Polícia

PERFIS FALSOS, REDES SOCIAIS E CONTEÚDO PORNOGRÁFICO: Após denúncias de dezenas de mulheres, Polícia Civil investiga importunação sexual em Caicó

Policiais civis da Delegacia Municipal (DM) de Caicó deram cumprimento, nesta terça-feira (28), a um mandado de busca e apreensão em desfavor de um homem investigado pela prática do crime de importunação sexual, nas cidades de Caicó e Jardim de Piranhas.

O objetivo da diligência foi apurar produção de conteúdos e materiais, visando fortalecer às investigações, além de reafirmar às vítimas que o Inquérito Policial (I.P) foi instaurado, para posterior indiciamento pela prática dos devidos crimes.

As investigações iniciaram após dezenas de mulheres registrarem denúncias de que, desde 2019, o suspeito fazia uso de perfis falsos, em redes sociais, enviando conteúdos pornográficos não consentidos para as vítimas.

A Polícia Civil solicita que a população continue enviando informações, de forma anônima, por meio do Disque Denúncia 181 ou Disque Denúncia DP Caicó, por meio do aplicativo WhatsApp, no número: (84) 3421-6029, e que as vítimas realizem o boletim de ocorrência, para efetiva investigação dos crimes.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Polícia Civil/ RN- SECOMS

 

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Polícia

PF investiga fraude na gestão de Ricardo Barros no Ministério da Saúde entre os anos de 2016 a 2018

A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta terça-feira, 21, a Operação Pés de Barro, que apura fraudes na aquisição de medicamentos de alto custo pelo Ministério da Saúde entre os anos de 2016 e 2018, período no qual a pasta foi comandada pelo deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), atual líder do governo Bolsonaro na Câmara dos Deputados. A operação resultou em um rombo de R$ 20 milhões de reais pagos antecipadamente à empresa Global Gestão em Saúde, de Francisco Maximiano, que também é dono da Precisa Medicamentos. Também estão na mira da PF ex-diretores da Diretoria de Logística da pasta. Embora os negócios de Maximiano estejam na mira da CPI da Covid-19, a ação de hoje não tem nenhum vínculo com os trabalhos da comissão.

“Os fatos investigados ocorreram entre os anos de 2016 e 2018 e envolveram a aquisição dos medicamentos de alto custo Aldurazyme, Fabrazyme, Myozyme, Elaprase e Soliris/Eculizumabe pela Diretoria de Logística em Saúde do Ministério da Saúde. Foram encontrados indícios de inobservância da legislação administrativa, licitatória e sanitária, além do descumprimento de reiteradas decisões judiciais, com o aparente intento de favorecer determinadas empresas. A má condução dos processos de aquisição desses medicamentos causou o desabastecimento por vários meses de seus estoques do Ministério da Saúde, em prejuízo de centenas de pacientes beneficiários de ordens judiciais, o que contribuiu para o agravamento de sua saúde, podendo ter levado ao óbito ao menos 14 pacientes. Estima-se que o prejuízo causado pelo pagamento antecipado de medicamentos sem o posterior fornecimento ultrapasse R$ 20 milhões”, diz um trecho da nota divulgada pela PF.

Dois dos alvos da operação desta terça-feira, 21, são Tiago Pontes Queiroz, ex-diretor de Logística e atual secretário Nacional de Mobilidade e Desenvolvimento Regional e Urbano, do Ministério do Desenvolvimento Regional, e Davidson Tolentino, que ocupou a DLOG antes de Queiroz e deixou recentemente um cargo na diretoria da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). Eles são apadrinhados por lideranças do partido Progressistas, de Ricardo Barros e do ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira.

Ao todo, cerca de 61 policiais cumprem 15 mandados de busca e apreensão nos Estados de Alagoas (Maceió), Minas Gerais (Belo Horizonte e Montes Claros), Pernambuco (Recife), São Paulo (São Paulo) e no Distrito Federal (Brasília). De acordo com a PF, os envolvidos podem responder pelos crimes de fraude à licitação, estelionato, falsidade ideológica, corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e corrupção ativa.

Jovem Pan

 

Opinião dos leitores

  1. Vixe ! E vcs realmente pensam que ele deixou de roubar no governo do bandido das rachadinhas? CLARO QUE NÃO! Agora ficou mais fácil roubar com um PGR petista e um presidente que acabou com a Lava Jato…

    1. Não seja omisso, Mané. Apresente as provas, Papagaio da esquerda !!!

    2. Kkkkkk. A gadolândia pira quando alguém fala a verdade: o MINTOmaníaco das rachadinhas encheu o governo doe-se de corruptos do centrão… Não preciso provar idiotas, a PGR e a PF já fazem isso até demais! Ou vcs são iguais aos lulistas que dizem que Lulaladrao eh inocente? Seus idólatras de bandido das rachadinhas!

    3. Investigação?
      De quebra, no governo petista.
      Kkkkkk
      O governo corrupto da gota serena.

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Polícia

PF investiga jogadores argentinos por falsidade ideológica

Foto: ALEX SILVA/ESTADÃO CONTEÚDO

Os quatro jogadores argentinos que descumpriram a quarentena contra a disseminação do coronavírus são investigados pela Polícia Federal por falsidade ideológica após infringirem a lei sanitária brasileira.

Segundo fontes da PF ouvidas pela GloboNews, um inquérito foi aberto no domingo (5) após a Anvisa afirmar que os jogares Emiliano Martínez, Buendía, Cristian Romero e Giovani Lo Celso prestaram informações falsas para as autoridades brasileiras sobre os locais onde eles haviam passado nos últimos dias antes de entrarem no país. Essa investigação é criminal porque há suspeita da prática de crime.

Um documento oficial da Anvisa sobre a confusão do jogo entre Brasil e Argentina mostra que um membro da delegação argentina, Fernando Ariel Batista, falsificou informações de quatro jogadores argentinos.

A investigação será conduzida pela delegacia da PF no Aeroporto de Guarulhos pois foi o local de entrada dos atletas no Brasil.

Eles também são alvo de uma investigação feita pela Agência de Vigilância por descumprimentos de medidas sanitárias em decorrência da pandemia, que é considerada uma infração administrativa.

Segundo fontes da PF e da Anvisa ouvidas pela GloboNews, os jogadores e a comissão técnica já tinham conhecimento prévio de que eles não poderiam ter ido ao estádio. E mesmo assim o fizeram, desprezando as informações da portaria que rege liberações de entrada no país.

Eles foram notificados a deixar o Brasil na noite do domingo (5) e, segundo a Polícia Federal, não foram deportados. Os jogadores já deixaram o Brasil e desembarcaram na Argentina.

Ainda de acordo com a PF, os jogadores permaneceram em silêncio em depoimento à Polícia Federal. Os atletas foram notificados de que estavam sendo investigados antes de deixar o Brasil.

A Agência divulgou nova nota neste domingo (5), após a suspensão do jogo entre as seleções de futebol da Argentina e do Brasil, e afirmou que cumpriu as leis sanitárias brasileiras e tentou barrar a ida dos quatro jogadores ao estádio.

Mais cedo, na mesma data, agentes da Polícia Federal e da Anvisa entraram no campo da Neo Química Arena, em São Paulo, para retirar os quatro jogadores da Argentina. Depois, a Conmebol suspendeu o jogo pelas eliminatórias da Copa do Mundo, organizadas pela Fifa.

A Anvisa explica que tentou estabelecer a quarentena desses quatro jogadores desde sábado (4).

“Desde a tarde deste sábado (4/9), a Anvisa, em reunião ocorrida com a participação de representantes da CONMEBOL, CBF e da delegação argentina recomendou a quarentena dos quatro jogadores argentinos, ante a confirmação de que os jogadores prestaram informações falsas e descumpriram, inequivocamente, a Portaria Interministerial nº 655, de 2021, a qual estabelece que viajantes estrangeiros que tenham passagem, nos últimos 14 dias, pelo Reino Unido, África do Sul, Irlanda do Norte e Índia, estão impedidos de ingressar no Brasil”, diz a nota.

Depois, neste domingo pela manhã, a Anvisa acionou a Polícia Federal “a fim de que as providências no âmbito da autoridade policial fossem adotadas de imediato”.

“No exercício de sua missão legal, a Anvisa perseguiu, desde o primeiro momento, o cumprimento à legislação brasileira, que, nesse caso, se restringia à segregação dos quatro jogadores envolvidos e a adoção das medidas sanitárias correspondentes. Desde o instante em que tomou conhecimento da situação irregular dos jogadores – no mesmo dia da chegada da delegação – a Anvisa comunicou o fato às autoridades brasileiras em saúde, por meio do CIEVS – o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde”, diz o texto.

A Agência disse ainda que teve uma reunião com as autoridades envolvidas e voltou a determinar a quarentena neste momento.

“Ainda na tarde do sábado, ocorreu a reunião já referida envolvendo o Ministério da Saúde, secretaria estadual de saúde de São Paulo, representantes da CONMEBOL, CBF e da delegação argentina. Nessa reunião, a Anvisa, em conjunto com a autoridade de saúde local, determinou, no curso da reunião, a quarentena dos jogadores”, diz a nota (veja íntegra abaixo).

A Polícia Federal tentou buscar os jogadores no hotel e, depois, no vestiário, mas a Argentina não liberou a entrada e, por isso, afirmam que tiveram que entrar no campo.

O Ministério da Saúde afirmou “que apoia e reconhece as recomendações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), autoridade em saúde responsável pelas ações de vigilância sanitária do país”.

Segundo o GE, um acordo entre governo federal, CBF e Conmebol permitiu que os quatro participassem do jogo e, por isso, chegaram a entrar em campo.

Esses quatro argentinos jogam em clubes ingleses (Emiliano Martínez no Aston Villa, e Cristian Romero e Lo Celso, no Tottenham). Viajantes que estiveram no Reino Unido, África do Sul, Irlanda do Norte e Índia precisam fazer quarentena de 14 dias antes de entrar no Brasil.

Antes de viajar a São Paulo, eles chegaram a informar que estariam na Venezuela. “Porém, notícias não oficiais chegaram à Anvisa dando conta de supostas declarações falsas prestadas por tais viajantes”, disse a Anvisa.

Para o órgão, trata-se de “notório descumprimento” de uma portaria interministerial e das normas de controle imigratório brasileiro.

Esclarecimento da Anvisa

“Desde a tarde deste sábado (4/9), a Anvisa, em reunião ocorrida com a participação de representantes da CONMEBOL, CBF e da delegação argentina recomendou a quarentena dos quatro jogadores argentinos, ante a confirmação de que os jogadores prestaram informações falsas e descumpriram, inequivocamente, a Portaria Interministerial nº 655, de 2021, a qual estabelece que viajantes estrangeiros que tenham passagem, nos últimos 14 dias, pelo Reino Unido, África do Sul, Irlanda do Norte e Índia, estão impedidos de ingressar no Brasil.

Neste domingo, pela manhã, a Anvisa acionou a Polícia Federal a fim de que as providências no âmbito da autoridade policial fossem adotadas de imediato.

No exercício de sua missão legal, a Anvisa perseguiu, desde o primeiro momento, o cumprimento à legislação brasileira, que, nesse caso, se restringia à segregação dos quatro jogadores envolvidos e a adoção das medidas sanitárias correspondentes.

Desde o instante em que tomou conhecimento da situação irregular dos jogadores – no mesmo dia da chegada da delegação – a Anvisa comunicou o fato às autoridades brasileiras em saúde, por meio do CIEVS – o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde.

Por força dessa comunicação, ainda na tarde do sábado, ocorreu a reunião já referida envolvendo o Ministério da Saúde, secretaria estadual de saúde de São Paulo, representantes da CONMEBOL, CBF e da delegação argentina. Nessa reunião, a Anvisa, em conjunto com a autoridade de saúde local, determinou, no curso da reunião, a quarentena dos jogadores.

Cabe esclarecer que os jogadores entraram no Brasil às 8h do dia 3/9, prestando informações falsas. Neste mesmo dia, a Anvisa identificou que as informações eram falsas e ainda na noite do dia 3/9, a Anvisa notificou o CIEVS, atualizou as autoridades de Saúde (Ministério da Saúde e a Secretaria de Saúde de São Paulo).

No dia 4/9, às 17h, foi realizada a reunião com as instituições envolvidas, na qual a Anvisa e autoridade saúde de São Paulo informaram a contingência de quarentena. No entanto, mesmo depois da reunião e da comunicação das autoridades, os jogadores participaram de treinamento na noite do sábado.

Na manhã deste domingo, a Anvisa notificou a Polícia Federal, e até a hora do início do jogo envidou esforços, com apoio policial, para fazer cumprir a medida de quarentena imposta aos jogadores, sua segregação imediata e condução ao recinto aeroportuário. As tentativas foram frustradas, desde a saída da delegação do hotel, e mesmo em tempo considerável antes do início do jogo, quando a Anvisa teve sua atuação protelada já nas instalações da arena de Itaquera.

A ação da Anvisa, em síntese, se limitou a buscar o cumprimento das leis brasileiras, o que se limitaria à segregação dos jogadores e as suas respectivas autuações.

G1

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Polícia

PF investiga adolescentes por plano de massacre em escolas do RN; outros dois estão na mira por ‘ato preparatório de terrorismo’

Dois adolescentes do Rio Grande do Norte são investigados por supostamente planejarem um massacre em escolas na cidade de Campo Redondo, a 147 quilômetros de Natal. Um deles mora na cidade onde aconteceria o atentado e o outro é de Itumbiara, interior de Goiás. Ambos são primos e são potiguares. Na ação, seriam utilizadas armas químicas, conhecidas como “coquetel molotov”. Segundo as investigações, há ainda outros dois adolescentes envolvidos e a investigação será conduzida pela Polícia Federal como ato preparatório de terrorismo.

A Polícia Civil do RN foi até a casa de um dos adolescentes e informou o caso aos pais. Os jovens têm entre 14 e 15 anos e segundo as investigações preliminares, se inspiram no massacre de Columbine, ocorrido em abril de 1999, quando 15 pessoas morreram numa escola do Colorado, nos Estados Unidos. As motivações dos adolescentes serão investigadas pela Polícia Federal. A operação foi coordenada pela Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública (SEOPI-MJSP), através do Laboratório de Operações Cibernéticas (CIBERLAB), contou com a participação da Agência de Investigações de Segurança Interna da Polícia de Imigração e Alfândega dos Estados Unidos (Homeland Security Investigations – HSI).

Matéria completa AQUI.

 

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Diversos

Covid-19: MPF investiga aquisição de medicamentos vencidos para combate à pandemia no RN

De janeiro de 2020 até nove de junho deste ano, 30 entes públicos do Rio Grande do Norte podem ter adquirido mais de R$ 577 mil em medicamentos vencidos, utilizando recursos federais repassados pela União. Os indícios de irregularidades serão investigados de forma aprofundada pelo Ministério Público Federal (MPF), a partir de relatório da plataforma Fiscaliza/RN, elaborado por equipe multidisciplinar do MPF, Tribunal de Contas do Estado (TCE/RN) e Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS/UFRN).

O procurador da República Fernando Rocha explica que “o objetivo do relatório é traçar hipóteses de irregularidade na aplicação de recursos públicos federais destinados ao enfrentamento da Covid-19”. Segundo ele, “as informações obtidas a partir das técnicas de inteligência digital são caminhos investigatórios para o MPF, que trazem indícios suficientes para autorizar investigações suplementares”.

O Fiscaliza/RN indicou 535 itens de compra com Notas Fiscais Eletrônicas (NF-es) emitidas no mesmo dia ou após a expiração do prazo de validade. As possíveis aquisições de medicamentos vencidos ocorreram em 26 municípios potiguares, na Secretaria de Saúde Pública do Estado do Rio Grande do Norte, no Hospital Dr. José Pedro Bezerra, no Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel e no Hospital Colônia Dr. João Machado. O relatório analisou todos os registros de Notas Fiscais Eletrônicas Públicas no período, observando a chave de emissão, seus produtos, as quantidades, os valores unitários, os valores totais, o emissor e o destinatário.

Fiscaliza/RN – A plataforma é uma solução de tecnologia que permite a fiscalização do emprego de recursos públicos federais no combate à pandemia de covid-19, utilizando a Ciência de Dados e Inteligência de Dados, fruto de parceria entre a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), o MPF e o TCE/RN. Uma das principais funções do Fiscaliza/RN é a extração automática de dados brutos de fontes relevantes – como as NF-es de produtos adquiridos pelos entes da administração pública – e a centralização de suas informações.

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Polícia

Polícia Federal investiga compra de moeda falsa em Ipanguaçu – RN

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira, 21/7, a Operação Apógrafo, com o objetivo de investigar a comercialização de moeda falsa através da internet com envio das notas pelos Correios. Seis policiais federais cumprem 2 mandados de busca e apreensão na cidade de Ipanguaçu/RN.

As investigações tiveram início em abril deste ano, após a prisão em flagrante de um homem que havia acabado de receber uma encomenda contendo cédulas falsas de R$ 50 que totalizaram R$ 1 mil.

Os levantamentos indicaram ainda que outro homem, amigo do preso, era o responsável pela “mercadoria” e que aquela não seria a primeira compra de moeda falsa por ele realizada.

Os envolvidos responderão pelo crime de moeda falsa, cuja pena pode alcançar até 12 anos de reclusão, além de multa.

O nome da operação – Apógrafo – significa cópia de um escrito original ou, ainda, instrumento para copiar desenhos, uma alusão ao tipo de crime ora investigado.

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Diversos

Idema determina paralisação de usina que virou problema ambiental em Monte Alegre, na Grande Natal; MPRN investiga possíveis crimes

Foto: Reprodução

É destaque no Blog do Dina – por Dinarte Assunção, nesta quarta-feira(07). Anunciada quase três anos atrás como uma promessa que se somaria à política de responsabilidade social e ambiental na região metropolitana de Natal, a Usina de Reciclagem e Compostagem Eco Serviços Ambientais virou caso de saúde pública em Monte Alegre, virando alvo de diversas frentes por órgãos que cuidam da tutela do meio ambiente e dos direitos da coletividade.

Uma série de denúncias levou o Instituto de Desenvolvimento do Meio Ambiente (Idema) a determinar a imediata paralisação das atividades da usina por descumprimento de requisitos mínimos de cuidados com o meio ambiente.

Paralelamente, ações do Ministério Público do Trabalho levaram o MPT a acionar o Ministério Público do Rio Grande do Norte, já que nas ações trabalhistas surgiam evidências de descumprimentos de regras sanitárias da atividade.

Esse fato levou o promotor Mariano Paganini a abrir investigação contra a usina porque, segundo as evidências coletadas para abrir o inquérito, a empresa estava “realizando a captção de lixo urbano sem manejo correto do material, fazendo queimada da parte biológica, causando sérios riscos à saúde humana dos funcionários, além de gerar poluição demasiada, no Sítio Lagoa do Cajueiro”.

Vídeo obtido pelo Blog do Dina atesta a situação. Nele, um homem expõe os perigos a que a população e o meio ambiente estavam expostos à época, em outubro de 2019. A investigação aberta pelo MPRN foi em agosto do ano passado. Já a determinação do Idema é de maio deste ano.

Confira o vídeo AQUI em post na íntegra.

Opinião dos leitores

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Judiciário

Cármen Lúcia envia ao TRF-1 inquérito que investiga o ex-ministro Ricardo Salles

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta sexta-feira (2) que o Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF-1) decida sobre a continuidade do inquérito contra o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles, por suposta atuação para atrapalhar as investigações da maior apreensão de madeira ilegal no país.

O caso foi enviado para o TRF-1 após o Salles ter deixado o cargo pressionado pelas investigações. Com a saída, ele perdeu o foro privilegiado no Supremo.

Cármen Lúcia acolheu parecer do vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros. Atualmente, o TRF discute um conflito de competência sobre se os casos conexos ao de Salles, como de empresários, devem ser julgados pela Justiça Federal do Pará ou pela Justiça Federal do Amazonas, que estão despachando.

“Determino seja o presente Inquérito remetido para aquela autoridade judicial (desembargador federal Néviton Guedes), para que, decidido o conflito de competência, este Inquérito seja encaminhado ao juízo competente”.

Caberá ao novo juiz decidir se mantém ou não a apreensão dos passaportes de Salles. A ministra determinou a retenção dos documentos também a pedido da PGR, que argumentou que a medida era necessária para garantir o andamento da investigação. Segundo Cármen Lúcia, a apreensão dos passaportes era necessária para evitar medida mais gravosa, como uma prisão preventiva.

“Com o reconhecimento da incompetência superveniente deste Supremo Tribunal Federal ficam prejudicados os exames, nessa instância, do pedido de restituição dos bens apreendidos e do agravo regimental interposto pela defesa de Ricardo de Aquino Salles, porque as medidas cautelares antes deferidas serão levadas à jurisdição no novo juízo competente, resguardando-se até lá a efetividade jurídico processual das medidas até aqui adotadas, que serão submetidas à revisão, ratificação ou não da autoridade judiciária competente”.

O inquérito foi aberto a partir de uma notícia-crime apresentada em abril contra o ministro por suposta tentativa de atrapalhar a apuração sobre a maior apreensão de madeira do Brasil, feita na Operação Handroanthus.

A notícia-crime foi protocolada pelo delegado da Polícia Federal Alexandre Saraiva, então superintendente da PF no Amazonas. Uma semana depois, o governo nomeou outro delegado para o posto.

Ao pedir a abertura de inquérito ao Supremo, o Ministério Público informou quer apurar se o ministro do Meio Ambiente cometeu delitos como:

advocacia administrativa;

obstar ou dificultar a fiscalização ambiental;

impedir ou embaraçar a investigação de infração penal que envolva organização criminosa.

G1

Opinião dos leitores

  1. Pegaram apenas o “boi de piranha”, justamente para a boiada passar tranquila.

  2. Ninguém encontra o Paulinho da força kkk
    É impressionante kkk
    Tá escancarado a perseguição kkk

    1. Já foi condenado sem responder a processo? Já é culpado sem direito a defesa? Essa é a perigosa justiça que a esquerda quer no Brasil, não existe lei, apenas os ditames do partido, apenas as ordens do ditador. Que fique claro ao povo o que a esquerda tem para o Brasil.

    2. Hono-Rato, deixe de conversar leseira. Quem é o ditador, que quer fechar o STF com as “suas” forças armadas, se não Dom Bozo, o tosco?

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Polícia

PF investiga fraudes em contratos celebrados entre empresa de tecnologia e órgãos públicos federais no RN, PB, CE, RJ, GO e DF

Foto: Reprodução/ PF

Um esquema criminoso, que desviou ao menos R$ 16 milhões de três órgãos públicos federais a partir de contratos fraudulentos, foi alvo da Operação Bouchonée, deflagrada pela Polícia Federal (PF) nesta terça-feira (29). Policiais federais cumpriram um total de 50 mandados de busca e apreensão em diferentes estados – inclusive no Ceará.

De acordo com a PF, os contratos fraudulentos foram celebrados entre uma empresa do ramo de Tecnologia da Informação (TI) e o Ministério da Integração Nacional (MI), o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), nos anos de 2017 e 2018. A organização criminosa ainda tentou firmar um contrato com a Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), mas não foi concretizado.

A Justiça Federal determinou o cumprimento de 50 mandados de busca e apreensão, em endereços no Ceará, no Distrito Federal, em Goiás, no Rio de Janeiro, no Rio Grande do Norte e na Paraíba. Segundo a PF, em território cearense foi cumprido apenas um mandado de busca e apreensão, no Município de Icapuí.

As fraudes iniciaram em uma licitação do Ministério da Integração Nacional, que resultou na criação de uma ata de registro de preços, instrumento que viabilizou que outros órgãos contratassem diretamente a empresa de TI investigada, por meio de adesões a essa ata.

A PF cita que os investigados criaram uma espécie de “kit adesão”, com minutas e modelos de documentos necessários para que outros órgãos formalizassem a adesão à ata de registro de preços. O “kit” era repassado aos servidores públicos cooptados, que, mediante o pagamento de propina, iniciavam o processo de adesão à ata do MI.

LAVAGEM DE DINHEIRO EM LOJAS DE VINHOS

A Polícia Federal apurou que os investigados realizaram lavagem de dinheiro em lojas de vinhos. Somente uma loja recebeu transferências de mais de R$ 3 milhões da empresa de Tecnologia da Informação, em um período de apenas quatro meses.

Os envolvidos responderão pelos crimes de peculato, organização criminosa, lavagem de dinheiro, fraude à licitação, falsificação de documento particular, corrupção ativa e passiva, com penas que, se somadas, podem chegar a mais de 50 anos de prisão.

Diário do Nordeste – Verdes Mares

 

Opinião dos leitores

    1. Concordo. Tem que passar esse país a limpo. Mas não podemos esquecer das fraudes atuais, aquelas desse governo, que agora começam a aparecer.

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Judiciário

MP investiga denúncia de aglomeração em live de Safadão com a ex-BBB Juliette, na região de Campina Grande

Foto: Reprodução/Instagram/Israel e Rodolffo

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) instaurou uma notícia de fato para averiguar a informação de aglomeração durante a live “Arraiá do Safadão”, que aconteceu neste sábado (19), com participação de Juliete Freire, Alceu Valença, Israel e Rodolffo, entre outros artistas, na Vila Forró, na região de Campina Grande.

Conforme o MPPB, a promotora de Justiça que atua na área de saúde em Campina Grande, Adriana Amorim, confirmou a instauração do procedimento inicial de apuração de um fato. “O Ministério Público da Paraíba quer esclarecer os fatos que chegaram ao seu conhecimento para adotar as medidas cabíveis”, disse em nota.

A assessoria de imprensa do cantor Wesley Safadão informou ao G1 que as pessoas que estavam no local foram todas testadas. “Eram equipe dos artistas convidados e de transmissão da live, além dos próprios artistas. Inclusive tudo acompanhado de perto por todos os órgãos competentes como Policia Militar e Corpo de Bombeiro supervisionando”, disse a assessoria.

O comandante da PM na região, Arilson Valerio, explicou que a equipe não teve acesso ao interior da Vila Forró, auxiliando apenas no deslocamento dos carros até o local, que fica na em uma estrada de barro, na zona rural de Lagoa Seca. “Não recebemos nenhuma denuncia de aglomeração dentro vila. A gente só soube pelas redes sociais no outro dia”, disse.

O G1 tentou entrar em contato com as assessoria da Vila Forró, Juliette Freire, Israel & Rodolffo e Alceu Valença, mas até as 15h15 desta terça-feira (22), não obteve respostas.

Juliette Freire, campeã do “Big Brother Brasil 21”, participou da live de Wesley Safadão, o “Arraiá do Safadão”, que também contou com participações de Israel & Rodolffo, Alceu Valença, Taty Girl e Tirullipa.

No evento, nenhum dos artistas usou máscaras no palco ou manteve o distanciamento social recomendando como forma de prevenção contra a Covid-19.

G1

Opinião dos leitores

  1. Não se deve tolerar nenhum tipo de aglomeração. Nem de artistas, nem da direita e nem da esquerda. Só lembrando aos bovinos que o megalomaníaco que está na presidência além de aglomerar todos fim de semana, e durante a semana também, está fazendo isso com o $$ do povo brasileiro. Então vá mugir atrás de Jair, mas ao menos aprenda a cobrar dele que não gaste nosso dinheiro. E olhe que se elegeu dizendo que tinha acabado a mamata. A mamata não acabou, apenas mudou de bolso. E para não esquecer: a gasolina em Natal está R$6,oo.

    1. Então, o resto do mundo não aglomera, só o presidente.
      Uma coisa todos testemunharam, no final de semana passado, a aglomeração convocada pela esquerda em protesto contra o presidente, realmente nem pode ser chamada de aglomeração por falta de pessoas…
      Juliete foi cabo eleitoral de Haddad na campanha de 2018 e por coincidência, foi colocada no BBB com todo apoio da globo. Mas foi coincidência, nada pensado e executado.

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Polícia

Operação da Polícia Federal em Alagoas e mais dois estados investiga desvio de dinheiro na compra de respiradores

 Foto: Polícia Federal

A Polícia Federal realiza nesta quinta-feira (17) em Alagoas, Rio de Janeiro e Espírito Santo uma operação para investigar a contratação de empresa sem licitação para a compra de central de gases e respiradores para o hospital de campanha de Girau do Ponciano (AL), que atende pacientes com Covid-19. Segundo a PF, houve desvio de recursos enviados pelo governo federal no valor de R$ 250 mil.

Cerca de 80 policiais federais cumprem 19 mandados de busca e apreensão em:

Alagoas: Maceió (3), Girau do Ponciano (5), Arapiraca (3), Campo Grande (1)

Rio de Janeiro: Rio de Janeiro (4), Belford Roxo (1)

Espírito Santo: Alegre (2)

A reportagem do G1 tenta contato com a prefeitura de Girau do Ponciano. Os nomes dos alvos da operação não foram divulgados.

Segundo as investigações, a Operação Sufocamento quer desarticular um grupo criminoso que atuou nas simulações de dois procedimentos de dispensa de licitação do hospital de campanha, para o qual foram contratadas duas empresas sediadas no Rio de Janeiro.

Entretanto, as empresas contratadas não atuam no ramo de comercialização de central de gases, sendo na verdade um comércio de materiais de construção.

A investigação apontou que um único funcionário público recebeu, em apenas cinco meses (entre abril e agosto) R$ 264 mil dos cofres públicos de Girau do Ponciano, inclusive com recursos do Sistema Único de Saúde (SUS).

O município de Girau, segundo a PF, recebeu R$ 9.508.040,52 do governo federal em 2020 para ações de enfrentamento ao novo coronavírus.

Os contratos investigados somam R$ 600 mil e os desvios, até então, seriam de R$ 250 mil. Além dos desvios, há evidências de outras irregularidades, como a ausência de cotações de preços nos procedimentos, propostas de preços simuladas, superfaturamento nas aquisições, notas fiscais graciosas, utilização de “laranja” na constituição da pessoa jurídica, fornecimento de respiradores obsoletos, dentre outras.

Além dos mandados de busca e apreensão, a Justiça determinou o sequestro de bens móveis e imóveis das pessoas físicas e jurídicas investigadas, assim como a proibição de acesso a qualquer órgão da Administração Municipal de Girau do Ponciano.

O nome da operação, Sufocamento, faz alusão tanto ao efeito devastador provocado pela Covid-19 nos pacientes como ao objetivo pretendido pela investigação de reprimir a atuação dos membros do grupo criminoso.

G1 – Alagoas

 

Opinião dos leitores

  1. FALTA A DO CONSÓRCIO DO NORDESTE, 48 MILHÕES, ONDE ESTÃO?
    VERBA FEDERAL, PORTANTO COMPETÊNCIA DA POLÍCIA FEDERAL.

  2. A questão é identificar onde ouve malversação de recursos públicos, não interessa a origem e o indivíduo envolvido, todos, literalmente todos, devem responder por isso. Não é possível que vivamos continuamente precisando de segurança, educação e saúde fornecidas pelos entes da federação e Não tenhamos as respostas e soluções que precisamos, o Brasil precisa e deve alijar da vida pública os ladrões de paletó, gravata, discurso fácil e mentiroso, que só os viciados nas tetas públicas gostam.

  3. Gostaria de saber quando vão chegar junto de Fatao e o Consorcio Nordestes. 5 milhoes em respiradores, mais de 1 ano, e ninguém faz nada. Cadeia neste petralha.

    1. Tá chegando, vamos ter calma, até o final do ano, acho que a PF chega por aqui.

  4. Agora a porca vai torcer o rabo. O estado da família Renan, um dos maiores bandidos do país, vai ter muita coisa o que explicar. Tá na hora desse safado ir pra cadeia, mais de 50 processos nas costas e esse FDP consegue se livrar de todos com o apoio do STF, corja de bandidos.

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Política

TRE-RN julgará na quinta-feira ação que investiga irregularidades em gastos de campanha de Fátima Bezerra em 2018

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RN) julgará na próxima quinta-feira, 27, o processo que investiga supostas irregularidades nos gastos da campanha eleitoral da governadora Fátima Bezerra nas eleições de 2018. O Ministério Público Eleitoral encaminhou alegações finais à juíza relatora do caso, Erika Paiva.

Entre as supostas irregularidades apresentadas na ação são apontados gastos de quase R$ 2 milhões com empresa recém-criada a três dias antes da contratação para gerir a comunicação da campanha que teriam sido usados de forma ilícita.

No parecer do procurador regional Eleitoral, Ronaldo Chaves, o MPE pediu a improcedência da inicial em virtude das “provas coligidas revelam-se insuficientes para a formação de um quadro conformador de certeza e robustez, sem aptidão, como se vê, à caracterização das ventiladas infrações às normas eleitorais”.

 

Opinião dos leitores

    1. Ela já caiu homi, a gente só vai escutar o baque em 2022, o som se propaga mais devagar.

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Diversos

‘BBB21’: Delegacia de Crimes Raciais abre investigação para apurar se houve racismo na casa

Foto: Reprodução

Rodolffo pode ter que encarar problemas maiores fora da casa do “BBB21”. Depois de João Luiz ter se mostrado ofendido com comentários do cantor sertanejo sobre o seu cabelo, fazendo uma comparação ao da fantasia de homem das cavernas, a Polícia Civil vai analisar as imagens para apurar se houve crime de racismo contra o professor. As informações foram publicadas pela coluna da jornalista Patrícia Kogut.

A Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (DECRADI) disse ter instaurado procedimento para investigar o caso que foi o principal tema do Jogo da Discórdia da última segunda-feira.

VEJA MAIS – FOTOS: Após polêmica no BBB 21, pai do cantor Roldoffo defende o filho e exibe cabelo black power na juventude

No último sábado, os anjos Fiuk e Gilberto escolheram Caio e Rodolffo para participarem da brincadeira do Monstro, que na última semana fazia os brothers vestirem uma fantasia de homem das cavernas e dançar no quintal. Segundo João Luiz, ele estava ajudando Rodolffo a vestir a roupa quando o cantor afirmou que o cabelo estava igual ao do geógrafo. Ele desabafou com Camilla de Lucas no mesmo dia e expôs a sua dor na dinâmica de segunda-feira, quando Rodolffo reafirmou o que disse, mas depois se desculpou.

Rodolffo está no paredão contra o amigo Caio e o ex-aliado Gilberto.

Extra – O Globo

Opinião dos leitores

  1. Puro mimimi da lacração, quem assistiu garante que mão houve essa intenção, simplesmente uma gozação como outra qualquer!

  2. É frescura demais neste país tropical. Ninguém pode dizer nada que vem o patrulhamento em cima. Certas pessoas insistem no mimimi do politicamente correto como se isto venha mudar, para melhor, alguma coisa.

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Judiciário

MP investiga mudança na ordem de prioridade na aplicação de vacinas contra a covid-19 em Natal, destaca reportagem do Estadão

O Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte (MPRN) e a Defensoria Pública do Rio Grande do Norte (DPE/RN) investigam mudança na ordem de prioridade de vacinação contra covid-19 em Natal. Grupos não contemplados no momento pelo Plano de Operacionalização da Vacinação elaborado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS Natal), conforme estipulado no Plano Nacional de Imunização (PNI), teriam sido imunizados antes.

Os órgãos ingressaram, em caráter sigiloso, com uma ação civil pública nessa terça-feira, 30, para que seja determinado ao prefeito Álvaro Dias e à governadora Fátima Bezerra a reorganização do processo vacinal obedecendo os critérios do PNI.

Na manhã de terça-feira, 30, sem anúncio oficial, a prefeitura do Natal deu início à vacinação de pessoas com síndrome de Down e Transtorno do Espectro Autista (TEA) num drive-thru montado no estacionamento da sede da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio Grande do Norte (OAB/RN), na zona sul da capital. Esse novo posto de vacinação fica a menos de 100 metros da Unidade Básica de Saúde de Candelária, que é um dos pontos referenciados para a aplicação de doses das vacinas contra a covid-19 na capital.

Conforme detalhado pela SMS Natal, pelo menos 500 doses da vacina Coronavac foram disponibilizadas para a vacinação dos portadores de Síndrome de Down e autismo na capital. Entretanto, o município não detalhou quantas pessoas existem nessa condição morando em Natal e, tampouco, de onde saíram as doses utilizadas nesta terça-feira e previstas para uso nos próximos dias.

Centenas de pessoas foram ao drive-thru em busca do imunizante ao longo desta terça-feira. A imunização desse grupo era pleito de políticos e da própria OAB/RN, que cedeu espaço para montagem do drive-thru pela prefeitura.

Após o início da imunização, a Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap/RN), responsável pela distribuição das vacinas contra a covid-19 aos municípios potiguares, encaminhou um ofício ao gabinete do titular da pasta, Cipriano Maia, solicitando informações sobre o caso, sob a alegação de que “doses não foram remetidas ao Município de Natal para tal fim”.

Uma fonte da Sesap/RN ouvida pelo Estadão confirmou que o uso de vacinas em público-alvo diferente do determinado no PNI configura que as “doses foram desvirtuadas do proposto” e que “a Sesap não foi informada de qual grupo essas vacinas foram retiradas”. E, além disso, a inclusão do público em questão no esquema vacinal não ocorreu de forma pactuada entre Estado e Município.

Conforme disposto no Plano de Operacionalização da Vacinação Contra a Covid-19 do Município de Natal/RN publicado pela SMS Natal em janeiro deste ano, não havia prazo para a vacinação de pessoas com autismo e Síndrome de Down na cidade. Antes delas, conforme disposto no documento, deveriam ser imunizados “trabalhadores de saúde, pessoas de 75 anos e mais, pessoas de 60 anos ou mais institucionalizadas, população indígena, pessoas de 60 a 74 anos e pessoas com comorbidades”.

O município está na faixa de 69 anos e mais no calendário de vacinação e não acena quando irá ampliar a faixa etária para idosos com idades inferiores à atual. O Plano de Operacionalização para a Vacinação Contra a Covid-19 no Rio Grande do Norte, da Sesap, segue entendimento similar.

Sobre o assunto, o MPRN e a DPE/RN emitiram a seguinte nota: “O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) e a Defensoria Pública do Rio Grande do Norte (DPE/RN) ingressaram na Justiça para que o Governo do Estado e a Prefeitura do Natal reorganizem o processo de vacinação contra COVID-19, observando integralmente as diretrizes do Plano Nacional de Imunização (PNI)”.

A Secretaria Municipal de Saúde e a Prefeitura do Natal foram procuradas, mas não comentaram o caso. Os questionamentos feitos sobre a origem das vacinas e os motivos da inclusão do novo grupo na campanha de vacinação na cidade não foram respondidas.

Em nota, a Ordem dos Advogados do Brasil no Rio Grande do Norte (OAB/RN) argumentou que “os grupos de pessoas que estão sendo vacinadas na sede da OAB/RN, em Candelária, Natal, são de exclusiva escolha e competência da Prefeitura de Natal” e que “cedeu temporariamente o seu espaço para o ente público a partir dessa terça-feira (30), após solicitação do secretário de Saúde de Natal, por meio do ofício nº 0995/2021/SMS”.

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) emitiu nota confirmando que “a vacinação de pessoas não contempladas no Plano Nacional de Imunização (PNI) está desalinhada à política, às faixas e aos critérios de imunização adotados dentro do próprio plano” e que o “redirecionamento das doses para outros públicos que embora sejam entendidos como prioritários e estejam contemplados nas primeiras fases do Plano Estadual de Vacinação, ainda que não nesse momento, poderá acarretar indisponibilidade e inacessibilidade dos grupos prioritários contemplados no PNI, pelo simples fato de não ter havido ainda recebimento de doses específicas para esse determinado público”.

Estadão

Opinião dos leitores

  1. Uma pessoa com síndrome de down e autismo tem 10 vezes mais chances de morrer se pegar covid, como vocês não Tem noção da luta árdua que é ter um filho especial.

    1. exatamente, sou PCD, e sou da saúde, sofro com preconceito diário. pessoas sem noção.

  2. Isso é uma vergonha. Todos são prioritários. Mas, os idosos — que são a prioridade em todo o mundo civilizado — ficam relegados a própria sorte pelos governos estadual e municipal. E aí fica a pergunta: Qual a razão de não incluir também os motoristas de ônibus, de táxi, de aplicativos, os funcionários de atendimento de supermercados, do comércio em geral? Não temos homens/mulheres públicos(as), apenas, "iluminados" loucos pelo poder de qualquer forma. A humanidade se perdeu no caminho.

  3. VERGONHOSO o que está acontecendo em Natal. Um desvirtuamento total das orientações da OMS e das principais autoridades mundiais em relação ao cronograma e a ordem de prioridade estabelecida. Inclusive, em desobediência às orientações do Ministério da Saúde. Cidades da região metropolitana e a grande maioria das capitais muito mais adiantadas em relação ao grupos prioritários. Que as autoridades responsáveis não imaginem que serão beneficiadas eleitoralmente. Lembrem-se que os idosos tem família, parentes e amigos que certamente condenam veemente o descaso ao qual estão sendo submetidos. E, nas próximas eleições — se for essa a motivação, prá não aventar outras –, isso será lembrado. Precisamos que o MP adote imediatas iniciativas para abolir de vez e urgentemente essa prática criminosa e genocida em Natal.

  4. O MAIS IMORAL FOI VER ESTUDANTES DE MEDICINA SENDO VACINADOS, QUE ESTÃO ATÉ SEM AULAS

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Finanças

Polícia investiga esquema de R$ 3,5 milhões em empréstimos falsos com grandes bancos

Foto: Milton Montenegro /Getty Images

Um dos maiores bancos com operações no Brasil descobriu um golpe, alertado com exclusividade ao CNN Brasil Business, no qual revendedoras de carros vão atrás de indivídos para realizar crimes de estelionato por meio de financiamento de automóveis.

Um porta-voz da instituição bancária, que preferiu não se identificar, explicou que os estelionatários pediam financiamentos usando dados pessoais de vítimas — que não necessariamente eram correntistas dos bancos afetados.

Esse tipo de fraude é caracterizada como “engenharia social”. Atualmente, em 70% das vezes que isso ocorre, é dessa forma que os criminosos agem, segundo a Febraban (Federação Brasileira de Bancos).

Após a descoberta do golpe, R$ 3,5 milhões foram autorizados para bloqueio, bem como os bens atrelados às lojas e aos sócios envolvidos das concessionárias. Seis prisões foram realizadas até o momento.

Entenda como as pessoas caíram nesses golpes, como os criminosos foram descobertos e o que a justiça está fazendo para conter as fraudes:

Ato I — Você ganhou um prêmio

Por WhatsApp ou pessoalmente, os estelionatários afirmavam que as pessoas em São Paulo tinham ganhado um prêmio de uma determinada franquia, e que, para resgatá-lo, era preciso oferecer o número do CPF, o nome do pai e da mãe, uma foto pessoal, entre outros itens necessários para conseguir a aprovação de um financiamento.

Depois disso, com os dados em mãos, os criminosos viajavam até Curitiba para realizar a solicitação do financiamento em lojas de automóveis.

Segundo o porta-voz do banco, os criminosos estavam contando “com a anuência [aprovação] da participação da loja de carro”. Para explicar de forma mais simples, o que acontece é que em toda concessionária existe uma senha responsável por fazer o financiamento de um veículo para o cliente. Para isso, é necessário ter uma fotografia atual da pessoa (não uma foto de uma foto). A partir disso, é utilizada uma senha do lojista para concretizar a proposta.

“Sem isso seria impossível. Ele [o criminoso] entra no banco com a senha do lojista, entra na conta de uma pessoa que tem score alto, CPF limpo, e consegue aprovar o financiamento. O objetivo, com isso, é o banco conceder o financiamento para a aquisição do carro e o estelionatálio ficar com o dinheiro, enquanto a vítima fica com a dívida”, explicou o porta-voz.

Ato II — A queda das máscaras

O banco, de acordo com o porta-voz, conseguiu identificar o golpe em outubro, “imediatamente depois de a primeira vítima contestar o financiamento indevido em seu nome”.

Depois disso, a instituição financeira entrou em contato com a Polícia Civil dos estados de São Paulo e do Paraná — onde os golpes estavam acontecendo.

“A investigação foi até uma das lojas e prendeu o proprietário. Apesar de ele falar que tinha emprestado a senha para um conhecido, o flagrante foi concretizado, justificando que ele tinha conhecimento de ter emprestado e foi negligente em passar a senha para um terceiro”, explica a delegada da Polícia Civil Dra. Nayara Caetano Borlina Duque.

Segundo Duque, o acusado “já era conhecedor de que a sua senha de lojista poderia estar sendo utilizada de maneira indevida”.

O advogado do réu, por sua vez, afirma que ele pode ter passado sua senha para que seus funcionários pudessem fazer financiamentos e simulações quando ele não estivesse presente e que a senha, apesar de “individual e intransferível”, precisou ser repassada para terceiros que podem tê-la utilizado de forma ilegal. “Quem dirá se ele é inocente ou não, é a justiça. Até a sentença, no entanto, ele é inocente”, finalizou o advogado.

Para Duque, no entanto, o movimento pode fazer parte de algo muito maior que “já se espalha pelo Brasil inteiro”. “O flagrante ainda está em andamento porque queremos saber quem usou a senha do lojista, e suspeitamos que existe uma quadrilha por trás”, diz.

“Queremos saber para quem será repassado o dinheiro. É um modus operandi que não está sendo um fato isolado, ele está se repetindo. Quando uma quadrilha está se especializando em uma ação, ela segue um formato, então estamos tentando descobrir quem mais está sendo envolvido”, afirma.

Em Curitiba, segundo o delegado Dr. Emmanoel Aschidamini David, foram presas duas pessoas, donos de lojas, que foram encaminhadas diretamente para a Polícia Federal. “O que fizemos foi um flagrante com o auxílio do banco, de gerentes de lojas que estavam em conluio com essas pessoas em São Paulo, mas a investigação não ficará conosco”, afirma em entrevista ao CNN Brasil Business.

A investigação, em São Paulo, começou em fevereiro — e parece estar longe de acabar.

Ato III — Os efeitos

Segundo o banco, já foram abertas ações cíveis contra as lojas envolvidas no golpe, e, até o momento, 10 já foram ajuizadas e sete responderam aos crimes. O banco solicitou a desconsideração da Pessoa Jurídica para bloqueio dos bens e dos valores até que o processo seja finalizado.

“Também houve a diminuição de lojas envolvidas nas fraudes, onde contávamos com uma média de 10 lojas novas a cada mês envolvida e em fevereiro obtivemos apenas 3 lojas”, diz o banco.

Para evitar que novos golpes do tipo aconteçam, o banco lidera, ao lado de outras grandes instituições financeiras e da Polícia Federal, “um grupo de trabalho para criar uma lista restritiva em comum de lojas envolvidas nesta modalidade de golpe e evitar novas vítimas.”

As lojas envolvidas nos golpes foram bloqueadas e estão “impedidas de realizar qualquer nova contratação de crédito.”

Ato IV — Como evitar cair em golpes

Para a Franco Advogados, o primeiro passo para evitar cair em golpes é não entregar cartões de crédito para pretensos portadores ou representantes de instituições financeiras ou de crédito.

Em segundo lugar, o ideal é evitar, a todo custo, tornar públicas, nas redes sociais, informações pessoais suas (seus hábitos, o que gosta, onde esteve, etc), “porque aí está o ponto de partida com base no qual sua vida, devassada por você mesmo, abastece todos os mal intencionados de informações a partir dos quais armam para você emboscadas, presenciais ou virtuais”.

Uma terceira dica, ainda, é “não entregar informações pessoais suas para quem quer que seja”, pessoalmente, por telefone, ou pela internet, a menos que você tenha iniciado alguma negociação ou contratação e, portanto, tenha partido de você a iniciativa de contratar ou negociar que somente se concretizará mediante entrega de tais informações;

Em quarto lugar, “nunca, jamais, clicar em links inseridos em mensagens eletrônicas (e-mails), sem que esteja seguro de que você conhece os meios para checar a veracidade daquela fonte.”

Neste ponto, vale lembrar a importância de deletar todos os e-mails esquisitos, como promoções, contas a pagar (especialmente, mas não apenas, de empresas de fornecimento de serviços públicos), avisos de cobrança, entre outros.

Por fim, é importante sempre manter suas senhas em local seguro e alterá-las com codificações fortes que contenham letras maiúsculas, letras minúsculas, números e símbolos e que não remetam a itens fáceis de serem adivinhados por terceiros.

Fui vítima de um golpe. E agora?

Quando uma pessoa cai em um golpe, não há receita mágia a fazer a não ser procurar a polícia e realizar um Boletim de Ocorrência.

Em relação à instituição financeira, é necessário entrar em contato imediatamente com o banco realizando uma contestação de fraude, informando desconhecer o financiamento. Desta forma, o “cliente receberá toda a tratativa correta”.

CNN Brasil

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Polícia

PF investiga crime praticado contra agência dos Correios no interior do RN

Foto: Divulgação/PF

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira, 23/03, a Operação Key Wall visando identificar a autoria do furto mediante arrombamento praticado no dia 24/01/2019 contra a agência dos Correios de Martins/RN. Estão sendo cumpridos dois mandados de busca e apreensão expedidos pela 12ª Vara Federal em Pau dos Ferros/RN, nas cidades de Mossoró/RN e Natal/RN.

De acordo com a comunicação de delito encaminhada pelos Correios, aquela ação criminosa ocorreu durante a madrugada, onde pelo menos quatro suspeitos arrombaram a parede da agência e subtraíram significativa quantia existente no interior do cofre.

Todos os investigados possuem antecedentes criminais, mas a PF não descarta a participação de outros indivíduos no crime em apuração. Dos envolvidos, um encontra-se preso no Sistema Penal do Rio Grande do Norte, outro foi assassinado, e os demais são destinatários dos mandados de busca hoje cumpridos.

A ação teve apoio da Força-Tarefa, composta por policiais federais, policiais civis, policiais militares e policiais penais federais, atuando em colaboração com a Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública (SEOPI/MJ).

A Força-Tarefa conta com a colaboração de todos por meio do telefone (84) 3323-8300 e o WhatsApp (84) 9218- 0326, canais indicados para recebimentos de informações, denúncias de crimes, preservando-se sigilo da fonte.

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