Jornalismo

Ministério Público pede intervenção judicial na Urbana

O Ministério Público, pelas 35ª e 41ª Promotoria de Justiça da Comarca de Natal, com atribuições de defesa do Patrimônio Público e Meio Ambiente, respectivamente, impetrou na presente data uma ação civil pública requerendo a intervenção judicial na Companhia de Serviços Urbanos de Natal (Urbana).

O pedido de intervenção judicial foi a segunda ação civil pública impetrada a partir das investigações empreendidas no Inquérito Civil 03/11, que trata das denúncias de irregularidades na coleta do lixo em Natal, feitas por cidadãos do bairro Pitimbu e que acabou se verificando ser um problema de toda a cidade. O referido Inquérito ainda irá apurar danos ao patrimônio público e ao meio ambiente, a responsabilidade criminal e cível, bem como a improbidade administrativa dos responsáveis, que for identificada a partir das informações colhidas.

A intervenção foi pedida pelo Ministério Público após 6 audiências de conciliação e 1 audiência pública, onde se tentou, de todas as formas uma solução consensual com a URBANA para o problema do acúmulo de lixo e de deficiência na gestão do sistema de limpeza urbana da cidade, em mais 800 páginas de documentos e relatos de testemunhas ouvidas. Os principais fundamentos para essa medida não foram apenas a deficiência da URBANA na gestão do lixo em Natal, mas seu longo histórico de descumprimento de decisões judiciais e do descumprimento de acordos extrajudiciais, feitos com a Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente; irregularidades encontradas nos contratos com empresas terceirizadas e com particulares; contratação de empresas que fazem serviço de limpeza para particulares e também fazem o mesmo serviço para a URBANA, falta de fiscalização adequada, grande acúmulo de dívidas e o sobrepeso na coleta do lixo com o consequente superfaturamento dos contratos de coleta de lixo, entre outros problemas, que, inclusive, dificultaram até mesmo a nomeação de um Diretor Presidente, cargo vago há mais de 60 dias.

O pedido de intervenção judicial não está sendo feito, por ora, com o objetivo de substituir os atuais gestores da URBANA, mas de poder o interventor exercer um papel de fiscalização e acompanhamento da execução dos contratos da empresa, entre outros poderes de co-gestão, dentre eles o de vetar pagamentos fraudulentos e a realização de serviços irregulares, pelo prazo de 6 meses.

O pedido foi protocolado na 18ª Vara Cível da Comarca de Natal.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

MP pede intervenção na URBANA

Vocês já ouviram falar naquele dito popular, Casa de Mãe Joana? A Urbana é pior!!!! Segue reportagem da Tribuna do Norte:

Ao avaliar o primeiro relatório da Comissão de Fiscalização da Companhia de Serviços Urbanos de Natal (Urbana), os promotores do Meio Ambiente, João Batista Machado, e do Patrimônio Público, Eudo Rodrigues Leite, entenderam que a comissão criada pela Prefeitura de Natal não cumpriu o papel para o qual foi designada pela 3ª Vara da Fazenda Pública. Por isso, os promotores pediram, ontem. a impugnação do relatório.

Pela decisão do juiz Geraldo Antônio da Mota, de 16 de junho, a Comissão deveria apresentar um relatório com detalhamento de informações gerenciais, patrimoniais e contábeis. Mas não foi o que aconteceu. “Os réus não cumpriram satisfatoriamente a determinação judicial de fiscalização e elaboração do relatório a fim de sanar a problemática instaurada na Urbana”, concluem os promotores no parecer.

No documento, encaminhado à Justiça no último dia 10 de agosto – criticam os promotores – “não há uma linha sequer apontando a situação gerencial, patrimonial, financeira e contábil da Urbana”. Um fato grave – afirmam os promotores – é que nenhum dos itens obrigatórios determinados pelo juiz estão contemplados no relatório. Os promotores elencaram, pelo menos, nove itens que não chegaram a ser alvo de fiscalização pela Comissão. Baseado nessas constatações, o MPE pediu não apenas a impugnação, mas a reanálise do pedido inicial, ou seja, a intervenção, por terceiros, em sistema de co-gestão por seis meses.

(mais…)

Opinião dos leitores

  1. Caro Bruno, o fato se concedido,na forma requerida pelo MP não caracteriza intervenção na pmn??????? Assim,o macaco tá com a razão, digo, o Jornalista Diógenes Malvado tá certo, o macaco tá certo.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Jornalismo

MPF desconhece intervenção em Natal

O Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte esclarece que  desconhece qualquer “pedido de intervenção na Prefeitura de Natal”, ao contrário do que faz crer a notícia publicada no Portal Nominuto.com.

Ademais, as hipóteses de intervenção, previstas na Constituição Federal, presentes nos artigos 34 e 35, não contemplam a possibilidade de intervenção federal em municípios. Tal intervenção é permitida apenas em se tratando de territórios federais, o que, obviamente, não é o caso do município de Natal.

Assessoria de Comunicação
Procuradoria da República no RN
Fones: (84) 3232-3960 / 9119-9675
Ações do documento
Enviar Imprimir

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Jornalismo

Governo do Estado desconhece intervenção em Natal

A Assessoria de Comunicação Social do Governo do RN informa que:

“Com relação à matéria do Portal No Minuto “MPF quer intervenção em Natal já”, a governadora Rosalba Ciarlini não foi comunicada, mesmo que “informalmente” como relata a notícia, a respeito da medida do Ministério Público Federal que poderá decidir pela intervenção na prefeitura de Natal”.

Alexandre Mulatinho

Assessor de Comunicação Social do Governo do RN

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Jornalismo

MPF quer intervenção em Natal

Está no Nominuto.com. Se isso vier acontecer, se essa notícia vier a se confirmar é porque a coisa realmente está em estado de calamidade. Já imaginaram uma capital como Natal sofrendo intervenção Estadual? Segue matéria do Portal Nominuto.

O Ministério Público Federal poderá decidir, ainda hoje, formalizar pedido de intervenção na prefeitura de Natal, em razão de diversos processos de investigação de possíveis irregularidades cometidas pela administração de Micarla de Sousa, do PV. Algumas das denúncias envolvem pessoas muito próximas à prefeita.

A possibilidade iminente de intervenção federal na capital potiguar já foi comunicada esta manhã, ainda que informalmente, à governadora Rosalba Ciarline, do DEM, que deixou toda a área jurídica do seu governo de sobreaviso – a governadora poderá ter que indicar um nome para assumir o comando da cidade como interventor.

(mais…)

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Judiciário

MP pede intervenção judicial na URBANA

O Ministério Público, pelas 35ª e 41ª Promotoria de Justiça da Comarca de Natal, com atribuições de defesa do Patrimônio Público e Meio Ambiente, respectivamente, impetrou na presente data uma ação civil pública requerendo a INTERVENÇÃO JUDICIAL na URBANA.

O pedido de intervenção judicial foi a segunda ação civil pública impetrada a partir das investigações empreendidas no Inquérito Civil 03/11, que trata das denúncias de irregularidades na coleta do lixo em Natal, feitas por cidadãos do bairro Pitimbu e que acabou se verificando ser um problema de toda a cidade. O referido Inquérito ainda irá apurar danos ao patrimônio público e ao meio ambiente, a responsabilidade criminal e cível, bem como a improbidade administrativa dos responsáveis, que for identificada a partir das informações colhidas.

(mais…)

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *