da Folha de São Paulo
“Foi por amor. Foi uma imensa prova de amor fraterno”. Assim o jovem D. explica o ato de seu irmão, o tapeceiro Roberto Rodrigues de Oliveira, 22, que no último dia 22, matou com dois tiros à queima-roupa o irmão mais velho da família, o ajudante- geral Geraldo Rodrigues de Oliveira, 28, tornado tetraplégico há dois anos e meio.
A polícia de Rio Claro (a 173 km de São Paulo) não tem dúvida: Roberto matou Geraldo atendendo a pedido da própria vítima. “Geraldo não suportava viver como um vegetal. Era sofrimento demais para um jovem independente, inconformado de que sua vida teria, para sempre, de ser sustentada por outros. Geraldo quis morrer”, afirmou o investigador Adilson Bento, 50.
A tragédia começou a ser escrita na saída de um churrasco, em 2009. Depois de comer e beber, Roberto pôs-se a elogiar a moto de 125 cilindradas, segunda mão, que tinha acabado de comprar. Geraldo, de seu lado, enaltecia a força do Gol que ainda estava pagando. A dúvida sobre qual era melhor, os irmãos resolveram, seria sanada em um racha.
Em uma estrada vizinha, a moto largou na frente. O Gol foi atrás. Bem adiante, pronto para comemorar a vitória, Roberto esperou pelo irmão. Mas ele não apareceu.
O caçula voltou e encontrou o Gol capotado e o irmão jogado na estrada, a coluna vertebral fraturada. Dois meses de UTI, e Geraldo teve alta -não mexia um músculo abaixo do pescoço. Tornou-se consumidor voraz de filmes sobre acidentes que causam tetraplegias, como “Menina de Ouro” (2004) e “Mar Adentro” (2004) -que falam de eutanásia.
acho q ele ñ deve ser condenado pq com certeza isso foi um ato de amor eu acho q nunca mais esse rapaz fara alguem sorrir pq ele ñ sabe mais o q e isso