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Liderada por Google, lista das dez empresas mais influentes no país tem uma brasileira

Foto: Divulgação / Unsplash

Pela quinta vez consecutiva, o Google lidera a lista de empresas mais influentes no Brasil, publicada nesta quarta-feira (14) pela empresa de pesquisa Ipsos.

A empresa de buscas é seguida por Youtube e Samsung nesta 8ª edição do ranking “The Most Influential Brasil”, que avaliou 107 nomes. No top 10, só há uma brasileira, O Boticário.

Um grupo de 2 mil pessoas respondeu em dezembro questões sobre inovação, confiança, presença, responsabilidade social e engajamento para que o ranking fosse formulado.

Destaque para Covid-19

Por causa da pandemia, a consultoria responsável pelo ranking acrescentou a categoria “Covid-19”, que avaliou o desempenho das companhias frente a crise sanitária.

Desta forma, segundo o estudo, o Google foi destaque por desenvolver uma plataforma voltada a informações e recursos de saúde sobre a Covid-19.

O documento também destaca a mobilização de políticas de segurança durante as eleições municipais e a mobilização de recursos para diferentes iniciativas de inclusão social no ano passado.

Na análise do CEO da Ipsos Brasil, Marcos Calliari, as empresas estão transformando a sociedade que vivemos e tiveram um papel fundamental durante o impacto do novo coronavírus.

“Algumas marcas usam sua influência econômica para aliviar problemas sociais e melhorar o planeta. Por meio de um propósito que enxerga a pessoa e a comunidade por trás do consumidor, essas marcas visionárias vão muito além da venda de um produto ou serviço. A influência é um dos ativos mais valiosos que uma marca pode ter”, avalia.

Sobre O Boticário, a consultoria ressaltou em apresentação sobre o ranking que a marca é reconhecida no país pela relevância que dá à diversidade, e isso refletiu nos pilares de influência da pesquisa.

Cita ainda que, no final de 2019, O Boticário comprou a Beleza na Web, “um canal bastante importante no e-commerce, que fez com que ela navegasse muito bem no meio digital”, destaca Ana Hashizume, diretora de saúde de marca na Ipsos.

Veja o top 10:

1º Google

2º YouTube

3º Samsung

4º Microsoft

5º Facebook

6º Colgate

7º Nestlé

8º O Boticário

9º Mercado Livre

10º Mastercard

Consumidores mais preocupados

Outro resultado mapeado pela pesquisa do Ipsos foi em relação à preocupação dos brasileiros. Seis em cada 10 pessoas indicaram que estão muito preocupadas com o futuro, o maior índice entre os 14 países onde a pesquisa foi conduzida.

A expectativa dos consumidores na atuação das empresas na transformação social também foi mensionada. Entre os entrevistados, 77% disseram que as marcas devem contribuir muito mais com a sociedade e investir em causas sociais que não investiam antes.

“A relevância da responsabilidade social dentro da influência de uma marca vem crescendo ao longo dos anos, e, neste ano, ficou ainda mais evidente. Ela se constrói não só participando de forma ativa na sociedade, mas também refletindo valores que as pessoas admiram e se identificam”, diz Hashizume.

CNN Brasil

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Política

Dilma é última dos dez com mais influência política no Twitter

A presidente Dilma Rousseff – considerada a terceira mulher mais poderosa do mundo pela revista Forbes – ficou em último lugar em uma lista dos dez perfis com mais influência política no Twitter no Brasil, atrás dos candidatos à Prefeitura de São Paulo José Serra (PSDB) e Soninha Francine (PPS), do governador Geraldo Alckmin, e do senador Cristovam Buarque (PDT).

Os primeiros colocados dessa lista, no entanto, não são políticos. O perfil do jornalista Ricardo Noblat ficou em 1º lugar e o do filósofo e escritor Leonardo Boff em 2º. O ranking foi elaborado pela Gabriel Rossi Consultoria, empresa especializada em marketing digital e político, e a Socialmetrix, que trabalha com o desenvolvimento de tecnologia para monitoramento de redes.

Eles levaram em conta, além do número de seguidores de cada perfil, dados como a quantidade de tweets, retweets e replies e também o grau de interação das contas como os demais usuários do microblog. O ponto de partida foi um estudo chamado de “Influenciadores do G-20”, que nomeou as 200 vozes mais influentes da política no Twitter em todo o mundo, incluindo as 10 mais influentes brasileiras, produzido pelas empresas Burson-Masteller e Klout.

“Apesar de não ter um dos maiores públicos e nem maior frequência de tweets, o perfil de Leonardo Boff se destaca por conseguir ativar seus contatos e influenciá-los efetivamente, destacando-se aí como o perfil que estabelece maior média de diálogo. Por outro lado, o perfil da presidente Dilma não esteve ativo no período”, disse Gabriel Rossi.

Da lista, Dilma é o perfil que mais tem seguidores: são cerca de 1,6 milhão. Mas a última postagem da presidente foi em dezembro de 2010. Serra, que está em terceiro lugar no ranking, é o que tem o segundo maior número de seguidores (mais de 1 milhão) e mantém uma conta ativa no microblog. O estudo indica que os dois são os mais populares por terem concorrido à Presidência da República em 2010, período em que tiveram grande exposição dentro e fora da internet.

Isadora Peron – O Estado de S. Paulo

Opinião dos leitores

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Cultura

Dilma, Eike e Graça Foster estão na lista dos mais influentes do mundo pela Times

A presidenta Dilma Rousseff foi novamente incluída na lista anual das 100 pessoas mais influentes do mundo, elaborada pela revista norte-americana Time. Além de Dilma, que figuoru na lista do ano passado, há mais dois brasileiros na relação: a presidenta da Petrobras, Graça Foster, e o empresário Eike Batista. O perfil de Dilma foi escrito pela presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, que não aparece na lista.

“Hoje, com a liderança de Dilma Rousseff, vimos um Brasil convencido de que seu interesse nacional está absolutamente ligado aos interesses de seus vizinhos”, diz Cristina Kirchner, no texto publicado na revista.

A lista da Time menciona ainda os presidentes Barack Obama, dos Estados Unidos, e Juan Manuel Santos, da Colômbia, a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, a presidenta do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netaniahu.

No perfil, Cristina Kirchner destaca a personalidade forte e desafiadora de Dilma: “uma vez eu vi uma foto de Dilma Rousseff, aos 22 anos. Ela estava em pé na frente de um tribunal militar, em 1969, e os juízes escondiam seus rostos com as mãos. Ela exalava desafio.”

Em seguida, diz a presidenta argentina: “a mulher que eu conheci em 2003, quando ela se tornou ministra de governo [de Minas e Energia] do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tinha o mesmo compromisso [de desafio] que vi na menina [na foto de 1969].”

Cristina Kirchner relatou ainda que ela e Dilma compartilham “muitas experiências pessoais” comuns, como a herança imigrante, o ativismo, a militância jovem e os desafios enfrentados por “mulheres que tentam crescer em um espaço dominado pelos homens”. “Nós concordamos que a desigualdade social é o maior problema que enfrentam nossos países”, disse ela.

A lista completa com os 100 nomes das pessoas que mais influenciam no mundo pode ser vista na página da  revista na internet.

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