A prefeitura de Extremoz, região metropolitana de Natal, foi invadida na manhã desta quinta-feira (23), por Integrantes do Movimento Sem Terra (MST), e estão bloqueando a entrada e saída de pessoas no prédio. As informações são de servidores locais. A Polícia Militar já se encontra presente e reunida com representantes do Município com objetivo de definir uma estratégia de negociação.
Até o início da tarde, segundo uma fonte do Blog, os manifestantes seguem irredutíveis, ameaçando colocar fogo na prefeitura, onde se encontram pessoas na área interna. Informações dão conta da solicitação do Corpo de Bombeiros como medida preventiva.
Um homem, irmão de policiais militares, que ocupam as funções de soldado e sargento, teve a sua casa invadida por cerca de seis homens armados na noite dessa quarta-feira (8), por volta de 21h, no município de Arez, situado a 58 km de distância de Natal. De acordo com a Polícia, os bandidos chegaram até o imóvel localizado no sítio Umbuzeiro, na zona rural, e tentaram fazer um arrastão. Na ocasião, o proprietário tentou reagir ao assalto e acabou sendo baleado de raspão na cabeça.
Segundo a Polícia Militar, depois de render o homem e a sua mãe, o bando tentou pegar objetos da casa, como dinheiro, joias e relógios. Contudo, durante a fuga, acabaram abandonando o veículo que usavam na ação criminosa junto com o material levado do imóvel, e fugiram por uma estrada carroçável com destino ignorado. Diligências ainda foram realizadas pela região, mas nenhum suspeito foi encontrado. O proprietário do imóvel foi socorrido e não corre risco de morte.
Documentos colhidos durante os últimos 30 anos anos pelo jornalista Elio Gaspari, colunista do GLOBO, que serviram de base para a edição e a reedição de seus livros sobre o governo militar no Brasil, já estão disponíveis no site “Arquivos da Ditadura”.
De acordo com a editora Intrínseca, responsável pelo projeto, o acervo reúne bilhetes, despachos, discursos, manuscritos, diários de conversas travadas pela cúpula e telegramas do governo americano, somando mais de 15 mil itens sobre a ditadura. São registros que se iniciam nos anos anteriores ao golpe de 1964 e seguem até os últimos dias do regime. Entre eles, há 10 mil provenientes do arquivo do general Golbery do Couto e Silva, como suas apreciações e análises conjunturais redigidas em três momentos distintos, de 1960 a 1968.
Um dos destaques do site é o áudio de uma reunião do presidente americano John F. Kennedy, na qual ele debate a situação do Brasil e do Vietnã na Casa Branca, 46 dias antes de ser assassinado em Dallas, no Texas. Kennedy indagou se os Estados Unidos poderiam “intervir militarmente” no Brasil para depor o então presidente João Goulart.
Para a cientista política Maria Celina D’Araújo, a informação não surpreende:
— Os americanos estavam dispostos, mas a ajuda não foi necessária. O golpe foi tramado e aplicado aqui. Made in Brazil mesmo – comentou.
De fato, Washington se preparava para um cenário de guerra civil, mas, como se sabe, não foi preciso oferecer mais do que apoio diplomático aos militares que promoveram o golpe de Estado no Brasil em 31 de março e 1º de abril de 1964. A conversa de Kennedy está na edição revista e ampliada de “A Ditadura Envergonhada”.
Intenção não surpreende especialistas
Uma das maiores especialistas em John F. Kennedy dos Estados Unidos, a professora e pesquisadora da Universidade da Virgínia Barbara A. Perry não se surpreende com a revelação de que o ex-presidente chegou a pensar na possibilidade de invadir o Brasil. Segundo a historiadora – autora de livros sobre o próprio Kennedy, a primeira-dama Jacqueline e a matriarca Rose –, trabalhar para remover do poder líderes estrangeiros que contrastam com a política externa americana tem sido uma prática comum no país desde o fim da Segunda Guerra Mundial.
– Não é novidade que os Estados Unidos se engajaram nesse tipo de comportamento, para evitar que o comunismo se espalhasse pelo mundo. Até hoje os Estados Unidos tiram pessoas do poder em outros países quanto sentem que é importante para os interesses americanos – ela diz. – Veja o que fizemos no Iraque. Os EUA não assassinaram o Saddam Hussein, mas começaram uma guerra para removê-lo do poder.
Barbara lembra o episódio da invasão da Baía dos Porcos, em Cuba.
– Os Estados Unidos nunca foram contra tirar líderes do poder, como o próprio Kennedy tentou fazer com a invasão da Baía dos Porcos, em Cuba. Claro, esse plano não era do Kennedy, mas do Eisenhower e da CIA, o presidente só executou. Ele pensava: por que deveria questionar o supremo comandante doa aliados na Segunda Guerra Mundial? Embora tenha fracassado, Kennedy passou todo o seu tempo no poder tentando fazer de tudo para derrubar Castro.
Segundo a historiadora, o discurso de posse de Kennedy, todo centrado na política externa, já dava indícios da postura a ser adotada diante de um mundo bipolar.
– O principal ponto do discurso não era sobre políticas domésticas, direitos civis, problemas na educação, na saúde pública. Era sobre política externa, alcance, acho até que ele menciona nossos vizinhos do sul e a Guerra Fria. Kennedy diz: “Pagaremos qualquer preço, suportaremos qualquer fardo, para expandir a liberdade pelo mundo.” Ali deixava claro como agiria com aqueles com uma visão de mundo diferente – ela diz. – Somos pela liberdade, mas algumas vezes nos vimos apoiando ditadores de direita simplesmente por não serem comunistas.
– Ele estava perguntando, isso é algo que deveríamos fazer?, estava pedindo conselho. O que significa que esse assunto estava na mesa. Mas ele ter levantado o assunto não quer dizer que é o que ele pretendia fazer. Por outro lado, temos que ver no contexto. Se ele não evitou o episódio da Baía dos Porcos, se soubésemos que ele teria dito não a qualquer plano de assassinato de Fidel Castro, se soubéssemos que ele foi contra a retirada de Diem do Vietnam, aí poderíamos pensar que isso é incomum… Mas isso é um procedimento padrão de operação na administração Kennedy e em qualquer outra administração americana.
Um homem invadiu ontem (23) à tarde a pista de taxiamento do aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo). Ele foi detido e, mais tarde, liberado.
A invasão interrompeu os pousos e decolagens no aeroporto por nove minutos, das 17h17 às 17h26, o que atrasou a partida ou chegada de cerca de 20 voos em Congonhas.
O efeito continuou depois da reabertura: até as 21h30 a maioria dos voos ainda apresentava atrasos de até 30 minutos, segundo dados da Infraero, estatal que gere o aeroporto.
Durante todo o dia, 10% dos voos atrasaram, de acordo com a Infraero.
PULOU A CERCA
Segundo a Polícia Federal, o homem, de cerca de 30 anos, não era passageiro nem funcionário de empresa aérea ou terceirizada.
Ele invadiu o aeroporto ao pular uma cerca de três metros com arame farpado em cima, pela avenida Washington Luís, na altura do pavilhão de autoridades de Congonhas. De lá, subiu um barranco e chegou à pista de taxiamento, por onde os aviões passam antes de decolar.
Ainda segundo a PF, o homem foi imediatamente visto por funcionários da Infraero e detido.
Na delegacia da PF no aeroporto, ele disse estar em busca de “uma pessoa”, aparentando confusão mental, segundo um policial federal.
A polícia ouviu o homem e disse ter constatado que ele não tinha intenção de cometer nenhum crime ao invadir a pista.
Segunda a polícia, ele estava apenas abalado, aparentemente por causa de uma desilusão amorosa, e acabou sendo liberado.
O site da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte foi invadido, na manhã de hoje, por Hackers. A invasão ocorreu justamente durante a sessão plenária da Casa. Não se sabe ainda ao certo o motivo da invasão.
Durante a sessão, não ocorria nenhuma votação polêmica. Todos os projetos, de consenso, vinham sendo aprovados por unanimidade. O ataque é o segundo que ocorreu à página do legislativo estadual. No lugar do site aparece a imagem de uma caveira.
A facilidade com a qual os hackers estão conseguindo entrar nos sites institucionais abrem dúvidas sobre a segurança dos dados que lá constam e do que podem fazer no futuro.
O mundo online, apesar de ganhar cada vez mais adeptos, parece ter ainda muitas falhas, não só na legislação, mas na próxima segurança.
O Exército Eletrônico Sírio, grupo que se declara apoiador do ditador Bashar Assad, hackeou as contas no Twitter e Facebook do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, nesta segunda-feira, 28. A informação foi confirmada pelo grupo ao site Mashable.
Os hackers não chegaram a acessar diretamente as contas do presidente, mas conseguiram alterar os links das postagens publicadas por outros, que redirecionavam para o endereço de um vídeo publicado no site do grupo e que mostraria “a verdade sobre a Síria”. “Obama não tem problemas éticos em espiar o mundo, então nós tomamos a responsabilidade de retornar o favor”, disse o grupo por meio de um tweet publicado em sua conta oficial. O ataque aconteceu por volta das 15 horas em Brasília e rapidamente todos os links foram consertados.
O Exército Eletrônico Sírio também enviou ao Mashable e postou em sua conta no Twitter imagens que mostram como os posts do presidente americano nas redes sociais foram alterados. De acordo com as imagens, o grupo conseguiu acessar o e-mail de uma das administradoras do site BarackObama.com, Suzanne Snurpus, o que deu acesso ao painel de controle das redes sociais.
Suzanne confirmou que sua conta foi hackeada e informou que ela e outros organizadores tomaram todas as medidas necessárias para corrigir os erros, mudando suas senhas e adicionando uma nova camada de segurança ao site.
O mistério felizmente não passou de um mal entendido. Os desaparecimentos de mãe, filha e uma outra mulher, até então “raptadas” na madrugada dessa quarta-feira (9), após invasão de bandidos a residência, no município de Macaíba, não se confirmaram.
Segundo a Polícia Civil, as mulheres não se encontravam no imóvel no instante em que foi invadido por bandidos, que reviraram tudo e ainda atearam fogo na sala. As moradoras, inclusive, não moram mais no local por medo do retorno dos homens.
Com isso, a Polícia Civil realiza investigações na busca da descoberta dos acusados.
O presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), considerou hoje (21) “um abuso” a invasão ao plenário da Casa ocorrida ontem (20), iniciada pelos manifestantes favoráveis à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 300, que cria o piso nacional para policiais militares, bombeiros e policiais civis do país.
Para Henrique Alves, o gesto, em vez de facilitar a aprovação, acaba criando um ambiente para rejeição da proposta. “É natural que as pessoas venham reivindicar, pleitear, mas de forma respeitosa, de acordo com as regras da Casa, para que ela possa ser democrática e dar direito às manifestações. Mas, na hora que se invade o plenário, se torna um abuso, um desrespeito, e não ajuda em nada. Em vez de construir uma boa vontade, esse tipo de comportamento constrói uma rejeição”, disse o peemedebista.
Ontem, dezenas de policiais de vários estados tomaram o Salão Verde da Câmara para pressionar os deputados a votarem o segundo turno da PEC 300. Posteriormente, mesmo depois de os líderes do movimentos terem sido recebidos pelo presidente da Câmara, os manifestantes invadiram o plenário em meio à sessão.
Henrique Alves disse que vai criar um grupo de trabalho para discutir a proposta com representantes do governo federal e dos estados. A ideia, segundo ele, é que até o dia 16 de setembro seja negociado um texto que viabilize a aprovação da proposta.
“Não adianta só o discurso e na hora [de votar] não se consegue aprovar. [A criação do grupo de trabalho] é um ato de responsabilidade, para construir um acordo, conversar com o governo, com os governadores, para que se possa construir um texto que esta Casa possa aprovar, e não apenas um discurso demagógico que não tem consequência”, disse Alves.
Abuso é fazer turismo com a familia e amigos usando avião da FAB, bem como depois dizer q pagou os lugares com valor de passagens, mesmo o avião estando a disposição dele… Ai é podemos dizer q é um VERDADEIRO ABUSO!!!!
Representantes do Google, da Microsoft e do Facebook negaram hoje (15), no Senado, que as empresas tenham dado ao governo dos Estados Unidos “acesso irrestrito” ou “de grande escala” a informações de seus clientes. Eles participaram de audiência pública para debater as denúncias de espionagem norte-americana a e-mails e ligações telefônicas de brasileiros.
“Até o fim do ano passado, 0,00002% [das informações solicitadas ao Facebook] foi requisitado por autoridades norte-americanas de qualquer âmbito, seja federal ou estadual, [o que abrange] desde delegados procurando crianças desaparecidas e roubos até questões de segurança nacional”, disse o gerente de Relações Governamentais do Facebook no Brasil, Bruno Magrani. “Não houve nenhum acesso em grande escala”, acrescentou.
Posições similares foram apresentadas pelo diretor de Políticas Públicas do Google Brasil, Marcel Leonardi, e o diretor-geral Jurídico e de Relações Institucionais da Microsoft Brasil, Alexandre Esper.
Leonardi disse que a Google não aderiu a qualquer programa de espionagem do governo norte-americano e que a empresa não permite instalação de equipamentos daquele governo para fins de segurança. “Não existe nenhum mecanismo de acesso a essas informações, apesar de diversos países terem sugerido isso. Ninguém pode pegar esses dados em nossa empresa”, garantiu. “Agimos apenas de acordo com a lei. [Por isso,] muitas vezes esses pedidos são negados. E quando somos obrigados, [a informação] é entregue às autoridades”.
O diretor da Google acrescentou que, se tivesse a permissão do governo dos EUA para publicar o número de requisições que envolvem a segurança nacional daquele país, as pessoas chegariam à conclusão de que “o cumprimento está aquém das alegações generalizadas feitas na imprensa”, e que o que gera suspeitas é justamente a falta de transparência sobre como essas requisições são feitas.
Já o diretor da Microsoft disse que, desde o dia 16 de julho, a empresa fez pedido ao Tribunal de Vigilância de Inteligência Estrangeira dos EUA (Fisc, na sigla em inglês) para divulgar amplamente os dados, mas ainda não recebeu a autorização. “A privacidade e a segurança dos nossos usuários são preservadas e não oferecemos acesso irrestrito a dados de clientes a nenhuma autoridade. O que a mídia escreveu, ela levantou em cima de fatos, mas são percepções ou impressões. Essa não é a forma como a empresa opera”, disse Esper.
Em audiência pública feita na semana passada pela Comissão de Relações Exteriores do Senado, o jornalista Glenn Greenwald, do jornal britânico The Guardian, denunciou que o monitoramento de comunicações eletrônicas, pelos EUA, sob a justificativa de combate ao terrorismo, visavam, na verdade, à obtenção de informações privilegiadas relativas a acordos econômicos, estratégias políticas e competitividade industrial de outros países.
Pela segunda nesta semana, hackers que se apresentam como representantes do grupo Anonymus atacaram o site oficial do PMDB nacional. Ao entrar na página do partido, o usuário é remetido para um ambiente que cobra explicações do governador Sérgio Cabral sobre o desaparecimento do ajudante de pedreiro Amarildo Dias de Souza. Numa página de fundo preto, eles escreveram o seguinte texto, com letras brancas: “Amarildo Dias de Souza era pedreiro e ganhava meio salário mínimo, casado, pai de seis filhos que estão passando por dificuldades, está desaparecido desde que foi sequestrado na Rocinha por policiais da UPP. Em 2012 foram mais de 2000 desaparecidos só no Rio de Janeiro. O Amarildo representa eles e muito mais. Lutar pelo Amarildo é mostrar que está cansado dessa política inescrupulosa. Por isso vamos continuar nas ruas e mostrar pra todos esses políticos o que queremos! E o que queremos? O Rio quer saber onde está o Amarildo! O Brasil quer saber onde está o Amarildo!” Em caixa alta, eles ainda lançam uma pergunta a Cabral: Para onde a PM do Rio levou Amarildo?
Além disso, há um vídeo com dezenas de populares perguntando sobre o paradeiro do ajudante de pedreiro. Na segunda-feira, o site já havia sido hakeado, com ataques a Sérgio Cabral. Amarildo está desaparecido desde o dia 14 de julho, quando foi levado para averiguação na sede da UPP da Rocinha. Na segunda-feira, a assessoria do PMDB informou que o site foi tirado do ar e ficaria em manutenção até que o problema fosse resolvido. Ainda segundo a assessoria, a polícia seria acionada. O site do partido também foi atacado por hackers em junho, no período em que ocorreram manifestações nas ruas do país.
Não aguento mais ouvir falar em manifestação, seja na rua ou através de redes sociais! Sérgio Cabral está tendo um bom mandato e trouxe diversas melhorias para o estado! Disso ninguém lembra!
No último domingo (11) foi ao ar a invasão do Pânico na Band, no quintal de A Fazenda 6, da Record. A produção usou uma geringonça voadora remoto com um auto-falante para dar algumas notícias aos confinados no reality. Entre outras coisas, gritaram do alto, enquanto os peões cuidavam dos animais, que Tony Salles admitiu ter traído Scheila Carvalho. Quatro deles ouviram, mas acharam que é mentira.
A Record não pôde impedir que as imagens fossem ao ar no Pânico exibido no último fim de semana e nem se manifestou oficialmente sobre o assunto. Mas, nesta terça-feira (13) Rodrigo Carelli, diretor de A Fazenda 6″, deu a sua opinião sobre o fato, em entrevista ao site F5, da Folha online. Ele classifica atitude do Pânico na Band de antiética, mas comemora o fato de as noticias ouvidas pelos integrantes não terem surtido efeito porque eles não acreditaram:
“É uma coisa errada, eticamente questionável. A questão não é só a invasão em si, mas tentar se apropriar de conteúdo, roubar o conteúdo de outro programa para ganhar audiência. Tentar interferir na atração de outra emissora é muito errado”, afirma.
“Felizmente, não surtiu nenhum efeito. As participantes que ouviram as mensagens [Yani Filé e Andressa Urach] não repercutiram nem acreditaram. Tudo como o normal”, disse ainda o diretor, que se entende para o quesito audiência.
“Também não ganharam audiência. Fomos líder isolado”, concluiu.
A Fazenda 6 teve média de 11 pontos, com pico de 11, no domingo (11). No mesmo horário, entre 23h10 e 23h55, Globo e SBT empataram, com 10 pontos. A Band, com o Pânico, ficou em quarto lugar, com 9.
O diretor de “A Fazenda 6” diz ainda que o “Pânico” conseguiu invadir apenas a fazenda ao lado do reality.
O site foi invadido no início da tarde desta segunda-feira(12) e foi retirado do ar em busca do restabelecimento a partir de 14h40. Apesar de ser investigado pela Polícia Federal, o grupo Anonymous vem ganhando milhões de seguidores, que simpatizam com os protestos pelo ciberespaço.
Reportagem de Alex Costa para a Tribuna do Norte mostra mais uma daquelas situações que o poder público falha. Uma área de proteção ambiental, preservada há mais de 30 anos, de uma hora para outra, devastada por posseiros. Já imaginaram se fosse um empresário que tivesse devastando para investir no local o que aconteceria com ele?
Quase mil famílias estão ocupando há duas semanas parte da Zona de Proteção Ambiental do Rio Doce (ZPA-9), que se localiza nos limites do município de Natal, já próximo a Extremoz. Vários tipos de materiais são utilizados para a delimitação dos terrenos que são tomados por posseiros. Estacas são enfeitadas com cordas de sisal, sacolas plásticas, tecidos e arames farpados. Em geral, cada lote ocupado tem em torno de 150 metros quadrados. Nas últimas duas semanas, as famílias já realizaram queimadas e desmatamento para ocupação do local.
Alberto Leandro
“Eu peguei um terreno grande para mim e estou dividindo com mais três amigos. Não há outra utilidade para essa mata, a não ser para desova de corpos”, critica o taxista Wellington Oliveira Ferreira, de 37 anos. Posseiro de um dos lotes junto ao prolongamento da avenida Moema Tinoco, que segue para a BR-101 Norte, Wellington comparece diariamente ao local para efetuar a limpeza do terreno e evitar que um novo posseiro reivindique o pedaço de terra. Casado e com dois filhos, o novo terreno surge como uma nova esperança de vida para o homem.
“Se eu não vier todos os dias, o risco de perder o terreno para outra pessoa é grande. Quem mora de aluguel na zona Norte e sabe que há a possibilidade de ter um terreno próprio para construir a sua casinha, corre pra cá”, afirma o taxista, morador no conjunto Vale Dourado, em Nossa Senhora da Apresentação.
Quem ocupou e já perdeu o terreno em pouco menos de uma semana foi a doméstica Ana Cristina Silva, de 46 anos. Mãe de quatro filhos e avó de seis netos, a jovem senhora trabalha numa casa de família. Querendo fugir do aluguel de R$250 da casa onde mora em Nova Natal, Ana Cristina recomeça a luta para conseguir um novo lote na região. “Eu estou querendo evitar confrontos com quem tomou posse do meu terreno. Estou procurando um novo terreno para mim. Se eu não achar ainda hoje, vou ter que voltar lá e esclarecer que eu cheguei primeiro”, disse.
Muito lixo também divide espaço com os posseiros. Pneus abandonados, lixo orgânico e restos de obras se acumulam por alguns trechos da região conhecida como ZPA do Rio Doce. A lagoa que irriga a região, começa a sentir os efeitos da poluição, que pode se agravar com a ocupação em massa. Segundo informações do próprios posseiros, quase mil famílias já têm o seu terreno delimitado. Alguns já começaram o processo de desmatamento, através do corte de mata e das queimadas.
“Apossar-se é a única solução para termos a nossa casa própria. Fugir do aluguel e ter essa renda aplicada para outros fins é a melhor alternativa para quem quer fugir do aluguel”, alega Daniel Fernandes, de 23 anos, que também visita diariamente o seu terreno próximo a área de hortas no Gramorezinho. Placas informando que “já tem dono” são colocadas em alguns terrenos e a ocupação segue a passos largos. Na manhã desta segunda-feira (03), quando a TRIBUNA DO NORTE visitou o local, dezenas de famílias caminhavam por entre as trilhas, na esperança de conseguir um pequeno lote.
O que é a ZPA-9?
A ZPA-9 é uma região localizada na região Norte da capital potiguar e que engloba os bairros de Lagoa Azul, Pajuçara e Redinha. A região compreende uma área de 739,24 hectares, sendo limítrofe com o município de Extremoz. Muito frágil devido ao solo de dunas e presença de um complexo de rios e lagoas, a Zona de Proteção Ambiental foi delimitada desde 1994, porém ainda segue em processo de regulamentação. O uso e a ocupação do solo de maneira sustentável é uma das propostas que estão sendo estudadas, observando-se os aspectos jurídicos, econômicos, ambientais e sociais. De acordo com a Semurb, a ZPA-9 deve ser dividida em três subáreas: a subzona de Preservação (SP), a subzona de Conservação (SC) e a subzona de Uso Restrito (SUR).
Promotora ameaça entrar com ação contra Semurb
De acordo com a promotora do Meio Ambiente do Ministério Público Estadual, Rossana Sudário, a informação de que vários posseiros estariam tomando conta de uma região importante para o equilíbrio natural da capital potiguar preocupou a promotoria. “Imediatamente eu requisitei que fosse feita uma averiguação. Constatamos o fato e encaminhamos uma denúncia à Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo”, informou a promotora.
Segundo ela, um relatório foi solicitado para que haja uma intervenção imediata e a ocupação seja impedida. “Se demorarem a reagir, serei obrigada a instaurar uma Ação Civil Pública para que as providências necessárias sejam tomadas”, alegou Rossana. De acordo com a promotora, a constante devastação da mata protegida e as queimadas quebram o equilíbrio natural do ecossistema.
Em contato com a Semurb, a TRIBUNA DO NORTE recebeu a informação de que a secretaria já está tomando as providências necessárias para intervir na ocupação irregular dos posseiros e prevê uma resolução ainda para esta semana. Amanhã, uma reunião com órgãos de gestão e policiamento ambiental do município deve ocorrer na sede do órgão para definir as medidas necessárias.
De acordo com a assessoria de imprensa do órgão que rege a área, a regulamentação da Zona de Proteção Ambiental número 9 (ZPA-9), instrumento que integra o Plano Diretor de Natal desde 1994, segue em processo de aprovação. A Semurb explicou também que as áreas que se enquadram como APP’s, são as margens do Rio Doce, que se estende por 14 km, e as áreas das quatro lagoas que integram a ZPA-9.
Proprietários denunciam ocupação
“Não podemos intervir com uma multidão no local. É preciso que se faça alguma coisa, e depressa”. Com preocupação, os proprietários do terreno que faz parte da ZPA-9 se surpreenderam com a ocupação repentina na maior parte da região. Em contato com o empresário Bruno Lyra, filho do proprietário do terreno, Daniel Menezes de Lyra, a TRIBUNA DO NORTE descobriu que várias denúncias já foram encaminhadas aos órgãos ambientais de Natal.
“Fomos a 6ª Delegacia de Polícia, registramos queixa à Delegacia Especializada na Proteção ao Meio Ambiente (Deprema). Fomos também à Polícia Ambiental do RN (CIPAM) e à Semurb. Até agora, nenhuma providência foi tomada e a devastação da vegetação, bem como as queimadas estão se proliferando por toda a ZPA 9”, reclamou Bruno Lyra.
De acordo com o empresário, a região é preservada pela família desde 1977, quando em parceria com o sócio Rodolfo Mauricio Garcia, o terreno foi adquirido pela família. “Já estamos discutindo há anos a ocupação sustentável do local e agora chegam esses posseiros. De certeza de que se não fosse a nossa fiscalização, o local já teria virado uma favela”, alegou Bruno, que informou, por telefone, que vários boletins de ocorrência foram registrados ao longo dos anos, por motivo de ocupação irregular.
O processo de regulamentação da área continua e se agrava com ocupação irregular em massa de vários posseiros. “Pedimos socorro. Não podemos controlar um movimento daquelas dimensões. Há comerciantes e pessoas até de condições financeiras boas ocupando o lugar”, finalizou.
Essa semana vindo no ônibus que faz a linha proximo a invasão ouvi alguns cometários sobre essas posses. o que mais me supreendeu foi que a pessoa que invadiu um desses terrenos tem filho em colegio particular, trabalha ela e o esposo não perde um show no finais de semana e mora em casa propria.
A Tribuna do Norte divulgou agora há pouco, em seu site, os vídeos editados de câmeras de segurança durante suposta tentativa de invasão à residência de Carla Ubarana e George Leal, casal réu no processo da Operação Judas, que desbaratou um esquema de fraudes e desvios nos pagamentos de precatórios do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJ/RN).
O casal George Leal e Carla Ubarana detém imagens da tentativa de invasão à sua residência no bairro do Tirol, ocorrido na noite de quinta-feira passada. De acordo com Leal, que falou por telefone ao Diário de Natal, a casa tem cerca de 12 câmaras instaladas que detectaram a presença e a ação dos bandidos que chegaram a subir no telhado e cortar a energia. Ainda ontem o casal aguardava a chegada de uma equipe da empresa responsável pela segurança da casa para análise do material, com cerca de um minuto, que deverá ser entregue aos advogados.
George Leal acrescentou que durante a invasão os agressores usavam bonés e óculos escuros para não serem identificados e que chegou a sair de casa minutos depois para checar se eles estavam lá. “Ainda cheguei a ver um deles correndo”. Perguntado se não temia pela vida, respondeu: “Estou acostumado a isso, não tenho medo de nada”.
Segundo ele, há imagens também da movimentação de estranhos na noite anterior invasão. “A câmera captou o rosto de um deles. Acho que ele estava estudando como entrar na casa da gente”. George Leal acrescentou que nas duas vezes em que houve tentativas, os boletins de ocorrência foram feitos virtualmente para evitar constrangimentos. “É para evitar tumulto e a presença de vocês da imprensa aqui”, acrescentou.
Agressão
Em entrevista ao Diário de Natal, publicada na edição de sábado, 14, o empresário George Leal, confirmou que há cerca de duas semanas Carla Ubarana teria sofrido uma tentativa de esfaqueamento na rua em plena luz do dia. “Isso foi há uns 15 dias. Aconteceu quando ela foi buscar nossa filha de seis anos na escola. Na volta ele a abordou e a ameaçou com uma faca. Ela conseguiu se livrar e fugiu do bandido com a criança”. Além do MP, uma cópia do BO foi enviada ao juiz José Armando Ponte, da 7ª Vara Criminal, que cuida do caso. É do juiz a decisão de tomar ou não providências com relação a segurança do casal e de sua família.
A Polícia Militar diz que só agirá sob determinação judicial. “Na verdade estamos falando mais de uma pessoa quenão está mais presa. Na época da prisão domiciliar, houve sim o reforço do Bope. Claro, nós cumpriremos e colocaremos reforço se houver decisão judicial. Mas é preferível que as viaturas atuem nas ruas dando proteção ao cidadão comum do que uma viatura com exclusividade para uma ação como essa”, comentou o coronel Francisco Canindé de Araújo, comandante da corporação. George Leal se disse ameaçado: “Não conseguimos levar nossa vida de forma normal”.
Vida NORMAL ????
Essa cidadã rouba alguns MILHÕES e quer levar uma vida NORMAL ???
Ela (e resto do bando) devem levar uma vida normal, mais na CADEIA, igual a todos aqueles que cometeram algo delito.
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