Geral

PAINEL RN 2021/BLOG DO BG/AGORASEI: 59,8% dos potiguares são contra uma intervenção militar no País, enquanto 30,8% são a favor

Painel RN 2021: maioria dos norte-rio-grandenses é contra uma intervenção militar no Brasil. Foto: Divulgação

De acordo com pesquisa realizada pelo Instituto Agorasei, dentro do Painel RN 2021, 59,8% dos potiguares são contra uma intervenção militar no País. Aqueles que são favoráveis a uma interferência das Forças Armadas nos poderes constituídos somam 30,8%. Os entrevistados que não souberam responder ou sem opinião formada totalizam 9,4%. (Vale destacar: a pesquisa não tem fins eleitoreiros, nem mede intenções de votos).

Por gênero: opiniões iguais

O cruzamento dos resultados por gênero apontou que 60,3% os homens e 59,2% das mulheres são contrários à intervenção.

Por idade: os mais jovens têm o maior percentual do contra

Os entrevistados com idades de 16 a 24 anos são os mais contrários a uma interferência das Forças Armadas: 68,6%. Os mais idosos, de 60 anos acima, aparecem com o menor percentual: 46,7 de contra.

Por escolaridade: nível superior rejeita mais a intervenção

A pesquisa revela que as pessoas formadas ou cursando uma faculdade são 71,3% contrárias à intervenção militar, enquanto aqueles que se declaram analfabetos totalizam apenas 42,1%.

Por ocupação: estudantes e empresários com percentuais bem diferentes

Enquanto os entrevistados, que se declaram estudantes, somam 80% contra a intervenção militar, apenas 46,3% dos donos de negócios afirmam ser contrários.

Por religião: católicos e evangélicos empatam

O cruzamento dos dados mostra que católicos e evangélicos têm a mesma rejeição ao intervencionismo militar: exatos 58,5% são contra. Já aqueles que se declaram ateus o percentual do contra vai a 66,7%

Por regiões: mesorregião Oeste tem menor rejeição à intervenção

Enquanto os moradores das mesorregiões Agreste, Leste e Central oscilam dos 62% aos 66% contra a intervenção militar, na Oeste, que vai de Mossoró a Pau dos Ferros, cai para 52,6%.

Sobre a pesquisa

O Painel RN 2021 ouviu 800 pessoas, de 16 anos acima, em todas as 19 microrregiões e 52 municípios do Rio Grande do Norte. O intervalo de confiança estimado é de 95% e a margem de erro máxima estimada é de 3.4 pontos percentuais, para mais ou para menos sobre os resultados totais da amostra. O trabalho foi realizado na primeira quinzena de agosto deste ano.

Opinião dos leitores

  1. A democracia significa o poder escolhido pelo povo ,se faz obrigatorio,preciso e necessario para os militares brasileiros a conquista do poder político pela maioria dos votos do povo na disputa da urna eleitoral para cargo do poder executivo e para cargo do poder legislativo, analisando comparativamente esse atual governo federal brasileiro com base militar eleito pelo povo com os governos federais anteriores que não alterou,mudou,transformou nada ou coisissima alguma ou nenhuma na pratica, só mentira de mentiroso desse governante e também de outros governantes anteriores, neste país como sempre permanece tudo como Dantés no quartel general de Brasilia, entra governo e sai governo da esquerda-centro-direita e nada muda,só troca se espectro ideológico e o nome e sobrenome do dit(a)o cujo(a) presidente que se apresentam ao povo como os seus salvadores com programa de governo impossivel de ser posto em pratica que ficam só na pseuda promessa retorica-teorica da palavra verbal,escrita e gestual de salvação popular e da nação ou da patria como esse atual presidente do Brasil promete más não faz,não cumpre como o(a)s presidentes anteriores de centro esquerda Lula,Dilma e da centro direita Fernando Henrique Cardoso,Temer e Collor.

  2. Desde de menino que vejo falar em pesquisa ,nunca fui pesquisado por ninguém ,coisa sem futuro esse negócio de pesquisa, não vejo nada de certo ,mesmo assim porque todos os dias a gente renova o nosso destino !!!

  3. O povo é soberano e pode querer TUDO, até mesmo o fim dessa Constituição que aí está. Não há de se falar em crime quando se trata da vontade popular.

    1. O “povo” que vc tanto menciona não MUDA tipo penal NENHUM! É com esse discurso ridículo que os populistas tomam o poder.

  4. Teria que diferenciar os evangélicos, se for os neopentecostais imagino que a rejeição a intervenção militar é beeem menor.

    1. Crime é o que está sendo feito no Supremo contra o povo brasileiro.

    2. Qual crime comete o STF, Mortadela Estragada? Há argumentos ou é só mais uma frase de efeito repetida à exaustão? Falar até papagaio fala, mas e os argumentos?

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Judiciário

‘Intervenção militar não resolve nada, ninguém está pensando nisso’, diz ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno

Foto: Jorge William / Agência O Globo

O ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, afirmou nesta quinta-feira que uma intervenção militar “não resolve nada” e que no governo “ninguém está pensando nisso”. Segundo Heleno, apenas a imprensa pensa nessa possibilidade.

— Intervenção militar não resolve nada. Ninguém está pensando nisso. Não houve esse pensamento nem da parte do presidente, nem da parte de nenhum dos ministros. Isso só tem na cabeça da imprensa. A imprensa está contaminada com isso, não sei por que — disse Heleno a jornalistas, no Palácio da Alvorada.

De acordo com o ministro, os pedidos por uma intervenção das Forças Armadas, que ocorrem em protestos a favor do governo, são isolados e fazem parte do direito de livre manifestação.

— Manifestações absolutamente irresponsáveis. Podem falar o que quiser, podem prever um regime soviético no Brasil. Não tem nada a ver. A manifestação é livre, espontânea, permitida.

Em relação à nota que divulgou na semana passada, dizendo que uma apreensão do celular do presidente Jair Bolsonaro traria “consequências imprevisíveis”, Heleno disse ter feito uma nota “genérica”, sem citar o ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF). A nota foi publicada após Celso de Mello encaminhar ao procurador-geral da República, Augusto Aras, um pedido apresentado por parlamentares de oposição de apreensão do celular de Bolsonaro.

— Eu não citei o nome do ministro Celso de Mello, não citei o nome do procurador-geral. Fiz uma nota simplesmente genérica e houve uma distorção. Teve gente que colocou o nome do ministro Celso de Mello, como se eu tivesse dirigindo a nota a ele. Não dirigi a nota a ninguém.

Para o ministro, é um “absurdo” vincular a nota a uma possível intervenção militar:

— Uma nota completamente neutra, colocando o problema em si, sem citar nomes. Não falei em Forças Armadas, não falei em intervenção militar. Teve gente que disse que aquilo ali era um preâmbulo da intervenção militar. Virou moda. Isso é um absurdo, ninguém está pensando nisso, ninguém conversa sobre isso.

‘Equilíbrio entre os Poderes’

Augusto Heleno defendeu um “equilíbrio” entre os três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) e disse que cada uma precisa ficar limitado à sua atribuição. Ele afirmou que a apreensão do celular de Bolsonaro não poderia nem ser cogitada.

— Tem que ver os dois lados. Vamos manter o equilíbrio entre os Poderes, limitar as atribuições dos respectivos Poderes, é isso que está se pleiteando. No momento que há uma manifestação, não sei de quem, de uma possibilidade de ser apreendido o celular do presidente da República, se nós ficarmos calados, eu principalmente, que sou o responsável pela segurança institucional, parece que eu estou concordando, e sou absolutamente contra isso. Não pode nem ser ventilado.

O ministro disse que “os dois lados” precisam de “harmonia” e “respeito”.

— “Ah, mas o presidente é um cidadão comum”. Sim, o presidente é um cidadão comum, tanto é que vários já tomaram impeachment. Mas qual a razão de apreender o celular do presidente Bolsonaro? Dê uma razão plausível disso aí? É preciso que as coisas sejam, para os dois lados, seja buscado o equilíbrio, o bom senso, a harmonia, o respeito.

Heleno não quis comentar se Bolsonaro fez críticas ao Judiciário na reunião ministerial realizada na quarta-feira, para discutir o inquérito do STF que investiga ataque à Corte. Dizendo que a reunião foi “secreta”, o ministro fez uma crítica velada à decisão de Celso de Mello de divulgar a reunião ministerial do dia 22 de abril.

— Problema da reunião. Chega de revelar reuniões secretas, reuniões reservadas, botar isso no ventilador. Outra coisa que está errada, totalmente errada.

O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. Um saudosista do arbítrio, louco para jogar seu dedal de combustível na fogueira da volta aos anos de chumbo. Vade retro, satanás.

  2. Generais da Reserva merecem respeito, sai pessoas experientes. Porém não têm comando de tropa. Devem evitar estimular certas situações.

  3. Eles não fazem intervenção militar porque o mundo não apoia tal medida. O Congresso dos Estados Unidos aprovou uma lei proibindo os Estados Unidos de apoioarem golpes militares em qualquer parte do mundo.
    Se tiver uma intervenção militar aqui, o Brasil ficará isolado. E disso eles sabem!

  4. O importante p os militares é continuar mamando nas tetas do governo e reajuste salarial…
    o resto é conversa p abestado dormir.
    Os militares perderam a vergonha na cara.

  5. As cúpulas das FFAs estão mais velhas do q a invenção da pólvora. Td se dependurando em bengalas e anda-já usando fraldas geriátricas, resumindo: td gagá (ou pelo menos ficando). Esse daí é 1 peida na farofa. Vão se aquietar e acabem logo c/ essa fuleragi.

  6. Apoio dos generais da ativa NEGADO, agora querem colocar panos quentes….. deveriam ter combinado antes com os verdadeiros MILITARES (ATIVA)……

    1. Concordo plenamente. Reuniu as Forças Armadas, mas não conseguiu a adesão. Ag

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Política

“Reformas que desenvolveram o Brasil”: Mourão celebra aniversário da intervenção militar no País para “enfrentar a desordem, subversão e corrupção”

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, usou sua conta no Twitter para publicar uma mensagem exaltando o golpe que iniciou o período da ditadura militar no Brasil. A intervenção militar no País, que começou a partir de um movimento iniciado na noite de 31 de março de 1964 e na madrugada de 1º de abril, completa 56 anos nesta terça.

“Há 56 anos, as FA intervieram na política nacional para enfrentar a desordem, subversão e corrupção que abalavam as instituições e assustavam a população. Com a eleição do General Castello Branco, iniciaram-se as reformas que desenvolveram o Brasil. #31deMarçopertenceàHistória”, escreveu Mourão.

O vice não foi o primeiro a exaltar a ditadura nesta data. O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, já havia emitido um comunicado na segunda-feira, 30, no qual chamou o golpe militar de 1964 de “marco para a democracia brasileira”.

“Os países que cederam às promessas de sonhos utópicos ainda lutam para recuperar a liberdade, a prosperidade, as desigualdades e a civilidade que rege as nações livres. O Movimento de 1964 é um marco para a democracia brasileira. Muito mais pelo que evitou”, escreveu Azevedo e Silva.

A ditadura militar durou até 1985 e é lembrado pelo fim das eleições diretas, pelo fechamento do Congresso, por censura, tortura e assassinatos praticados pelo Estado brasileiro.

Ditadura Nunca Mais

Entidades como a Associação Nacional de História (ANPUH) e o Instituto Vladimir Herzog, que leva o nome do jornalista morto pela ditadura em uma instalação do Destacamento de Operações de Informações (DOI), departamento do Centro de Operações de Defesa Interna, (CODI) do Exército, fizeram subir na rede social a hashtag #DitaduraNuncaMais. A campanha recebeu o apoio de líderes políticos e organizações.

O ex-ministro do Esporte e deputado federal por São Paulo, Orlando Silva (PCdoB), afirmou que o período militar foi o mais tenebroso da história brasileira. “Perseguição, tortura e assassinatos, terrorismo de Estado, fechamento do Congresso e do Supremo não podem ser enaltecidos.”

O golpe de 1964 inaugurou um período tenebroso na história brasileira. Perseguição, tortura e assassinatos, terrorismo de Estado, fechamento do Congresso e do Supremo não podem ser enaltecidos. O golpe pertence ao lixo da história, que não aceita ser reescrita. #DitaduraNuncaMais — Orlando Silva (@orlandosilva) March 31, 2020

O secretário executivo da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, Paulo Abrão, também lembrou a data como “o dia que a democracia foi extinta”. “Um ato autoritário tão vergonhoso que até hoje tenta se justificar”, afirmou.

O ex-presidenciável Guilherme Boulos (PSOL) classificou a data como “marco do autoritarismo, torturas e perseguição covarde”. Em referência ao comunicado escrito pelo Azevedo e Silva, Boulos disse: “Marco para a democracia brasileira foi o movimento das Diretas, que encerrou essa noite sombria de 21 anos.”

Hoje completam 56 anos do golpe de 1964. Marco de autoritarismo, torturas e perseguição covarde.

Marco para a democracia brasileira foi o movimento das Diretas, que encerrou essa noite sombria de 21 anos. #DitaduraNuncaMais — Guilherme Boulos (@GuilhermeBoulos) March 31, 2020

Já o deputado federal Paulo Pimenta (PT-SP) afirmou que “em um governo repleto de militares”, é necessário lembrar da data para que a história “não se repita”.

Em 31 de março de 64, um golpe militar, com o apoio dos Estados Unidos, derrubou um presidente eleito, acabando com as liberdades, prendendo, torturando e assassinando. Em um governo repleto de militares precisamos lembrar para que não se repita.#DitaduraNuncaMais #LutodaJanela pic.twitter.com/wIVYufPikG — Paulo Pimenta (@DeputadoFederal) March 31, 2020

Estadão

 

Opinião dos leitores

  1. Estudiosos derrubam o mito do milagre econômico da ditadura: estagnação ou recessão para 70% dos trabalhadores.
    Segundo estudo dos economistas Marcelo Medeiros, professor da Princeton University, e Rogério Barbosa, pós-doutorando da USP, houve “recessão” para pelo menos um terço dos trabalhadores e estagnação para outros 40%.

  2. Foi o melhor governo para os homens de bem, tínhamos saúde, segurança, educação, futebol, música de qualidade e respeito.

  3. "Se é a vontade do povo brasileiro eu promoverei a Abertura Política no Brasil. Mas chegará um tempo que o povo sentirá saudade do Regime Militar. Pois muitos desses que lideram o fim do Regime não estão visando o bem do povo, mas sim seus próprios interesses."

    General Ernesto Geisel

  4. Concordo com o senhor Marcelo. Vivi, cresci na tranquilidade de um país que tinha paz, ordem, progresso, segurança. Os que sofreram e reclamam até hoje, são os que, por questões ideológicas, queriam desestabilizar a ordem estabelecida, derrubar o governo e implantar no Brasil uma ditadura marxista-leninista-intalinista.

  5. 31 de março:
    Apologia à ditadura militar é crime no Brasil, previsto na Lei de Segurança Nacional (Lei 7.170/83), na Lei dos Crimes de Responsabilidade (Lei 1.079/50) e no próprio Código Penal (artigo 287).

    Tenham um bom dia.

  6. Tudo que a gente precisa nesse momento: mais confusão. O que esse governo quer é que a balbúrdia e caos ultrapasse todos os limites pra justificar mais um golpe.

    1. A direita deve ficar caladinha enquanto a esquerda dita as regras ! Viva a "democracia" !!!

  7. No período Militar, que os oportunistas de plantão chamam de "ditadura", ao contrário do que se comentou aqui, as escolas públicas funcionavam, o sistema de saúde não era tão ruim, (sem levar em consideração os avanços tecnológicos, então hoje deveria ser excelente ), não se podia desrespeitar autoridades, mas, podia -se andar na rua de madrugada, sem preocupação, as famílias iam aos estádios, e ao final dos jogos, torcidas vencedoras saiam brincando com as perdedoras , professores eram respeitados, bastava um cabo e um soldado para acabar com qualquer baderna, eles eram respeitados pela farda. Depois que vieram a as ideologias de esquerda, acabou-se Brasil.

    1. Concordo em número e grau e até as músicas eram de qualidades muito respeito e amor, " VIVA AO REGIME MILITAR "

  8. Jamais poderíamos apoiar assassinos e estupradores que deram um golpe de estado para assumir o poder e até hoje sofremos com as sequelas deixadas pelo golpe militar!

    #DitaduraNuncaMais

  9. Duas coisas:
    1 – nada do que falarem vai mudar a verdade, não adianta;
    2 – depois disso não teve mais corrupção? e pq n fizeram de novo? independente de quem tava no poder

    obs: n venham com essa papo de esquerda ou direita, apenas honestidade e verdade

  10. Deixaram o governo em 85, com uma dívida externa astronômica, intervenção do FMI é inflação descontrolada. A educação pública é a Previdência quebradas.
    Dívida? Vão pesquisar.
    Ditadura é tudo igual. Quem defende uma defende todas!

    1. Quer dizer que quem apoia Cuba, Venezuela, Coreia do Norte, ditaduras africanas e da líbia é isso mesmo? Kkkkkkk, aháá. Do assim vi um petralha confessar a verdade.

  11. Os projetos da esquerda são ótimos, porém só no papel. O que existe é um grupo de manipuladores, que se utiliza de uma base com poucas informações e manobra todo esse pessoal ao seu Bel prazer. Porém esses manipuladores é o que pior se tem em todo o grupo, são escolhidos entre seus pares, por eleições indiretas até o topo, e esses canalhas são piores que a turma da direita que a esquerda crítica, eles são bandidos travestidos de lutadores dos direitos dos fracos e oprimidos. Hoje, depois de ter passado mais de quinze anos nesses partidos de esquerda, vejo mais claramente quem eram os canalhas que nos dirigiam, mesmo sabendo que a direita é extremamente capitalista, não é nem um pouco diferente da alta culpa da esquerda, que só pensam em poder e dinheiro.

  12. Se os Miliatares não tivessem intervido em 1964, nós seriamos hoje uma venezuela piorada, comunismo nunca, nossa bandeira jamais será vermelha!! ????????

  13. Apoiando ou sendo contra há que chamar as coisas pelo nome: o que aconteceu com Collor e Dilma foi impeachment. Em 64 foi golpe mesmo.

  14. Hoje compreendo como foi necessária aquela intervenção. Imagino como o país teria se acabado bem antes se a esquerda tivesse assumido o controle. Os anos governados pelo PT demonstraram claramente que eles só entendem de corrupção, desonestidade, não tem capacidade nenhuma para administrar nada. Viva 31 de março de 1964.

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Diversos

“As Forças Armadas não existem para fiscalizar governo nem para derrubar governos”, diz comandante-geral do Exército brasileiro

O comandante-geral do Exército, general Eduardo Villas Bôas, refutou nessa terça-feira (19) a possibilidade de intervenção das Forças Armadas no país em decorrência da atual crise política. A declaração foi feita em palestra sobre o Dia do Exército, no Centro Universitário de Brasília (UniCeub).

“As Forças Armadas não existem para fiscalizar governo nem para derrubar governos. Temos que contribuir para a legalidade, dar condição para que as instituições continuem trabalhando e encontrem caminhos para superar o que estamos vivendo. Vimos que os embates [políticos] têm sido acirrados, mas as instituições estão funcionando”, disse.

Villas Bôas disse que a intervenção militar de 1964 foi um erro das Forças Armadas. “O Brasil da década de 30 a 50 foi o país do mundo que mais cresceu, com Getúlio [Vargas], Juscelino [Kubistchek]. Nos governos militares nas décadas de 70 e 80, nós cometemos um erro, nós permitimos que a linha da Guerra Fria nos atingisse e o país que vinha num sentido de progresso, perdeu a coesão”, analisou.

O golpe militar de 31 de março de 1964 levou o Brasil ao mais longo período de interrupção democrática durante a República. Lembrados como “os anos de chumbo”, o período da ditadura foi marcado pela cassação de direitos civis, censura à imprensa, repressão violenta das manifestações populares, torturas e assassinatos.

União para sair da crise

Sobre o momento atual, Villas Bôas defendeu a união nacional para o enfrentamento da crise. “Temos que recuperar a coesão nacional, colocar o interesse de país, da nação, acima de todas essas querelas que dominam o dia a dia hoje. Em relação a 64, houve duas diferenças básicas, primeiro era o período de Guerra Fria, com posições extremadas, e em 1964 o país não contava com instituições democráticas definidas. Hoje, o nosso país tem instituições desenvolvidas, com instituições com pesos e contrapesos que dispensam a necessidade de serem tuteladas”, ressaltou o comandante-geral do Exército.

O general também negou boatos de que a presidenta Dilma Rousseff teria cogitado decretar Estado de Defesa no país. “No Congresso, alguns deputados falaram sobre esse assunto. De parte da presidenta não houve essa iniciativa. Seria uma situação preocupante, mas difícil de ser implementada. Dificilmente ela conseguiria implementar, se cria uma situação extrema. [O Estado de Defesa] impediria manifestações, designaria que o Exército fosse empregado nas atividades onde as forças públicas não têm condições de fazer segurança”, explicou.

Ao encerrar o debate, Villas Bôas disse que é preciso encontrar caminhos para superar a crise política do país. “Estamos seguros de que a sociedade tem toda condição de superar essa crise, que é de natureza econômica, política e ética. Nós vemos que todos os parâmetros estão se esgarçando para baixo e estamos perdendo as nossas referências éticas, estéticas e me preocupam as discussões que se vê em busca dos caminhos para superar a crise. Essas discussões não têm profundidade, ficam no campo econômico. Me preocupa que coisas mais profundas, o alicerce de nosso país, não estão sendo considerados.”

Durante a palestra, o comandante-geral do Exército destacou a atuação dos militares em áreas como a Amazônia e o Haiti, além do envolvimento da inteligência da força em questões de segurança nacional e projetos estratégicos desenvolvidos de ciência e tecnologia.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. acabou-se á moral dos boinas verdes exercito era quando servi onde se tinha adestramento militar de vergonha

  2. O general falou bem . Os militares devem se comportar como estão se comportando . Os da ativa respeitando a hierarquia e disciplina e os da reserva de pijaminha e jogando dominó . O resto é entrar em barça furada , tanque quebrado e avião de papel .

  3. Não concordo com as palavras do General. A nossa bandeira diz ORDEM E PROGRESSO, onde tá a ordem???

  4. Funcionando? Os militares só não estão passando fome nos quarteis, porque são liberados para almoçares em casa.

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Diversos

Lobão usa rede social para negar apoio a 'intervenção militar'

O músico Lobão usou as redes sociais para se defender de críticas de que apoiaria uma intervenção militar no país para derrubar o governo de Dilma.

No domingo (2), cerca de 2.500 mil manifestantes se reuniram na avenida Paulista para protestar contra a reeleição da presidente petista.

Lobão participou do ato e, com uma bandeira do Brasil nos ombros, defendeu a recontagem dos votos. “Não tem ninguém aqui golpista”, disse ao microfone.

Porém uma parte mais radical dos manifestantes defendeu um novo golpe militar no país. “É necessária a volta do militarismo. O que vocês chamam de democracia é esse governo que está aí?”, criticou o investigador de polícia Sérgio Salgi, 46, que carregava cartaz com o pedido “SOS Forças Armadas”.

A reivindicação provocou entusiasmadas reações prós e contras nas redes sociais, obrigando Lobão a fazer uma “nota de esclarecimento” em usa página no Facebook.

Na carta aberta, o músico afirma que “qualquer ditadura é injustificável” e que não está ligado a nenhuma liderança política. “Sou apenas um cidadão indignado como qualquer outro”, conta.

Lobão também criticou algumas correntes “separatistas” que proliferam na internet, dizendo que o Nordeste é o responsável pela reeleição de Dilma: “É um absurdo querer apontar uma região como responsável pelo naufrágio político”.

Antes das eleições, Lobão chegou a dizer que deixaria o país em caso de vitória petista. Depois de confirmada a reeleição, voltou atrás. O cantor, aliás, também voltou ao tema na mensagem. “Aos que cobram a minha partida do Brasil por supostamente acharem que assim o prometi é bom lembrar que ainda estando numa democracia, tenho pleno direito de ir e vir, trocar de opinião e manifestá-la quando quiser.”

Folha Press

Opinião dos leitores

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Diversos

No Facebook, Exército recebe pedidos de intervenção militar: "nos livre do PT antes que instaurem o comunismo"

Alguns brasileiros que não aprovaram a vitória de Dilma Rousseff (PT) nas últimas eleições não se contentaram em reclamar, manifestar preconceito contra nordestinos e colocar fotos com a palavra “luto” em seus perfis das redes sociais. Parte desses eleitores que se dizem “indignados” com a reeleição da presidente tem defendido até mesmo que o período em que os militares estiveram no poder foi melhor para o País que o governo do PT.

No Facebook, por exemplo, a página do Exército Brasileiro está recebendo, desde segunda-feira, pedidos públicos de “socorro” de internautas que defendem a imediata intervenção militar. Além de postar comentários com as letras “SOS” (sinal usado em situações de emergência), eles exigem que a instituição se manifeste e “nos livre do PT antes que instaurem o comunismo”.

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“Cadê vocês? Estão a favor do povo ou contra? Até quando vamos ter que conviver com a corrupção? Por que não fazem nada? Vocês são cúmplices? Não vão manifestar contra a corrupção? Por quê? Por quê?”, questionou um. “E o dia de derrubar o PT quando vai ser? Estamos sendo divididos e os senhores nem sequer um pio dão, quanto mais um pronunciamento à nação. Acordem”, completou outro. “Nos livre do PT antes que eles instaurem o comunismo”, pediu um terceiro. “Socorrooo salvem o País, todo sabemos que essa eleição foi uma fraude”, finalizou uma mulher, usando a hashtag #IntervençãoMilitarJá.

Alguns usuários das redes se manifestam também através de memes.

memegolpemilitarrep meme2golpemilitarrep

Entre um comentário e outro, os que discordam da maioria que se pronunciou na página se mostraram “assustados” com a defesa de uma época em que a população comprovadamente convivia com torturas e assassinatos.

print4militaresrep“Ainda nesse negócio de golpe militar? Não se conformaram. Ficam querendo golpe militar, mas não viveram a época da ditadura na pele. Se soubessem o que é um golpe militar, nunca falariam essa bobagem”, desabafou um deles.

Nas décadas de 1960 e 1970, Dilma Rousseff fez parte de grupos militantes que lutaram contra a ditadura. Ela, inclusive, chegou a ser presa e torturada por agentes do governo. Em 2011, no início de seu primeiro mandato, a presidente sancionou a lei que instituiu a Comissão Nacional da Verdade, que tem como objetivo investigar crimes e violações de direitos humanos cometidos pelo Estado entre 1946 e 1988.

Terra

Opinião dos leitores

  1. De acordo com a real finalidade da COMISSÃO DA VERDADE, a presidenTE, estaria para ser condenada, ou só vale para os militares?
    CRIME DE TERRORISMO, prescreve de acordo com as leis brasileiras???
    Compare os projetos executados nos 21 anos de governo militar, com os 26 anos do governo civil, que teremos um verdadeiro raio x da atual situação.
    Já passou da hora!!!!

  2. Milico nunca mais.
    Foram e são preparados para fazer a guerra, matar em grande volumes, não tem jogo de cintura para a democracia.
    São serio e honestos mais totalmente despreparados para governar.

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