O uso da planta cannabis sativa para fins medicinais tem atraído cada dia mais interesse das comunidades médica e acadêmica pela oportunidade de tratamento para inúmeras doenças. Pensando nisso, o Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (ICe-UFRN) vai oferecer o primeiro curso sobre o tema voltado para profissionais e estudantes da área da saúde.
Com o título “Cannabis medicinal, uma atualização profissional”, o curso busca divulgar os mais recentes avanços científicos relacionados ao uso da maconha no tratamento de doenças. O conteúdo apresenta o sistema endocannabinóide e o estado da arte das pesquisas com fitoterápicos no Brasil e no mundo, bem como discutirá os desafios e limitações da terapia com cannabinóides sintéticos e naturais. Com carga horária de 20h, o curso será realizado de 3 a 7 de dezembro (de segundo à sexta), das 17 às 21h no Anfiteatro dos Répteis do Centro de Biociências da UFRN.
Estudos e testes mostram que a cannabis pode ser usada na diminuição de dores crônicas e no combate a crises de epilepsia. Também tem ajudado a tratar diversas doenças como Síndrome de Hett, Alzheimer, Depressão e Esclerose múltipla, bem como para diminuir os efeitos da quimioterapia e da radioterapia.
Durante o curso, não só estes temas serão esclarecidos, como também será abordada a história do uso da cannabis por seres humanos, desde os tempos antigos até o uso de princípios ativos isolados no mundo moderno.
O curso
As inscrições para o primeiro curso sobre cannabis medicinal já estão abertas. Quem se inscrever até o dia 23 de novembro pagará R$ 100 (profissionais) e R$ 60 (estudantes). A partir do dia 24 até o dia 30 de novembro, o valor passa a R$ 150 (profissionais) e R$ 90 (estudantes).
O curso contará com a participação dos neurocientistas e pesquisadores do Instituto do Cérebro da UFRN: Rodrigo Romcy-Pereira, Cláudio Queiroz, Sidarta Ribeiro, Igor Sales e Sérgio Ruschi. Também terá a participação de profissionais externos: Pedro Mello (médico acupunturirista), Júlio Américo Pinto Neto (Liga Cannábica da Paraíba), Lorenzo Calvi (médico etnofarmacologista do GH Medical e Universidade de Milão/Itália), Joost Heeroma (neurobiólogo, diretor científico do GH Medical/Holanda) e o químico austríaco Wolfgang Harand (Ufersa). As inscrições podem ser feitas através do SIGAA/UFRN e dúvidas encaminhadas para a Comissão de Eventos do Instituto do Cérebro no e-mail: [email protected]
Com informações da UFRN
Gastao muito dinheiro publico tentando dizer que se drogar nao faz mal e pode ser recreativo… é uma pena que uma entidade publica esteja deste nivel.
Eu já vi muito tipo de analfabeto, mas como esse Luís, jamais… Quadrúpede, vc não leu sequer o título…onde tem falando uso recreativo?
E bom não ir muito fundo nesse estudo senão vão descobris que muitos alunos não tem essa pecinha
Ainda vai receber um Nobel a UFRN…