A farinha produzida a partir de larvas de um escaravelho (besouro) foi aprovada para consumo humano pelos Estados-membros da União Europeia (UE), segundo recomendação da Comissão Europeia.
A farinha de Tenebrio (larva de farinha), um novo alimento, também conhecida como “farinha amarela” é a primeira autorização de comercialização na UE de produtos derivados de insetos, depois de a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos ter dado luz verde para o consumo.
A estratégia “Do Prado ao Prato” identifica os insetos como fonte alternativa de proteínas que pode apoiar a transição da UE para um sistema alimentar mais sustentável.
Os chamados “Novos Alimentos” são definidos como os que não tinham sido consumidos em grau significativo por pessoas na UE antes de 15 de maio de 1997, quando entrou em vigor o primeiro regulamento sobre a questão.
Os “Novos Alimentos” são inovadores ou produzidos utilizando novas tecnologias e processos de transformação, bem como produtos que são ou têm sido tradicionalmente consumidos fora da UE.
Exemplos de “Novos Alimentos” incluem novas fontes de vitamina K (menaquinona) ou extratos de alimentos existentes (óleo de Krill do Antártico rico em fosfolípidos de Euphausia superba), produtos agrícolas de outros países (sementes de chia, sumo de noni), ou alimentos derivados de novos processos de produção, como tratamento por ultravioletas.
O portal G1-RN noticia nesta sexta-feira(31) que o número de atendimentos do Corpo de Bombeiros em ocorrências com enxames de insetos na Grande Natal aumentou 38% no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado.
Segundo a reportagem, a maior parte dos atendimentos é relacionada a enxames de abelhas e marimbondos.
A reportagem ainda destaca que nos seis primeiros meses deste ano foram registrado 921 atendimentos envolvendo enxame de insetos em toda a Região Metropolitana de Natal. No mesmo período de 2019 foram 663 atendimentos.
Os pedidos de socorro onde o risco envolve enxames de insetos lideram as estatísticas de ocorrências registradas pelo Corpo de Bombeiros em Mossoró e região. Nos primeiros três meses de 2020, das 251 ocorrências atendidas, 56 correspondia a algum tipo de perigo desta natureza. Os dados foram coletados através dos Relatórios Mensais de Atividades (RMA) e divulgados pela Diretoria de Engenharia e Operações do Corpo de Bombeiros do RN.
Pensando na segurança da população, a Seção Independente de Defesa Ambiental (SIDAM), que tem como principal objetivo garantir a segurança do meio ambiente, seja por combate a incêndios florestais, por captura de animais, e outros, recomenda os seguintes cuidados:
• Use roupas claras, pois as escuras atraem abelhas;
• Não grite, pois as abelhas são atraídas por ruídos;
• Evite movimentos bruscos e excessivos quando próximo a colmeias;
• Evite operar qualquer máquina barulhenta próximo a colmeias;
• Afaste os animais domésticos do enxame, qualquer barulho que eles façam, poderá irritá-las e desencadear um ataque;
• Ao se deparar com um enxame de abelhas em deslocamento, abaixe-se e se perceber que será atacado, corra, preferencialmente em ziguezague;
• Ensine as crianças a se precaver e não matar as abelhas;
• Caso seja alérgico a picadas, pergunte ao seu médico o que fazer;
• Caso alguém seja picado, é importante que faça a remoção imediata dos ferrões, pois eles continuam liberando o veneno;
• Em casos de formação de colmeias em residências, o proprietário deve acionar imediatamente o Corpo de Bombeiros Militar através do 193.
O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio Grande do Norte (CBMRN) atendeu somente no primeiro bimestre (janeiro e fevereiro) de 2020, 366 ocorrências de enxames de insetos em Natal e Região Metropolitana. Os dados foram divulgados pela Coordenadoria de Informações Estatísticas e Análises Criminais (COINE), da Secretaria Estadual da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed).
Pensando na segurança da população, a Sessão Independente de Defesa Ambiental (SIDAM), que tem como principal objetivo garantir a segurança do meio ambiente, seja por combate a incêndios florestais, por captura de animais, e outros, recomenda os seguintes cuidados:
– Use roupas claras, pois as escuras atraem abelhas;
– Não grite, pois as abelhas são atraídas por ruídos;
– Evite movimentos bruscos e excessivos quando próximo a colmeias;
– Evite operar qualquer máquina barulhenta próximo a colmeias;
– Afaste os animais domésticos do enxame, qualquer barulho que eles façam, poderá irritá-las e desencadear um ataque;
– Ao se deparar com um enxame de abelhas em deslocamento, abaixe-se e se perceber que será atacado, corra, preferencialmente em ziguezague;
– Ensine as crianças a se precaver e não matar as abelhas;
– Pessoas alérgicas a picada de insetos deve evitar caminhadas em áreas de mata;
– Caso seja alérgico a picadas, pergunte ao seu médico o que fazer;
– Caso alguém seja picado, é importante que faça a remoção imediata dos ferrões, pois eles continuam liberando o veneno;
– Em casos de formação de colmeias em residências, o proprietário deve acionar imediatamente o Corpo de Bombeiros Militar pelo telefone 193.
O texto na verdade foi escrito por Felipe Fiamenghi, colunista do Jornal da Cidade OnLine Foto: Reprodução
Circula pelas redes sociais uma mensagem que atribui ao vice-presidente da República, Hamilton Mourão, a autoria do texto “Agradecimento aos insetos do Brasil”, feito em defesa do governo Bolsonaro, com críticas e ironias a artistas, estudantes, imprensa e políticos. O texto não foi escrito por Mourão. A mensagem, portanto, é #FAKE.
O texto foi escrito por Felipe Fiamenghi, colunista do Jornal da Cidade OnLine. Ele diz que é o autor do post original. A versão publicada por ele em 27 de dezembro de 2018 no Facebook, aliás, menciona: “Eu não podia deixar que 2018 acabasse”. A versão atual, porém, altera o ano para 2019 e tem sido divulgada ao lado de fotos do vice-presidente.
“Infelizmente, temos desonestos em todos os lugares, inclusive na direita. Não foram os primeiros nem serão os últimos a fazer isso. Já fui plagiado por blogueiros, youtubers, anônimos… É a desonestidade intelectual daqueles que juram combater a corrupção, cometendo corrupções cotidianas.”
A assessoria de Mourão também diz que a mensagem é “fake”.
Mais expostos ou disfarçados em pratos, os insetos devem se tornar, cada vez mais, uma parte da alimentação das pessoas Foto: Rossano Linassi / Divulgação
Quem nunca sentiu medo ou nojo ao ver um inseto? Da barata à borboleta, esse grupo de animais não faz parte da alimentação de boa parte da população do Brasil. Mas o que está por trás dessa aversão? E, afinal, quais são as vantagens de se consumir insetos, na chamada entomofagia?
Primeiramente, é importante destacar que os insetos que vemos no nosso cotidiano não devem ser iguais aos que consumimos. O chef Rossano Linassi explica que, quando produzidos para consumo, os insetos são criados em cativeiro, em condições especiais.
“O maior cuidado é impedir que [os insetos] saiam e outros entrem, com barreiras físicas”, explica Linassi. Esse bloqueio é essencial, pois impede que insetos do ambiente externo, possivelmente com doenças, contaminem os do ambiente especial.
Além disso, os insetos recebem como alimentação trigo, aveia, frutas e legumes. Os ambientes de criação também têm controle de temperatura e umidade. Segundo Linassi, a criação é tranquila, mas ainda não é barata. “As criações são pequenas e direcionadas para produção de ração. A produção pequena impacta no preço do quilo [de inseto], tornando-o mais caro. Isso ocorre por ter poucos produtores grandes e uma produção mais manual”, destaca o chef.
Atualmente não há nenhuma lei que proíba o consumo de insetos por humanos no Brasil, mas também não há uma legislação específica sobre o assunto. No geral, a maior parte dos criadores volta-se para a produção de ração, devido à baixa demanda por parte de consumidores humanos.
Casé Oliveira, chef de cozinha e presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Insetos (Asbraci), explica que, como qualquer outro alimento, os insetos ficam sujeitos a leis de padrão de qualidade e boas práticas de manipulação. Quando usados em restaurantes e outros estabelecimentos comerciais, a fiscalização da qualidade dos insetos fica a cargo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Já quando os insetos são usados como componentes de alimentos industrializados, prática mais comum do que imaginamos, o produto, e toda sua composição, é enviado à Anvisa e analisado. “Essa comprovação é uma obrigação do fabricante que deve apresentar à Anvisa um dossiê técnico-científico com as informações necessárias para a avaliação, incluindo dados de avaliação toxicológica e potencial alergênico”, explica a Anvisa em nota enviada para o E+.
“Hoje comemos [insetos] de forma involuntária, não sabemos que está na composição”, explica Casé Oliveira, se referindo aos alimentos industrializados. Dentre os alimentos que podem possuir insetos na composição, Oliveira destaca: “Todos os produtos industrializados com corantes orgânicos de cor rosa, vinho ou púrpura, têm o corante carmim, feito de inseto. Em suco de caixinha é muito usado. [Insetos] Já estão no nosso dia a dia, como na maquiagem por exemplo”.
Na opinião do chef, um ponto importante é sempre olhar os rótulos dos produtos que estamos comprando, entretanto não é incomum que empresas tentem mascarar a presença de insetos, substituindo o nome dos animais pela classificação técnica dos componentes.
O Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte (CBMRN) já atendeu de janeiro à agosto de 2019, mais de 860 ocorrências de capturas de insetos somente em Natal e região. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (2) pela Coordenadoria de Informações Estatísticas e Análises Criminais (COINE) da Secretaria Estadual da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed).
De acordo com os dados, somente em agosto foram atendidas 144 ocorrências. “É comum o número alto diante do aumento da temperatura associado aos desmatamentos e à ocorrência de queimadas. Isto tudo influencia o deslocamento dos enxames e até no número de insetos nas colmeias”, disse o major João Eduardo.
Ainda segundo ele, é importante que a população chame sempre os bombeiros para evitar ataques. “Todo bombeiro recebe treinamento de salvamentos terrestres, incluindo a capacitação na captura de insetos; alguns treinamentos são específicos para a capacitação da técnica”, explica.
Cuidados
O CBMRN orienta à população para evitar movimentos bruscos e excessivos ao perceber a presença de enxames. É preciso fazer silêncio, porque as abelhas são atraídas por ruídos, principalmente os agudos. Examinar a área de trabalho antes de usar equipamentos motorizados ajuda na prevenção de acidentes com os insetos. Caso ocorra o ataque, a vítima tem de proteger o pescoço e o rosto das picadas. As pessoas alérgicas à picada devem evitar caminhadas em áreas de mata e procurar orientações médicas.
BORBOLETA LEPIDOPTERA – ORDEM É UMA DAS MAIS AFETADAS PELA EXTINÇÃO (FOTO: PIXABAY/MICHAELEMP/CREATIVE COMMONS)
Os insetos são os animais mais abundantes no planeta Terra, com cerca de 30 milhões de espécies existentes. Eles têm papel fundamental nas cadeias alimentares e nos ecossistemas. E uma nova pesquisa traz um dado alarmante: eles estão desaparecendo rapidamente em algumas partes do mundo.
A biomassa – peso estimado de todos os insetos na Terra – está caindo em aproximadamente 2,5% por ano. “O ritmo das atuais extinções de insetos supera a dos vertebrados”, escreveram cientistas na em uma revisão de artigos publicados nos últimos 40 anos sobre o declínio populacional de insetos. O resultado foi divulgado no periódico Biological Conservation.
De acordo com o relatório, até 40% de todas as espécies podem estar ameaçadas nas próximas décadas. E cerca de 41% registraram declínios populacionais nos últimos dez anos. A maioria dos dados foi obtida a partir de estudos realizados na Europa e na América do Norte. No entanto, muitas espécies de insetos vivem nos trópicos – onde outras ainda estão sendo descobertas, e não há registros suficientes para pesquisas.
Vida de inseto
Segundo o estudo, borboletas e mariposas da ordem Lepidoptera, são algumas das mais atingidas: 53% tiveram números populacionais em declínio. Isso é preocupante, pois as borboletas, que são muito sensíveis às mudanças na paisagem e nas fontes de alimentação, indicam como está a saúde do meio ambiente.
Cerca de 50% das espécies de Orthoptera (gafanhotos e grilos, alimentos para uma enorme variedade de animais) também estão em declínio. Além disso, 40% das espécies de abelhas são listadas como vulneráveis à extinção, assim como a maioria das espécies de escaravelhos.
O que também é preocupante é que as perdas parecem impactar insetos “especialistas”, que ocupam um pequeno nicho em um ecossistema, e “generalistas”, que são mais adaptáveis e podem mudar facilmente de ambientes e fontes de alimentos. “Isso sugere que as causas do declínio de insetos não estão vinculadas a habitats particulares, mas afetam traços comuns compartilhados entre todos os insetos”, indicaram os pesquisadores.
Interação com humanos
Os pesquisadores descrevem quatro problemas globais que levam à extinção de insetos: perda de habitat como resultado do desenvolvimento humano, desmatamento e expansão da agricultura; poluição, particularmente via pesticidas, fertilizantes e resíduos industriais; parasitas e patógenos – como os vírus que atacam as abelhas – e espécies invasoras; e alterações climáticas. Em resumo, atividade humana é a culpada.
“A restauração de habitat, junto com uma redução drástica nos insumos agroquímicos e ‘redesenho’ agrícola, é provavelmente a maneira mais eficaz de deter novos declínios”, afirmaram os cientistas. Neste caso, o redesenho é tornar as propriedades agrícolas mais habitáveis para os insetos nativos.
O uso de pesticidas também precisa diminuir drasticamente. “A menos que mudemos nossas formas de produzir alimentos, os insetos irão seguir o caminho da extinção em algumas décadas.”
Um relatório das Nações Unidas divulgado nesta segunda-feira (13) destacou a importância do papel dos insetos comestíveis na luta contra a fome no mundo.
O estudo, conduzido pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês), estimou que 2 bilhões de pessoas no planeta já complementam suas dietas com insetos, tais como besouros, gafanhotos e formigas.
A FAO acrescenta que a criação de insetos em escala industrial poderia contribuir para a segurança alimentar mundial. Esses animais são altamente nutritivos e fáceis de reproduzir, além de poderem ser usados como alimentos para peixes e gado.
O relatório, no entanto, destaca que a repugnância de muitos consumidores, especialmente de países ocidentais, constitui uma barreira para a inclusão deste tipo de alimento na dieta global.
Direita esclerosada, a Argentina é logo ali, vá tomar a vacina sputnik lá deixe de postar merda no blog
A ANVISA não liberou a Sputnik V, mas liberou agrotóxico banido pela União Europeia, esse é o governo genocida.