A Autoridade Italiana para Proteção de Dados (Garante per la protezione dei dati personali) abriu uma investigação sobre o uso de bots do Telegram que usam inteligência artificial para gerar fotos nuas a partir de imagens de mulheres vestidas.
De acordo com um estudo realizado pela empresa Sensity, os robôs têm a capacidade de extrair qualquer imagem comum e trocar partes vestidas do corpo feminino por partes nuas. Até o momento, foram identificadas mais de 100 mil imagens falsas compartilhadas online, mas o bot pode ter produzido até milhões que ainda não foram rastreadas. Uma preocupação é que os bots podem gerar imagens de menores de idade.
70% dos usuários dos robôs estão localizados na Rússia, onde o serviço foi anunciado em redes sociais locais como a VKontakte (VK). Há um sistema de monetização, onde os usuários podem comprar pacotes de “moedas” e usá-las para acelerar o processamento das imagens ou remover marcas d’água.
A Sensity liga o software por trás dos bots ao DeepNude, que surgiu em junho passado com recursos muito similares. Após alguns dias o serviço foi retirado do ar, mas não antes que cópias de seu código-fonte se espalhassem pela internet.
“A facilidade de uso deste programa torna qualquer pessoa com uma foto na web uma vítima em potencial dos deepfakes”, disse a agência italiana em um comunicado, afirmando que “solicitará ao Telegram informações, a fim de verificar o cumprimento das regras de proteção de dados na disponibilização do serviço aos usuários, bem como para averiguar a possível conservação das imagens manipuladas e as finalidades desse armazenamento”.
Um suposto esquema criminoso operado por pelo menos quatro funcionários da Receita Federal pode anular as investigações do Ministério Público do Rio sobre a prática de rachadinhas. A suspeita foi levantada pela defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e apresentada ao presidente Jair Bolsonaro em uma reunião no Palácio do Planalto no dia 25 de agosto. Para conseguir a prova de que houve manipulação indevida dos dados bancários do filho do presidente Jair Bolsonaro, os advogados já se reuniram com quatro órgãos federais.
O caso foi revelada pela revista Época e confirmada pela CNN. No centro da suspeita está o Relatório de Inteligência Financeira produzido pelo Conselho de Controle de Atividades Financeira (COAF) que identificou movimentações bancárias atípicas de assessores de 21 deputados estaduais do Rio – foi ali que apareceu, pela primeira vez, o nome de Fabrício Queiroz, ex-assessor do atual senador, e preso desde junho deste ano. O documento foi entregue em janeiro de 2018 ao Ministério Público do Rio, que deflagrou a apuração das rachadinhas. O caso veio à tona após as eleições daquele ano.
Além das advogadas Juliana Bierrenbach e Luciana Pires, participaram do encontro com Jair Bolsonaro o general Augusto Heleno, chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), e Alexandre Ramagem, diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). O encontro não consta na agenda oficial do presidente Jair Bolsonaro. Flávio marcou a agenda, mas não foi porque estava com coronavírus.
No dia daquela reunião, as advogadas e Rodrigo Roca, que compõem o trio que atua na defesa de Flávio Bolsonaro, protocolaram pedido de averiguação no GSI, sob o argumento de que risco à estabilidade institucional e ameaça à segurança da família presidencial — o que dá ao GSI a responsabilidade de acompanhar o caso.
No documento, descreveram as suspeitas sobre a produção dos dados financeiros de 2018 e que motivou a investigação das rachadinhas: a tese é de que Flávio Bolsonaro teve seu sigilo bancário antes de autorização judicial – que só foi deferida em maio de 2019, já em meio a investigação das rachadinhas. Por isso, a defesa pediu que o GSI levantasse quais funcionários da Receita Federal teriam acessado os dados bancários do filho do presidente Jair Bolsonaro e de sua esposa, Fernanda.
Sem retorno do GSI e da Abin até o momento, a defesa de Flávio passou a agir para tentar comprovar a tese e enterrar de vez a apuração das rachadinhas. Os advogados procuraram diretamente a Receita Federal, através do secretário da Receita, José Barroso Tostes Neto. Não tiveram sucesso e foram atrás de Gileno Gurjão Barreto, diretor-presidente do Serviço Federal de Processamento de Dados do governo (Serpro) – os advogados foram informados que a Receita precisaria autorizar o repasse das informações, o que também não foi concedido.
No argumento apresentado ao presidente Jair Bolsonaro, o documento com as movimentações financeiras de todos os deputados estaduais foi manipulado e não foi produzido de forma espontânea.
Para corroborar a suspeita, o GSI foi informado de que um caso com características semelhantes ocorrera na Receita Federal do Rio, em 2017. Quatro auditores foram alvos de um processo na Corregedoria-Geral do Ministério da Fazenda por acessar, manipular e usar indevidamente dados de inteligência do órgão. A defesa quer que o GSI apure quais servidores teriam acessado os dados que embasaram o RIF.
Procurado, o GSI não se manifestou. Em nota, a defesa de Flávio Bolsonaro informou que levou o caso ao GSI porque os relatórios de movimentação financeira sobre Flávio “diferem muito, das características, do conteúdo e da forma dos mesmos Relatórios elaborados em outros casos”. A Receita Federal e o Serpro não retornaram aos contatos da reportagem.
Receita Federal informou que não irá se manifestar sobre o assunto.
Nada disso, tem mais é que expandir esse tipo de atuação em cima dos políticos. Isso ocorre com vereadores e deputados estaduais da forma mais escancarada possível. É pra ir pra cima mesmo, seja quem for o político
Ô Brasil pra ter ladrão, um país que não se pode confiar em ninguem, roubam o sol antes de nascer. País da corrupção, do oportunismo e de em tudo levar vantagem. PQP.
A TV Globo teve acesso à decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), que autorizou nesta quarta-feira (21) a operação Quinto Alto da Polícia Federal, que cumpriu um mandado de busca e apreensão em um endereço ligado ao senador Fernando Collor (PROS-AL), em São Paulo.
A operação investiga um esquema de pagamento de propina para a liberação de licenças ambientais no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), no Paraná. As irregularidades teriam ocorrido em 2014 e 2015.
Fachin determinou o bloqueio e sequestro de R$ 1,1 milhão das contas de Collor e dos demais envolvidos nas irregularidades apuradas.
Na investigação, a Polícia Federal apontou suposta ingerência política do senador Fernando Collor de Melo junto ao Ibama para atender interesses do empresário João Carlos Ribeiro na instalação do Porto Pontal do Paraná.
Segundo a PF, em contrapartida, Collor receberia o pagamento de vantagens indevidas. João Carlos Ribeiro (PSC) é dono do porto e candidato a prefeito em Pontal do Paraná.
Com dados do Coaf, os investigadores identificaram uma transferência bancária de R$ 1,1 milhão feita pelo empresário ao escritório de advocacia Spengler & Padilha, para advogado Luiz Alberto Spengler, que fez “sucessivas transferências em prol do Senador Fernando Collor”.
De acordo com a investigação, o valor teve como destinatário o então senador Ataídes de Oliveira e se referia ao pagamento de uma aeronave adquirida por Collor.
Segundo a PF, uma das licenças emitidas pelo Ibama para o Porto Pontal Paraná foi concedida três dias antes do repasse de mais de R$ 1 milhão.
A operação desta quarta é um desdobramento da Operação Politeia, deflagrada em 2015, no âmbito da Lava Jato, quando carros de luxo do senador Collor foram apreendidos.
Ouvido por investigadores, o presidente do Ibama à época da assinatura da licença de instalação do Porto Pontal, Volney Zanardi Júnior, declarou que Collor atuou em favor do empresário João Carlos Ribeiro para a emissão da licença almejada.
Ao autorizar a operação, Fachin afirmou que “o cenário descrito, sem dúvida, justifica a ação invasiva de busca da melhor prova dessas condutas ilícitas, que poderão ser obtidas em elementos adicionais como documentos, aparelhos celulares, arquivos de mídia, dentre outros, valendo aludir que, como esta parte da investigação é desconhecida pelos aqui requeridos, confirmada está a urgência da medida extrema”.
Em uma rede social, Collor fez a seguinte afirmação nesta quarta-feira: “Fui surpreendido hoje com este ato inusitado. Fizeram busca e nada apreenderam, até porque não tinha o que ser apreendido. Vou tentar apurar a razão deste fato de que fui vítima. Nada tenho a temer. Minha consciência está tranquila”.
A TV Globo procurou o empresário João Carlos Ribeiro, o advogado Luiz Aberto Spengler, e o ex-senador Ataídes de Oliveira para comentarem a operação, mas não recebeu resposta até a última atualização desta reportagem.
Em um futuro próximo serão eleitos : Henrique, Agripino, Garibaldi, Color, Lindemberg Faria, ex governador Robinson Farias, Gleissi Holfmam um monte de Cabra de peia espalhado pelo Brasil, Jadel Vieira, Os Gomes do Ceará, o povo gosta da sacanagem.
Talvez realmente não vá dar em nada, mais todos nós sabemos quem é, por sinal, não tem credibilidade nenhuma, é um morto vivo, infelizmente senador e amigo do meliante do PT.
Apesar de não haver nenhum caso de reinfecção por Covid-19 no Rio Grande do Norte, a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) lançou uma nota técnica nesta terça-feira (20) para que as unidades de saúde façam o acompanhamento de pacientes Covid-19 por tempo prolongado, investigando os casos de reaparecimento de sintomas após 60 dias de resultado positivo para Covid-19, confirmado pelo exame RT-PCR. O assunto foi abordado em coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (21), na Escola de Governo.
“O monitoramento da Covid-19 no RN vem perpassando por diversas estratégias desde o início da pandemia. Neste momento a nossa preocupação também é estabelecer fluxos para análise de possíveis casos de reinfecção. Apesar de não termos casos confirmados de reinfecção no estado, de acordo com experiências observadas em outros países, é necessário o estabelecimento desse fluxo para que possamos ter um processo de investigação já estruturado”, explicou Alessandra Lucchesi, subcoordenadora de vigilância epidemiológica da Sesap.
Na coletiva de imprensa, Isac Davidson, sanitarista e Apoiador Técnico para enfrentamento a Covid-19 na Vigilância Epidemiológica da Sesap, explicou que a nota técnica foi lançada com o intuito de sensibilizar a rede de saúde para captação desses possíveis casos, definindo os procedimentos necessários para investigação. Os laboratórios públicos e privados não estão autorizados a descartar amostras positivas para SARS-CoV2, devendo seu armazenamento, neste momento, ser realizado por prazo indeterminado.
Devem ser investigados os casos de pacientes que apresentem sintomas de síndrome gripal ou síndrome respiratória aguda grave após 60 dias do primeiro episódio de sinais e sintomas que obtiveram diagnóstico confirmado para Covid-19 através de resultado de RT-PCR positivo.
“Foi feita uma revisão minuciosa em nossa base de dados e não identificamos pacientes que pudessem se encaixar nos critérios para reinfecção. Só é iniciada a investigação se uma segunda amostra por RT-PCR der resultado positivo”, disse Isac.
O Laboratório Central (Lacen) será responsável por reavaliar as amostras. Caso as duas amostras sejam confirmadas positivas para Covid-19 por RT-PCR novamente, estas serão encaminhadas ao laboratório de referência nacional para ser realizado o sequenciamento do genoma viral e análise comparativa, para determinar se houve uma reinfecção ou a reativação da doença.
Números
De acordo com o boletim epidemiológico da Sesap, nesta quarta-feira (21), há no RN 79.326 casos confirmados para Covid-19 – um total de 622 casos novos a mais que o boletim anterior – além de 24.958 suspeitos e 185.573 descartados. Até o momento foram confirmados 2.556 óbitos, sendo 1 nas últimas 24h e um total de 323 óbitos em investigação, além de 586 óbitos descartados.
A taxa de ocupação de leitos está em 39%. Até o final da manhã desta quarta (21), havia 210 pessoas internadas em leitos críticos e clínicos em unidades de saúde públicas e privadas do estado. Por região de saúde, a ocupação de leitos está em 30% na região Metropolitana, 56% no Oeste, 77% no Alto Oeste, 41% na região do Seridó, Mato Grande com 100%, Trairi/Potengi com 9% e a região Agreste está sem pacientes internados em leitos de UTI.
O índice R(t) – que determina o potencial de propagação do vírus – está em 0,54 para o RN como um todo. Os índices por região: Agreste (0,69), Oeste (0,79), Mato Grande (1,15), Seridó (0,79), Trairi/Potengi (0,78), Alto Oeste (1,10), Região Metropolitana (0,79) e Vale do Açu (0,80). Os dados são do Laboratório de Inovação Tecnológica (LAIS) da UFRN.
Testagem
A subcoordenadora do Centro Estadual de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest), Kelly Lima, apresentou os resultados preliminares da testagem que foi realizada nesta terça-feira (20) e quarta-feira (21) para os trabalhadores da Ceasa/RN. Entre os 400 trabalhadores testados, um total de 20 casos teve resultado positivo para Covid-19 e em todos esses casos os trabalhadores estavam assintomáticos.
A subcoordenadora também expôs o último balanço feito pelo Cerest de profissionais de saúde acometidos pela Covid-19, totalizando 6.253 trabalhadores, com 65% desses casos já tendo alta e retornado ao trabalho.
Governador Carlos Moisés é alvo de investigação por causa da compra de respiradores e de processo de impeachment — Foto: Cristiano Estrela/Secom
A Polícia Federal e a Ministério Público Federal (MPF) cumprem na manhã desta quarta-feira (30) mandado de busca e apreensão na Casa da Agronômica, onde mora o governador de Santa Catarina, Carlos Moisés (PSL), em Florianópolis. Ele é alvo de uma operação que investiga a compra de 200 respiradores por R$ 33 milhões pagos antecipadamente pelo governo. O G1 procurou a defesa de Moisés e aguardava retorno até a última atualização. O Governo do estado informou à NSC TV que por enquanto não vai se manifestar.
Segundo a PF, cinco mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos no estado e dois ex-integrantes do governo, que não tiveram os nomes divulgados, também são alvo da operação.
O mandado foi expedido pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) e é necessário, segundo o Ministério Público Federal, para apurar a relação de Carlos Moisés com empresários que venderam aparelhos ao estado.
O governador de Santa Catarina é alvo de dois processos de impeachment, um relacionado à compra dos respiradores, em um pedido entregue por 16 pessoas entre advogados e empresários, e outro relacionado ao aumento dado aos procuradores do estado em 2019.
Há ainda um terceiro pedido, também relacionado à compra dos respiradores, que é avaliado pela Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc). Este processo, da questão salarial está sendo julgado por um tribunal mistro entre deputados e desembargadores. O segundo pedido é analisado por uma comissão especial de deputados.
Os respiradores foram comprados em março pelo Governo e não foram entregues. Apenas 50 dos 200 respiradores chegaram ao estado, mas foram apreendidos. Eles também não atendiam à necessidade do estado, segundo o próprio secretário de Estado da Saúde.
A compra foi alvo de investigação da Polícia Civil e Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). A investigação foi enviada pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) ao STF, que em agosto determinou que a Polícia Federal investigasse a compra.
Além disso, uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa de Santa Catarina também investigou a compra e o relatório dos deputados pediu o impeachment do governador, apontando que ele foi omisso. O pedido é analisado pela Alesc e não foi votado.
As viaturas saíram descaracterizadas da Polícia Federal e do MPF logo no início da manhã em direção à Casa da Agronômica, que fica na Avenida Beira-mar Norte, na região central da capital catarinense, a poucos metros das sedes da PF e MPF.
De acordo com o MPF, as investigações sobre a compra desses respiradores apontaram indícios da participação do governador na contratação da empresa Veigamed para fornecimento de 200 respiradores. Segundo a subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo, o mandado de busca e apreensão foi pedido para averiguar se a ordem de compra partiu do chefe do executivo.
“Há elementos que demonstram a constituição de um esquema criminoso de desvio de dinheiro público”, informou o MPF, que investiga se ocorreu fraude à licitação, peculato, corrupção, concussão, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
Está faltando uma voltinha do pessoal da PF aqui no estado, muitas coisas estranhas tem acontecido, principalmente a nível de governo e na SESAP, tem que ir na redinha, favela do mosquito, casas de marmita, etc. Vão descobrir muita coisa.
A pedido do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), a Justiça potiguar arquivou a investigação instaurada com o objetivo de averiguar a existência do grupo denominado “Policiais Antifascismo” no Estado. O pedido de arquivamento foi feito pela 69ª Promotoria de Justiça de Natal.
Na decisão pelo arquivamento, o MPRN destaca que, diante do apurado até o momento, percebe-se que o grupo defende ideias lícitas, não se evidenciando a utilização da estrutura da Administração Pública Militar ou de fardamento, armas ou viaturas nas manifestações, carecendo os autos de indícios de autoria ou prova da materialidade delitiva.
O MPRN frisa, porém, que o exercício do direito à liberdade de expressão pelos policiais militares exige a observância dos princípios da hierarquia e disciplina, com atuação imparcial dos agentes públicos. Assim, eventuais excessos no exercício desse direito poderá justificar, dependendo de cada caso, a apuração de infração disciplinar ou a instauração de procedimentos investigatórios.
O ordenamento jurídico veda aos policiais militares o comparecimento fardado em manifestações de caráter político-partidário, bem como o uso da estrutura da Administração Pública Militar para arregimentar eleitores. “Contudo, tais vedações não podem significar que os Policiais Militares são autômatos, sem o direito de interpretar os acontecimentos sociais dentro sua visão e realizar o intercâmbio de ideias com os outros indivíduos. Assim, desde que respeitados os preceitos constitucionais e legais, os quais incluem os princípios da hierarquia e disciplina, não há como se retirar dos Policiais Militares o direito à formação de suas próprias convicções e de manifestar seus pensamentos”, frisa o MPRN na decisão de arquivamento.
Além disso, não há nos autos, até o presente momento, indícios suficientes de autoria ou prova da materialidade delitiva.
Policiais civis da Delegacia Municipal de Marcelino Vieira concluíram, nesta quarta-feira (23), uma investigação sobre perfis falsos em redes sociais, que se passavam por uma jovem do município de Marcelino Vieira e marcava encontros de natureza sexual, bem como divulgava fotos íntimas, captadas aleatoriamente na internet, como se fossem dela. Os fatos ocorriam há, aproximadamente, três anos. O perfil falso utilizava das plataformas do: Facebook, Instagram, Tinder, bem como WhatsApp para marcar os encontros.
O autor dos perfis falsos tinha conhecimento da rotina da vítima e, muitas vezes, marcava encontros em lugares nos quais sabia que ela estaria, de modo com que a pessoa que o perfil falso havia conversado chegava apresentando intimidades com a outra vítima (do perfil), sem que esta soubesse de nada do referido encontro.
Além disso, o autor dos perfis falsos chegou a solicitar dinheiro às pessoas com quem conversava, se passando pela jovem. Os policiais da equipe conseguiram identificar o criador dos perfis falsos, que confessou a autoria das condutas criminosas. O suspeito foi indiciado pelo crime de estelionato, pelo fato de ter solicitado dinheiro se passando pela jovem.
Com relação às outras condutas, estas configuram crime de iniciativa privada, de modo que a vítima foi cientificada sobre o resultado da investigação e deverá ingressar com a competente queixa-crime. De acordo com o delegado responsável pelo caso, o resultado da investigação sinaliza importância, sobretudo neste momento eleitoral, pois é bastante comum que alguns cidadãos se escondam, por meio do anonimato das redes sociais, para atingir a honra de outras pessoas.
A Polícia Civil solicita que a população continue enviando informações de forma anônima, através do Disque Denúncia 181.
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Polícia Civil/RN – SECOMS
A investigação sobre possíveis irregularidades na decisão de Felipe Santa Cruz de conceder pensão a um ex-funcionário da OAB causou um racha no Conselho Federal da entidade, que reúne representantes da advocacia das 27 unidades da federação.
Ontem, os presidentes das seccionais da Bahia, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina não ratificaram uma nota de apoio lançada pelos dirigentes dos demais estados a Santa Cruz.
A nota diz que o presidente da OAB é “possuidor de confiança e exerce com firmeza a liderança da advocacia e da sociedade brasileira, propugnando pela defesa dos valores democráticos e republicanos”.
A opinião está longe da unanimidade dentro da classe.
Carro da Polícia Civil na porta da sede da Prefeitura do Rio, alvo de buscas nesta quinta-feira — Foto: Reprodução/TV Globo
O Ministério Público e a Polícia Civil do RJ fizeram buscas na manhã desta quinta-feira (10) na Prefeitura do Rio, na casa do prefeito, Marcelo Crivella (Republicanos), e no Palácio da Cidade, onde ele despacha. A TV Globo apurou que agentes apreenderam um telefone celular de Crivella.
É um desdobramento da Operação Hades, que investiga um suposto ‘QG da Propina’ na Prefeitura do Rio.
O 1º Grupo de Câmaras Criminais do Tribunal de Justiça do Rio expediu ao todo 22 mandados de busca e apreensão, pedidos pelo Grupo de Atuação Originária Criminal (Gaocrim) — que investiga agentes públicos com foro privilegiado. Não há mandados de prisão.
A Coordenadoria de Investigação de Agentes com Foro da Polícia Civil apoiava a operação.
O G1 entrou em contato com a assessoria do prefeito, mas não teve resposta até a última atualização desta reportagem. O advogado de Crivella esteve no apartamento dele e disse que o prefeito estava “tranquilo”, mas não quis gravar entrevista.
Outros alvos
Outros alvos da operação desta quinta eram Eduardo Lopes, Mauro Macedo e Rafael Alves.
Eduardo Lopes foi senador do Rio pelo Republicanos, ao herdar o cargo de Crivella, e foi secretário de Pecuária, Pesca e Abastecimento de Wilson Witzel.
Mauro Macedo foi tesoureiro da campanha de Crivella ao Senado, em 2008, e foi citado em delação sobre o esquema de propina envolvendo a Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do estado, a Fetranspor.
Rafael Alves, irmão do ex-presidente da Riotur Marcelo Alves, é empresário e foi citado em delações como suposto pagador de propina para a prefeitura, embora não tivesse cargo na administração.
O ‘QG da Propina’
Em 10 de março, a Polícia Civil e o MPRJ cumpriram 17 mandados de busca e apreensão. Agentes estiveram na Cidade das Artes, na Barra da Tijuca, e em endereços de Marcelo Alves, então presidente da Riotur, do irmão dele, Rafael Alves, e Lemuel Gonçalves, ex-assessor de Crivella.
Um inquérito foi aberto no início de dezembro pelo MPRJ, com base na delação do doleiro Sérgio Mizrahy. Ele foi preso na Operação Câmbio Desligo, um desdobramento da Lava Jato no Rio.
No depoimento, Mizrahy chama um escritório da prefeitura de “QG da Propina”. O doleiro não soube dizer se o prefeito Marcelo Crivella sabia da existência da estrutura.
Segundo a delação, o operador do esquema era Rafael Alves. Rafael não possui cargo na prefeitura, mas tornou-se um dos homens de confiança de Crivella por ajudá-lo a viabilizar a doação de recursos na campanha de 2016.
Depois da eleição, o empresário emplacou o irmão na Riotur e, segundo o doleiro, montou um “QG da Propina”.
Mizrahy afirma que empresas que tinham interesse em fechar contratos ou tinham dinheiro para receber do município procuravam Rafael, com quem deixavam cheques. Em troca, ele intermediaria o fechamento de contratos ou o pagamento de valores que o poder municipal devia a elas.
Marcelo Alves foi exonerado da Riotur dias depois da operação, em 25 de março.
Mexer com a Globo é mexer com um vespeiro. As vésperas das eleições municipais acho meio estranha essa medida tão drástica. Como sociedade esperamos justiça, se errou tem que pagar, mas ninguém aceita ver instituições sendo usadas como instrumento de perseguição.
A corrupção é o grande câncer do País, e está entranhada na esquerda, na direita e no centrão. Negar esse fato por simples birra ou preferência por esse ou aquele político, ou "ideologia", significa fazer parte desse jogo sujo.
Defitivamente esse país não há mais solução. A corrupção está nas veias daqueles que se propoen a representar o povo. Detalhe sem exceção. Triste desse País
A casa do ex-prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes (DEM) foi alvo de um mandado de busca e apreensão na manhã desta terça-feira (8). O imóvel fica em São Conrado, Zona Sul da cidade.
A ordem foi expedida pelo juiz Flavio Itabaiana de Oliveira Nicolau, da 204ª Zona Eleitoral. Itabaiana também aceitou uma denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e tornou Paes e outros quatro investigados réus por crimes de corrupção, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.
A aceitação da denúncia não impede Paes de concorrer à Prefeitura do Rio nas eleições deste ano – a candidatura do ex-prefeito foi oficializada na semana passada.
Crime eleitoral
O mandado foi expedido pelo juiz Flávio Itabaiana Nicolau. Paes foi denunciado pelo Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (Gaecc), junto à 204ª Zona Eleitoral.
Agentes do MPRJ estiveram na casa de Paes e, por volta das 7h30, saíram com documentos.
A assessoria do ex-prefeito disse ao G1 às 10h35 que se manifestaria oportunamente.
Candidatura lançada
Na semana passada, o partido Democratas oficializou a candidatura de Paes à Prefeitura do Rio.
“É com muita alegria que recebi a indicação do Democratas a oficialização da minha candidatura à Prefeitura do Rio. Agradeço a confiança do partido e de suas lideranças”, afirmou Eduardo Paes.
Policiais foram até condomínio onde mora o ex-controlador da OS Iabas — Foto: TV Globo
A Polícia Civil do RJ e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) prenderam nesta quinta-feira (23) duas pessoas por supostos desvios de R$ 6,5 milhões em contratos da Organização Social Iabas (Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde) com a Prefeitura do Rio.
Os presos são os empresários Marcos Duarte da Cruz e Francesco Favorito Sciammarella Neto.
A polícia procurava por Luis Eduardo Cruz, ex-controlador do Iabas, e a mulher dele, Simone Amaral da Silva Cruz. Eles não estavam na casa no Rio, uma mansão na Barra da Tijuca. O casal já havia sido preso em 2018.
Segundo a força-tarefa, a antiga gestão do Iabas recebeu, entre os anos de 2009 e início de 2019 — nas gestões de Eduardo Paes e Marcelo Crivella –, R$ 4,3 bilhões em recursos públicos, dos quais os R$ 6,5 milhões teriam sido desviados. Ainda não se sabe quando esse esquema começou.
Alvos na operação
Luis Eduardo Cruz, ex-controlador do Iabas;
Simone Amaral da Silva Cruz, esposa de Luis Eduardo;
Marcos Duarte da Cruz, irmão de Luis Eduardo;
Adriane Pereira Reis;
Francesco Favorito Sciammarella Neto, empresário.
Os cinco vão responder por peculato (desvio de recursos públicos), lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.
O que dizem os envolvidos
Ao G1, a assessoria do Iabas disse às 8h que não recebeu os mandados e desconhecia a operação.
“São contratos antigos, que não estão mais em vigência. O último contrato que o Iabas teve com a Prefeitura do Rio foi em 2019. Atualmente, o Iabas não tem qualquer contrato com a Prefeitura do Rio”, disse em nota.
A Prefeitura do Rio afirmou em nota que o Iabas foi desqualificado na gestão Crivella e que o multou em R$ 27,7 milhões (veja a íntegra abaixo).
O G1 tenta contato com o ex-prefeito Eduardo Paes.
Ação em São Paulo
A sede da OS em São Paulo também foi alvo de busca e apreensão — o escritório precisou ser arrombado.
Na capital paulista, a polícia ainda realizou buscas na casa de Luciano Artioli Moreira, sócio-fundador do Iabas.
No local, foram encontrados diversos animais, inclusive um macaco — para o qual Moreira não tinha autorização de criação.
‘Dissimulação’
Os investigadores sustentam que foi arquitetado “um complexo esquema criminoso” para a dissimulação do desvio de parte de recursos públicos.
Entre as manobras estavam repasses fraudulentos para empresas intermediárias prestadoras de serviços. A investigação apura o envolvimento de pelo menos quatro:
Laboratório de Análises Clínicas Ipanema LTDA;
Arbóreas Consultoria e Execução de Projetos Ambientais S/C;
Escala X Arquitetura Manutenção e Design LTDA EPP;
Real Selection Comércio de Veículos LTD.
Hospitais de campanha
Em outra frente, o Iabas também está sendo investigado por supostas irregularidades na instalação e na gestão de hospitais de campanha do governo do RJ para o combate à Covid-19.
Em São Paulo, o Iabas administra 561 leitos no Hospital de Campanha do Anhembi para o tratamento de pacientes com Covid que serão desativados no dia 1º de agosto. O instituto também possui outros contratos ativos com a Prefeitura de SP para administração de outras unidades de saúde.
Superfaturamento e laranjas
Segundo as investigações, o esquema movimentou cerca de R$ 6,5 milhões e envolvia superfaturamento e contratações de fornecedores laranjas (pelo Iabas), que eram supostamente controlados pelo próprio Eduardo Cruz.
O dinheiro, aponta a investigação, era sacado na boca do caixa.
Uma investigação da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) resultou na prisão do sargento reformado da Marinha Marcelo Ronaldo da Silva Gomes, 38 anos, na manhã desta quarta-feira (22). Ele foi preso quando estava em Aracaju, pela equipe da Polícia Interestadual (Polinter) da Polícia Civil de Sergipe, que recebeu informações da Polícia Civil do RN.
De acordo com informações levantadas pela DHPP, Marcelo Ronaldo é suspeito de ter assassinado Alysson Anderson de Alencar, 32 anos, e Júlio César Sales de Nunes, 24 anos, na noite do dia 03 de junho deste ano, quando as vítimas estavam em um bar, localizado na Zona Sul de Natal. Além destes dois homicídios, o suspeito é investigado pelo cometimento de outros crimes no Rio Grande do Norte e em outro estado.
O suspeito será recambiado para o Rio Grande do Norte. A Polícia Civil pede que a população continue enviando informações de forma anônima, através do Disque Denúncia 181.
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Polícia Civil/RN – SECOMS
Diretamente vinculado à Divisão de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), o NIPD dará celeridade aos processos investigativos referentes aos desaparecimentos
A Polícia Civil do Rio Grande do Norte instituiu o Núcleo de Investigação Sobre Pessoas Desaparecidas (NIPD), com atribuição para realizar procedimentos policiais visando investigar o desaparecimento de pessoas, executar e/ou difundir pedidos de localização de pessoas desaparecidas, na Capital Potiguar e na Grande Natal. O NIPD será vinculado diretamente à Divisão de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), sendo coordenado pelo diretor da divisão. A portaria referente à instauração do núcleo foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE), na edição desta quinta-feira (16).
Dentre as funções que ficarão a cargo do núcleo estão: coordenar a distribuição, bem como realizar procedimentos policiais para investigar o desaparecimento de pessoas no município de Natal e da Grande Natal; solicitar informações às Diretorias e/ou Divisões que atuam diretamente com a atividade-fim, visando à consolidação de banco de dados em relação às investigações acerca dos desaparecimentos, de forma a manter sempre atualizado o correspondente arquivo.
Além disso, o NIPD será o responsável por acompanhar, orientar, integrar, monitorar, supervisionar, dar apoio e aperfeiçoar todas as investigações decorrentes de pessoas desaparecidas, respeitada a atuação da autoridade que preside a respectiva investigação; promover, com a orientação prévia da Secretaria Executiva e de Comunicação Social da Polícia Civil (SECOMS) o fornecimento e a divulgação de informações concernentes à localização de pessoas desaparecidas; expedir os atos necessários ao bom funcionamento do Núcleo, nos limites de suas atribuições; e disponibilizar apoio logístico, estrutura e condições de trabalho para o funcionamento do núcleo;
Os inquéritos policiais instaurados que estejam sendo conduzidos pela Delegacia Especializada de Capturas (DECAP) deverão ser encaminhados para o NIPD, ficando a cargo do Diretor da DHPP adotar as providências internas cabíveis no que tange à designação da presidência dos respectivos inquéritos, sem prejuízo das medidas necessárias por parte da Diretoria de Polícia Civil da Grande Natal (DPGRAN) para a efetivação deste encaminhamento.
Segundo a delegada-geral, Ana Cláudia Saraiva, o NIPD vem para reforçar os princípios fundamentais assegurados na Constituição Federal, em especial a dignidade da pessoa humana, no que se refere ao direito da localização de pessoas desaparecidas. “Após estudos, chegamos à conclusão que as atividades investigativas para localização dos desaparecidos são mais atinentes às atribuições das unidades policiais vinculadas à Divisão de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). Por isso, são grandes as expectativas que, diante desta mudança, seja possível uma melhor estrutura e condições de trabalho para todos os nossos policiais civis e um retorno ainda mais satisfatório à sociedade”, destacou a delegada-geral.
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Polícia Civil/RN – SECOMS
Enquanto isso , o Governo do Estado, vai "empurrando com a barriga" o concurso público da policia civil, é criando delegacias especializadas sem ter o mínimo de efetivo.
Uma investigação da Delegacia Municipal de Nísia Floresta, com apoio da Polícia Civil do Estado de São Paulo, resultou no resgate, nessa terça-feira (14) de um adolescente de 13 anos, vulnerável e com deficiência mental que havia sido levado para a capital São Paulo, com o intuito de ser explorado sexualmente. A vítima morava na cidade de Nísia Floresta e havia sido subtraída por uma mulher, no dia 06 de julho deste ano.
De acordo com as investigações, uma mulher de 22 anos, suspeita de ser garota de programa teria subtraído o adolescente da residência dos familiares, localizada na Zona Rural de Nísia Floresta e o levado para São Paulo. Ela teria cometido o ato com o objetivo de submetê-lo à prostituição e teria prometido a vítima a oportunidade de ganhar dinheiro.
“Nossa equipe de Nísia Floresta identificou que a suspeita estava na capital paulista e conseguiu manter uma comunicação com a mulher, com o auxílio da internet. Durante aproximadamente quatro horas, nós negociamos para que ela entregasse o adolescente no 74º Distrito Policial de Parada de Taipas, uma delegacia mais próxima do local em que a vítima estava”, declarou o delegado titular de Nísia Floresta, Júlio Costa.
O adolescente será entregue à sua família no Rio Grande do Norte e Luciana Silva será indiciada pela Delegacia Municipal de Nísia Floresta pela prática dos crimes de subtração de incapaz e favorecimento à prostituição.
A Polícia Civil solicita que a população continue enviando informações de forma anônima por meio do Disque Denúncia 181 ou por meio do Disque Denúncia da DM de Nísia Floresta, no aplicativo WhatsApp, no número: (84) 98118-7675.
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Polícia Civil/RN – SECOMS
O Conselho Nacional do Ministério Público aceitou pedido da Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil e decidiu abrir 1 procedimento para averiguar possíveis irregularidades cometidas por procuradores da República no comando da força-tarefa da operação Lava Jato, em Curitiba.
O CNMP deu prazo de 15 dias para várias autoridades se manifestarem, inclusive o coordenador da força-tarefa, o procurador Deltan Dallagnol.
A OAB pediu apuração referente a 3 possíveis irregularidades:
caso Rodrigo Felinto e David Samuel– denúncia da Lava Jato de 2019 grafou dessa forma os nomes dos presidentes da Câmara e do Senado, Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre. Há suspeita que essa camuflagem de nomes teria sido realizada para que pudesse ser possível investigar esses 2 políticos de maneira irregular em Curitiba, burlando a lei que confere a chefes de Poderes o direito a foro privilegiado no Supremo Tribunal Federal. Deltan Dallagnol já divulgou duas notas aqui e aqui e concedeu várias entrevistas negando irregularidades. Explicou que os nomes de Maia e de Alcolumbre ficaram incompletos porque não cabiam dentro da tabela inserida na denúncia de 2019;
colaboração da Lava Jato com autoridades dos EUA – reportagem da Agência Pública com o The Intercept Brasil, baseada em vazamentos de mensagens de procuradores da força-tarefa, indicou ter havido cooperação irregular entre o grupo de Curitiba e o FBI, a polícia federal dos EUA.
uso de equipamentos de gravação de ligações telefônicas – a força-tarefa teria usado irregularmente 1 equipamento de registro de conversas –possivelmente de 2016 até atualmente, segundo a OAB. O grupo diz ter adquirido o gravador, mas afirma que o sistema não pode ser usado para fazer grampos telefônicos.
A Ordem dos Advogados do Brasil protocolou nesta quarta-feira (8) um pedido de investigação da força-tarefa da Lava-Jato de Curitiba. O ofício foi feito junto ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).
No documento, a OAB pede a investigação de fatos recentes revelados pela imprensa envolvendo os procuradores de Curitiba, como a relação dos investigadores com o FBI, o sistema de gravações telefônicas questionado pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, e dados camuflados de Rodrigo Maia e David Alcolumbre em uma denúncia apresentada pela força-tarefa.
“Ora, os fatos mencionados e que estão vindo à tona são graves, merecendo pronta e imediata atuação deste Conselho, no sentido de promover as investigações republicanamente necessárias”, diz o ofício.
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