O Novo Notícias destaca nesta terça-feira(17) que durante a madrugada, a Polícia Civil prendeu três suspeitos de envolvimento na morte da comerciante Pollyana Natalusca, de 22 anos, na manhã do dia 18 de maio, dentro de uma loja na avenida Boa Sorte, no bairro Nossa Senhora da Apresentação, Zona Norte de Natal. De acordo com o texto, os presos na manhã de hoje são suspeitos de serem os mandantes da morte de Pollyana, que teria sido motivada por uma disputa de herança que corre na justiça e tem um valor estimado de R$ 2 milhões.
Duas das prisões ocorreram na cidade de Touros, litoral Norte do Estado. Entre os presos está uma irmã e um cunhado da vítima, além de um policial militar, lotado no 4º Batalhão de Polícia Militar, que foi preso quando estava saindo de serviço, nesta manhã.
A CPI da Covid, instalada na Assembleia Legislativa do RN para investigar os gastos do Governo durante a Pandemia, apontou irregularidades na compra de sapatilha hospitalar, que teria sido efetuada contrariando parecer jurídico e teria entregue material com especificação diferente do que foi realmente adquirido.
PARECER NEGATIVO
O parecer 225, da Comissão Permanente de Parecer Técnico, assinado pela enfermeira Eliane Medeiros da Costa em 18 de junho de 2020, afirma que a empresa Leão Multi-Utilidade não atende as exigências por não apresentar registro dos produtos na Anvisa e que a amostra apresentada pela empresa não corresponde a gramatura solicitada no edital.
O parecer é datado de 10 de junho, mas só foi assinado eletronicamente pela enfermeira no dia 18 do mesmo mês.
O Vaticano está investigando a conta oficial do Papa Franciso no Instagram. A investigação começou após o perfil curtir uma foto sexy da modelo brasileira Natalia Garibotto, mais conhecida como Nata Gata.
Segundo a Catholic News Agency (CNA), as contas nas mídias sociais do chefe da Igreja Católica são administradas por vários funcionários da Santa Sé. A investigação quer determinar quem está por trás do like.
Na foto curtida, Natalia aparece com uniforme estilizado de colegial e calcinha fio-dental. Após ser alertada da curtida, a modelo postou no Twitter que “pelo menos vai para o céu”.
A pedido do Ministério Público Eleitoral, a vereadora de Angicos Nataly da Cunha Felipe de Souza (PSDB) teve o registro de candidatura à reeleição indeferido, bem como foi declarada inelegível para as Eleições 2020. Ela foi presa em flagrante no dia 1º de setembro passado durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão da operação Combustão II, deflagrada pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN). A decisão da impugnação é do Juízo da 18ª Zona Eleitoral de Angicos.
Na impugnação, o MP Eleitoral demonstrou que a vereadora nunca deixou de exercer o cargo de secretária municipal de Saúde. Prova disso é que, durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão da operação Combustão II, foram localizados, na residência dela, papéis que revelam ordens e anotações relacionadas ao cargo, bem como o controle dos atos da secretária nomeada em seu lugar e das ações de combate à atual pandemia. A vereadora, ainda, continuou controlando o fornecimento de combustíveis à Prefeitura.
A sentença poderá ser alvo de recurso, caso a impugnada assim deseje. No entanto, os votos a ela destinados, nessa situação, só terão validade se a sentença for reformada ao final do processo.
Combustão II
O MPRN deflagrou a operação Combustão II com o objetivo de combater um esquema de desvios de combustíveis no âmbito da Prefeitura Municipal de Angicos. Há evidências de venda de combustível pela Prefeitura a particulares e de abastecimento de carros particulares de agentes públicos às custas do Município. A operação teve o apoio da Polícia Militar.
A investigação que resultou na operação Combustão II foi iniciada em 2018. Paralelamente à instauração do procedimento, surgiu notícia anônima de esquema já conhecido na cidade de Angicos, de desvio de combustíveis, por frentistas e agentes públicos.
Esse mesmo esquema fraudulento foi alvo da operação Combustão, deflagrada pelo MPRN em outubro de 2018. A suspeita à época era de que um posto de combustíveis era palco de crimes cometidos por agentes públicos locais, no que se refere ao fornecimento de combustível por parte Prefeitura de Angicos.
O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC) afirmou que a relação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) com o juiz federal Marcelo Bretas, responsável pela Operação Lava Jato no estado, deve ser investigada para entender se as recentes decisões do magistrados tem relação com uma possível indicação a uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF).
O governador se referia às recentes decisões de Bretas que resultaram na Operação Favorito da Polícia Federal que prendeu, entre outros, o empresário Mario Peixoto e o ex-deputado estadual Paulo Melo.
As empresas de Peixoto têm mais de R$ 900 milhões em contratos com o governo do Rio de Janeiro. Ele foi preso sob suspeita de fazer parte de uma organização criminosa acusada de desviar R$ 3,9 milhões da área de saúde.
“Essa empresa [de Peixoto] vem desde o governo [Sérgio] Cabral, desde [Luiz Fernando] Pezão e o inquérito que investiga esses fatos estava adormecido na Justiça Federal. Se a Justiça tivesse sido um pouco mais célere, avaliado a gravidade dos fatos ali mencionados, esse empresário já teria sido preso”, afirmou o governador em entrevista exclusiva à CNN.
Witzel alegou que, nos autos do processo contra Peixoto, Bretas fez ilações de uma possível relação entre o empresário e o governador com argumentos que seriam “extremamente frágeis”.
“Isso [a conduta do juiz] cabe ao TRF-2 (Tribunal Regional Federal da 2ª Região) investigar. Ele [Bretas] está respondendo um processo administrativo-disciplinar”, disse.
O governador negou qualquer ligação com atos de corrupção nos órgãos de saúde do estado e diz que vai se apresentar de forma espontânea ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ) para prestar esclarecimentos.
“Não tenho compromisso com absolutamente ninguém. Ainda não fui convocado, mas vou me apresentar espontaneamente. Não tenho medo de nada. Se usaram meu nome para dizer que tiveram algum tipo de influência, esses é que tem que ser punidos porque não vão encontrar nenhum tipo de favorecimento a ninguém”, afirmou.
“Fui juiz por 17 anos e nunca fui acusado de vender decisão, sentença. Não vou agora transformar minha vida num inferno por venda de decisão porque não admito corrupção. Fui eleito contra isso.”
Ele ressaltou que tinha uma boa relação com o juiz Bretas e disse esperar que o colega de magistratura não tenha “caído em uma armadilha”. “É bom lembrar que o juiz está sendo investigado pelo TRF-2 por atividade político-partidária, pelo que está na imprensa, ligado ao presidente Bolsonaro com intenção de ser ministro do Supremo.”
Exoneração de secretário
O governador do Rio negou que a exoneração de Edmar Santos do cargo de secretário estadual de Saúde tenha relação com a operação da PF e do Ministério Público contra a pasta e afirmou que, nos autos do inquérito sobre o suposto esquema de corrupção não há menções ao ex-secretário.
“O secretário não é diretamente mencionado [na investigação]. E ele prestou grande serviço no começo do combate à pandemia. Ele, como técnico, deus as orientações junto com o comitê técnico, motivo pelo qual vai continuar trabalhando com eles”, explicou.
“Mas nós tivemos problemas na entrega dos hospitais de campanha. Então eu entendi que, nesse ponto, além de termos um atraso nas obras, ele não estava dando a resposta que nós esperávamos.”
Denúncias feitas por consumidores de cobranças indevidas e abusivas na fatura cartão de crédito levaram a instauração de um processo administrativo contra a Caixa Econômica Federal pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), órgão do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Segundo a Senacon, as queixas registradas no Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec) — banco de dados com os registros de reclamações feitas em Procons pelo Brasil afora — apontam indícios de que os consumidores foram cobrados por valores que não teriam gasto no cartão de crédito.
A apuração foi iniciada na última quinta-feira, dia 7, e a abertura do processo publicada nesta segunda-feira no Diário Oficial da União (DOU). A Caixa será intimada a apresentar defesa e, em seguida, será aberto o prazo para as alegações finais. Se os indícios de prática abusiva forem confirmados, a Caixa poderá ser multada em até R$ 9,7 milhões.
Jair Bolsonaro após ser esfaqueado durante campanha em Juiz de Fora, Minas Gerais — Foto: Raysa Leite/AFP
A Polícia Federal instaurou na manhã desta terça-feira (25) o segundo inquérito que tem como objetivo dar continuidade às investigações e apurar a participação de outras pessoas envolvidas no ataque contra o candidato à Presidência da República pelo PSL, Jair Bolsonaro, no início deste mês, em Juiz de Fora, na Zona da Mata Mineira.
De acordo com o delegado Regional de Combate ao Crime Organizado de Minas Gerais Rodrigo Morais, será investigada também a possível participação no atentado de uma organização criminosa. “Vamos apurar se Adélio tem alguma conexão com algum grupo ou organização criminosa”, informou.
No entanto, o delegado Rodrigo Morais afirmou, em entrevista à TV Globo nesta segunda-feira (24), que todas as informações e dados colhidos até o momento sustentam que o agressor Adélio Bispo de Oliveira não teve ajuda para executar o crime.
O atentado contra Bolsonaro ocorreu no último dia 6 durante uma caminhada que ele realizava com simpatizantes de sua campanha em uma das ruas do centro de Juiz de Fora. O presidenciável levou uma facada na região abdominal enquanto era carregado nos ombros por um apoiador.
O agressor, Adélio Bispo de Oliveira, foi preso em flagrante após a ataque. A Polícia Federal abriu o primeiro inquérito no mesmo dia para investigar o caso. Oliveira disse que o atentado contra Bolsonaro foi “a mando de Deus”, segundo boletim de ocorrência registrado pela Polícia Civil mineira.
Segundo o delegado que preside o inquérito, tudo que foi extraído do material apreendido em posse do agressor Adélio Bispo de Oliveira – um notebook, quatro aparelhos celulares e documentos, além de seis computadores de uma lan house –, continua sendo minuciosamente processado e analisado.
“Elementos importantes foram encontrados no material apreendido, como agenda de contatos, troca de telefonemas e mensagens via aplicativos nos dias que antecederam o atentado, o que motiva a investigação de novos suspeitos. Em um dos celulares que Adélio Bispo utilizava para navegar na internet detectamos que ele buscava na mídia informações relacionadas ao presidenciável Jair Bolsonaro”, afirmou Morais.
A PF agora pretende investigar pelo menos os últimos dois anos da vida de Adélio Bispo. O objetivo é tentar identificar se houve um mandante ou pessoas que tenham incentivado o autor a atacar o candidato à presidência da República.
Já o primeiro inquérito relacionado à conduta de Adélio Bispo deve ser concluído até sexta-feira (28). “Se no futuro for identificado a participação de Adélio em alguma organização criminosa, ele também responderá por esse crime”, destacou o delegado Rodrigo Morais.
O agressor de Bolsonaro foi indiciado no dia 7 pela PF pelo crime de “atentado pessoal por inconformismo político” com base no artigo 20 da Lei de Segurança Nacional.
Recuperação em hospital
Bolsonaro tem boa aceitação à “dieta leve” que começou neste domingo e mantém “boa evolução clínica”, diz o último boletim médico divulgado na tarde de segunda pelo hospital.
O documento afirma que “o paciente evolui com melhora clínica progressiva” e que ele segue “com recuperação dos movimentos intestinais, recebendo dieta pastosa em associação à nutrição parenteral”.
A secretaria estadual de Justiça e Cidadania confirmou que será aberta investigação sobre a entrada de armas na penitenciária de Alcaçuz, no município de Nísia Floresta, na Grande Natal.
Até o momento, agentes penitenciários da Força Tarefa de Intervenção Penitenciária encontraram seis armas de fogo e três espingardas calibre 12 de fabricação artesanal.
As visitas surpresas e varreduras continuarão sendo realizadas na unidade prisional, ação em que normalmente se apreendem armas ou drogas.
…senhor Governador, secretário.
De nada vai adiantar fazer toda essa revista e Apreensão, e não ter servidores de confiança, que realmente queiram trabalho honestamente.
…..não precisa ninguém falar vcs sabem ,inclusive quem são esses servidores. Sabemos que tem os que realmente trabalham honestamente.
Presa e torturada pela ditadura militar, Dilma Rousseff continuou sob monitoramento do aparato de espionagem estatal nos primeiros anos do Brasil redemocratizado, quando respondia pela Presidência da República José Sarney.
É o que revelam documentos disponíveis no Arquivo Nacional. Foram organizados num banco de dados chamado ‘Acervo da Ditadura’. Mais de oito milhões de páginas. Coisa produzida durante o regime militar e na Era Sarney.
Ao mergulhar no papelório, o repórter Rubens Valente apalpou 181 documentos com menções a Dilma. As referências começam em 1968 e se estendem até o final dos anos 80 –aparecem em 17 documentos preparados pelo SNI (Serviço Nacional de Informações) na época em que Sarney era o inquilino do Planalto.
Nessa fase pós-ditadura, o SNI mobilizava arapongas e torrava dinheiro público para colecionar dados inúteis. Num texto, por exemplo, Dilma é retratada como peça de uma “infiltração comunista” em órgãos da prefeitura e do governo do Rio Grande do Sul. Deu-se realce à passagem dela por grupos da esquerda armada: VAR-Palmares e Colina.
Noutro relatório, lê-se que Dilma atuava em movimento feminista que, no dizer do SNI, almejava “a conscientização das massas, pretendida por facções esquerdistas que almejam o poder.” Bem verdade que a espionada chegou ao poder pelas mãos masculinas de Lula. Mas a arapongagem, sem querer, revelou-se premonitória.
Vigiou-se Dilma também numa viagem ao México. Os espiões acompanharam-na ainda num comício de 1988, contra a ampliação do mandato de Sarney. Nesse ato, a ‘subversiva’ estava acompanhada de outro personagem molesto: Lula.
Procurado, Sarney, hoje um fervoroso aliado do governo Dilma, manifestou-se por meio da assessoria. Mandou dizer que ordenara ao SNI que não realizasse “levantamentos sobre a vida privada” de “nenhum brasileiro”. O Planalto, agora sob o comando da ex-vigiada, preferiu não comentar. Abaixo, um extrato dos papéis:
Comente aqui