Em meio às investigações sobre a origem do coronavírus, o governo chinês defende que o Instituto de Virologia de Wuhan, localizado na cidade que registrou os primeiros casos de Covid-19 no mundo, merece um prêmio Nobel. A declaração foi feita por Zhao Lijian, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China. Em entrevista coletiva na última quinta-feira ele criticou àqueles que presumem que o vírus foi produzido em laboratório e escapou.
— A sequência do genoma de Covid-19 foi identificada pela primeira vez por cientistas chineses, mas isso não significa que Wuhan seja a fonte do coronavírus, nem se pode inferir que o coronavírus foi feito por cientistas chineses. A equipe em Wuhan deveria receber o Prêmio Nobel de medicina por sua pesquisa sobre Covid, em vez de ser criticada — afirmou.
O jornal estatal Global Times noticiou no domingo que o laboratório foi nomeado para ganhar o Prêmio de Excelência em Ciência e Tecnologia da Academia Chinesa de Ciências devido ao seu trabalho na pandemia. A teoria do vazamento de laboratório já foi rejeitada por muitos especialistas, mas ganhou força após o presidente americano Joe Biden pedir que as agências de Inteligência dos EUA intensifiquem os esforços para descobrir a origem do novo coronavírus. Foi definido um prazo de 90 dias para apresentar uma conclusão definitiva sobre o tema.
‘Não tenho nada a temer’
A virologista Shi Zhengli, uma das dirigentes do Instituto de Wuhan, está no centro das narrativas conflitantes por conta de sua pesquisa do novo coronavírus. Na semana passada, em entrevista publicada pelo jornal New York Times, ela negou essas acusações e agora defende a reputação de seu laboratório e, de maneira mais ampla, de seu país. Por telefone, ela afirmou a princípio que preferia não falar diretamente com repórteres, citando as políticas de seu instituto. No entanto, ela mal conseguia conter sua frustração.
— Como posso fornecer evidências de algo que não tem evidências? — disse ela.
“Não sei como o mundo chegou a isso, despejando imundície constantemente sobre uma cientista inocente”, escreveu Shi depois em uma mensagem de texto.
Por e-mail, ela classificou as suspeitas como infundadas, incluindo as alegações de que vários de seus colegas podem ter adoecidos antes dos primeiros casos relatados. A especulação se reduz a uma questão central: o laboratório de Shi continha alguma fonte do novo coronavírus antes da erupção da pandemia? A resposta dela é um enfático não.
É muita cara de pau. Imundície é o que vocês fizeram, canalhas. Deveriam ser julgados e condenados pelo Tribunal Penal Internacional por crimes contra a humanidade.
O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), maior complexo de educação profissional da América Latina e detentor da maior rede de institutos privados do Brasil para Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) da indústria, inaugura oficialmente terça-feira (15), no Rio Grande do Norte, o único polo tecnológico e de pesquisas de ponta da rede no país voltado à energia eólica e solar: o Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis, o ISI-ER.
A cerimônia marca a conclusão das instalações e a operação plena dos laboratórios do Instituto, cujas atividades tiveram início e vêm acelerando em Natal, capital do estado, desde 2019.
O Rio Grande do Norte – escolhido como sede da unidade – é o maior produtor de energia eólica do Brasil e também o estado com a maior potência prevista para os próximos anos.
A expectativa com o ISI é atender a demandas que ajudam a impulsionar a competitividade da indústria não só local e nacional, uma vez que projetos e parcerias já estão em negociação com Instituições de países como Alemanha, Japão e Dinamarca.
“O ISI-ER chega para o SENAI como grande porta da inovação, da pesquisa, do futuro das energias renováveis, e traz às empresas oportunidades de novos negócios no setor”, diz o presidente do Conselho Regional do SENAI-RN e do Sistema FIERN – que engloba SENAI, SESI,IEL e Federação das Indústrias do estado – Amaro Sales de Araújo.
A inauguração oficial da unidade será realizada a partir das 17h com a cerimônia transmitida no canal do SENAI RN no YouTube. Os ministros da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcos Pontes, e do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, são convidados do evento, além de representantes da Confederação da Indústria (CNI) e do Sistema FIERN.
Mercado
A carteira de projetos do Instituto, explica o diretor, engloba serviços prestados a diferentes elos da cadeia produtiva e já vem atendendo à demanda desde empresas locais até multinacionais.
Em dois anos de operações iniciais, o ISI-ER acumula contratos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) que superam os R$ 20 milhões e os planos, segundo Mello, são de expansão dos projetos na esteira do crescimento do setor e do avanço das energias renováveis na matriz energética nacional.
Um estudo da consultoria GO Associados, divulgado pela Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), aponta que entre 2011 e 2019, apenas o setor eólico investiu R$ 66,9 bilhões no país, considerando as áreas de máquinas e equipamentos, inclusive manutenção e reparos e aquisição de produtos e a contratação de serviços no mercado doméstico.
Uma Semana Santa e uma Páscoa diferentes estão chegando, reuniões menores entre famílias e um incremento nas compras online. O importante é ficar atento a essas dicas do Instituto de Pesos e Medidas do Rio Grande do Norte – IPEM/RN para fazer escolhas mais assertivas e seguras e aproveitar melhor esse momento tão especial “em casa” com a família.
1 – Prefira, sempre que possível, um estabelecimento que entregue em sua residência:
Nos dias atuais, a primeira dica não poderia ser outra! Caso não conheça lojas seguras que façam vendas pelo telefone ou Internet, busque dicas com sua rede de amigos ou em grupos de bairros nas redes sociais.
2 – Fique de olho no peso dos produtos pré-embalados:
Ao adquirir peixe congelado pré-embalado, como bacalhau, por exemplo, atenção para o peso líquido do pescado, que deve estar indicado, de forma clara, na rotulagem do produto. Ele também não deve considerar o peso da embalagem.
Produtos como ovos de chocolate, bombons, chocolates e colombas devem apresentar, de forma clara, a indicação do peso líquido na embalagem. Esta indicação deve se referir somente ao peso do produto, desconsiderando o valor da embalagem (tara) e de eventuais brindes.
Não se guie pelo tamanho: a numeração dos ovos de Páscoa serve apenas como referência para o fabricante. Um produto com número maior não necessariamente pesa mais: cada marca adota uma escala de tamanho diferente. O mais prudente é se orientar pela indicação do peso líquido do chocolate, que deve constar obrigatoriamente na embalagem.
3 – Brinquedos nos Ovos de Páscoa só com selo do Inmetro:
Você vai presentear alguma criança com ovo de Páscoa que venha com brinquedo? Fique atento, na embalagem deve estar estampada a seguinte frase: “ATENÇÃO: Contém brinquedo certificado no âmbito do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade”.
O brinde deve, ainda, apresentar o selo do Inmetro. Caso desconfie de alguma irregularidade, procure nossa Ouvidoria pelo número: 0800 285 1818 (segunda a sexta-feira, das 9 h às 17 h) ou faça sua denúncia online.
4 – Cuidado com a Higienização:
Não se esqueça de lavar suas mãos, com água e sabão, após o manuseio das compras. E você pode higienizar a embalagem dos produtos borrifando álcool 70% (gel ou líquido) ou lavando-os com água e sabão.
5 – Em caso de acidentes, relate ao IPEM ou ao Inmetro:
E, caso saiba de algum acidente envolvendo brinquedo ou brinde, mesmo que com outra pessoa, informe ao Inmetro pelo Sistema Inmetro de Monitoramento de Acidentes de Consumo (Sinmac), preenchendo o formulário disponível.
Também é possível denunciar irregularidades à Ouvidoria do IPEM/RN pelos seguintes contatos: 0800 281 4054 (ligação gratuita), pelo e-mail [email protected] ou pelo whatsapp 84 98147-9433.
A ASSINP – Associação dos Institutos de Pesquisa do Rio Grande do Norte, que tem em seu quadro de sócios os maiores Institutos de Pesquisa do Estado, ante noticiários locais que atestam que o Governo do Estado do Rio Grande do Norte firmou contrato para execução de pesquisas junto a um Instituto do estado do Piauí, com dispensa de licitação e com valores próximos a dois milhões de reais, vem a público externar sua surpresa com esta contratação, narrar e indagar ao Governo do Estado do Rio Grande do Norte o que segue:
Primeiramente cabe ressaltar que reconhecemos a importância da referida pesquisa, sendo necessário para o planejamento e estudo do combate ao Covid-19 em nosso estado.
Indagamos o motivo de nenhum dos Instituto filiados à ASSINP – Associação dos Institutos de Pesquisa do Rio Grande do Norte terem sido consultados sobre o interesse em participar da referida pesquisa, em que pese existirem Institutos em nossos quadros com mais de 25 anos de experiência, com serviços prestados em diversos estados, estando todos aptos a realizar tal trabalho.
Nesta oportunidade registramos nosso protesto pelo fato de em um quadro de crise econômica que o estado vivencia, sequer termos sido consultados para um serviço desta magnitude, esperando que nos próximos serviços o Governo do Estado do Rio Grande do Norte se lembre das empresas do seu próprio estado.
Natal, 24 de março de 2021.
Atenciosamente,
Diretoria da ASSINP – Associação dos Institutos de Pesquisa do Rio Grande do Norte
Por quê não usou esses dois milhões para abrir um hospital de campanha ou para comprar respiradores ??? Tá sobrando dinheiro ??? É muito estranho o silêncio dos órgãos fiscalizadores!!!
Não compreendo essa estranheza. Essas maracutaias fazem parte do petismo desde tempos de antanho. Sempre foi assim e assim permanecerá…..até esvaziar o erário.
Aluguel de ambulâncias, 5 Milhões que sumiram, contrato de pesquisas, compra de respiradores quebrados, fechamento de hospitais, fura filas de vacinas, lockdown, toque de recolher, marginalização de trabalhadores, não fez hospital de campanha, entre outros absurdos desse DESGOVERNO. Ainda falam que o genocida é Bolsonaro.
5 milhões desviados, sem hospital de campanha, compra de respiradores quebrados, compras suspeitas, ambulâncias super…, RN com vacinação atrasada e dados desatualizados, Agora essa. kkkkKkkk, eu avisei
O Instituto Atena de Pesquisa Clínica tem como missão desenvolver protocolos de pesquisa clínica abriu chamada para inscrição de voluntários que desejem participar de protocolos de pesquisas em Covid-19. Os estudos serão anunciados conforme o avanço do processo de aprovação regulatória, mas já é possível efetuar inscrições para interessados.
O centro de pesquisa médica é focado, hoje, em vacinas contra COVID e está atuando para trazer diversas vacinas em Fase 3 para o RN, que serão oferecidas gratuitamente para voluntários.
Em razão da extensa experiência da equipe, em particular os mais de 20 anos de engajamento de Dra. Maria Sanali Paiva, médica e pesquisadora potiguar que lidera o grupo, o Instituto Atena foi selecionado para receber incentivo da Fundação Bill e Melinda Gates, com a finalidade de adequar-se às necessidades que as pesquisas com vacinas para COVID exigem. Com esse apoio foi possível adquirir equipamentos e readequar o Instituto às mais modernas práticas de excelência em pesquisa clínica.
“Nossa missão é conduzir o desenvolvimento desses protocolos com excelência, tanto no que diz respeito à ética em pesquisa, como à qualidade e confiabilidade dos dados. No que tange os protocolos de vacinas e drogas contra COVID, buscamos também agilidade, visto a urgência na aprovação desses medicamentos” explica a pesquisadora.
Dra. Maria Sanali Paiva, cardiologista intervencionista, doutora em cardiologia pela FMUSP, especialista em Pesquisa Clínica pela Harvard TH Chan School of Public Health, trabalha há mais de 20 anos executando protocolos de pesquisa principalmente na área de cardiologia.
Vacinas têm sido usadas por mais de 200 anos para prevenir doenças, e a maior parte das vacinas atualmente usadas estão no mercado há décadas. Semelhante a qualquer medicamento, todas as vacinas precisam passar por extensos e rigorosos testes para assegurar que são seguras.
Na maior parte das vezes protocolos de pesquisa em Fase 3 ocorrem em muitos países simultaneamente, cada um com múltiplos centros de pesquisa, para que se tenha certeza que os resultados se aplicam a muitas populações diferentes.
Quem pode participar
Independente das condições de saúde, idade ou histórico com COVID, quem tiver interesse em participar de protocolos para vacinação já pode se inscrever pelo site https://atena.institute/ . O formulário foi elaborado com uma série de perguntas permitirá a triagem dos voluntários de acordo com os protocolos nos quais melhor se enquadram. Quanto maior o número de inscritos, mais protocolos poderão vir para o RN.
O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, disse que enviou na manhã desta segunda-feira (18) um novo pedido de uso emergencial da CoronaVac à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), desta vez solicitando autorização para todas as doses envasadas pelo Instituto.
“Ainda na manhã de hoje entramos com o pedido de uso emergencial agora para todas as doses que serão produzidas no Butantan. A primeira partida de 4,8 milhões já em disponibilidade à medida que for feita essa liberação. Uma vez aprovada, aí a produção do Butantan já será feita de acordo com essa autorização”, afirmou o diretor.
Em nota, a Anvisa confirmou que recebeu o segundo pedido de uso emergencial enviado pela Instituto Butantan, e afirmou que a solicitação “Está em análise para checagem dos documentos.”
Ainda segundo Dimas Covas, a autorização, uma vez concedida, não é limitada ao estoque atual.
“Não haverá necessidade de todo lote ser requisitado. Poderemos chegar aí à produção adicional de 35 milhões, já descontando essas 4 milhões. E, eventualmente, no acréscimo que inclusive já foi mencionado ao Ministério de 56 milhões de doses adicionais. Esperamos que essa autorização aconteça o mais rapidamente possível”, disse Dimas Covas durante coletiva de imprensa nesta tarde.
O diretor-presidente também destacou que o envio separadamente das solicitações foi feito conforme orientação da Agência.
“Entramos hoje a pedido da própria Anvisa. A Anvisa nos solicitou que terminássemos o primeiro processo e, na sequência, aplicássemos o segundo, exatamente por que a documentação é muito similar.”
A autorização dada neste domingo (17) é para as 6 milhões de doses que já chegaram prontas da China e começaram a ser distribuídas pelo Ministério da Saúde nesta manhã.
Matéria-prima
Durante a coletiva, Dimas Covas destacou que a capacidade de produção do Butantan é de envasar 1 milhão de doses por dia. O processo consiste na etapa final de produção da vacina.
“Temos um carregamento de matéria-prima pronta lá na China para ser despachado. Estamos aguardando apenas a autorização do governo chinês para poder trazer e, assim, iniciar a segunda etapa de produção”, afirmou.
“Dependemos da matéria-prima para poder continuar esse processo”.
A informação já havia sido divulgada na tarde deste domingo (17) em coletiva de imprensa após a autorização da Anvisa. No evento, o governo de São Paulo deu início a campanha de vacinação do estado, imunizando profissionais de saúde.
Na ocasião, Dimas Covas falou sobre a decisão de iniciar a vacinação poucos minutos após a aprovação da Anvisa, citando o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.
“Olha, eu respeito muito o general Pazuello, mas como todo general, como todo soldado, ele foi preparado a vida inteiro para matar, para lutar, para derrotar o inimigo com uso de força bruta. Ao contrário de quem trabalha na saúde: nós somos preparados a vida inteira para salvar vidas, muitas vezes para atuar em próprio campo de batalha para recuperar os estragos feitos pelas armas que são usadas pelos militares”, comentou Dimas.
Na manhã desta segunda (18), em cerimônia no centro de distribuição do Ministério da Saúde em Guarulhos, na Grande São Paulo, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse que a vacinação em todo o país começa a partir das 17h.
Autorização de vacinas na Anvisa
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou neste domingo (17), por unanimidade, o uso emergencial das vacinas Coronavac e da Universidade de Oxford contra a Covid-19. A reunião que discutiu o tema durou cerca de 5 horas.
Os diretores acompanharam o voto de Meiruze Freitas, relatora dos pedidos. No caso da Coronavac, a diretora condicionou a aprovação à assinatura de termo de compromisso e publicação em “Diário Oficial”.
Segundo a Anvisa, somente o termo de compromisso assinado pelo Instituto Butantan precisa ser publicado no “Diário Oficial da União”, o que pode acontecer ainda neste domingo (17) em edição extra. De acordo com a agência, o termo já está pronto e será enviado ao instituto para ser assinado e publicado assim que assinado.
Ao proclamar o resultado, o diretor-presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, afirmou:
“A imunidade com a vacinação leva algum tempo para se estabelecer. Portanto, mesmo vacinado, use máscara, mantenha o distanciamento social e higienize suas mãos. Essas vacinas estão certificadas pela Anvisa, foram analisadas por nós brasileiros por um tempo, o melhor e menor tempo possível. Confie na Anvisa, confie nas vacinas que a Anvisa certificar e quando ela estiver ao seu alcance vá e se vacine.”
O Butantan vende ao governo federal a vacina produzida, não é doada.
O presidente tá comprando e repassando aos Estados conforme afirmou desde o início qdo aprovado pela ANVISA.
O Instituto de Medicina Tropical (IMT) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) realizou, até novembro, um total de 57.773 testes da covid-19, sendo 49.273 do tipo RT-PCR e 8.500 do tipo sorológico. A unidade registrou ainda um aumento significativo no número de resultados positivos em novembro, aproximando da quantidade que foi registrada nos meses de pico da doença.
Do total de 49.273 testes do tipo RT-PCR, 15.360 foram positivos para covid-19, o que representa cerca de 31% dos exames. Já dos 8.500 testes sorológicos, 1.700 deram positivo, correspondendo a 28% dos exames. O Instituto registrou, em julho, 3.579 resultados positivos para covid-19; em agosto, 1.990; em setembro, 1.190; em outubro, 808; em novembro, 2.785; e, somente no primeiro dia de dezembro, foram registrados 208 testes positivos.
Conforme a diretora do IMT, Selma Jerônimo, havia alertado no início de novembro, a tendência de aumento nos casos se concretizou, o que reforça ainda mais a necessidade de redobrar as medidas de prevenção, como o distanciamento social, a higiene das mãos e uso de máscaras. “Estamos vivendo um momento crítico com relação à pandemia da covid-19, com claro aumento nos casos. Nós voltamos, em novembro, à situação observada em junho e julho. Esse aumento irá repercutir no adoecimento de pessoas com algum tipo de comorbidade. Novamente, haverá uma demanda excessiva dos serviços de saúde com eventual saturação”, analisa a cientista.
Ainda segundo a professora, o aumento de casos da doença observado no Brasil e nos Estados Unidos, além de países da Europa, mostra que aglomeração sem os cuidados preventivos resulta em maior transmissão do vírus. Nessa perspectiva, “atividades que envolvem uma maior quantidade de pessoas têm que ser cuidadosamente planejadas, asseguradas que todas as medidas sejam implementadas e as pessoas realmente sigam o protocolo de biossegurança. Apesar da maioria com doença evoluir sem complicações, um percentual importante evolui com doença grave, mesmo entre os mais jovens”, Selma Jerônimo considera ainda que o momento exige cautela e participação de todos para minimizar risco e diminuir a transmissão.
Atualmente, com recursos doados pelo Ministério Público do Trabalho e material adquirido com verba do Ministério da Educação, o IMT realiza testes para 17 municípios do estado, que são Natal, Mossoró, Apodi, Areia Branca, Caraúbas, Cruzeta, Extremoz, Felipe Guerra, Governador Dix Sept Rosado, Grossos, Itaú, Janduís, Olho-D’água do Borges, Pureza, Rodolfo Fernandes, Santa Cruz e Severiano Melo, além de analisar os exames de profissionais da saúde, como os do Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL), do Hospital Universitário Ana Bezerra (HUAB) e da Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC).
Supermercados e shoppings em Natal.
Pessoas não respeitam distanciamento e várias não usam máscara.
Ou seja, não estão nem aí e os estabelecimentos não colocam ninguém para chamar atenção nem a prefeitura fiscaliza.
É óbvio que com o tempo, cada vez mais pessoas vão ter contato com o vírus. Mas não faz o menor sentido querer fazer lockdown ou fechar o comércio por causa de uma doença que a imensa maioria das pessoas terão apenas sintomas leves (ou nem isso!)
Então, para você, já que pessoas vão "morrer mesmo" e a maioria TALVEZ nem sinta nada, o melhor é negar o óbvio e seguir com a boiada? Lendo esse tipo de coisa vejo que tem os muito a melhorar enquanto seres humanos… O que dizer a quem perdeu um pai, uma mãe, um filho…?
A Polícia Federal indiciou na última terça-feira o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e outras três pessoas pelas doações feitas pela empreiteira Odebrecht ao Instituto Lula. Segundo o delegado Dante Pegoraro Lemos, recursos transferidos pela empresa sob a rubrica de “doações” teriam sido abatidas de uma espécie de conta corrente informal de propinas.
Além do petista, também foram indiciados o presidente do Instituto, Paulo Okamotto, o ex-ministro Antonio Palocci e o ex-presidente da empreiteira, Marcelo Odebrecht.
Em nota, a defesa do ex-presidente afirmou que “o indiciamento é parte do Lawfare promovido pela Lava Jato de Curitiba contra o ex-presidente Lula” e que a acusação da Polícia Federal não faz sentido:
— As doações ao Instituto Lula foram formais, de origem identificada e sem qualquer contrapartida. À época das doações Lula sequer era agente público e o beneficiário foi o Instituto Lula, instituição que tem por objetivo a preservação de objetos que integram o patrimônio cultural brasileiro e que não se confunde com a pessoa física do ex-presidente — afirmou o advogado Cristiano Zanin Martins, que defende o ex-presidente Lula.
Lula já responde a um processo pela compra, pela Odebrecht, de um terreno que serviria de sede para o Instituto Lula no valor de R$ 12 milhões. Apesar da aquisição do imóvel, Lula teria rejeitado a propriedade. O processo está em fase final e aguarda a sentença do juiz Luiz Antonio Bonat.
Nesse caso, a PF indiciou o ex-presidente apenas pelo repasse de R$ 4 milhões feitos pela empreiteira entre dezembro de 2013 e março de 2014. Os valores foram transferidos para o Instituto Lula de forma oficial, sob a alegação de serem doações feitas pela empreiteira. Contudo, a PF acredita que o dinheiro veio de uma conta informal de propinas que Antonio Palocci mantinha com a Odebrecht.
Lula, Okamotto e Palocci foram indiciados por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Marcelo Odebrecht foi indiciado por corrupção ativa e lavagem de dinheiro.
O delegado optou por não indiciar Lula e outros envolvidos pelas doações feitas por outras empresas, como a Queiroz Galvão, a Camargo Correa, a OAS e a Andrade Gutierrez, UTC, Consórcio Quip e BTG Pactual.
Segundo Lemos, não houve aprofundamento das investigações sobre a Queiroz Galvão em razão de possível acordo de colaboração com o Ministério Público Federal (MPF), até o momento sem notícias de acerto.
— A essas alturas das investigações, portanto, considerando a natureza dos serviços prestados a título de palestras, os quais se presumem ocorridos, representando assim a própria contraprestação aos pagamentos, não verificamos a prática de crime, ressalvadas apurações específicas que venham eventualmente a demonstrar a ocorrência — afirmou o delegado.
‘Amigo de meu pai’
Em relação à Odebrecht, o delegado citou as delações feitas por executivos da Odebrecht como Alexandrino Alencar, além do próprio Marcelo Odebrecht. Em seu depoimento, Alexandrino Alencar afirmou que tinha conhecimento de uma contabilidade paralela do grupo Odebrecht para pagamentos ao PT e ao ex-presidente.
“Alexandrino afirmou que também foram baixados dessa ‘conta amigo’ R$ 4 milhões que o colaborador entende que foram destinados às doações ao Instituto Lula. Marcelo Odebrecht, em suas declarações como colaborador, confirmou que as doações de R$ 4 milhões ao Instituto Lula foram abatidos da ‘conta amigo’, bem como a ciência de Lula acerca de provisionamentos para o instituto”, disse o delegado.
Entre os indícios apresentados, consta um e-mail trocado entre Marcelo Odebrecht e outros executivos da Odebrecht. Na mensagem, Marcelo afirma que o “Italiano”, codinome de Antonio Palocci dentro da empresa, teria afirmado que o Japonês, referência a Paulo Okamoto, presidente do Instituto, iria procurar Hilberto Mascarenhas, executivo da Odebrecht, para um “apoio formal ao Instituto”, no valor de R$ 4 milhões.
“Vai sair de um saldo que o amigo de meu pai ainda tem comigo de 14”, explica Marcelo Odebrecht no e-mail.
Segundo o delegado, a princípio, as doações seriam irrelevantes se não tivessem sido abatidas da conta informal de propinas mantida pelo PT junto à construtora. O mesmo ocorreu com recursos destinados à aquisição de um imóvel para o Instituto Lula.
“Surgem, então, robustos indícios da prática dos crimes de corrupção ativa e passiva, considerando o pagamento de vantagem indevida a agente público em razão do cargo por ele (Lula) anteriormente ocupado”, diz o delegado.
Procurado, o advogado Fernando Fernandes, que defende Paulo Okamotto, afirmou que seu cliente foi absolvido de acusação semelhante.
— O delegado transparece que deseja recriar casos. Do relatório fica claro que todas as palestras foram periciadas e existiram. As doações ao Instituto Lula foram pelas mesmas empresas que doaram a instituto de outros ex-presidentes. Okamotto realiza um trabalho fundamental para preservação da memória e do acervo que o Instituto Lula cuida — afirmou Fernando Augusto Fernandes.
Em nota, o advogado de Antonio Palocci, Tracy Reinaldet, afirmou que o ex-ministro colaborou de modo efetivo com a Polícia Federal e com o Ministério Público Federal para o esclarecimento dos fatos investigados.
O GLOBO entrou em contato com a defesa do ex-presidente Lula e dos outros indiciados e aguarda respostas, que serão publicadas nesta reportagem.
Qual o problema? Isso é intriga da direita com a "alma mais Onesta do país".
Aimmmm, tem que investigar o Queiroz…
E o Lulinha? Não interessa, isso é coisa dos inconformados, tem que ir atrás do Queiroz!
E o que Palocci revelou? Não importa, não interessa, tem que ir atrás do Queiroz!
E as investigações em curso da lava jato? Para tudo e vão atrás do Queiroz!
E os deputados do PT que movimentaram mais de R$ 20 milhões na Alerj? Não queiram desviar a atenção, tem que ir atrás do Queiroz!
Com certeza, o maior bandido que esse país já teve, LULADRAO. Que ninguém nunca esqueça a cara desse bandido, e o que ele e sua quadrilha roubaram da nossa nação.
Tu, como apoiador de um bandido, deveria era ter vergonha. Eu já dei apoio a esse canalha lá pelos anos noventa, acho que tu nem vivo era ainda, qdo vi que ele e sua curiosa não passavam de bandidos travestidos de comunistas. Qdo começaram a ganhar as primeiras prefeituras e fazer pior que seus antecessores, sai fora. Depois só se confirmou, assassinato de Celso Daniel, mensalão, dinheiro nas cuecas, cut envolvida em tudo que era maracutaia, governadores, senadores, deputados prefeitos, vereadores….tudo envolvido em roubo, hoje os que ficaram como vc ou são do mesmo naipe ou perdeu alguma boquinha. Sim, só pra tua informação depois passei mais alguns anos filiado ao PSOL, com as mesmas características do PT, sai TB, depois fui para o pstu , dá pra tu otário. Alienado é tu que nunca deve ter lido um livro, participado de uma eleição ou convenção ou pertencido a um partido sequer, babaca.
Tai, antídoto, levou uma cacetada de graça, bem que podia ter ficado calado. Kkkkkkk
Pelo jeito o alienado e tu. Kkkkkk
O Instituto de Radiologia, o maior centro de imagens do estado do RN com serviço de excelência, está sendo vendido para a Rede Fleury, uma das maiores de medicina de imagem do Brasil. O martelo definitivo deve ser batido nos primeiros dias de janeiro após o fechamento dos últimos detalhes.
A cifras bate na casa dos 9 dígitos, conforme apurou o Blog do BG.
Foram vários meses de negociação e auditoria até chegarem ao valor final, que será pago no decorrer de 2018
O Instituto de Radiologia foi fundado em 1967 pelos médicos radiologistas José Jorge Maciel, eleito diretor presidente, Paulo Frassinete Bezerra, diretor financeiro e pelo acadêmico de medicina Olímpio Maciel. No decorrer dos anos passou a ser sócio o médico Zeca Passos.
Já a rede Fleury foi fundada em 1926 em São Paulo pelo médico Gastão Fleury Silveira. Em 2015, médicos sócios concluíram a venda de suas ações, equivalentes a 13,0% do capital social da Grupo Fleury, para a Advent International. A partir dessa operação, a companhia passou a ter uma nova estrutura societária.
Segundo ranking da revista Exame, a Fleury fechou 2016 com valor de mercado de mais de R$ 6 bilhões.
A Polícia Federal cumpriu mandado de busca e apreensão – até hoje mantido sob sigilo – no número 139 da rua Gonçalo Pedrosa. Descobriu que o endereço era usado pelo Instituto Lula para esconder documentos fundamentais para a investigação.
Foram encontrados lá contratos de prestação de serviço firmado pela LILS Palestras com grandes empreiteiras investigadas na Lava Jato, contratos de câmbio, passaportes diplomáticos de Lula vencidos, boletos e NFs emitidas pelo instituto. Chamou atenção dos investigadores, NFs emitidas em fevereiro e março de 2016 em nome de Cleber Batista Pereira Informática ME, por serviços de gerenciamento de contas de e-mail, backup de servidores em nuvem e administração de servidores WEB.
Desconfiados, os investigadores solicitaram a Sérgio Moro outro mandado de busca e apreensão na empresa de Cleber e o fornecimento de todos os dados, inclusive senhas, para acesso “integral” de dados/arquivos eletrônicos mantidos pelo Instituto Lula. “O acesso aos bancos de dados mantidos pela referida empresa em favor do Instituto Lula é fundamental para o aprofundamento das investigações.”
Com pacotes que custam de R$ 27 a R$ 291, uma entidade do setor funerário vende pela internet acesso a dados compilados pelo Tribunal Superior Eleitoral sobre eleitores falecidos. O fato demonstra que o acordo do tribunal com a Serasa – anulado na sexta-feira, após publicação de reportagem pelo Estado – não foi o único a envolver a liberação de informações sob a guarda da Justiça Eleitoral.
Os dados dos eleitores mortos podem ser pesquisados no site falecidosnobrasil.org.br, administrado pelo Instituto Bem Viver e pela Associação Brasileira de Empresas do Setor de Informações Funerárias. São mais de 13,4 milhões de registros de falecidos.
Quando se faz uma busca por nome ou sobrenome em determinada cidade, a lista de resultados informa a existência de dois cadastros, um do CNF (Cadastro Nacional de Falecidos, organizado pelo próprio site) e outro do TSE. Quando o interessado clica no link “Cadastro do TSE”, é informado de que estão “disponíveis” dados como título de eleitor do falecido, zona e seção eleitoral. Mas os dados não são revelados.
Na página de resultados há um link para a “busca avançada” – que só pode ser feita mediante assinatura paga. A reportagem comprou um pacote disponível na internet. Abre-se então a possibilidade de pesquisa por título de eleitor, nome do falecido, nome do pai ou da mãe, cidade ou Estado. A listagem de eleitores mortos só é oferecida pelo próprio site do instituto – não há como ter acesso aos dados pelo site do TSE.
Rotina desde 2008. Maurício Costa, responsável pelo Instituto Bem Viver e pelo site, disse que recebe os dados do TSE, uma vez por ano, desde 2008. A assessoria de imprensa do tribunal não se pronunciou sobre a declaração de Costa, apesar de ter sido procurada pelo Estado no final da tarde de quinta-feira e em repetidas ocasiões na sexta-feira.
A assessoria afirmou apenas que a informação sobre a morte do eleitor não faz parte do chamado cadastro eleitoral, que reúne as informações pessoais do cidadão, e que, portanto, não estaria coberta pelo sigilo.
Advogados ouvidos pela reportagem contestaram essa interpretação e viram no caso semelhanças com o episódio da Serasa. Segundo Antonio Cláudio Mariz de Oliveira, o TSE não pode colocar a lista à disposição de uma entidade privada, “principalmente se há interesse econômico envolvido”. “Somente órgãos públicos podem deter essa relação.” Mariz disse ainda que “os mortos têm direito à preservação de sua memória”, e que a divulgação de seus dados representa “uma violação”.
“Discordo de qualquer divulgação de dados pessoais sem anuência das partes e sem controle judicial externo”, afirmou o criminalista Rodrigo Bandieri. “Quando o dado é entregue a destino diverso do que deveria, pode até ser alvo de quadrilhas especializadas.” Para o advogado Celso Vilardi, mesmo que a lista de óbitos não esteja legalmente coberta por sigilo, é “descabida” sua liberação a terceiros.
Guarda. Maurício Costa mora em Santa Catarina, mas a associação de “informações funerárias” que comanda fica em Brasília, a cerca de 500 metros da antiga sede do TSE. Ele disse ao Estado que seu site não tem fins lucrativos, e que a opção de busca paga só foi incluída na internet há duas semanas. “Prestamos um serviço de utilidade pública”, afirmou.
Segundo Costa, que foi candidato a deputado federal pelo PPS em 2010, o TSE não exigiu dele a celebração de nenhum acordo ou convênio para liberar os dados. Não houve registro do fato no Diário Oficial da União. “Apenas faço um requerimento e recebo as informações”, explicou.
A lista de eleitores mortos é centralizada pelo TSE, mas o envio dos dados é de responsabilidade dos cartórios. Cabe aos oficiais de Registro Civil encaminhar à Justiça Eleitoral, uma vez por mês, a relação dos óbitos de cidadãos alistáveis, para o cancelamento das inscrições.
Segundo a Arpen, entidade representativa dos cartórios, os dados são fornecidos ao TSE “com o único intuito de estabelecer parâmetros para a elaboração de políticas públicas, e não para ser objeto de negociação, permuta ou comercialização.”
A Controladoria Geral da União (CGU) divulgou ontem uma lista de 164 entidades privadas que estão impedidas de firmar convênios com o governo federal. Conforme a CGU, em análise de convênios existentes com essas entidades foram constatadas irregularidades “graves e insanáveis”. O Instituto Epa!, que tem sede em Natal, está na lista das instituições impedidas de contratar. O Epa! é investigado pela Polícia Federal e CGU. Uma operação deflagrada em dezembro de 2011 cumpriu mandados de busca e apreensão na sede do Instituto. A investigação teve início em maio de 2010, a partir de fiscalização realizada pela Controladoria Geral da União, dado os indicativos irregularidades, como: contratação de empresas pertencentes aos próprios diretores das Entidades envolvidas; pagamento de serviços não realizados; superfaturamento e sobrepreço de serviços contratados; e contratação de empresa cujo ramo de atividade diverge do objeto contratado.
Conforme a Controladoria, as entidades que estão na lista divulgada ontem passam a integrar o Cadastro de Entidades Privadas sem Fins Lucrativos Impedidas (Cepim), que ficará no Portal da Transparência da CGU. As entidades também serão cobradas por meio de tomadas de contas especiais para que devolvam os valores utilizados indevidamente aos cofres públicos.
Em fevereiro, a CGU divulgou que analisou 1.403 convênios e encontrou restrições em 305. Desses 305, decidiu, conforme divulgado ontem, declarar 164 entidades impedidas de se conveniar à União. Segundo a Controladoria, “as demais entidades resolveram ou estão resolvendo as pendências apontadas em seus convênios”.
A varredura nos convênios com entidades privadas foi determinada pela presidente Dilma Rousseff determinou, em outubro, após uma série de escândalos no governo federal envolvendo entidades privadas. Denúncias envolvendo Organizações não Governamentais (ONGS) foram responsáveis pela saída de ministros de suas pastas, como Orlando Silva (Esporte) e Pedro Novais (Turismo). No Turismo, uma megaoperação da Polícia Federal prendeu, em agosto do ano passado, 36 pessoas por desvios em convênios com entidades.
Na época, houve a suspensão dos repasses federais às entidades durante o período de análise da regularidade dos contratos. Em nota, a CGU afirma que “em um segundo momento, o cadastro poderá incluir outras entidades cujos convênios não foram avaliados agora porque não tinham, por exemplo, parcelas a receber no período abrangido pelo decreto”.
A Controladoria informou ainda que “nos próximos dias” o governo “publicará portaria instituindo um grupo de trabalho interministerial com o objetivo de propor, em 60 dias, formas de aperfeiçoar a metodologia de prestação de contas de convênios, contratos de repasse, termos de parceria e instrumentos congêneres celebrados por órgãos e entidades”.
O grupo, conforme a CGU, terá integrantes da própria Controladoria, da Casa Civil, da Secretaria-Geral da Presidência, do Ministério do Planejamento e do Ministério da Fazenda. O Tribunal de Contas da União será convidado pela Casa Civil a designar um representante. Um decreto publicado em dezembro deu prazo de maio e julho de 2012 para a implementação integral do Sincov (Sistema de Convênios), inclusive com a identificação da ordem bancária de transferência para a entidade.
Após o estatístico Paulo de Tarso denunciar no Twitter, o blog foi atrás e descobriu que o instituto de pesquisas denominado de ITEM, com sede na cidade de Lagoa Nova-RN, registrou um pesquisa eleitoral, para divulgação, realizada no município de Serra do Mel, utilizando indevidamente o nome do estatístico Paulo Ricardo Cosme Bezerra, de registro no Conselho Regional de Estatística (Conre) 8083.
A presença de um estatístico é fundamental para garantir o registro da pesquisa junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e Regional Eleitoral (TRE). Paulo Ricardo não apenas não participou da pesquisa como também teve seu registro usado sem autorização.
O estatístico, que é funcionário do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), procurou a Associação dos Institutos de Pesquisas do Rio Grande do Norte (Assinp) para abrir uma reclamação contra a empresa. Ele também irá abrir uma denúncia sobre o instituto junto ao TRE e à Polícia Civil pelo uso indevido de sua identidade.
“Estive ontem no TRE de Natal e me foi informado a procurar a 34ª Zona Eleitoral em Mossoró, local onde a pesquisa foi registrada. Chegando lá procurar a promotora Dra. Ana Araújo Ximenes Teixeira Mendes. Estou saindo amanhã cedo para Mossoró”, avisou a vítima.
A Polícial Federal emitiu nota sobre a Operação ÊPA, realizada na manhã de hoje. Segue:
A Polícia Federal no Estado de Rio Grande do Norte, em conjunto com a Controladoria Geral da União e o Ministério Público Federal do RN, deflagrou na manhã desta quarta-feira, 14/12, a Operação EPA que objetiva identificar e desarticular organização voltada à prática de crimes contra Administração Pública, na qual o Instituto EPA! Espaço de Produção ao Desenvolvimento Sustentável e a Cooperativa dos Trabalhadores Autônomos – CTA, utilizando-se de seu quadro societário e outras empresas e pessoas a ela relacionadas, para o desvio de recursos públicos.
A investigação teve início em maio de 2010, a partir de fiscalização realizada pela Controladoria Geral da União, dado os indicativos de graves irregularidades, tais como: a) contratação de empresas pertencentes aos próprios diretores das Entidades envolvidas; b) contratação e pagamento de serviços não realizados; c) superfaturamento e sobrepreço de serviços contratados; d) contratação de empresa cujo ramo de atividade diverge do objeto contratado.
Durante as investigações foi apurado que o dano real decorrente da execução dos três convênios pode ultrapassar a monta de um milhão de reais, considerando que foram pagos R$ 1.021.550,78 (um milhão, vinte e um mil, quinhentos e cinquenta reais e setenta e oito centavos) a empresas ligadas à entidade convenente e R$ 1.039.180,05 (um milhão, trinta e nove mil, cento e oitenta reais e cinco centavos) para fornecimento de produtos/serviços incompatíveis com os ramos comerciais dos fornecedores ou produtos/serviços que não foram fornecidos.
Para se ter uma melhor idéia, o Instituto e a Cooperativa dos Trabalhadores Autônomos (CTA) foram beneficiárias de recursos federais na ordem de 28 (vinte e oito milhões de reais) relativos a repasses firmados com o Ministério do Desenvolvimento Agrário, Ministério do Trabalho e Emprego e Ministério da Pesca e Aquicultura, o que revela uma considerável abrangência de atuação por parte dessas entidades e seus dirigentes e, conseqüentemente, riscos elevados de malversação de recursos federais.
Dessa maneira, de posse do Relatório elaborado pela CGU e dos dados levantados no decorrer da investigação, o Delegado responsável pelo inquérito e o Procurador do Ministério Público Federal, representou junto ao Juiz Federal da 2ª Vara Federal de Natal/RN, pela expedição de 07 (sete) mandados de busca e apreensão nos endereços pertencentes às pessoas físicas e jurídicas, todos localizados na grande Natal.
Na operação que está em andamento, participam cerca de 40 (quarenta) Policiais Federais do RN e PB e 10 (dez) servidores da CGU.
Representantes da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União deverão se pronunciar publicamente amanhã, por meio de coletiva, haja vista que se faz necessária a análise preliminar da grande quantidade de documentos e provas que estão sendo arrecadados durante as buscas.
Até o presente momento, ocorreu apenas uma prisão em flagrante, visto que uma das pessoas investigadas estava de posse de uma arma sem registro.
Os investigados poderão ser responsabilizados pela prática dos crimes de peculato, formação de quadrilha e falsidade documental.
Coletiva dia 15 de dezembro (quinta-feira) às 10 horas na Polícia Federal
Pense num homem para ter bronca de cobranças e penhoras. Segue excelente reportagem da UOL:
A Justiça tentou penhorar a conta do Instituto Wanderley Luxemburgo (IWL) e não encontrou dinheiro em nome da empresa. Criada em 2007, a instituição tinha como sócio e garoto-propaganda o atual treinador do Flamengo, Vanderlei Luxemburgo, cuja proposta era oferecer cursos na área esportiva em diferentes unidades de ensino. As aulas se encerraram em 2009.
É muita cara de pau. Imundície é o que vocês fizeram, canalhas. Deveriam ser julgados e condenados pelo Tribunal Penal Internacional por crimes contra a humanidade.
O pior que não duvide que ganhe