Tecnologia

‘Irmão’ do TikTok chega ao Brasil com algoritmo focado em música

Foto: Divulgação/Resso

Aplicativo chinês de streaming de música, o Resso vem para o Brasil para desafiar gigantes do mercado mundial, como o sueco Spotify, o americano Apple Music e o francês Deezer. Mas conta com um diferencial: o sucesso do “irmão mais popular”, o TikTok — ambos são controlados pela empresa ByteDance.

Assim como no app de vídeos virais, o Resso traz a famosa navegação na vertical infinita e um algoritmo de recomendação afiado para descobrir o gosto musical do usuário. Depois de indicar alguns artistas e gêneros favoritos ao logar pela primeira vez, a experiência é simples: se gostou, ouça até o final. Do contrário, basta rolar o dedo para baixo em busca da próxima canção. Em questão de poucos minutos, o aplicativo entende o que quer o freguês, criando playlists personalizadas com bastante precisão.

“Nós falamos há anos que precisamos personalizar os serviços de streaming de música. E o Resso faz isso, porque é poderoso na recomendação de coisas novas”, conta ao Estadão o executivo Thiago Ramazzini, chefe de relações com a indústria de música do Resso no Brasil, em primeira entrevista à imprensa brasileira. A empresa possui um escritório em São Paulo desde agosto de 2020, quando começou as operações de teste no Brasil — mas não revela número de funcionários atualmente.

Faz sentido a aposta no mercado brasileiro: o TikTok, com seu algoritmo esperto, já desempenha um papel importante na indústria da música brasileira, determinando novos hits. O serviço também divide com o irmão mais famoso uma parte “social”. “Nosso usuário deixa de ser passivo e passa a controlar o uso, porque ele interage com seguidores e artistas, faz comentários, dá curtidas e compartilha letras”, explica Ramazzini.

O aplicativo também aposta no preço para fisgar o consumidor brasileiro. A assinatura do Resso custa R$ 17 ao mês (estudantes pagam R$ 8,50), enquanto o plano familiar, para até 6 pessoas, sai por R$ 27 mensais. Em promoção a partir desta sexta-feira, 24, o usuário pode adquirir o plano anual individual sai por 50% de desconto, por R$ 100 — esse valor é temporário e segue até dia 10 de outubro. No plano gratuito, o usuário recebe anúncios publicitários, não pode baixar músicas para ouvir sem conexão de internet e tem menor qualidade de áudio.

Abaixo, leia alguns trechos da entrevista.

Como o Resso é diferente de outros streamings de música?

Temos uma inovação na parte social. Temos os players com entrega de música e recomendação. Mas nosso usuário deixa de ser passivo e passa a controlar o uso do aplicativo. Ele interage com a base de seguidores e de artistas, faz comentários, dá curtidas e compartilha letras. Falamos há anos que precisamos personalizar os serviços de streaming de música, e é isso que fazemos. O meu aplicativo é diferente do de outras pessoas porque é a partir da interação que meu gosto chega a você por playlist, rádio ou álbum. É poderoso na recomendação de coisas novas. O aplicativo sempre sugere recomendações e de algo que gosto, ele acerta bem.

É mais rápido do que os de outros serviços para reconhecer o gosto do usuário. Em poucos dias, o Resso já reconhece seu gosto e sabe o que recomendar. Utilizamos curtidas, comentários, downloads e outras coisas para poder entregar o que o cliente gosta. Sempre tentamos deixar tudo a um clique de distância. Em um serviço desse tipo, a pior coisa que pode acontecer é entregar algo de um artista ou de gênero de que não gosta.

O mercado se divide entre uso de algoritmo e de curadoria humana nas plataformas, como Spotify e Apple Music. Como é no Resso?

O aplicativo usa uma inteligência própria para recomendar conteúdos. É diferente do editorial, em que temos equipes que fazem a gestão de conteúdo com artistas específicos. Mas o produto é inteligente e consegue fazer a recomendação de playlist e artistas. Não existe dependência da gente para sugestões. E quanto mais consumir conteúdo, mais refinado fica a recomendação.

Como foi trazer o catálogo de vários artistas para o aplicativo?

Os acordos de direitos autorais são com toda a indústria. Temos grandes gravadoras, mas também distribuidores pequenos. Não pode faltar nenhum artista e por isso temos um catálogo completinho. Fizemos questão de ter isso completo antes de lançar o aplicativo. O Resso quer dar voz para todo mundo e fazemos questão de ter todos os artistas.

O Brasil é um país muito musical. A região que mais cresce é a América Latina e tem dois grandes países, sendo um deles o Brasil. É normal olhar para o Brasil e ver um mercado com muito artista despontando, com imensa diversidade em todas as regiões. Tudo isso mostra para a companhia que é um mercado em que temos que focar. E não é um teste.

Quem é o usuário que vocês querem nesse início?

Queremos todo mundo, mas é difícil focar em todos. O Resso tem apelo muito grande para a geração Z e os millennials. São dois públicos que consomem conteúdo e se entregam muito a ele. Eles escutam a música e dizem se gostaram ou não, algo que faz parte do Resso.

Em que lugar o aplicativo quer estar daqui a um ano?

A grande meta é ser o líder do mercado no Brasil. Não quero parecer arrogante, mas, por focarmos muito no produto no último ano, já chegamos a níveis de audiência muito grande. O grande objetivo é ser o líder do mercado para o Brasil.

Link – Estadão

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Polícia

NEM BACKUP GUARDADO: Irmão do deputado Luís Miranda diz à PF que trocou celular e não tem conversas sobre suposta pressão no caso Covaxin

Foto: Pablo Jacob/Agência O Globo

Em depoimento à Polícia Federal, o servidor do Ministério da Saúde Luís Ricardo Miranda afirmou que não guardou o backup com as conversas que mostram que ele foi pressionado por superiores pela compra da vacina indiana Covaxin. O servidor disse que trocou o seu celular e que não salvou os arquivos originais do antigo aparelho. Luís Ricardo foi ouvido na quarta-feira passada, no inquérito que apura as negociações do imunizante pelo governo federal.

Na oitiva, ele disse que fez os “prints” (fotos digitais) das mensagens e que encaminhou todo o material ao seu irmão, o deputado federal Luís Miranda (DEM-DF). Esses prints também não foram entregues por ele à PF. A coluna apurou que a troca do aparelho foi feita depois de março, mês em que as suspeitas envolvendo a vacina indiana foram levadas ao presidente Bolsonaro. A informação surpreendeu os investigadores, que consideraram estranha a mudança do aparelho em meio ao caso, com o agravante de os arquivos originais, considerados provas importantes, não terem sido guardados pelo servidor. Decisões recentes do Superior Tribunal de Justiça (STJ) têm considerado que prints de WhatsApp, sem acesso aos arquivos originais, não podem ser considerados como provas válidas.

No mesmo depoimento, como revelou O GLOBO, Luís Ricardo afirmou que não gravou a conversa mantida com Bolsonaro a respeito de suspeitas de irregularidades na compra da vacina indiana Covaxin.

No fim de junho, os irmãos Miranda mostraram, em depoimento na CPI da Covid, mensagens recebidas pelo servidor de seus superiores na pasta da Saúde. Elas foram apontadas por Luís Ricardo como pressões que teria sofrido apara agilizar a negociação da vacina Covaxin. As mensagens envolvem diretamente o coronel Marcelo Bento Pires, que trabalhava como assessor da Secretaria-Executiva do ministério, e Roberto Dias, diretor do Departamento de Logística demitido após o escândalo vir à tona. Também foram exibidas várias conversas entre o servidor com o seu irmão, o deputado federal Luís Miranda, com relatos sobre pressões relacionadas ao imunizante indiano.

Procurado por meio da assessoria de imprensa do deputado Luís Miranda, o servidor Luís Ricardo não retornou. Já o parlamentar entrou em contato com a coluna e confirmou que seu irmão não fez o backup das mensagens. Luís Miranda afirma, no entanto, que tem todos os prints das conversas e que essas também serão confirmadas se a PF periciar os telefones dos ex-superiores de seu irmão.

– Perguntaram na PF se ele tinha o backup das conversas e meu irmão informou que não tinha. Ele troca de aparelho há anos e nunca fez esse procedimento. Ele já tinha feito os prints das conversas e enviou todo material para mim. Se a PF me pedir, entrego tudo. A CPI já tem tudo. Eles também podem periciar o celular do Roberto Dias e comprovar que o que meu irmão diz é a verdade. Eu tenho tudo guardado. Meu irmão, por ser funcionário público, não tem essa visão. Para ele, os prints já eram suficientes – afirmou o deputado.

Questionado quando o servidor mudou de aparelho, Luís Miranda afirmou que acredita que foi no mês de abril. O parlamentar também levantou suspeitas sobre como a PF vem conduzindo a investigação do caso Covaxin e disse que vai acionar o Supremo Tribunal Federal para entender a dinâmica do inquérito.

– Meu irmão saiu da PF sem cópia de seu depoimento, com o argumento de que era sigiloso. Agora, vemos algumas informações surgirem e com questionamentos dúbios. Não temos problemas com a publicidade dos fatos, tudo que ele falou aos policiais falou na CPI. – disse o parlamentar.

O depoimento do deputado Luís Miranda à PF acontecerá nas próximas semanas.

Bela Megale – O Globo

Opinião dos leitores

  1. Com dados importantes no celular ele trocou de celular e não salvou os dados do celular antigo!!! Este cara é de qual planeta? Será que ele pensa que tem otário para acreditar nele.
    A invoice que ele disse ter levado ao conhecimento do presidente no dia 20 foi enviada no dia 22 pela precisa, conforme relato da diretora.
    O próprio Luiz Miranda já falou que nunca existiu uma gravação. Esses prints de mensagens não provam nada, são só narrativas.
    Aguardem novas fakes das midiaslixo para comentarem, esquerdopatas.

  2. Nada é mais sério neste país. O deputado afirma ter todos os prints da conversa. É só pegar os prints e confirmar com os celulares das pessoas envolvidas, isso caso o interesse fosse descobrir a verdade, mas nesse governo o que importa é a narrativa para os bichos de chifres. Daí o vazamento para servir de manchetes e o doidivano sair cagando nas redes. Já estão querendo transformar o Randolfe em um comprador de vacina. Olha a lógica. Quem compra vacina é o governo, que é quem tem o cofre, a chave é o dinheiro, não o senado. Para influenciar, políticos precisam estar em conchavo com membros do executivo. A pergunta que os bichos de chifres deveriam fazer: o governo bolsonaro compraria vacina para o Randolfe? Portanto, o Randolfe não poderia fazer parte da quadrilha que quer roubar dinheiro da vacina, mesmo que quisesse.

  3. Arrocha esses mirandas, bota furando meu lord.
    Mito ate 2026.
    Xau ladrão de nove dedos!

  4. Tá na hora de acabar com esse circo de bandidos. Bandidos investigando bandidos. O senado e o STF de braços cruzados pra uma barbaridade dessas.

  5. Os vagabundos inventam suas narrativas mentirosas (e criminosas) tentando atingir o presidente e sempre contando com a ajuda e proteção do STF. Está óbvio que essa Corte virou departamento jurídico auxiliar da oposição ao presidente. Uma vergonha!

  6. Pensei que o vei (falso mesias) fosse arrochado kkkkk. Quanto mais o negócio aperta ele se entope nas feses kkkkkkk. Não era para menos… 30 anos mamando nas tetas, inclusive com nepotismo e inclusão filhos na política.

  7. Cpi do circo isso dai. Catapulta de bandido p holofote nacional, só serve p isso msm. Pode mandar fechar esse troço

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Diversos

Fundador da Amazon, Jeff Bezos, anuncia que voará para o espaço com irmão em foguete da sua empresa

Foto: Isaiah J. Downing/Reuters

O fundador da Amazon, Jeff Bezos, voará para o espaço no mês que vem no primeiro voo espacial de sua empresa de foguetes Blue Origin, disse o bilionário nesta segunda-feira (7).

A cápsula New Shepard fará o seu primeiro voo tripulado no dia 20 de julho e contará com a presença do irmão do empresário, Mark Bezos.

“Desde os cinco anos de idade, sonho em viajar para o espaço. No dia 20 de julho, farei essa viagem com meu irmão”, disse Bezos em um post no Instagram.

A Blue Origin fechou a primeira rodada do leilão para um assento na viagem espacial no mês passado. A companhia disse que recebeu propostas de mais de 5.200 participantes de 136 países, sem divulgar o lance mais alto da rodada, informou a agência de notícias Reuters.

Já o maior lance da segunda rodada foi de US$ 2,8 milhões, de acordo com o site da Blue Origin.

A primeira viagem turística da Blue Origin deve marcar o início de uma nova era de viagens espaciais comerciais privadas.

G1

Opinião dos leitores

    1. Já acho que devia levar o molusco e a Anta, fazer experiência no espaço, inclusive soltando eles por lá seria salutar e benéfico.

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Diversos

FOTOS: Bandidos obrigam homem a derrubar muro da casa do irmão com escavadeira e matam comerciante a tiros na Grande Natal

Foto: Kleber Teixeira/Inter TV Cabugi

É destaque no portal G1-RN nesta sexta-feira(22). Criminosos usaram a escavadeira de uma fábrica de cerâmica para derrubar o muro de uma casa e matar a tiros o comerciante Gutemberg Xavier da Costa, de 51 anos, na comunidade de Oiteiros, em São Gonçalo do Amarante, na região metropolitana de Natal.

Segundo a reportagem, o crime aconteceu na madrugada desta sexta-feira (22). Trabalhador de uma fábrica de cerâmica, o operador da máquina era irmão da vítima e foi obrigado pelos criminosos a derrubar o muro da casa com uma arma na cabeça. Matéria completa AQUI com todos os detalhes.

Opinião dos leitores

  1. O governo do RN cheio da grana e o Estado vive como na época do Robinson Faria.
    Ou seja.
    Essa desgovernadora é pior ainda.
    Ave Maria.
    Isso é a mulher que dizia está preparada pra governar o RN??
    Assim era melhor deixar o outro pra vê se com o montante de dinheiro que Bolsonaro manda fazia alguma coisa.
    Essa aí é um caos.

  2. Isso é o resultado das greves anuais de polícia nos últimos tempos, segurança cada vez pior é soldados no Zap Zap dentro das viaturas.

  3. Esta é a segurança do RN sob a gestão petista. A propósito, cadê Ivenio Hermes para comentar a segurança do governo Fatima Bezerra?

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Polícia

Irmão mata irmão a facada após discussão na Grande Natal

Foto: Ilustrativa

O portal G1-RN destaca uma tragédia familiar registrada pela Polícia Militar na noite desse domingo(09), por volta das 20h30, na Rua Barro Vermelho, na Comunidade Cana Brava, no município de Macaíba, na Grande Natal. Na ocasião, após discussão, um irmão matou o outro a facada.

Segundo o registro da Polícia Militar, a vítima tinha 41 anos, e não resistiu ao ferimento após ser socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O irmão acusado pelo homicídio foi preso. A causa da discussão que resultou no crime banal até o momento é desconhecida.

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Diversos

Irmão de Bolsonaro faz intermediação de verbas do governo federal, e nega receber vantagens; não há irregularidade quando não remunerado, diz especialista

Foto: Reprodução/Redes Sociais

O comerciante Renato Bolsonaro, irmão do presidente da República, Jair Bolsonaro, tem atuado como mediador informal de demandas de prefeitos do estado de São Paulo interessados em verbas federais para obras e investimentos.

A Folha identificou a participação do irmão do presidente na liberação de dinheiro para ao menos quatro municípios do litoral e do Vale do Ribeira, região de origem da família Bolsonaro.

Sem cargo público, Renato participa de solenidades de anúncio de obras, assina como testemunha contratos de liberação de verbas, discursa e recebe agradecimentos públicos de prefeitos pela ajuda no contato com a gestão federal comandada pelo irmão.

Ao todo, após a atuação de Renato, foram mais de R$ 110 milhões repassados para construção de pontes, recapeamento asfáltico e investimento em centros de cultura e esportes nas cidades de São Vicente, Itaoca, Pariquera-Açu e Eldorado, município onde moram familiares do presidente.

Renato nega ser pago nesse trabalho e não responde se alguém custeia seus gastos, que incluem viagens pelo estado de São Paulo.

Filiado ao PSL, ele tem apoiado a criação do novo partido de Bolsonaro, a Aliança pelo Brasil, mas, por ser irmão do presidente, enfrenta restrições legais para se candidatar a prefeito nas eleições deste ano.

Renato mora em Miracatu, município de pouco mais de 20 mil habitantes, também no Vale do Ribeira, que desde a posse de Bolsonaro tem recebido a visita de altos funcionários do governo federal.

Estiveram por lá no ano passado os secretários da Pesca, Jorge Seif, e de Assuntos Fundiários, Luiz Antônio Nabhan Garcia, além do ministro da AGU (Advocacia-Geral da União), André Luiz de Almeida, e do presidente da Embratur, Gilson Machado.

O irmão de Bolsonaro também fez o caminho contrário e procurou diretamente as autoridades para essa intermediação por recursos federais.

Em São Vicente, por exemplo, atuou em meio a um jogo de empurra entre prefeitura e governo do estado sobre quem deveria custear as obras de recuperação da Ponte dos Barreiros, que liga as áreas continental e insular da cidade litorânea. A ponte corria risco de colapso e foi interditada por determinação da Justiça, no final de novembro do ano passado.

O impasse sobre quem financiaria as obras acabou graças a Renato, que convenceu a gestão federal a pagar a conta. O irmão do presidente foi pessoalmente no dia 30 de dezembro anunciar um convênio de R$ 58 milhões de verba federal para a cidade.

Ele posou para fotos ao lado do prefeito da cidade, Pedro Gouvêa (MDB), cunhado do ex-governador Márcio França (PSB). Na frente das câmeras, assinou, como testemunha, o contrato entre governo federal e Prefeitura de São Vicente.

Em entrevista ao jornal A Tribuna, de Santos, Renato disse que ajuda quem quer ter acesso facilitado ao seu irmão.

“Estou doando meu tempo, porque naturalmente sou muito procurado pela questão de relacionamento familiar. Não tenho poder de decisão. A única coisa que faço é fazer chegar mais rápido ao presidente aquilo que acho viável. Mas ele é que tem poder de análise e decisão. Eu faço a ajuda, encurto a distância”, disse.

Além de Renato, as prefeituras também dizem que nunca pagaram nada ao irmão do presidente nem custearam viagens para que ele fosse pedir verbas.

Também no final do ano passado, Renato anunciou um convênio milionário para obras na cidade de Pariquera-Açu, no Vale do Ribeira. Desta vez, foi um pacote de benfeitorias.

Além de R$ 14 milhões liberados para a construção de uma ponte, ele divulgou que foram destinados R$ 1 milhão para obras de pavimentação, R$ 764 mil para a canalização de um centro de eventos e outros R$ 550 mil a serem investidos em um centro esportivo de artes marciais.

Dez dias antes, ele havia sido a estrela da solenidade de entrega de 21 casas do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, na cidade de Eldorado, onde ele e seu irmão Jair cresceram.

Ele também anunciou a liberação de R$ 11,4 milhões de verba federal para a construção de uma ponte sobre o rio Ribeira de Iguape, no distrito de Barra do Batatal, que pertence a Eldorado, e R$ 292 mil para asfaltar ruas da cidade.

Em Itaoca, também no Vale do Ribeira, Renato ajudou na liberação de R$ 24 milhões para a construção de uma ponte que liga a cidade ao município vizinho de Adrianópolis. Na página oficial da prefeitura consta um agradecimento do prefeito ao irmão do presidente da República.

O diretor da Faculdade de Direito do Largo São Francisco, Floriano Peixoto de Azevedo Marques Neto, especialista em direito do estado, diz que, “se ele não for remunerado para isso”, não há irregularidade na atuação de Renato ao pedir verbas federais.

“Mas para a liberação de verbas acontecer as prefeituras têm que preencher os requisitos formais exigidos para a destinação voluntária de recursos da União”, diz Marques Neto. “E há um problema político. Ele está postulando verba no lugar de um agente público. A princípio, este é um trabalho que deveria ser feito por um parlamentar, por exemplo”, afirma.

Renato comemora os convênios em vídeos nas redes sociais. “Ta certo, é um dia importante, prefeito. São 14 anos, então, na luta? Em menos de um ano a Presidência da República conseguiu a liberação [de verbas para restauro da ponte]”, disse ele, sorrindo em evento na prefeitura. ​

(mais…)

Opinião dos leitores

  1. Pode apurar!
    No final é fake news.
    Lembram da Mansão de bolsonaro, foram atrás quebraram a cara.
    O capitão é honesto.
    Não apreendeu na cartilha do PT.
    E a norte da vereadora?
    E a rachadinha da Alerj?
    Tentaram jogar pra Bolsonaro, outra vez deram com os burros n'agua.
    Não tem jeito.
    O presidente é honesto.
    Defende a família.
    É contra a corrupção.
    Condena ideologia de gêneros.
    Ama o Brasil.
    Etc etc etc etc.etc.
    Por tanto o Brasil no rumo certo!
    É melhor Jair se acostumando.
    Rsrsrs!

  2. Antes ele recebia (17 mil) sem trabalhar. Agora, trabalha sem receber.
    E o gado mugindo atrás.
    Volta Jesus!

  3. Gente entendam, essa é a nova política…… só que não é LOB mesmo…… não muda nunca…..decepcionado.

  4. Esses perseguidores da família do excelentíssimo Presidente Jair Messias bolsonaro deviam arrumar uma lavagem de roupa.
    Ah bandos de FDP ficam procurando pele em ovo.
    Querem levantar coisas erradas procurem Lula Dilma Aécio Dirceu, a amante o dracula de Pe pezao ecetc…

    1. Bento .. já tá noite, hora dos burros e do gado voltar pro. Curral…muuuuuuu

  5. Acho que aí demonstra um cidadão bem intencionado que encurta distâncias e sem receber por isso, de boa fé, se o Brasil cortasse os deputados e substituissem por pessoas de bem estaríamos bem melhor. Sem interesses partidários ou políticos.

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Judiciário

Reportagem destaca homem que ficou 2 anos preso por engano no lugar do irmão no RN: “jamais vou esquecer”

Foto: Emmily Virgílio

“Não era para ter deixado que eu passasse dois anos preso sem ter feito nada. O que eu passei eu jamais vou esquecer na minha vida”. A declaração é do agricultor Eldis Trajano da Silva, de 36 anos, que passou dois anos e três meses preso no lugar do irmão, Eudes Trajano da Silva. Eldis – com L – foi preso em 2017. O erro só foi corrigido no último dia 9 de dezembro, quando ele foi solto. A reportagem é destaque no portal G1-RN.

Segundo a advogada do agricultor, policiais o abordaram, perguntaram o nome dele e mandaram que ele entrasse no carro dizendo que o levariam para casa. Os policiais estavam atrás de Eudes, com “u” no início e “e” no final, irmão dele.

Quando passou da entrada da comunidade, Eldis relatou perceber que não estava sendo levado para casa. “E no momento desse cumprimento, em vez de levarem o Eudes com U, levaram Eldis com L”, disse Marilene Batista de Oliveira, advogada que defendeu o homem.

De acordo com Henrique Baltazar, juiz de Execuções Penais, Eldis foi preso no lugar do irmão em agosto de 2017. Segundo o magistrado, nesta época o sistema de identificação criminal não fazia exames de impressão digital, o que comprovaria que Eldis não era fugitivo. “Não havia nenhum outro tipo de sistema que pudesse confirmar que aquela pessoa era quem devia ser”, disse.

Para a advogada, a sensação é de espanto por não ter sido feito nenhum levantamento para identificar o detento. “Não consigo imaginar como alguém pode estar preso sem ter sua identificação, seja a civil ou criminal”, observou Marilene.

Leia todos os detalhes aqui em reportagem completa.

Opinião dos leitores

  1. Isso acontece por um fato estranho e até simples: Por não ser adotado no sistema prisional e criminal no Brasil um sistema informatizado de identificação dos criminosos e de digitais do povo.
    Em pleno mundo digital as polícias militar e civil não possuem um sistema único de registro de criminosos e procurados.
    Cada um tem seu sistema, cada estado e corporação policial tem sua base de informações e cada um trabalha isolado do outro. Então acontece esse tipo de barbaridade.
    Qual a razão desse isolamento? O que justifica não existir um sistema único em cada estado, integrado a uma base de informações de todo Brasil?
    Não tem justificativa plausível para isso, a não ser que o STF vá impedir um serviço desse alegando falta de recursos como fez para impedir a impressão do voto.
    MUDA BRASIL… Precisamos de segurança, ordem e progresso

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Diversos

OAS delata irmão de Dias Toffoli

Léo Pinheiro, presidente da OAS, disse em delação premiada que pagou propina e repassou dinheiro em caixa dois para o irmão de Dias Toffoli, que foi prefeito de Marília, pelo PT.

O depoimento, obtido pela Folha de S. Paulo, revela que “o empreiteiro conheceu Ticiano Toffoli em 2001, num jantar, em Brasília, junto com o então presidente do DAEM (Departamento de Água e Esgoto de Marília), Antonio Carlos Guilherme de Souza Vieira, conhecido como Sojinha (…).

‘Foi solicitada vantagem indevida no valor de R$ 1 milhão com a finalidade de comprar a renúncia do então prefeito do município de Marília, Mário Bulgareli (PDT)’, disse Léo Pinheiro em sua delação (…).

Segundo a delação, após a substituição no comando do município realizou-se uma licitação direcionada para que a empreiteira baiana vencesse a disputa pela obra (…)

Ticiano Dias Toffoli concorreu à reeleição e novamente a OAS teve que desembolsar uma quantia para ajudá-lo, segundo a delação.

‘Desse modo, com a finalidade de manter a gestão de Ticiano e, com isso, a possibilidade de execução da obra vendida, determinei a realização de doação da quantia de R$ 1,5 milhão em espécie, via caixa dois’, disse Pinheiro aos procuradores.

Segundo ele, embora Ticiano não tenha sido eleito, Sojinha procurou representantes da empresa após a eleição para solicitar a importância de R$ 1 milhão para custear as dívidas de campanha.”

O Antagonista

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Polícia

Irmão de ex-prefeito de Serra do Mel é executado por homens encapuzados

201401241309191390579759Francisco Azevedo Neto, conhecido como “Netinho”, de 52 anos, agricultor natural da cidade de Caraúbas e residente na casa na Vila Mato Grosso, em Serra do Mel, foi morto dentro do seu lote, por volta de 7 horas da manhã desta sexta-feira (24), quando fazia a demarcação das terras para o plantio de Cajueiro. As informações são do Blog O Câmera.

De acordo com O Câmera, Netinho foi alvejado nas costas com um disparo de uma arma tipo cartucheiras e dois disparos na cabeça de uma arma de calibre pequeno, tipo revolver, informações confirmadas pelo Perito Criminal Renildo Marcelino, do Instituto Técnico e Cientifico de Policia, Itep.

Segundo o Blog, o agricultor estava trabalhando em companhia de três trabalhadores e foi surpreendido por dois homens que chegaram ao terreno, a pé, com capuz na cabeça e armados. Na ocasião, os assassinos mandaram os trabalhadores correrem, enquanto ordenavam que vítima se deitasse. Netinho foi executado deitado com o rosto na terra.
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As Policias Militar e Civil foram ao local, ouviram alguns membros da família e não forneceram a imprensa detalhes da execução, porém não descartam a possibilidade de morte por vingança. Netinho era irmão de Josivan Bibiano, Ex Prefeito de Serra do Mel, que em dezembro de 2011, teve sua prisão decretada pelo Ministério Publico, acusado de encomendar a morte de um Militante do Partido dos Trabalhadores de Serra do Mel, morto em 15 de Julho do mesmo ano. Ednaldo Filgueira foi executado por pistoleiros quando saía do trabalho.

O crime, segundo a polícia, teve motivação política. A vítima, além de partido de oposição, mantinha um blog na internet e fazia críticas à classe política do município e da região. Em Outubro de 2012, Bibiano se apresentou a justiça, mas por falta de provas e com a prisão dos matadores, foi posto em Liberdade.

Segundo informações de familiares, Netinho não tinha qualquer envolvimento com a política local e nem seu nome era citado com os possíveis problemas que envolvem o nome de Bibiano.

Com informações adicionais e fotos de O Câmera.

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Polícia

Adolescente é confundido com irmão e executado dentro de casa em Parnamirim

Thiago Medeiros narra no Nominuto.com mais essa crueldade.

Um adolescente de 13 anos de idade foi assassinado a tiros nessa quarta-feira (18), dentro de casa, no bairro Nova Esperança, em Parnamirim, após ser confundido com seu irmão.

Segundo policiais militares do 3° BPM, na tarde de ontem, quatro homens, ainda não identificados, chegaram à residência da vítima em um Pálio branco, invadiram a casa e dispararam várias vezes contra o adolescente, sem chances para que ele tivesse qualquer reação.

A vítima morreu no local e os acusados até o momento não foram localizados.

“No local do crime as pessoas não quiseram comentar detalhes, mas disseram que o irmão da vítima era envolvida com crimes”, pontuou o oficial de operações do 3° BPM.

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Jornalismo

Irmão de Mução seria o autor dos crimes de pedofilia, diz Polícia Federal

Reviravolta grande, o portal G1 acaba de publicar:

O irmão do radialista Rodrigo Vieira Emereciano, mais conhecido como Mução, está sendo apontado pela Polícia Federal (PF) como responsável pelos crimes de pedofilia pelos quais o humorista havia sido acusado e preso, na última quinta-feira (28), em Fortaleza. A informação foi repassada em coletiva de imprensa, na noite desta sexta-feira (29), no Recife, para explicar a reviravolta sofrida pela investigação do grupo desbaratado na operação Dirty Net, deflagrada em 11 estados e no Distrito Federal.

“Durante seu interrogatório, além das senhas pessoais, o irmão do investigado admitiu que criou e-mails e perfis de usuários em nome daquele [Mução], através dos quais acessou, por diversas vezes e em diferentes ocasiões e localidades, programas de compartilhamento de dados usados pra divulgação e troca de imagens contendo cenas de sexo explícito e pornográficas como se o investigado fosse”, diz a PF em material divulgado à imprensa.

Por volta das 20h desta sexta-feira (29), os advogados Valdir Xavier e Bruno Coelho da Silveira, que representam o radialista, chegaram à sede da PF em Pernambuco para entregar aos investigadores um mandado expedido pela 13ª vara da Justiça Federal em Pernambuco que revoga o pedido de prisão que mantinha o humorista detido, por suspeita de crimes de pedofilia. Ele deve ser solto a qualquer momento.

“Deixamos claro desde os primeiros momentos que não houve envolvimento de Rodrigo e que havia confiança irrestrita na Justiça e nas investigações da Polícia Federal”, disse Xavier, que acompanha o caso desde Fortaleza (CE), onde aconteceu a prisão. O outro advogado é pernambucano e está dando apoio na defesa do radialista. A expectativa dos dois é de que os procedimentos necessários à soltura sejam realizados e que eles deixem a sede da PF ainda esta noite, acompanhados do radialista.

Atualizado às 21:5o:

A delegada federal Kilma Caminha pediu a libertação do humorista ao perceber que a Polícia Federal foi levada a um equívoco. Em depoimento à PF em Fortaleza, o irmão de Mução confessou que utilizava os computadores e as senhas dele, em várias residências do artista, para compartilhar o material de pedofilia da rede investigada na Operação DirtyNet.

Diante da defesa de Mução, que a todo momento negava as acusações, e da confissão do irmão dele, que contou em detalhes como fazia para participar da rede de pedófilos, não restou outra alternativa à delegada a não ser reconhecer a inocência do radialista e pedir sua soltura.

O irmão de Mução foi indiciado imediatamente pelo crime de pedofilia, mas foi solto, porque não havia contra ele ainda o flagrante do crime, nem mandado de prisão. Por enquanto ele deve responder pelo crime em liberdade.

Mução já foi liberado e segundo a imprensa pernambucana deve conceder entrevista coletiva amanhã, lá mesmo em Recife.

Com informações de Jacson Damasceno

 

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Polícia

Tenente invade hospital público e mata 3 bandidos para se vingar da morte do irmão

Revoltado com a morte do irmão, também policial militar, o tenente Genilson Alves de Souza, à paisana e armado, invadiu, por volta das 22 horas de sexta-feira, 27, a ala verde do Hospital de Urgência de Sergipe João Alves Filho (Huse), o maior hospital público do Estado, localizado no bairro Capucho, na capital Aracaju, e atirou contra três suspeitos que, feridos durante um tiroteio com Jailson Alves de Souza, eram atendidos na unidade hospitalar.

Os suspeitos executados pelo tenente foram identificados como Adalberto Santos Silva, Márcio Alves dos Santos e Cleidson dos Santos. Os três, segundo a polícia, teriam trocado tiros com Jailson, que também ficou ferido durante o confronto, no bairro Santa Gleide. O policial fazia diligência na região à procura da moto dele roubada por três assaltantes na quinta-feira, 26, quando localizou o veículo e os três supostos criminosos.

Os envolvidos no tiroteio foram baleados e encaminhados para o Huse, onde Jailson morreu. Indignado com a morte do irmão, o tenente invadiu o setor onde os três suspeitos era atendidos e atirou contra eles. Adalberto, Márcio e Cleidson também morreram. Segundo depoimento de pacientes e funcionários do hospital, o tenente, após realizar os disparos, fugiu, mas estaria acompanhado de outros dois homens.

Vigilantes do hospital e PMs que estavam na unidade acompanhando o desenrolar do tiroteio ocorrido fora do hospital tentaram conter o tenente, mas não atiraram no oficial porque temeram atingir outros pacientes que também eram atendidos no local.

Durante as buscas pelo tenente na região, policiais militares detiveram dois suspeitos – que podem ser os mesmos que entraram ao lado de Genilson no hospital e com ele fugiram. Os dois detidos foram identificados como Ralf Souza Monteiro e Ginaldo Alves de Souza, sobrinho e irmão do tenente, respectivamente. A Polícia Civil, por meio do Departamento de Homicídios, já iniciou as investigações, com auxílio do Instituto de Perícias e o IML.

Segundo nota oficial do Governo de Sergipe, “as secretarias de Estado da Segurança Pública (SSP) e da Saúde (SES)estão acompanhando desde o início os fatos que envolvem os quatro homicídios ocorridos dentro do hospital. Uma força-tarefa foi montada. Os secretários das duas pastas, João Eloy de Menezes(SSP) e Antônio Carlos Guimarães (SES), estão coordenando no momento os trabalhos das polícias Militar, Civil e Técnica e da Fundação Hospitalar de Sergipe. A investigação das mortes e as buscas pelos autores começaram de imediato”.

Fonte: Estadão

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Jornalismo

Adolescente de 15 anos mata irmão mais novo por causa de gol em jogo de futebol

Uma brincadeira entre colegas de bairro terminou em tragédia na tarde de domingo, no Bairro Imbiruçu, em Betim, Grande BH. De acordo com informações do 33º Batalhão da Polícia Militar, um menino de 10 anos foi morto pelo irmão de 15, durante uma brincadeira na quadra da Escola Municipal Sebastiana Diniz. Os dois garotos estariam jogando futebol no local quando o mais velho teria acertado o menor com um cabo de vassoura. O caçula chegou a ser socorrido no Hospital do Teresopólis, onde morreu.

A direção da escola informou que o local estaria fechado e que os meninos entraram com permissão do vigia, que não teria acompanhado o incidente. Testemunhas contam que a vítima estaria no gol e teria deixado passar uma bola, o que irritou o mais velho. Segundo os relatos, o adolescente teria então jogado um cabo de vassoura na direção do irmão, acertando-o na nuca. De acordo com a Polícia, a criança teria ainda caído no chão, batendo com a cabeça.

Socorro

No momento do acidente, vizinhos prestaram socorro aos jovens, mas não souberam dizer o que aconteceu com a criança. Ele foi então levado por um morador para o hospital, aonde foi identificado traumatismo craniano. De acordo com a assessoria de imprensa da prefeitura, o menino chegou com parada cardíaca e não respondeu às tentativas de reanimação, falecendo pouco após a entrada.

Moradora da região, Rosilene Braz acompanhou o marido na tentativa de auxiliar os meninos. Segundo ela, a criança ferida foi trazida pelo irmão mais velho no colo, em péssimo estado. “Ele estava com os olhos arregalados. Tentamos dar água para ele, mas ele não tomou. Aí meu marido levou para o hospital”, conta. Outra testemunha ainda relata que o irmão mais velho estava desesperado ao ver o caçula morrendo e falava repetidamente ‘não morre não’.

O rapaz também foi encaminhado para o hospital em choque, contudo, não ficou internado. Ele teve uma crise nervosa, foi medicado e liberado. O jovem também foi até a delegacia de plantão para prestar depoimento, mas não foi preso.

Homicídio culposo

De acordo com informações da Delegacia de Homicídios, que irá apurar o caso, existem duas possibilidades de análise, dependendo da intenção do menor. Caso seja apurado que havia a intenção de atingir a criança será instaurado um inquérito de lesão corporal seguido de morte. Já se for constatado que ele não tinha a intenção de atingir o menino, o irmão da vítima deverá responder por homicídio culposo, ou seja, sem intenção de matar. Segundo os investigadores, os relatos das testemunhas oculares do fato serão essenciais para definição da ação a ser instaurada. A família dos irmãos foi procurada pela reportagem, mas não quis comentar sobre o caso.

Fonte: Estado de Minas

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Polícia

Jovem mata o irmão em SP e divulga detalhes no Facebook

Um garoto de 18 anos foi preso na zona leste de São Paulo sob suspeita de matar o irmão –de 28 anos– com golpes de canivete e, depois, publicar detalhes do crime em sua página no Facebook. O crime ocorreu na madrugada de sábado (18), na casa das vítimas.

De acordo com a Polícia Civil, o suspeito fugiu após o crime e foi preso 14 horas depois. A denúncia partiu de vizinhos e amigos da vítima, que informaram aos policiais que o rapaz havia divulgado informações sobre a morte em seu perfil na rede social.

Em depoimento à polícia, os denunciantes se disseram chocados pela maneira detalhada que o crime teria sido descrito pelo suspeito na internet e que, inicialmente, imaginaram se tratar de uma “brincadeira de mau gosto”. Ao não conseguirem entrar em contato com a vítima, no entanto, os denunciantes ficaram preocupados e acionaram a polícia.

Eleandro Arruda dos Santos chegou a ser socorrido e encaminhada ao pronto-socorro, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

De acordo com a polícia, Lamartino Antônio Camargo da Rocha confessou o crime. Os policiais ainda investigam, no entanto, o que teria motivado o assassinato.

Folha.com

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Humor

Irmão mais velho flagra mais novo fazendo sexo com boneca


Isso é o que pode se chamar de “atrapalhar o serviço”

Opinião dos leitores

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Política

Juiz indefere pedido de liberdade de Rychardson; irmão e mãe foram soltos

Preso desde o dia 12 de setembro no quartel da PM, quando foi deflagrada a Operação Pecado Capital, o advogado e ex-diretor do Ipem, Rychardson de Macedo teve negado a quarta tentativa de liberdade. O juiz federal Mário Jambo, contudo, deferiu o pedido de liberdade provisória para o irmão, Rhadson Macedo, e a mãe de Rychardson, Maria das Graças Bernardo.

Antes dessa tentativa, Rychardson teve negado três dispositivos, dois pelo Tribunal de Justiça do RN e dois pelo Superior Tribunal de Justiça.

Na semana passada, o juiz da 5ª Vara Criminal de Natal, José Armando Pontes, declinou competência do caso, que passou para a primeira instância da Justiça Federal. A defesa alegou que o caso era de interesse da União, já que os recursos envolvidos no processo são do Inmetro, autarquia do governo federal.

Não foi a única modificação do caso. Para a defesa de Rychardson foi contratado o advogado Durvaldo Varandas e a advogada Estefânia Ferreira de Souza, prima do ex-governador Iberê Ferreira de Souza e que já esteve cotada para assumir uma vaga no Superior Tribunal de Justiça (STJ), quando presidiu por dois mandatos a OAB-DF.

A Operação Pecado Capital foi deflagrada em setembro e apura irregularidades cometidas no Ipem no período de 2007 a 2010. Foram presos Rychardson e Rhandson de Macedo Bernardo, além de Daniel Vale Bezerra, Aécio Fernandes e Adriano Nogueira. José Bernardo, Maria das Graças Bernardo, pai e mãe dos irmãos Macedo, e Jeferson Witame também são acusados.

Entre os crimes investigados, estão peculato, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva, entre outros.

Além das prisões, a Operação Pecado Capital resultou no seqüestro judicial de quatro empresas: o Supermercado É show, a Casa do Pão de Queijo (loja do Carrefour), a Platinum Automóveis e o Restaurante Piazzale Mall.

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