Foto: © Edu Andrade Ascom/ME
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quinta-feira(1º) que o governo pode propor a redução de até 10 pontos percentuais do imposto de renda cobrado de pessoas jurídicas (empresas, fundações, sociedades, igrejas, organizações não governamentais e partidos políticos) caso consiga aprovar, no Congresso Nacional, o fim da concessão de isenções “bilionárias para poucas empresas”.
De acordo com o ministro, a equipe econômica está refazendo os cálculos que embasaram a proposta da reforma tributária entregue ao Congresso Nacional na semana passada.
No texto já apresentado, o governo propõe reduzir o Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) dos atuais 15% para 10% de forma escalonada. Pela proposta original, a mudança na alíquota ocorreria em duas etapas, a alíquota diminuiria para 12,5% ainda este ano e para 10% apenas em 2023, totalizando uma redução de 5 pontos percentuais.
“Já estamos reavaliando para uma redução imediata de cinco [pontos percentuais] e, talvez, de até 10 [pontos percentuais] de queda imediata nas alíquotas [cobradas] das empresas, desde que consigamos aprovar a remoção de isenções bilionárias que, às vezes, [beneficiam] uma única empresa”, disse Guedes, ao apresentar os resultados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) de maio, mês em que houve um saldo de 280,6 mil postos de trabalho formais.
O ministro disse que os subsídios alcançam cifras bilionárias e contemplam poucas grandes empresas que foram capazes de, no passado, fazer valer seus interesses.
“Geralmente cartéis, oligopólios e até mesmo monopólios em um ou dois setores da economia”, disse Guedes, argumentando que, ao mesmo tempo em que tenta reduzir a carga tributária para o conjunto das empresas, a proposta da reforma tributária do governo quer, também, aliviar o peso sobre a parcela dos contribuintes pessoas físicas de menor poder aquisitivo.
“O que estamos fazendo é tributar os rendimentos de capital e reduzindo [a carga para] de empresas e assalariados. Encontramos uma nova base, que são os rendimentos de capital, que estavam isentos há 25 anos, ou seja, são justamente as pessoas que têm mais recursos as que [neste período] pagaram menos impostos do que as pessoas físicas. Chegamos a dados extremos, como, por exemplo, apenas 20 mil pessoas receberam R$ 280 bilhões em isenções”, destacou Guedes, ao explicar a proposta de passar a tributar em 20%, na fonte, os lucros e dividendos que as empresas distribuem a pessoas físicas e que, atualmente, são isentos da cobrança de imposto.
“Idealmente, deveríamos ir reduzindo o IRPJ, pois [a pessoa jurídica] é uma ficção. Enquanto o dinheiro estiver lá dentro [das empresas], está gerando inovação, investimento, criação de emprego e renda, aumento de produtividade, melhores salários e treinamento. Dentro da empresa, o dinheiro deve ser cada vez menos tributado. É quando ele sai para a pessoa física que deve haver esta tributação”, defendeu Guedes.
Agência Brasil
Esse ministro é espetacular! Já são mais de 1 milhão de empregos com carteira assinada criados somente em 2021 (apesar da pandemia), maior nível de confiança do empresariado desde 1993, projeção de PIB acima de 5p.p., recorde de exportações e etc. Como prometido, estamos tendo uma retomada em “V”! Segundo semestre promete muito mais com centenas de bilhões em investimentos.
Claro que pode, cobrando gasolina R$6,29, KG da carne R$60,00, aumento na tarifa de energia de mais de 50%, e o governo batendo record de arrecadação, nas costas do povo, o governo pode até isentar PJ de IR. Ah ladrão!
Super coerente…
Para o pobre aumenta: gás, energia, gasolina, feijão, arroz, etc, etc…
Para os empresários: reduz imposto.
(adivinha quem vai pagar essa compensação na arrecadação).
Kkkkk, tudo pelos empresários e nada para os proletários. Esse é o discurso do governo de direita.
O da esquerda é meter no bolso mesmo,bando de calhordas,saquearam o país durante anos e anos,agora querem posar de bons mocinhos,vão se acostumando que a abstinência pelo furto do dinheiro público será duradouro.