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A Apple deve apresentar hoje a nova versão do iPhone, seu telefone celular inteligente, durante evento no Yerba Buena Center for the Arts, em San Francisco, o mesmo palco do lançamento do modelo anterior, o iPhone 4S, há cerca de 11 meses.

Segundo especulações que têm circulado nos últimos meses, o aparelho terá tela maior do que a dos modelos anteriores e funcionará em redes de alta velocidade das operadoras de telefonia móvel, conhecidas como 4G (quarta geração).

Apesar de ser a sexta versão, o celular deve se chamar iPhone 5, como insinuado no convite enviado à imprensa, que mostra os números 12 (data do evento) e 5 -o aparelho sucederá o iPhone 4S, o quinto modelo, que trouxe pequenas mudanças em relação ao anterior, o iPhone 4.

Fixada em 3,5 polegadas desde a primeira geração do iPhone, de 2007, a tela deve aumentar pela primeira vez para quatro polegadas.

Outras possíveis novidades, como um conector menor para o carregador, são frutos de vazamentos, que têm sido frequentes nos últimos meses, apesar de o executivo-chefe da empresa, Tim Cook, ter prometido “dobrar o sigilo dos produtos”.

O iPhone 5 virá com a versão seis do sistema operacional iOS, que terá integração com o Facebook, melhorias na assistente pessoal Siri e um novo aplicativo de mapas, feito pela própria Apple, para substituir o serviço anterior, provido pelo Google.

Gene Munster, analista da consultoria americana Piper Jaffray, estima que a Apple deva vender em torno de 8 milhões de unidades do iPhone 5 neste mês. Outros especialistas preveem entre 6 milhões e 12 milhões.

Em agosto, as vendas do iPhone 4S foram superadas pela primeira vez em três das quatro principais operadoras dos EUA. O responsável foi o Galaxy S 3, da Samsung, que no mês passado foi condenada a pagar US$ 1 bilhão à Apple por infringir seis de suas patentes de celular.

Segundo o “Wall Street Journal”, a Apple está trabalhando ainda em um serviço de rádio on-line personalizado, semelhante ao Pandora, que funciona só nos EUA.

Especula-se também que a empresa anunciará em outubro uma versão menor do iPad, com preço estimado entre US$ 200 e US$ 300.

O suposto iPad Mini teria tela de 7,85 polegadas (ante 9,7 da versão atual) e competiria com o Nexus 7, do Google, e com o Kindle Fire, da Amazon, tablets com tela de sete polegadas cujas versões mais simples são vendidas a menos de US$ 200 nos EUA.

Hoje, a versão mais barata do último iPad é vendida por US$ 500 nos EUA. A empresa também comercializa no país a versão anterior do tablet a partir de US$ 400.