desde 2006

Alimentos e bebidas foram as maiores influências do mês. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

A inflação oficial registrou a menor taxa para o mês de maio desde 2006, em 0,13%, segundo o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (7).

Em maio de 2006, o índice foi de 0,10%. Segundo o analista de Índice de Preços do IBGE, Pedro Kislanov, a desaceleração da inflação de um mês para o outro aconteceu por causa de quedas importantes nos grupos de alimentação e bebidas (-0,56%), transportes (0,07%) e saúde e cuidados pessoais (0,59%).

Dentro dos alimentos, o tomate, o feijão-carioca e as frutas ficaram mais baratos para o consumidor em maio em comparação com o mês anterior. Em contrapartida, houve aumentos nos preços do leite longa vida e da cenoura.

“Após subirem em abril, os preços dos alimentos com grande peso na cesta básica caíram devido ao aumento da oferta com a colheita do tomate, das frutas e da segunda safra do feijão. Nos transportes, houve queda de 21,82% no preço das passagens aéreas. Já no grupo saúde e cuidados pessoais, a alta de 2,25% nos remédios em abril, devido ao reajuste anual, passou para 0,82% em maio”, explica Kislanov.

De janeiro a maio deste ano, o índice acumula alta de 2,22% e de 4,66% no acumulado de 12 meses.

A inflação oficial perdeu ritmo em comparação com o mês anterior (0,57%) e com maio de 2018 (0,40%).

R7

 

Opinião dos leitores

  1. Inflação baixa com economia em flangalhos é simples. O difícil é manter a inflação baixa com a economia acelerada.

  2. Interessante, não são vcs mesmos que dizem que essas pesquisas não valem de nada?

    Preço da gasolina, gás… lá em cima. Citem aí o que foi que baixou 0,13.

    Isso aí, tá show, a cada $1,00 a gente economiza 1 centavo. Pra os minions tá bom de mais, é esse Brasil que a gente precisa.

    Essa porcentagem tá igual a inteligencia de vcs.

    1. Esquerdopata se achando inteligente. Era só o que falta. Lembrei uma célebre frase do finado Roberto Campos: "O PT é o partido dos trabalhadores que não trabalham, dos estudantes que não estudam e dos intelectuais que não leem". Vc se enquadra onde, "cumpanhero"?

  3. É isso que o Brasil precisa ???????????Bolsonaro que Deus te ilumine e tire esse mostro aqui do RN. Venha aqui urgente e peça vista em todos os atos dessa pessoa que não tem méritos para assentar a cadeira de um governo. Fora pt se enxerguem e criem VERGONHA nessas cara de pau.

    1. Vai aproveitar para ajudar a movimentar a economia ou está vibrando porque não entende de números?

  4. Interessante. Não vi essa noticia na TN e se publicar será nota de rodapé. Parabéns, BG.

  5. Pós governo Bolsonaro, para se saber algo do PT, tem que visitar o Museu da Vergonha Nacional, numa capital nordestina

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Economia

Inflação oficial na Venezuela é de 130.060%

Nicolás Maduro, presidente da Venezuela — Foto: Venezuelan Presidency / AFP

A Venezuela teve uma inflação de 130.060% em 2018 e uma contração da economia de 47,6% entre 2013 e 2018, informou o Banco Central do país, no primeiro relatório deste tipo nos últimos três anos.

Segundo divulgou o BC na terça-feira (28), a inflação atingiu 274,4% no ano de 2016, foi de 862,6% em 2017 e de 130.060,2% em 2018.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) avaliou que a Venezuela teve uma inflação de 1.370.000% no ano passado. Em 2019, o FMI prevê uma inflação de 10.000.000% na Venezuela.

O BC venezuelano informou ainda que as exportações de petróleo – fonte de 96% da renda do país – caíram para US$ 29,810 bilhões em 2018, contra US$ 85,603 bilhões em 2013 e US$ 71,732 bilhões em 2014, quando houve uma queda nos preços do petróleo que atingiu em cheio os venezuelanos.

Apesar da recuperação dos preços a partir de 2016, uma abrupta queda na produção venezuelana tem impedido a elevação da renda.

Segundo números oficiais, a oferta de petróleo venezuelano, que foi de 3,2 milhões de barris/dia há uma década, caiu para 1,03 milhão em abril passado.

Há três anos, o BC do país deixou de publicar os relatórios, sem justificativa.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Esse é o sonho do PT, transformar o Brasil numa narco-ditadura, como a Venezuela, enquanto se refestelam no fausto, na riqueza, da mesma forma que Maduro e seus comparsas fazem. E o povo recebendo migalhas, esmolas, enquanto passa fome e toda sorte de privações. O PIB da Venezuela, que já foi um país próspero, exemplo na América do Sul, caiu mais de 50% apenas no governo desse ditador Maduro. Mesmo assim, os petistas continuam a defender essa porcaria. E a gente vê malucos por aqui mesmo dizendo toneladas de asneiras na tentativa de defender o indefensável. É até engraçado.

  2. Só………………………………………………………………………………., Viva a Maduro e ao PT que apoia essas aberrações. O partido chibata esse PT.

  3. Antes achava que a ALIENAÇÃO ERA por falta de informação, hoje vejo que é PROPOSITAL.
    Quer dizer que o caos econômico, inflação, falta de emprego, assassinatos, perseguição a opositores, fome do povo, falta de abastecimento de energia, indústria paralisada e tudo mais que acontece na Venezuela é culpa dos EUA?
    Isso deixou de ser alienação, é idiotice com forte tendência a necrose cerebral sem cura!
    Mas me digam aí, quando a cúpula da esquerda e seus políticos vão tirar férias, descansar, gastar dinheiro, vão para onde mesmo? Que país eles gostam de ir?

    1. Quase nada de culpa americana. Escassez de produtos se via desde o pico do preço do petróleo. Os EUA, pelo menos até bem recentemente, era ou ou é o país para que a Venezuela mais vende produtos (e de quem mais compra). O que quebrou a Venezuela foi uma série desembestada de expropriações, de bancos, empresas de energia, petróleo, siderurgia, telefonia, terras, imóveis, até supermercados e hotéis. Entregando tudo a partidários, de 'companheiro' roubando e batendo cabeça. Também arrasou a economia com tabelamento de preços, contratos e câmbio, com hordas de coletivos (milicianos) achacando os empreendedores (que, no Brasil, seriam chamados de 'coxinhas'). O grosso das melhores mentes e empreendedores já deu no pé de lá há anos. Engraçado que esquerdista vive botando culpa no flagelo cubano ao embargo americano, mas depois dizem que a miséria da América Latina se deve ao comércio com os EUA. Cuba tem liberdade para comercializar com o resto do Mundo.

    2. Quer uns culpados externos pela ditadura venezuelana?
      China e Rússia.

    1. Adoram construir para os outros, para a massa de manobra, para eles os Estados Unidos, o que eles usam para justificar a politica maldita desses esquerdopatas.

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Economia

Inflação oficial fica em 0,57% em abril, diz IBGE

A inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), registrou taxa de 0,57% em abril deste ano. Apesar de ter ficado abaixo do 0,75% registrado em março, o IPCA de abril deste ano é maior do que o 0,22% de abril do ano passado e a maior taxa para o mês desde 2016 (0,61%).

Segundo dados divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA acumula taxas de 2,09% no ano (a maior para o período desde 2016) e de 4,94% em 12 meses.

A inflação de 0,57% registrada em abril foi puxada pelos gastos com saúde e cuidados pessoais (1,51%), transportes (0,94%) e alimentação (0,63%).

As maiores altas de preço do segmento de saúde e cuidados pessoais veio dos remédios (2,25%), perfumes (6,56%) e planos de saúde (0,8%). Entre os transportes, as principais contribuições vieram das passagens aéreas (5,32%) e das tarifas de ônibus urbanos (0,74%).

Os alimentos foram puxados pelas altas de preços da alimentação fora de casa (0,64%) e de produtos como tomate (28,64%), frango inteiro (3,32%), cebola (8,62%) e carnes (0,46%). O feijão-carioca, com queda de preço de 9,09%, e as frutas, com queda de 0,71%, evitaram uma inflação maior.

Entre os outros grupos de despesas, apenas os artigos de residência tiveram deflação (queda de preços), de 0,24%. Os demais grupos tiveram as seguintes taxas de inflação: habitação (0,24%), vestuário (0,18%), despesas pessoais (0,17%), educação (0,09%) e comunicação (0,03%).

Agência Brasil

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Diversos

Inflação oficial fecha em 10,67% em 2015, a maior desde 2002

O Índice de Preços ao Consumidor – Amplo (IPCA), conhecido como a inflação oficial do país, ficou em 0,96% em dezembro, fechando o ano de 2015 em 10,67%, a maior taxa desde 2002, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou nesta sexta-feira (8).

Considerando apenas o mês de dezembro, o avanço de preços também é o mais alto em 13 anos, quando o IPCA do período chegou a 2,10%.

Esse resultado indica que a inflação fechou bem acima do teto da meta de inflação do Banco Central para o ano.

Pelo sistema que vigora no Brasil, a meta central para 2015 e 2016 é de 4,5%, mas, com o intervalo de tolerância existente, o IPCA pode oscilar entre 2,5% e 6,5%, sem que a meta seja formalmente descumprida. Em 2014, o índice havia avançado 6,41%.

Custo de vida ainda mais caro

O que mais pesou no bolso do brasileiro no ano passado foi o aumento de preços dos alimentos e das bebidas. De 8,03% em 2014, a taxa subiu para 12,03%. Não foi o aumento mais forte entre todos os tipos de gastos analisados pelo IBGE, mas seu peso é o maior no cálculo do IPCA.

“Especialmente no caso dos alimentos, o clima fez com que alguns produtos fossem prejudicados não só na quantidade, mas também na qualidade. A chuva nos estados do Sul prejudicaram um pouco as lavouras, e os produtores já estavam sacrificados por custos de aumento de energia, frete, combustível e majoraram seus preços”, disse a coordenadora de preços do IBGE, Eulina Nunes dos Santos.

Gastos com habitação também subiram bastante: de 8,8% para 18,31%. Depois desse grupo vem o de transportes, que registrou forte avanço: de 3,75% em 2014 para 10,16%, no ano seguinte.

De acordo com o IBGE, o maior impacto do ano na análise individual dos itens – não dos grupos – partiu da energia elétrica e dos combustíveis.

A conta de luz do consumidor brasileiro ficou, em média, 51% maior que em 2014. São Paulo e Curitiba aplicaram os maiores reajustes, de 70,97% e 69,22%, respectivamente.

Com o aumento do preço da gasolina autorizado pela Petrobras no início de setembro, o reajuste no valor dos combustíveis chegou a 21,43%. A gasolina, especificamente, subiu 20,10% em média – um pouco abaixo do avanço médio do custo do etanol, de 29,63%.

“Em 2015, os combustíveis tiveram um papel importante no sentido de pressionar a taxa. No final do ano, a gasolina foi reajustada em 6% e durante os três últimos meses do ano esse aumento teve uma repercussão. Não só pelo reajuste em si, mas também pela pressão do etanol. O etanol teve uma alta muito forte e isso teve uma influência sobre a composição da gasolina, já que 27% da mistura é de responsabilidade do etanol.”

Tiveram variações próximas e abaixo da média os grupos de despesas pessoais (9,5%), educação (9,25%) e saúde e cuidados pessoais (9,23%). Dentro desses tipos de gastos, as principais pressões partiram dos empregados domésticos, dos jogos de loteria, de serviço bancário, excursão, cabeleireiro, cigarro e manicure.

As menores taxas foram vistas em artigos de residência (5,36%), de vestuário (4,46%) e de comunicação (2,11%).

“No primeiro trimestre de 2015, houve uma concentração forte nas contas que as pessoas pagam e influenciam no custo de vida. Itens importantes como a energia elétrica que fechou o ano com 50%, taxa de água e esgoto, combustíveis. Ou seja, o primeiro semestre de 2015 concentrou aumentos fortes. Esses aumentos se alastraram para os demais produtos”, afirmou.

De acordo com a coordenadora, a alta do câmbio também determinou aumento forte em outros itens como artigos de limpeza e itens de consumo.

Janeiro de reajustes

“Nesse primeiro mês de 2016, já são conhecidos vários itens que vão pesar no custo de vida. Um deles é o gasto com transportes que é importante no orçamento das famílias, importante para trabalhar e deslocamento. Alguns estados já se manifestaram com aumentos relativamente fortes nas passagens dos ônibus urbanos e energia elétrica também vai ter reajuste em algumas regiões. Algumas taxas como água e esgoto vão aumentar e, para quem fuma, o cigarro terá um aumento significativo. Ou seja, janeiro vai concentrar alguns reajustes expressivos e de peso no orçamento das famílias”.

Raio-X do IPCA

O índice é calculado pelo IBGE desde 1980 e se refere às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos de dez regiões metropolitanas, além de Goiânia, Campo Grande e Brasília.

No cálculo do índice de dezembro, por exemplo, foram comparados os preços pesquisados de 28 de novembro a 29 de dezembro de 2015 (referência) com os preços vigentes de 28 de outubro a 27 de novembro de 2015.

G1

Opinião dos leitores

  1. É isso aí mesmo amigo PSDM/DEMO Nunca mais 2, esses hipócritas passaram pela maior crise (recessão) com desindustrialização e desemprego em massa, que é esse país já presenciou, na década de 1990, e ficam se fazendo de idiotas; e ainda vem um tal de SURPRESO, que eu não sei quem é mais imbecil, ele mesmo, ou que ele escreve, ou as duas coisas juntas.

  2. Apertar 45 nem no microondas como citou meu amigo PSDB/DEMO Nunca mais 1.
    Quem viveu o desmantelo e crises de VERDADE nos anos 90, promovidos pelos tucanos, e nao é hipócrita, jamais vota em tucano.

  3. PSDB/DEM nunca mais (Luciano) – Parabéns por citar LULA nas bobagens que vc falou!

    *para felicidade dos coxinhas –

    Quer coxinha maior do que LULA?

    Agora, quando vc fala dos milicos…Cuidado…Eles estão de olho em você! Cuuuuiiiiddddaadddooo

  4. Tem muitos Zé Ruelas que ainda ficam defendendo esses safados que destruíram o Brasil. Por causa de gente como vcs estamos nessa situação. Se juntar essa merda do PT com psdb, dem, pmdb e muitos outros forma um aterro sanitário que nem Urubu chega perto.

  5. Vamos votar no PSDB, esse é que é bom: taxa de desemprego (18%), taxa de crescimento (-1,5%), inflação (12,6%), reservas cambiais (0,0) e Selic (36%,) além de privataria tucana (terceirizações e reeleição presidencial). Quem é o próximo desgoverno: FHC, Aecim ou Alkmim. Aperte 45 e confirme!! para felicidade dos coxinhas – milicos atrasados, médicos parasitas e dos servidores "públicos"da década de 1970, que entravam pela janela no serviço público (Auditores, BB, Petrobras, Caixa, Universidade etc.

    1. Essa atual crise atual nem de longe se assemelha a quebra do Brasil pelo "santo liberal" FHC em 2002, quando ele entregou o país em frangalhos para Lula governar com maestria! Quem viveu aquela época sabe do que estou falando! Por isso não aperto 45 e 25 nem no microondas!

    2. Pronto, agora está tudo resolvido, todos os canalhas do PT estão absorvidos, chegou a hora da comparação, isso aliás resolve todos os problemas do Brasil, palmas para esses dois babacas, agora sim, tudo bem…Antes também tivemos crise, antes também se roubavam, então, tudo explicado…Mais ou menos como dizer que o PT não inventou a corrupção né? Só lembrando… Fernandinho beira mar também não inventou a cocaína…maaaassssss!!!

  6. Dando como exemplo a bandeja de ovos que subiu de R$ 10,89 para R$ 13,50, mostra que na vida o percentual de aumento é muito maior que os números oficiais do governo do PT. Uma diferença de quase 20% a mais na realidade, é muito para sentir no bolso.
    Junte a isso o desemprego. Qual serão mesmo os candidatos do PT nas próximas eleições?

    1. Acho que você não está sabendo onde fazer suas compras! Ainda encontro a "bandeja de ovos", que eu suponho que seja a de 30 unidades, por R$ 9,90, em supermercados da área nobre da cidade.

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Economia

Inflação oficial fecha agosto em 0,25% e acumulado passa teto da meta

A inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), fechou agosto em 0,25%. Em julho, a taxa havia ficado em 0,01% e em agosto do ano passado, a taxa foi 0,24%.

Segundo dados divulgados hoje (5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA acumula taxas de 4,02% no ano e 6,51% em 12 meses, pouco acima portanto do teto da meta do governo, que é 6,5%.

A inflação em agosto continuou sendo puxada pelo grupo de despesas habitação que, com taxa de 0,94%, respondeu por mais de metade do IPCA. Os principais itens individuais responsáveis pela alta do índice foram o de empregados domésticos, 1,26% mais caro, e energia elétrica com variação de 1,76% em agosto.

Os alimentos, por sua vez, com uma deflação (queda de preços) de 0,15%, foram os principais responsáveis por evitar uma alta mais acentuada do IPCA.

Agência Brasil

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