Cientistas do Departamento de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, juntamente com colaboradores do instituto Hubble Space Telescope Science, em Baltimore, USA, anunciaram novidades sobre as pesquisas com estrelas gigantes. Os astrônomos descobriram um comportamento inesperado nas linhas espectrais do ultravioleta próximo de estrelas gigantes vermelhas.
Para chegar à descoberta os cientistas construíram uma nova lista de linhas espectrais, observáveis e necessárias para sintetizar o comportamento observado, na região do ultravioleta, e usaram dados do Sol, da estrela Arcturus e Pollux como referências. Nas observações feitas, usando o telescópio Subaru, um dos maiores do mundo e localizado no topo do vulcão Mauna Kea, Havaí, os cientistas exploraram fontes potenciais de falta de opacidade no continuum do espectro e comportamento “estranho” na absorção de linhas no ultravioleta.
A inclusão de uma nova linha traz argumentos, para rever muitas das abundâncias absolutas de Berílio, obtidas em estrelas ao longo do tempo pela comunidade científica internacional. “Esta medida tem relação com engolimento de planetas por estrelas, entre outras causas físicas. A questão das medidas de Berílio no Sol está longe de ser resolvida completamente, e nosso estudo aponta para novas direções”, comenta o professor José Dias do Nascimento Jr., astrofísico do Departamento de Física da UFRN e um dos autores do estudo.
Em artigo publicado no último dia 15 de setembro, na revista ‘The Astrophysical Journal’, classifica como Qualis A1 pela CAPES, os autores aponta para vários desdobramentos que devem fazer parte agora das pesquisas do grupo na UFRN.
Para saber mais, link para o trabalho aqui.
Com informações da UFRN
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