Jornalismo

Dupla que assaltou padaria pode ter praticado crimes no Giselda Trigueiro

A Polícia Civil está investigando mais um crime atribuído a dupla que invadiu uma padaria no bairro de Petrópolis e deixou três pessoas baleadas, após um assalto. De acordo com o delegado Frank Albuquerque, que está à frente da investigação, os jovens teriam roubado a arma de um vigilante no hospital Giselda Trigueiro.

Este crime foi realizado na semana passada, no dia dois deste mês, mesmo dia em que a padaria foi invadida por dois jovens. Segundo informações repassadas pelo delegado, após a divulgação das imagens da dupla agindo na padaria de Petrópolis, um médico do Giselda Trigueiro procurou a delegacia para informar que havia reconhecido os acusados.

Além da arma, os criminosos também roubaram um colete à prova de balas do vigilante. O delegado já ouviu o médico que chegou a fazer um reconhecimento por fotografias. Nesta segunda-feira (6), a Polícia Civil conseguiu mandado de prisão preventiva contra um dos acusados, identificado como Cleilson Ferreira Pegado, de 23 anos.

O segundo suspeito foi identificado como sendo um adolescente de 17 anos, que é de Caicó e já era foragido do Ceduc daquele município. De acordo com Frank Albuquerque, a dupla pode ter usado a arma roubada do Giselda Trigueiro para usá-la no roubo da padaria em Petrópolis.

Fonte: Portal BO

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Jornalismo

Ostentação demais prejudica. Sinais que Condenam

Pessoas que ocupam funções ou cargos públicos e, aparentemente, levam uma vida normal costumam ser alvo de comentários quando passam a apresentar o que policiais, auditores fiscais e promotores chamam de “sinais exteriores de riqueza”. A presença em colunas sociais, somada a situações em que essas pessoas passam a desfilar em carrões de luxo que chegam a custar mais de R$ 400 mil, viajar na primeira classe e ainda criar manual como deve ser feita a viagem, e exibir casas suntuosas, seja na cidade ou na praia, costumam ser alvo de investigações quando o que eram apenas maledicentes comentários viram indícios de algo mais preocupante.

E quando se soma a isso lanchas, festas maravilhosas e festas em que se lava os pés com uísque, vinhos de R$ 800 em restaurantes aí então a coisa complica.

Muitos destes hábitos despudorados de novos-ricos já deixaram o campo do anedotário para figurar em páginas de inquéritos policiais e processos judiciais.

Coisas deste tipo figuram ou figuraram em investigações envolvendo o ex-diretor do Instituto de Pesos e Medidas do Rio Grande do Norte (IPEM-RN), Richadson Macedo, figuram na investigação da operação Sinal Fechado e agora no caso dos precatórios do Tribunal de Justiça do Estado.

Comentários e ilações à parte, o que se sabe que é que, no caso dos precatórios, há pelo menos cinco pessoas sendo investigadas segundo informações colhidas pelo Blog. A ex-diretora do setor de Precatórios, Carla Ubarana, o marido dela, George Leal, mais duas pessoas do Tribunal de Justiça e um funcionário do Banco do Brasil.

Um detalhe importante: até agora, todos os precatórios investigados trazem a assinatura de um dos últimos três presidentes do TJ-RN, desembargadores Oswaldo Cruz, Rafael Godeiro e Judite Nunes.

As investigações prosseguem e o processo agora está sob sigilo da justiça.

Opinião dos leitores

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Jornalismo

Maior fuga de Alcaçuz foi facilitada

As investigações acerca da fuga de 41 presos de Alcaçuz neste último final de semana realizadas pela Inteligência da Polícia, Corregedoria, Itep [Instituto Técnico-científico de Polícia], Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc) e Comando da Polícia Militar confirmaram o que todo mundo suspeitava: houve facilitação. Essa foi a maior fuga da história do presídio.

A Inteligência, inclusive, aponta indícios de que os agentes penitenciários quiseram mandar um “recado” para o secretário Fábio Hollanda, que estava assumindo o cargo. Vale lembrar que vários agentes ainda estão em estágio probatório.

Parece que o Ministério Público já foi informado da situação. A Procuradoria Geral do Estado está defendendo a abertura de um inquérito administrativo para punir os responsáveis.

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Social

#BBB12: Polícia abre inquérito para investigar suposto estupro

O delegado Antonio Ricardo, titular da 32ª DP (Taquara), instaurou inquérito para apurar se houve estupro dentro da casa do Big Brother Brasil 12 na madrugada de domingo. Apesar de a Rede Globo ter retirado de seu site as cenas de Monique e Daniel embaixo do edredom, a polícia já tem um vídeo de sete minutos de duração que mostra a loura, aparentemente desacordada após uma noite de bebedeira, sendo bolinada pelo modelo. “Precisamos ter tudo em mãos para analisar as imagens e tentar entender o que de fato aconteceu”, afirmou o delegado ao site de VEJA.

Na festa de sábado, primeiro dia de bebida liberada no BBB, Monique ficou nitidamente embriagada. Antes de dormir, deu um selinho em Fabiana e foi para o quarto Floresta. Sob o edredom, Daniel se atracou com a estudante e é aí que começam as suspeitas de estupro. Na edição mostrada na noite de domingo, a narrativa é de uma “ficada” consentida depois da festa. No pay per view, Monique aparece imóvel enquanto Daniel faz movimentos sob a colcha.

No dia seguinte, Monique foi chamada ao confessionário para esclarecer o que realmente aconteceu. Ela disse não ter sido violentada, mas, depois de ser indagada por Boninho, demonstrou não estar certa de suas respostas. “Me chamaram para perguntar se tínhamos feito alguma coisa. Eu sei que não fiz, mas começo a pirar. Será que eu fiz? Será que não? Estou muito mal com isso”, disse Monique para Analice.

Daniel, por sua vez, negou qualquer abuso. “Não teve momento de sacanagem nossa juntos. Nós nos beijamos no quarto e nos agarramos no edredom com a cabeça para fora”, argumentou o modelo. No vídeo, Monique aparece parada, sem reação, enquanto Daniel movimentava seu corpo embaixo da coberta.

Apesar de não ter visto as cenas, pelo entendimento do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil da secção Rio (OAB-RJ), Wadih Damous, é possível ter havido estupro. “Se ficar caracterizada privação de sentido pela bebedeira, sem que ela pudesse se defender e sem consentimento, pode ser considerado estupro”, afirma. “Se um homem se vale de momentânea imobilização de uma mulher dopada por remédio ou álcool, ainda que não tenha havido agressão, é possível caracterizar como estupro”, explica Damous.

Monique, aparentemente não lembra o que aconteceu na noite de sábado. Por via das dúvidas, já deu o recado para Daniel: “Nunca mais bebo contigo”.

Fonte: Blog BBB12/Veja

 

Opinião dos leitores

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Denúncia

Ministro primo de Collor diminui poderes do Conselho que investiga juízes

Em decisão liminar de ontem (19), o ministro do Supremo Tribunal Federal (CNJ) Marco Aurélio Mello – primo de Fernando Collor, único presidente do Brasil que sofreu impeachment – suspendeu o poder “originário” do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que permitia ao órgão abrir investigações contra excessos e erros de juízes em todo Brasil.

Em outras palavras, o CNJ  não pode mais iniciar uma investigação do zero. A partir de agora o órgão só pode atuar após as corregedorias locais se pronunciarem.

O ministro afirmou que o Conselho deve se limitar à chamada “atuação subsidiária”.

A liminar concedida pelo ministro deve ser levada a plenário na primeira sessão do ano que vem, no início de fevereiro, para que seus colegas avaliem o tema.

Até lá, no entanto, as funções da corregedoria do CNJ estão enfraquecidas e seu poder de investigar os magistrados em todo Brasil limitado.

Ficarão prejudicadas aquelas as investigações que se iniciaram diretamente no Conselho, antes que tenham sido analisadas nas corregedorias dos tribunais – onde os juízes investigados atuam e tem influência.

A ação da AMB entrou na pauta do STF 13 vezes desde o início de setembro, mas os ministros preferiram não analisar o tema, exatamente por conta da polêmica.

Opinião dos leitores

  1. Absurdo! So nao entendi qual a ligacao entre ele diminuir os poderes do CNJ e ser primo do collor… Brasileiro adora botar lenha aond n existe e fazer fofoca…
    Q bom q isso ainda pode ser mudado pelos outros ministros!

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Denúncia

Instituto ÊPA! falsificou documentos para dar golpe milionário

O blog acabou de ter a informação de o Instituto ÊPA! (Espaço de Produção ao Desenvolvimento Sustentável) falsificou os documentos para justificar os gastos de R$ 28 milhões conseguidos através de convênios de programas do Governo Federal. Esses números podem ter sido bem menores e o excedente desviado.

A delegada Ohara Fernandes, responsável pelas investigações da Operação ÊPA da Polícia Federal, contabilizou o prejuízo de, no mínimo, R$ 1 milhão. Ela mesmo confirmou que o rombo pode ser ainda maior.

Além do Instituto ÊPA!, a Cooperativa dos Trabalhadores Autônomos (CTA) também está sendo investigada. Também existem indícios de que a CTA praticou os mesmos desvios, mas ainda não existe a confirmação de quanto.

Pelo visto a coisa está difícil para os dois órgãos. Desde que o esquema de pagamento de propina e desvio de dinheiro para conseguir recursos do Ministério do Trabalho e Emprego (TEM) foi divulgado na revista Veja, nenhum dos diretores são encontrados.

Cid Figueiredo e Aurenísia Figueiredo andam se escondendo da imprensa, mas, se nada temem, os dois deveriam aparecer e dar os devidos esclarecimentos.

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Judiciário

CNJ investiga enriquecimento de 62 magistrados

O principal órgão encarregado de fiscalizar o Poder Judiciário decidiu examinar com mais atenção o patrimônio pessoal de juízes acusados de vender sentenças e enriquecer ilicitamente, informa reportagem de Frederico Vasconcelos e Flávio Ferreira, publicada na Folha desta segunda.

A Corregedoria Nacional de Justiça, órgão ligado ao Conselho Nacional de Justiça, está fazendo um levantamento sigiloso sobre o patrimônio de 62 juízes atualmente sob investigação.

O trabalho amplia de forma significativa o alcance das investigações conduzidas pelos corregedores do CNJ, cuja atuação se tornou objeto de grande controvérsia nos últimos meses.

Associações de juízes acusaram o CNJ de abusar dos seus poderes e recorreram ao Supremo Tribunal Federal para impor limites à sua atuação. O Supremo ainda não decidiu a questão.

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Jornalismo

ONG Êpa de Natal vira usina de notas frias

Está no Estadão de ontem, o que todo mundo quer saber agora é quem é o Padrinho político da Êpa, uma ONG relativamente nova e pequena receber uma quantidade dessa de dinheiro não é normal. Segue Reportagem:

Um terreno baldio com os muros caiados em Natal (RN) abriga uma usina de notas fiscais que justificaram pagamentos milionários do Ministério do Trabalho ao Instituto Êpa!. O número 500 da Rua Dom José Pereira Alves aparece em documentos como endereço do instituto e, ao mesmo tempo, de empresas contratadas por ela para prestar serviços contábeis e até fornecer lanches, como a ACFBrandão, iniciais de Aurenísia Celestino Figueiredo Brandão, presidente do instituto.

O Êpa! e o parceiro Instituto de Assessoria à Cidadania e ao Desenvolvimento Local Sustentável (IDS), que trocavam serviços, receberam ao menos R$ 20 milhões, de acordo com registros no sistema de convênios do governo federal.

Um dos convênios da entidade sem fins lucrativos do Rio Grande do Norte foi pivô do caso de lobby mais comentado na Esplanada na semana passada, por envolver a suposta cobrança de propina por assessores do ministro do Trabalho, Carlos Lupi.

O ministro Garibaldi Alves, da Previdência, conta que levou até o gabinete de Lupi o diretor do instituto Cid Celestino Figueiredo Sousa. “Sou meio disponível”, justificou o ministro, que alega ter “tirado o time de campo” quando soube que a entidade colecionava problemas em suas prestações de contas e é cobrada a devolver dinheiro.

O Instituto Êpa! foi um dos recordistas em repasses de verbas para a qualificação profissional no ano passado. Um dos convênios, que deu origem ao episódio do lobby, deveria qualificar “em caráter emergencial” 3 mil trabalhadores na área da construção civil em municípios atingidos por chuvas na região do Vale do Açu, no Rio Grande do Norte.

O instituto fechou convênio de R$ 2,2 milhões, recebeu R$ 1,2 milhão no ano passado, mas o restante teve o pagamento bloqueado. Daí o lobby que bateu à porta de Garibaldi Alves.

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Esporte

PF vai abrir inquérito contra Ricardo Teixeira

Até o final da semana a Polícia Federal vai instaurar inquérito para investigar o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e do comitê organizador da Copa do Mundo de 2014, Ricardo Teixeira, por suspeita de remessa ilegal de dinheiro ao Brasil e lavagem de dinheiro, informou a PF nesta terça-feira.

A abertura de inquérito foi pedida à PF no final de setembro pelo procurador do Ministério Público Federal do Rio Marcelo Freire. A investigação será feita pela Delegacia de Combate a Crimes Financeiros, mas ainda não foi designado o delegado que ficará encarregado do caso.

Teixeira poderá ser chamado à PF para prestar esclarecimentos. Ao fim das investigações, o inquérito volta ao Ministério Público Federal, que decidirá se apresentará ou não denúncia contra Teixeira à Justiça. O prazo de conclusão de um inquérito é de 30 dias, mas pode ser prorrogado.

A investigação vai se concentrar em denúncias feitas pela emissora britânica BBC de que Teixeira, junto com outros dois integrantes do comitê executivo da Fifa, supostamente receberam propina da ex-parceira de marketing da Fifa ISL nos anos 1990. A ISL faliu em 2001.

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Jornalismo

Procuradores encontraram "fatos novos" ao examinar os negócios particulares de Palocci

O Ministério Público Federal prepara-se para abrir um inquérito criminal para investigar a atuação do ex-ministro Antonio Palocci como consultor de empresas, informa reportagem de Andreza Matais e Felipe Seligman, publicada na Folha desta terça-feira.

Procuradores que analisam o caso informaram a Procuradoria-Geral da República de sua intenção e relataram que encontraram “fatos novos” ao examinar os negócios particulares de Palocci.

Palocci deixou a Casa Civil em junho do ano passado, após a Folha revelar que ele multiplicou seu patrimônio por 20 entre 2006 e 2010, quando foi deputado federal e manteve, paralelamente, uma consultoria privada.

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Política

CEI vai investigar contrato do imóvel da esposa do Senador Paulo Davim

A Comissão Especial de Inquérito (CEI) que investiga os contratos firmados pela Prefeitura do Natal incluirá nas investigações o aluguel feito pela secretaria municipal de Trabalho e Ação Social (Semtas) de um imóvel que tem como uma das sócias a médica Sânzia Davim, esposa do senador Paulo Davim (PV).

A presidente da CEI, vereadora Júlia Arruda (PSB), disse que foi feito o pedido para a inclusão do imóvel na investigação e a Comissão acatou. “Serão solicitados da Prefeitura a cópia do contrato, inclusive porque o publicado agora foi apenas o aditivo, mas a locação foi firmada desde 2009”, destacou. Relator da CEI, o vereador Júlio Protásio (PSB) afirmou que a inclusão do imóvel de Sânzia Davim seguirá a mesma investigação já feita nos demais prédios locados pelo Executivo.

Hoje haverá uma reunião extraordinária da CEI dos Contratos. Os vereadores farão uma avaliação sobre as diligências solicitadas e os documentos já recebidos. No total, a CEI analisou 161 contratos. Além dos documentos e cópias, a Comissão faz o comparativo também sobre o valor pago pelo Executivo e o custo do imóvel em parecer emitido pelo Conselho Regional dos Corretores de Imóveis (Creci).

Júlia Arruda confirmou que a CEI ainda fará na próxima sexta-feira dez visitas a imóveis alugados pela Prefeitura. Com isso, será encerrada a etapa de vistoria nos imóveis.

Informações Tribuna do Norte

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Social

STJ anula investigação da PF contra a família Sarney

Em decisão unânime, a 6ª turma do STJ anulou todas as provas obtidas pela Polícia Federal no inquérito que investigou integrantes da família Sarney.

O principal alvo do processo é Fernando Sarney. Trata-se do único filho do presidente do Senado, José Sarney, que não se dedica à política. Cuida dos negócios do clã.

O STJ considerou que as escutas telefônicas feitas pela PF foram ilegais. Anulou os grampos e todas as provas obtidas a partir deles.

Foram ao lixo, por exemplo, extratos bancários, documentos fiscais, e cópias e-mails. Sem esse papelório, aniquilou-se o inquérito e a perspectiva de punição dos acusados.

A novidade veio à luz na Folha, em notícia produzida pelos repórteres Andreza Matais e Filipe Coutinho.

Fernando Sarney e outros familiares do morubixaba do PMDB começaram a ser perscrutados pela PF em 2007.

Na época, detectara-se uma movimentação atípica na conta bancária de Fernando e Teresa, mulher dele. Coisa de R$ 2 milhões.

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Denúncia

Em nota, PF afirma que Sindipostos faz controle abusivo do mercado

Em seu comunicado oficial sobre a Operação Hefesto, a Polícia Federal afirma que o Sindipostos realizou manobra para evitar a entrada de concorrência no seguimento, e que o Sindicato faz controle abusivo dos preços do combustível, no mercado.

Confira:

Nas primeiras horas do dia, uma Força Tarefa coordenada pela Polícia Federal e apoiada pela Secretaria de Direito Econômico e Promotoria de Defesa do Consumidor, desencadeou a OPERAÇÃO HEFESTO, uma referência ao Deus do Fogo (mitologia grega).

O caso sob investigação teve início em dezembro de 2009 e refere-se à possível formação de cartel no mercado de revenda de combustível abrangendo o Município de Natal/RN.

A investigação se iniciou com a nota técnica da Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça, que é o órgão responsável pela investigação de infrações à ordem econômica, previstas na Lei 8.884/94, a qual elencou alguns fatores peculiares ao mercado varejista de combustível de Natal, a partir de dados coletados no Rio Grande do Norte no período de 2004 a 2009, que seriam indicativos de cartel, tais como:

(1) pouca oscilação da margem média de revenda;

(2) a margem de revenda do Município de Natal ser superior ao padrão da margem média observada para o Estado do Rio Grande do Norte – comportamento este inesperado para o maior município do Estado, que apresenta um maior número de agentes econômicos competindo;

(3) pouca dispersão de preços ao consumidor e

(4) existência de um mecanismo capaz de coordenar e monitorar, de forma permanente, as ações de uma grande quantidade de agentes econômicos atuantes no mercado de revenda, no caso, os sindicatos de revendedores de combustíveis.

Diante dos indícios verificados com relação ao mercado de revenda de Natal, a Secretaria de Direito Econômico também instaurou procedimento administrativo com intuito de apurar indícios de infração à ordem econômica.

Afora as constatações da SDE, a Polícia Federal também levou em conta o Estudo do Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor – Procon Natal, datado de 23 de julho de 2009, apontando que 94,2% dos postos de revenda de combustíveis haviam promovido aumento de preço no período pesquisado. O relatório indicou ainda que a diferença entre o maior e o menor preço da gasolina foi de 2%, a “menor diferença nos últimos 10 anos”.

Também pesou a forte mobilização da sociedade, bem como a atuação dos órgãos de defesa do consumidor, tendo culminado com a autuação de 24 postos de combustíveis da capital por parte do PROCON Estadual, justamente por ter se verificado um aumento abusivo de preços.

Com esses indicativos a Polícia Federal passou a observar e investigar o comportamento do SINDIPOSTOS e alguns de seus associados.

Verificou-se que em todas as oportunidades em que o SINDIPOSTOS foi questionado sobre elevação de preços, seus principais integrantes reuniam-se a fim de justificar o movimento de alta perante a sociedade (reuniões secretas em escritórios de advocacia).

Chegaram ao ponto de contratar uma agência de comunicação para divulgar ações que convencessem a população que a elevação do preço de combustíveis era a única alternativa.

Isso, aliado à padronização dos preços, demonstrou a intensa articulação coordenada pelo sindicato, haja vista também que em nenhum momento agiu com o mesmo ímpeto frente às distribuidoras a fim de obter melhores preços em favor dos associados (preferiram aumentar os valores cobrados do consumir a pressionar as distribuidoras para diminuir o preço de Tal política traz fortes indícios da conduta concertada, o famigerado cartel, que constitui crime contra a ordem econômica, previsto no artigo 4º, inciso I, alínea “a”, da Lei 8.137/90, ora investigado pela polícia federal e pelo ministério público estadual, cuja pena de reclusão é de 02 a 05 anos.

A conduta também constitui infração à ordem econômica prevista nos arts. 20 e 21, da lei 8.884/94, investigada pela SDE, e punível com as penas previstas nos arts. 23 e 24 da mesma lei, entre elas: multa, proibição de contratar com instituições financeiras oficiais, inscrição no cadastro nacional de defesa do consumidor e recomendação para que sejam suspensos ou negados incentivos e benefícios fiscais, penas estas que atingem tanto as pessoas físicas e como as pessoas jurídicas envolvidas na prática.

Durante a investigação constatou-se, da mesma forma, que os representantes do SINDIPOSTOS diversas vezes se reuniram e mantiveram contatos com o único intuito de articular formas e instrumentos de manter e/ ou aumentar a barreira à entrada de novos revendedores de combustível, que poderiam concorrer com os postos integrantes do suposto cartel. Esse comportamento é típico dos agentes econômicos integrantes do suposto cartel e indicativo do monitoramento sincronizado para exercer verdadeiro controle abusivo do mercado, tolhendo qualquer tentativa de entrada de novos concorrentes. Os envolvidos tentaram evitar a todo custo que algum dos supostos integrantes do cartel, por na suportar a concorrência, resolva abandonar os acordos firmados.

Como os acertos e conchavos decorrentes do cartel são naturalmente instáveis, o SINDIPOSTOS teria adotado uma estratégia de impor obstáculos a qualquer iniciativa que se propusesse a aumentar a concorrência no mercado, de forma a manter o domínio através do suposto cartel. Daí, a necessidade de se fazer uso dos mais diversos instrumentos de ação para buscar, de todas as maneiras, atrapalhar a livre iniciativa em favor da manutenção do controle.

Esta conduta de limitar e impedir a entrada de novos concorrentes é uma típica característica do crime de cartel, constituindo-se em mais um forte indício da existência do acordo ilícito entre os postos revendedores de Natal, coordenado pelo Sindicato.

Percebeu-se, inclusive, uma atuação ativa do Sindicato no fornecimento de informações distorcidas e falaciosas sobre o mercado de revenda de combustíveis para influenciar o Poder Legislativo local e impedir a aprovação do PL 411/2009, que permitiria nesta capital a instalação de postos de combustíveis em supermercados. O projeto de lei foi rejeitado.

Os indícios apurados através das investigações promovidas pela Polícia Federal, Ministério Público e SDE, somados à forma de atuação e de influência do SINDIPOSTOS, ao comportamento do mercado nos últimos anos comparado, o histórico levantado pelo PROCON local e à forte mobilização dos órgãos de defesa do consumidor e da sociedade forneceram suficiente embasamento para que o Poder Judiciário permitisse que hoje, dia 14/09/2011, fossem cumpridos 09 mandados judiciais de busca e apreensão, em diversos postos de gasolina e também na residência e no gabinete de um Vereador do Parlamento Municipal. A operação contou com a presença de 60 (sessenta) Policiais Federais, além de 20 (vinte) servidores da Secretaria de Direito Economico e da Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor de Natal.

Observações:

1. Cartel é a mais grave conduta de infração à ordem econômica, sendo caracterizado por um acordo entre concorrentes para principalmente, fixação de preços ou quotas de produção, margens de lucro ou de descontos, divisão de clientes e de mercados de atuação, etc. É crime contra a ordem econômica e objetiva eliminar a concorrência, prejudicando os consumidores, principalmente por causar aumento de preços.

2. Os cartéis de revendas de combustíveis em vários municípios de diversos Estados do país representam, hoje, aproximadamente um quinto do total das quase 500 investigações por infrações à ordem econômica em curso na SDE. Só nos anos de 2010 e 2011, foram enviados mais de oito processos administrativos com recomendação de condenação para o julgamento do CADE, sendo que, entre 2004 e 2008, o órgão condenou outros oito cartéis, em municípios espalhados por todo Brasil. Da atuação conjunta da SDE com as polícias e ministérios públicos resultou, ainda, mais um considerável número de processos criminais envolvendo pessoas ligadas a sindicatos e revendedores do setor.

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Jornalismo

Policia Federal fará coletiva hoje à tarde

A Polícia Federal concederá uma entrevista coletiva em sua sede,  às 15h,  para esclarecer detalhes sobre a Operação Hefesto, deflagrada agora pela manhã.

No total são 11 mandados de busca e apreensão que a Polícia Federal exerceu, abordando nove postos de combustíveis e também a casa e o Gabinete do vereador Enildo Alves.

A polícia em parceria com o Ministério Público investiga possível formação de cartel no mercado de combustíveis de Natal.

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Jornalismo

Vereador Enildo cancelou entrevista de ultima hora. Motivo: Virose

Hoje cedo havia uma entrevista agendada do Vereador Enildo Alves, em uma emissora de rádio, mas, de ultima hora o líder da Prefeita na Câmara entrou em contato com a rádio, alegando que não poderia participar do programa pois estava acometido de uma virose.

Cuidado pessoal, virose HEFESTO está na área!

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Jornalismo

Não houve mandado de busca no gabinete do Vereador Ney Jr

 Ao contrario do que foi divulgado extra-oficialmente, não houve qualquer contato dos agentes da Polícia Federal, com o gabinete do Vereador Ney Lopes Jr (DEM). A ação foi muito especifica, e na câmara teve somente um alvo.

 As ações dos policiais foram na casa e Gabinete do líder da Prefeita na Câmara, o vereador Enildo Alves.

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