Apesar de prever lançamento de edital com 80 vagas para esta quinta-feira (13/11), o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) abriu concurso com apenas duas das oportunidades previstas. O cargo ofertado é de especialista em metrologia e qualidade sênior, com salário que chega a R$ 16.512,95. O Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural Assistencial Nacional (Idecan) é a banca organizadora.
As oportunidades são para as áreas metrologia elétrica (1) e metrologia dos materiais (1), com lotação no Rio de Janeiro. A jornada de trabalho é de 40h semanais. O salário citado é composto por vencimento básico, gratificação e retribuição por titulação. Interessados em participar devem ter experiência de dez anos como professor titular ou possuir título de doutor pelo mesmo período.
Candidatos passarão pelas seguintes etapas: avaliação de títulos e produção científica e tecnológica, defesa e arguição pública de memorial e defesa e arguição pública de plano de trabalho. As inscrições estarão abertas a partir de 19 de novembro até 22 de dezembro, pelo site da organizadora. A taxa de participação é de R$ 150.
O concurso é válido por um ano, podendo ser prorrogado por igual período. A publicação do edital foi feita no Diário Oficial da União, a partir da página 161, da terceira seção.
CorreioWeb
Salário de R$ 16 mil parece muito, ne?!? Porém não é. Os cargos são para apenas duas formações em engenharia, e tem que ter doutorado, pasmem: há 10 anos. Sabe quantos candidatos haverá no Brasil inteiro??? Vai dar para contar nos dedos das mãos. Tanto é que nem tem prova, apenas uma arguição pública e apresentação de títulos. Vai ser muito dificil encontrar concorrência nesse concurso. Os doutores em engenharia, com pelo menos 10 anos de doutorado (sic), estão todos nas universidade já em fim de carreira e por serem de dedicação exclusiva não têm interesse num concurso desses. O serviço público não precisa de pessoas com 10 anos de doutorado (toda vez que lembro sinto ânsia). O serviço público precisa realmente de gente jovem, com gás para trabalhar e colocar as coisas para funcionar. E profissional jovem não possuem 10 anos de doutorado (affe). Basta fazer o calculo: imaginem um prodígio que se forma em engenharia com 22 anos de idade. Imagine que além de prodígio ele é sortudo e consegue entrar em um mestrado assim que sai da graduação. Quando terminar o mestrado ele estará com 25 ou 26. E dispensando sorte consegue entrar no doutorado em seguida. Finaliza o doutorado com 29 ou 30 anos. Depois de 10 anos com o título ele vai estar com 40 anos. Com disse, se ele for um prodígio sortudo. Se não for ele vai ter no mínimo 47 anos de idade, já vai ser professor efetivo com dedicação exclusiva em uma universidade federal vai ter alguns livros publicados ou em publicação e vai estar muito preocupado com o pós-doutorado. Isso tudo ganhando R$ 16 mil. Então, haverá poucos candidatos. Isso tudo para mostrar que titulação acadêmica (mestrado e doutorado) no Brasil é uma coisa em extinção no Brasil. A quantidade de doutores hoje é praticamente a mesma de 10 anos atrás.
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At. Eugênio Freitas