Diversos

Adesão ao isolamento social cai em 22 dos 27 estados antes de governadores afrouxarem quarentena; RN perde quatro pontos e registra 53%

Foto: WASHINGTON ALVES / REUTERS

Antes mesmo de governos estaduais afrouxarem medidas de isolamento social, 22 das 27 unidades da federação já vinham apresentando menor adesão da população à quarentena em comparação ao fim de março, segundo levantamento do GLOBO com base no “Relatório de Mobilidade Comunitária” disponibilizado pela empresa Google.

Apenas quatro estados da região Norte – Acre, Roraima, Amapá e Amazonas, cujo sistema de saúde da capital Manaus entrou em colapso – e o Piauí apresentaram, em abril, quedas de circulação de pessoas maiores ou iguais em relação às registradas no último mês. Por outro lado, em meio a pressões de setores políticos e empresariais, ao menos sete governadores flexibilizaram, na última semana, medidas que restringiam a abertura de algumas atividades comerciais.

O levantamento do GLOBO considerou a média dos últimos sete dias úteis de março, excluindo feriados nacionais e fins de semana, e comparou-os com os dados de intervalo de tempo similar em abril, até o último dia 17, data mais recente no relatório de mobilidade. A ferramenta da Google, baseada em dados de localização de usuários do aplicativo Google Maps em áreas como centros comerciais, restaurantes, estações de trem e pontos de ônibus, compara a movimentação diária de pessoas em relação ao período entre janeiro e fevereiro deste ano, antes do início medidas de isolamento social.

Na categoria que engloba a movimentação em pontos de acesso ao transporte público, alvos de menores restrições de governos estaduais e municipais, a queda de circulação de pessoas em âmbito nacional foi de apenas 53% em abril, contra 60% no fim de março. Estados como Minas Gerais, com 43%, e Goiás, com apenas 41% de queda de circulação, figuram entre os que menos tiveram sucesso em reduzir a movimentação no transporte público em abril, segundo indica o relatório da Google. (veja os números completos no fim desta reportagem)

Em relação a áreas comerciais não essenciais – isto é, excluindo mercados e farmácias – e atividades de lazer, todos os estados apresentaram maior circulação de pessoas em abril do que no fim de março. Alguns, no entanto, ainda apresentam reduções de movimentação acima de 60%, como Piauí, Ceará e Paraíba. Os dados são anteriores à última semana, quando governadores de estados como Goiás, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul anunciaram planos de flexibilização da quarentena.

Zema: alinhamento a Bolsonaro

Em Minas, o governador Romeu Zema (Novo) anunciou na última quinta-feira, ao lado de seu secretário de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, um plano de retomada gradual do comércio, que deverá ser implementado pelas prefeituras. Zema vinha sugerindo a reabertura desde o último dia 9, após se reunir com o presidente Jair Bolsonaro em Brasília, mas enfrentou a resistência de seu secretário de Saúde, que chegou a afirmar que não havia previsão de flexibilizar a quarentena no curto prazo. O protocolo detalhado deve ser disponibilizado pelo governo de Minas nesta segunda-feira.

Opositores e até aliados apontam a ligação do governador com o setor empresarial – Zema era administrador de um grupo comercial antes de se lançar na política – como um dos fatores que explicam a insistência na reabertura. Zema vem adotando posição oposta à de seu desafeto político, o prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD), que tem defendido o endurecimento das restrições de circulação.

– A posição de Zema é vacilante desde o início da pandemia, mas ele em momento algum fez uma plena defesa do isolamento social. Ele tenta manter também um alinhamento com o governo federal, tanto é que foi um dos dois governadores que não assinaram a carta cobrando mais firmeza da União na garantia do isolamento – afirmou o deputado estadual André Quintão (PT-MG), líder da oposição a Zema na assembleia de Minas.

Embora tenha ameaçado até um rompimento com o presidente Jair Bolsonaro por defender a necessidade do isolamento social, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), assinou na última segunda-feira decreto que ampliou o funcionamento do comércio e permitiu aos municípios decidirem sobre regras de flexibilização. Diante de aglomerações no transporte público e no comércio de rua em Goiânia e outras cidades, Caiado ameaçou na última sexta “fechar tudo de novo”.

Em meio à fritura do então ministro da SaúdeLuiz Henrique Mandetta por Bolsonaro, Caiado gerou mal-estar ao declarar que acolheria Mandetta, seu amigo pessoal, na secretaria de Saúde de Goiás. A permanência do atual secretário, Ismael Alexandrino, foi defendida pelo presidente da Assembleia Legislativa de Goiás e por outros parlamentares, inclusive da base de Caiado.

Procurado, o governo de Goiás respondeu, através de nota, que o protocolo de reabertura foi baseado “nas recomendações do Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública sobre o coronavírus”, e que não permite o funcionamento de escolas, igrejas ou academias. Através da assessoria de imprensa, Caiado afirmou ainda que se sente grato “pelo reconhecimento do trabalho feito por toda a equipe da Secretaria de Saúde de Goiás”.

Isolamento social nos estados

*Média de redução de circulação até 17 de abril (Diferença em relação a março)

Distrito Federal: 50% (-10%)

Acre: 66% (+3%)

Alagoas: 60% (-4%)

Amapá: 72% (+10%)

Amazonas: 45% (+1%)

Bahia: 60% (-6%)

Ceará: 63% (-6%)

Espírito Santo: 57% (-9%)

Goiás: 41% (-11%)

Maranhão: 60% (-3%)

Mato Grosso: 45% (-15%)

Mato Grosso do Sul: 42% (-24%)

Minas Gerais: 43% (-11%)

Pará: 51% (-1%)

Paraíba: 59% (-5%)

Paraná: 47% (-14%)

Pernambuco: 53% (-5%)

Piauí: 73% (0)

Rio de Janeiro: 56% (-6%)

Rio Grande do Norte: 53% (-4%)

Rio Grande do Sul: 50% (-13%)

Rondônia: 59% (-1%)

Roraima: 62% (+2%)

Santa Catarina: 66% (-13%)

São Paulo: 55% (-3%)

Sergipe: 69% (-3%)

Tocantins: 53% (-12%)

O Globo

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Diversos

Secretário adjunto da SAÚDE diz que são extremamente preocupantes os números do Covid no RN

Foto: Sandro Menezes / Governo-RN

O secretário adjunto da Saúde Pública do Governo do RN, médico Petrônio Spinelli, considerou na manhã desta quinta-feira (23), “extremamente preocupantes” os números da disseminação do novo coronavírus no Estado. Na entrevista coletiva para atualização das ações do Governo no combate à Covid-19, Spinelli disse que “o que vai determinar o número de infectados e de óbitos é o confinamento social. Precisamos considerar os estudos científicos, isso é fundamental”, afirmou.

De ontem (22), para hoje, o RN apresentou pequena redução no número de leitos ocupados. Ontem era 33%, hoje 28,5%. “Isso é bom, mas não tranquiliza. Precisamos manter margem de 70% dos leitos desocupados para período mais crítico da pandemia”, explicou para anunciar que hoje há 107 pessoas internadas, destes 42 são suspeitos e 65 confirmados ocupando leitos em UTIs ou semi-intensivas.

O acompanhamento do Governo do Estado mostra que há 708 casos confirmados, 289 recuperados, 3.086 suspeitos, 34 óbitos, 8 óbitos em investigação e ocorrências em 152 municípios.

As medidas que flexibilizam algumas atividades aconteceram justamente para permitir manter o isolamento da maioria. É o caso das oficinas mecânicas, por exemplo, que podem trabalhar para atender pessoas que transportam mercadorias e suprimentos que abastecem a população. E de podólogos que tratam de pessoas com diabetes, incluídas no grupo de risco.

A inclusão de serviços não significa relaxamento das medidas, mas atender necessidades e reforçar condições para permitir o isolamento, o abastecimento e a saúde das pessoas”, registrou Petrônio, para voltar a pedir o apoio e a conscientização da população: “Precisamos manter pelo menos 60% das pessoas em isolamento. É preciso que cada um oriente pessoas do seu relacionamento a ficar em casa. E denunciar aglomerações através do número 190. Cada cidadão deve fazer isso. Apelo a quem está indo às ruas para sempre usar máscara e manter distanciamento social para reduzirmos o risco de transmissão”.

Segundo o Controlador Geral do Estado, Pedro Lopes, o novo decreto Nº 29.634, com as normas para enfrentamento à Covid-19, isolamento social e funcionamento de empresas esclarece situações que não estavam evidentes para as atividades empresariais. “O decreto alcança atividades indústrias e recomenda, sempre que possível, um horário exclusivo para o atendimento de clientes do grupo de risco da pandemia. Também recomenda a utilização de máscaras, sejam industriais ou caseiras, ao acesso dos estabelecimentos que estão em funcionamento”, ponderou.

Pedro Lopes reiterou que as ações de fiscalização do cumprimento das normas continuam através de uma força tarefa formada pelo Procon, Polícia Militar, Polícia Civil e Control.

Opinião dos leitores

  1. O pobrema é que o norteriograndense é teimoso, tinhoso, desobediente, renitente, duro na queda! DONDE já se viu desobedecer a ordem da GUNVERNADORA e de seus seqüestrarios? Inda mais numa pandemia dessas? Tem que morrer mesmo!!! Senão dona Fátima ODORICA PARAGUASSU, não terá como inaugurar o "CEMITÉRIO "

  2. Esse governo e a gestão da saúde no RN estão perdidos, não falam nada com nada, desconversam alguns assuntos e o sec adjunto as vezes utiliza termos extremamente técnicos e desapropriados para o momento q o telespectador, nem muito menos os jornalistas amadores conseguem entender.
    até o momento o governo tá na discussão de como agir sem apresentar ações concretas. Se percebe um descontrole nas ações e sem uma definição de algo mais consistente p a população.
    A situação segundo ele é alarmante e o governo flexibiliza o Decreto.
    Existe algo em descompasso.

  3. Se a Governadora Fatao GD e seus secretarios(todos) são medíocres, imagina o que dizer de um sub…..kkkkk
    Perguntem a alguém da área onde foi que esse rapaz já fez alguma coisa util? Já foi inclusive descansado vergonhosamente pelo partido que tanto defende (isso quando foi candidato a prefeito de Santa Cruz) e o sei partido apoiou o adversário. Ele não tem competência para fazer um Nescafé. E o outro palhaço nem aparece, deve estar fazendo as escalas de quem vai ficar no Barreira roxa.

  4. (Des) governo petista acabando de destruir o RN. Previsões catastróficas que NUNCA irão se concretizar (ainda bem), decretos absurdos que parecem revogar a própria Constituição Federal (como podem proibir até CARREATAS?) e que terão reflexo negativo no próprio governo (com o desmonte da economia do estado e a consequente queda da arrecadação). Enquanto isso, o que o governo estadual está EFETIVAMENTE fazendo para melhorar as condições do sistema de saúde estatal e atender à população quando ela precisar? Prá onde se olha, vemos o enorme rastro de incompetência e más intenções desse governo. E ainda falta muito tempo de "reinado" dessa senhora, com direito a pleitear reeleição. O RN aguenta?

  5. O ruim é que pessoas boas não tem interesse de comentar com medo dos extremistas de plantão. aí tem q aguentar isso aí. já imaginou se tiverse aqui igual ao Ceará?

  6. É preocupante e vcs liberam tudo, só não escolas pq já estão em greve mesmo. Jogando o povo para os leões. Salão e construção civil vão dá um impulso grande, na economia não, no número de infectados. Quem puder, fiquem em casa e se protejam.

  7. Esse sub-secretário é o informante da desgraça. Não diz nada por nada. Reflexo de um governo perdido.

  8. Os secretários desse Desgoverno Petralha são Hilários!!!!! Qdo vejo esses Secretários e Dilma falando na imprensa,me obro de rir…..kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  9. Esse secretário tá adorando o coronavirus, pois só assim ele aparece, tá achando ótimo todo dia aparecer na TV. Sem isso, seria apenas um cargosinho de segundo escalão.

  10. Os números estão "infinitamente menores" do que os que eles projetaram…publicaram um decreto flexibilizando abertura…e ainda está "extremamente preocupado"????? Incoerência, incompetência, ou, insistência no pânico??????????????????????? E quanto à disponibilização de novos leitos, como estão SESAD??????????????????????

  11. Caro Nildo, eu concordo com você que as noticias são alarmantes, sendo que a fala do secretario é na contra mão, ele afirma que reduziu a ocupação de leitos de 33% p/ 28,5%, casos esperados até inicio de maio seria de 157.000 e hoje temos 708, espera-se até dia 15/05 mais de 10.000 mil óbitos e hoje temos 34. Sinceramente fico sem entender de onde estão tirando esses números alarmantes.

  12. Esse governo é seus secretários são uma comédia mesmo, se com poucos casos a situação é extremamente preocupante, imagine se as previsões(otimistas) da SESAP, estivessem se concretizado. O governo Fatima não fez nada de concreto até o momento, não destinou um só centavo, canta com verba federal. Há ela fez uma coisa de concreto, quebrou o RN.
    Há esqueci, vão aparecer babões falando que é melhor ficar em casa que morrer, que eu abra mão de respirador e tal, e tal…
    Quero ver quando os salários forem reduzidos em 30% como estão planejando.

    1. Vou te responder realmente vc deve abrir mão de respirador, vc é um tipo de pessoa que tá indo pelo lado da politica . coloque uma coisa na sua cabeça a situação e grave ou vc não tá lendo os jornais? Na sua casa já morreu alguém de fome? Será que não dar pra esperar até final de maio pra se fazer uma avaliação melhor? tenho certeza que vc e um tipo de pessoa que visa mais o dinheiro do que a SAÚDE, acho que vc tem coragem de entra dentro de um buraco cheio de cobra cascavel pra pega uma nota de 100 REAIS.

    2. Vou deixar uma sugestão aqui
      Para quem e a favor do confinamento tentem viver apenas com os 600,00 que o governo oferece.
      Para quem tem grana e fácil falar em confinamento .

  13. Estranha essa preocupação toda e o decreto recente liberar o funcionamento de hotéis e pousadas!!! Ou não há essa preocupação toda e os turistas podem voltar pro estado ou eles liberaram o setor só por liberar já que sabem que ninguém está viajando mesmo nesta pandemia… Ou seja, ou há incoerência ou há hipocrisia. Ou ambas!

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Economia

Trump defende manifestantes que protestaram pelo fim do isolamento social nos EUA

Foto: ALYSON MCCLARAN / REUTERS

Um mês depois de vários estados decretarem isolamento social, deixando americanos em casa por causa do novo coronavírus, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, defendeu as manifestações que aconteceram no fim de semana contra as medidas de restrição para conter a propagação da Covid-19. Os protestos ocorreram no dia em que o país passou de 40 mil mortes.

— São ótimas pessoas. Elas estão claustrofóbicas, querem sair. Elas querem suas vidas de volta. As vidas que tinham foram tiradas dessas pessoas — disse Trump em uma entrevista coletiva no último domingo, depois de um dia marcado por protestos espalhados pelos EUA. — Essas pessoas amam nosso país. Elas querem voltar ao trabalho.

Várias cidades registraram protestos no sábado e no domingo, em geral reunindo algumas centenas de participantes pedindo o fim da quarentena e a reabertura de lojas e do comércio. Além do fim do confinamento, entre as pautas dos protestos houve reivindicações comuns à extrema direita, como a redução do controle de armas. Símbolos nazistas e cartazes comparando alguns governadores ao ditador nazista Adolf Hitler também aparecerem em meio aos manifestantes — o que foi minimizado por Trump na coletiva.

— Eu diria “de jeito nenhum” a isso, com certeza, mas não vi essas coisas. Tenho certeza que a imprensa exagerou — declarou Trump.

‘Desobediência civil’

A decretação do isolamento social pelos governadores abriu um embate com Trump, que alega que cabe a ele decidir sobre como e quando as atividades econômicas serão retomadas. Na quinta-feira passada, Trump anunciou um plano em três etapas para a retomada das atividades, flexibilizando as medidas de isolamento até o início do próximo mês. As medidas, no entanto, foram criticadas por cientistas que alertaram repetidamente que o afrouxamento da quarentena muito cedo pode ter consequências devastadoras. Na sexta, ele manifestou apoio aos protestos pedindo para “liberar Virgínia”.

O manifestante conservador Tom Zawistowski, que participou no domingo nos protestos em Ohio, afirmou que a “desobediência civil” será comum caso as atividades econômicas do país não sejam retomadas até o dia 1º de maio.

— Vamos dizer a eles: “Vá para o inferno, você não pode me dizer o que fazer.” O trabalho do nosso governo é nos representar, proteger nossos direitos e, em vez disso, eles se tornam tiranos, incluindo republicanos como Mike DeWine — disse ao jornal Financial Times, fazendo menção ao governador do estado, que defende que as pessoas devam ficar em casa.

Embora os protestos tenham reunido um número pequeno de pessoas em Minnesota, Kentucky, Pensilvânia, Flórida, Texas e Ohio, a fala de Trump em defesa das manifestações pode fazer com que mais gente saia às ruas contra o isolamento.

Os Estados Unidos são o país mais afetado pela pandemia da Covid-19. Segundo a Universidade Johns Hopkins, mais de 744 mil casos foram confirmados — o equivalente a um terço do registro de contaminados no mundo.

Com mais de 22 milhões de pessoas pedindo auxílio-desemprego nas últimas semanas, o presidente americano vem demonstrando ansiedade para uma retomada rápida das atividades econômicas no país, que, antes da crise causada pelo coronavírus, vivia uma bonança financeira — usada como base de sua campanha à reeleição em novembro deste ano.

Na imprensa americana, Trump foi comparado ao presidente Jair Bolsonaro, que no domingo ofereceu seu apoio a manifestantes que exigiram o fim das paralisações impostas pelos governadores em todo país.

Com O Globo

 

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Nacional

Relatório do Google mostra movimentação maior dos brasileiros nos últimos dias


Foto: Ricardo Moraes/Reuters

O Relatório de Mobilidade Comunitária criado pelo Google mostra que nos últimos dias os brasileiros têm se movimentado mais, apesar da quarentena para frear o avanço do novo coronavírus no País. O índice divulgado no novo relatório é de 59% a menos do que o normal de movimentação de pessoas para setores de comércio. No relatório anterior, o índice era de 71% a menos. Em relação a mercados e farmácias, a queda atual é pouca: 5%.

Em uma primeira versão do relatório, referente ao dia 29 de março, é possível verificar que a movimentação do brasileiro em lojas e locais de recreação caiu 71%, na comparação com a média dos mesmos locais nos domingos das semanas entre 3 de janeiro e 6 de fevereiro. Agora, na índice referente até o dia 11 de abril, a queda é de 59%.

O Relatório de Mobilidade Comunitária foi construído com dados de localização de usuários obtidos em 131 países diferentes. O recurso poderá ajudar autoridades a saber se políticas de distanciamento social estão sendo seguidas, mostrando movimentação das pessoas em diferentes tipos de locais, como parques, lojas, locais de trabalho e residências. Na América Latina, por exemplo, a queda de 59% é a menor entre os países. O segundo colocado no ranking é o México, com 66% a menos do que o normal.

De acordo com o Google, “os relatórios usam dados agregados e anônimos para detectar tendências de movimentação ao longo do tempo – por região e em diferentes categorias de lugares, como pontos de lazer, supermercados e farmácias, parques, terminais de transporte, locais de trabalho e áreas residenciais.

Vamos exibir tendências ao longo de várias semanas, sendo que as informações mais recentes representarão o período de 48 a 72 horas anteriores à publicação. Embora o Google mostre aumento ou redução nas visitas em termos percentuais, não compartilhamos o número absoluto de visitas aos locais.

Nenhuma informação que possa ser atrelada a indivíduos – como a localização de uma pessoa, seus contatos ou movimentos – será disponibilizada em nenhum momento, para proteger a privacidade dos usuários”.

Todos os dados cedidos publicados nos relatórios foram agregados e tornados anônimos pelo Google, explicou a empresa. Além disso, as informações passaram por um processo que a gigante de buscas chama de privacidade diferencial, com a inserção de um “ruído” aleatório, que não permite a individualização dos usuários. A tecnologia, criada pela companhia, está em código aberto – o que permite que qualquer pessoa possa verificar como funciona, aumentando a transparência por trás da ferramenta.

Além disso, todas as informações são coletadas a partir de usuários que deixam seu histórico de localização ligado – um recurso, que, por padrão, fica desligado para todos os usuários do Google. A tecnologia utilizada nesse monitoramento é a mesma que indica, por exemplo, se uma rua está congestionada ou um horário de pico num restaurante no Google Maps.

Estadão Conteúdo

Opinião dos leitores

  1. Na nação mais rica do mundo, 4.491 mortos pelo virus em 24 horas.

    A nação mais rica do mundo. A hora do vamo ver tá chegando.

    1. Eis as provas sobre isolamento, AFRICA DO SUL, BRASIL mas, TRUMP ñ queria e hoje aceitando isto significa suicídio COLETIVO. Quem está de parabéns, MANDETTA, caso contrário estaria igual ou pior do que o EQUADOR.

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Diversos

Isolamento social ainda é a melhor maneira de combater a Pandemia, reforça LAIS/UFRN

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O isolamento social comprova sua eficiência, tanto que os prognósticos iniciais apontados nos modelos matemáticos dinâmicos já apresentam cenários diferentes, porque atitudes estão sendo tomadas.

Sabemos que quando uma pessoa se cura da Covid-19 em meio à crise sanitária que estamos enfrentando é uma alegria e motivo para comemorar. Seguramente essa é uma boa notícia. No entanto, não podemos considerar as estatísticas em torno das curas do ponto de vista da Saúde Pública, nesse momento. Isso porque o cuidado deve ser direcionado àquelas pessoas que se internam, que sofrem e que morrem em virtude da doença.

A preocupação das entidades de saúde e dos pesquisadores é conseguir manter um equilíbrio e condições mínimas para a atenção na rede hospitalar que irá receber as pessoas que estão infectadas e que apresentem sintomas. São essas pessoas que de fato precisarão utilizar os recursos da saúde pública e é importante que eles não estejam colapsados.

“A questão dos curados só tem uma importância. É quando esse quantitativo chega a 70% da população absoluta da comunidade, se eles tiverem imunizados realmente, isso vai constituir uma barreira para que a epidemia continue. É o que chamamos de imunidade de rebanho. Mas estamos muito longe disso ainda”, explica o pesquisador do LAIS e epidemiologista da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Ion Andrade.

O pesquisador ressalta, ainda, que não se pode analisar isoladamente o número de pessoas que estão curadas por conta de vários fatores que interferem na análise, como falta de testes e as subnotificações. Muito dos infectados que não desenvolveram sintomas poderiam ser tecnicamente considerados curados. “Isoladamente isso não tem valor nenhum. Na verdade, todas as pessoas que não vierem a falecer ficarão curadas”, reitera Andrade.

Com a ausência de vacinas ou um tratamento eficiente, a expectativa de controle definitivo para a Covid-19 é essa formação de imunidade de rebanho. Contudo, o epidemiologista alerta que essa imunidade deva ser alcançada com o alongamento da curva epidêmica (alongamento do tempo de contágio), já que a curva explosiva ameaça os serviços de saúde, gerando o colapso. Isso faz com que pesquisadores, cientistas e profissionais da saúde defendam a estratégia do isolamento social.

Existem vários modelos matemáticos de projeção dos infectados. Ion Andrade cita o modelo desenvolvido pelo professor do Departamento de Física da UFRN, José Dias, e destaca como os números variam conforme as estratégias adotadas e revelam pistas para a compreensão da realidade da doença onde não há testagem em massa.

“O modelo do professor José Dias considera que cada óbito projeta um determinado quantitativo de pessoas contaminadas. Então eles se utilizam dessa pista para saber quantos contaminados poderia ter em uma dada população de acordo com o primeiro óbito. A única forma de se ter esse dado de forma absoluta é a testagem em massa, mas essa não é uma realidade do Brasil”, relata Andrade.

Naqueles locais ou países onde existe a testagem em massa (que todas as pessoas da comunidade são testadas independente de apresentarem sintomas ou não) é possível uma apreciação de qual é o contingente da população que efetivamente está infectado ou contaminado.

Como ação, nesse momento, os cientistas defendem o controle social da doença, a informação da população feita com qualidade e a ampliação da curva epidêmica para evitar o colapso na saúde pública.

Modelo matemático de compreensão da Covid-19

O modelo matemático apresentado pelo astrofísico e professor do Departamento de Física da UFRN, José Dias, explica cenários possíveis sobre o comportamento do coronavírus em relação a densidade populacional do Rio Grande do Norte e considera fatores como a quantidade óbitos, medidas de políticas públicas e comportamento da população com ações sanitárias e isolamento social.

Esses indicadores mostram mudanças na curva de prognóstico de mortes, o que reforça a tese de que é vital a existência de tais ações, como o isolamento social, para o controle da letalidade da doença e o não colapso do sistema de saúde. Na ausência dos testes em massa, os modelos são as únicas formas de fato de entender melhor o sistema dinâmico que se apresenta na pandemia. As projeções vão se atualizando conforme os dados do comportamento da doença se modificam.

“Esses modelos apresentam também evidências reais do impacto do isolamento social nas curvas de óbito e de crescimento dos casos. Por tanto, sem a testagem de grande parte da população, os modelos matemáticos agem como uma bússola, uma lanterna que pode clarear o futuro e as ações que já foram feitas”, comenta o professor José Dias, em material divulgado em seu canal no Youtube.

José Dias destaca que é vital o cuidado na análise e divulgação das informações contidas nesses modelos para não gerar pânico na população. O pesquisador salienta, ainda, que eles são recursos matemáticos e científicos para compreender cenários sociais em suas relações dinâmicas. “Precisamos de um pouco mais de tempo para entender a dinâmica e ajudar o nosso estado a atravessar por essa crise, sobretudo em explicar a importância de se ter o isolamento social e de uma forma mais ampla combater essa desinformação que circula pelas redes sociais, atrapalhando as ações de saúde pública”, diz o físico.

Ele reforça que o prognóstico inicial que era assustador e pessimista se modificou porque parte população aderiu ao isolamento e ações de saúde pública foram tomadas. “O Brasil não é o país da inação, existe uma parte da população que entende o que é a palavra de um médico, de um cientista. Temos pessoas que são conscientes cientificamente. E isso faz a diferença”, comenta.

Pessoas curadas e o trabalho voluntário

A situação de pandemia gera temor em parte da população. Sabe-se que muita gente enfrenta dificuldades das mais diferentes para conseguir manter a subsistência em virtude do isolamento necessário. Nesse momento ações de solidariedade fazem a diferença.

Há uma possibilidade de que as pessoas que fiquem curadas se tornem imunes ao vírus, como acontece em outras viroses. Se isso de fato acontece a solidariedade pode ser um caminho a seguir.

Em alguns lugares essas pessoas, após o restabelecimento da imunidade, estão sendo convidadas a atuar em trabalhos voluntários, como apoio a doentes e nos locais onde se necessita de recursos humanos que não irão mais adoecer ou que possuem menor risco. Estar curado não quer dizer que a epidemia, que a Covid-19, ficou para trás. “Pode significar que essa pessoa mudou de papel. Ela pode ter um papel mais ativo na solidariedade que precisa acontecer”, reforça o infectologista Ion Andrade.

Por Thays Teixeira, doutora em Estudos da Mídia pelo Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)

Opinião dos leitores

  1. LAIS doutora mande isolar na Paraíba Fatao do GD, Cipriano espermatozoide imaturo, a equipe técnica da SESAP , e o resto do secretariado no cafundós do Judas. Aí vc estarão fazendo um bem danado ao RN, sim, tem que admitir que a catástrofe vai passar longe. Vão todos voltar ao primário para aprender matemática.

  2. É pra qui, que o Mandeta agora tem que mandar beijinhos e tchau tchau.
    Eita Mandeta, o teu dia chegou.
    Kkkkkkkk

  3. Não poderia dizer outra coisa, alinhamento total com o caos e os desonestos petralhas. Agora corta as verbas lá.

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Educação

MPRN recomenda que escolas particulares de Natal revisem valores de mensalidades durante isolamento social

Foto: Ilustrativa

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) recomendou que instituições da rede privada de ensino localizadas em Natal esclareçam aos seus contratantes sobre eventual diminuição nos valores referentes à prestação dos serviços educacionais – redução do valor das mensalidades – decorrente da suspensão das aulas presenciais. Com isso, há a possibilidade de concessão de desconto proporcional, no valor da mensalidade de março, relativo aos dias em que não houve a prestação dos serviços, ressalvada a hipótese de antecipação de férias no período.

A recomendação será publicada na edição desta sexta-feira (17) do Diário Oficial do Estado (DOE). O documento diz que o desconto deve ser concedido na mensalidade do mês de abril, caso a de março já tenha sido quitada no valor integral originariamente previsto. Idêntico procedimento deve ser adotado pelo estabelecimento de ensino nos meses subsequentes, enquanto durar o isolamento social devido ao coronavírus.

A fórmula do cálculo precisa considerar a diminuição dos custos e os novos investimentos, a fim de achar o valor do desconto proporcional à evidente diminuição dos custos com a atividade presencial suspensa.

Pela recomendação, as instituições de ensino também devem flexibilizar as sanções contratuais durante o período da pandemia de coronavírus (Covid-19). A orientação diz respeito aos contratantes do serviço que não puderem arcar com o pagamento das mensalidades do ensino fundamental, médio, superior e da educação infantil.

Está sendo recomendado aos estabelecimentos privados de ensino que forneçam condições de pagamento posterior sem encargos financeiros e que se esforcem para evitar a judicialização das situações ocorridas durante a pandemia. Para isso, considerando como parâmetro nas negociações para a manutenção do contrato a proteção ao consumidor, as boas práticas do mercado e a política de relacionamento da empresa fornecedora.

A recomendação versa sobre a necessidade de essas empresas encaminharem aos contratantes a planilha de custos referente aos meses compreendidos no período de suspensão das aulas, bem como a relativa ao ano letivo de 2020, elaborada, à época, sem a previsão na pandemia.

O MPRN também está recomendando que as instituições de ensino informem aos pais contratantes sobre eventual realização de aulas presenciais em período posterior, com a consequente modificação do calendário de aulas e de férias. Será importante comunicar também se fará a reposição integral das aulas presenciais ou se serão contabilizadas nas horas-aula aquelas não presenciais.

Outro esclarecimento que dever ser feito diz respeito sobre aulas na modalidade à distância ou não presencial, observada a legislação vigente do Ministério da Educação, com exceção dos estabelecimentos de ensino que se ocupem da educação infantil.

Prestar informações sobre a redução imediata do valor das mensalidades no decorrer do período da suspensão das aulas (tendo em vista a suspensão de contratos acessórios como atividades extracurriculares e alimentação cobradas separadamente); conceder desconto correspondente à economia que a escola tiver nos custos durante a suspensão das aulas presenciais; considerar a opção de o consumidor rescindir o contrato (caso não concorde com a proposta de revisão contratual, sendo motivada por caso fortuito ou de força maior); abster-se de cobrar eventuais multa de mora e de juros em decorrência do atraso no pagamento das mensalidades pelos consumidores durante o período de isolamento social e seus desdobramentos; criar canais específicos para tratamento remoto das demandas dos consumidores e zelar sempre pela manutenção da qualidade do ensino, são outras medidas eu integram a recomendação ministerial.

O MPRN ainda reforçou na recomendação que no caso de reposição integral de aulas presenciais, o equilíbrio econômico e financeiro do contrato deverá ser restabelecido de modo que implicará na retomada dos valores contratados, mediante negociação com os consumidores.

Em específico para os estabelecimentos que prestam o serviço para a educação infantil, a recomendação apresenta como possibilidade que negociem uma compensação futura em decorrência da suspensão das atividades e/ou apliquem desconto nas mensalidades baseados na revisão dos custos de suas planilhas a partir da diminuição de gastos com a suspensão das aulas presenciais.

Salvo na hipótese de o respectivo responsável financeiro aceitar eventual proposta de renegociação, suspendam o contrato de educação infantil até o término do período de isolamento social, face à impossibilidade de sua execução na forma não presencial, pois o ensino infantil não pode ser ministrado por meio remoto, sendo essencialmente presencial. Caberá, então, às escolas, anteciparem as férias ou, sendo isso insuficiente no novo acordo com os pais, suspenderem o contrato até o final do isolamento, negociando a devolução dos valores quando for o caso.

Leia a recomendação na íntegra, clicando aqui.

 

Opinião dos leitores

  1. Ótimo, muito justificável. Agora estendam essas sugestões para as universidades também. Absurdo pagar integral com aulas virtuais.

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Finanças

Coronavírus no RN: “Há um risco muito real” de faltarem recursos e infraestrutura caso a disseminação não seja contida com o isolamento social, alerta deputado

Kelps Lima, presidente da Comissão de Enfrentamento ao Coronavírus da Assembleia Legislativa, após ouvir do secretário estadual de Saúde Pública, Cipriano Maia, que seriam necessários R$ 300 milhões para suprir as demandas de leitos e estrutura para suportar as consequências da COVID-19 no RN, alertou que há o risco de faltarem recursos.

“Há um risco muito real de faltarem recursos e infraestrutura caso a disseminação do Coronavírus não seja contida com o isolamento social. Por isso, entre outras ações, precisamos nos empenhar ainda mais na orientação às pessoas para que fiquem em casa e evitem espalhar a doença para mais e mais cidadãos”, disse Kelps Lima.

Veja mais: Em videoconferência com deputados, secretário de Saúde do RN diz que ainda que seriam necessários R$ 300 milhões para suprir demandas do coronavírus

A Comissão de Enfrentamento ao Coronavírus da Assembleia Legislativa se reuniu, através de videoconferência, nessa segunda-feira (6), com o secretário estadual de Saúde Pública, Cipriano Maia, para ouvir as ações do Governo do Estado no enfrentamento e combate à Covid-19. Na ocasião, foram feitos questionamentos ao secretário sobre o Hospital de Campanha na Arena das Dunas e seus custos. O secretário disse que tudo está sendo feito com base em estudos técnicos e com acompanhamentos dos órgãos de controle.

Opinião dos leitores

  1. Vai efetivar as ações depois de muitas mortes e obviamente nada poder ser feito, aguenta isso cambada de incompetentes, muito choro, conversa e pouca ação, precisamos de atos, ações concretas e menos discurso.

  2. Com uma governadora incapaz que recebe ordens de uma anta e do maior ladrão do mundo . Que nunca foi educada quanto mais educadora , não aprender nem a comer ou se comportar com representante do povo imagine coisas mais complexas. Estamos cerrados pelas escolhas feitas por pessoas do nível dela . Pena que temos que sofrer por maus escolhas .

  3. Se esse dinheiro não tiver controle, vai ter alguns aproveitadores se aproveitando do momento. Deveria vir os equipamentos, ou seja, o governo federal comprar direto e enviar apenas o material.

  4. Ninguém perguntou ao secretário sobre o pagamento de 10 milhões de reais mensais do arena das dunas por 20 anos, projeto idealizado e executado pelos petralhas, não poderia ser suspenso, pelo menos nessa pandemia. E aplicado na saúde

    1. Bem como qual a razão votaram contra o uso das verbas do fundo partidário e do fundo eleitoral serem usadas na saúde, já que isso seria a bem do povo e combate a pandemia? Onde o uso desses fundos seria contra a democracia?

    2. Esse povo só quer APARECER , cadê que esse BOY abre mão do salário e verbas de gabinete ?????

    3. Quem construiu o estadio foi Rosalba. Ate onde eu sei ela nunca foi do pt.
      Mais um fakementario.

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Diversos

Geolocalização de celulares ajuda a medir o isolamento social no RN

O Rio Grande do Norte apresentou o quarto maior indicador de circulação nos estados da região Nordeste Fonte: COVID-19 Community Mobility Reports, Google.

Uma análise de dados fornecidos pelo COVID-19 Community Mobility Reports, um produto oferecido pelo Google baseado na geolocalização de celulares, mostra que os potiguares estão se dedicando menos ao isolamento do que deveriam. De acordo com as amostras divulgadas pela empresa e analisadas por professores da UFRN, o Rio Grande do Norte tem o quarto maior índice de circulação de pessoas do Nordeste, estando à frente de estados mais populosos como Ceará e da Bahia).

Os Relatórios de Mobilidade da Comunidade do Google se referem ao período de 16 de fevereiro a 29 de março de 2020 e apontam mudanças nos hábitos da população paralelas às políticas destinadas ao combate da COVID-19. Também traçam tendências de movimento ao longo do tempo por região geográfica, levando em conta a circulação de indivíduos em mercados, farmácias, parques ou praias, trânsito, locais de trabalho e residências.

Os professores Ivanovitch Silva, da Pós-Graduação em Engenharia Elétrica e Computação, e Luciana Lima, do Programa de Pós-graduação em Demografia, ambos da UFRN, mostram que com a ajuda da tecnologia é possível concentrar os esforços de conscientização e medidas de isolamento nos locais de maior urgência. “Essas informações podem ser fontes complementares importantes para entender a mobilidade diária das pessoas”, acredita Luciana.

De acordo com a análise houve um aumento de 20% nos registros de circulação residencial no RN, ou seja, mais pessoas permaneceram dentro de suas casas durante o período de quarentena estadual, determinado a partir do dia 18 de março. A tendência foi seguida por todas as unidades da federação. A redução da circulação de potiguares em parques e praias foi de -74% e acima da média nacional (-70%).

Com relação ao transporte público, a redução na circulação de pessoas, segundo informações do Relatório de Mobilidade, foi de -66% no Rio Grande do Norte. Nesse quesito, comparando com os outros estados, o RN ocupou a 15ª posição. No que se refere às tendências de mobilidade nos locais de trabalho, o Google indicou uma redução de circulação de -33% para o RN, um valor inferior à média brasileira (-34%).

Quanto maior o valor do indicador, maior a circulação de pessoas sugerida pelos registros de históricos de localização e, portanto, menor tendência de isolamento social. Fonte: COVID-19 Community Mobility Reports, Google.

Com base nos dados fornecidos pelo Google, foi construído um Indicador de Circulação (Circulation Indicator) a partir da área de um gráfico de radar, onde as seis variáveis consideradas pela Google são sobrepostas em um plano polar e constituem um polígono fechado. (Informações sobre o cálculo do indicador podem ser obtidas neste link).

Os dados, no entanto, não são absolutos, pois leva-se em consideração que a tecnologia celular nem sempre está disponível à população e que a função que permite a captura dos dados nem sempre são habilitadas pelos usuários. As informações são fornecidas pelo histórico de localização dos sistemas Android ou iOS e sob certas condições que permitem que os dispositivos móveis registrem no banco de dados do Google os locais onde o seu celular se encontra de modo anônimo.

Com informações da UFRN’

 

Opinião dos leitores

  1. Nem precisa de tanta tecnologia assim para ver a multidão de pessoas nas ruas de Natal e Parnamirim. Dá uma circulada pelo Alecrim e pelo centro de Parnamirim. O que tem de idoso nas filas dos bancos e dos caixas 24, não é brincadeira.

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Comportamento

Inscrições em sites de traição aumentam durante isolamento social

shutterstock

Uma pesquisa aponta que, desde o início do isolamento social, sites voltados para procura de relacionamentos extraconjugais receberam mais inscritos. Isso se intensificou depois do início da crise do novo coronavírus , já que casais tendem a passar mais tempo juntos. Para “fugir do tédio” de seus relacionamentos, alguns cônjuges recorrem à traição online.

Com a quarentena , a página IllicitEncounters.com teve 18% de aumento em suas atividades no último mês de membros homens, segundo reportagem do Daily Mail . Para mulheres, este número cai para 12%. Dos homens, 74% dizem estar procurando por uma “aventura escondida” porque estão “entediados” de viver sob as regras de suas esposas.

Enquanto isso, dois terços das mulheres dizem que quanto mais tempo passam com os maridos, mais percebem as fraquezas dentro do próprio casamento .

Usuários contam ao jornal que conseguem iniciar os casos enviando fotos provocantes aos novos parceiros. Além disso, apps como FaceTime e Skype são muito usados para dates virtuais, já que ambos não podem se encontrar pessoalmente.

Uma das usuárias chamada Sarah, casada há 12 anos com Paul, diz que começou a usar o site para ter alguns caso. Ela explica que a maior questão entre os dois é a falta de sexo. “Eu sempre quis mais contato físico. Se eu pudesse avaliar nossos apetites sexuais, eu seria um nove e ele seria um cinco”, diz.

Sarah ainda fala que a ansiedade sobre a crise do coronavírus afetou ainda mais o desejo sexual do marido. Há pelo menos um mês que não transam. “Eu não quero deixá-lo, mas não consigo continuar sem fazer sexo regularmente”, explica.

No último ano, ela chegou a cometer traição duas vezes. Sarah teve encontros discretos com esses homens para conseguir “satisfazer seu desejo por contato físico”. O primeiro era um gerente de bar que, assim como ela, estava casado com alguém que não queria transar. Ele tinha um filho pequeno e, apesar de querer fazer sexo, não quer conturbar a situação com a família.

Desde o início da crise do coronavírus , a mulher fez contato com este segundo homem. “Ele estava entediado em casa e queria encontrar uma mulher que vivesse próximo dele, porque não quer deixar a esposa”, diz. Eles têm conversado por FaceTime, flertando e trocando nudes. “Mal posso esperar para encontrar com ele”, diz, animada.

Enquanto isso, Sean, 49, está traindo sua parceira Rebecca, com quem está há 18 anos. Ela também é mãe de seus dois filhos adolescentes. O par está junto desde a escola. “Eu me casei com o amor da minha infância e percebi que só havia dormido com ela”, explica o homem.

Apesar de não querer acabar com o casamento, ele começou a se perguntar como seria transar com outra pessoa. Assim, entendeu que a traição poderia ser a melhor saída. “Procurei por alguém que também estivesse com outra pessoa e que fosse discreta”, diz. Ele teve dois casos com mulheres de Manchester e diz que foi “bem excitante”.

Desde o início do isolamento, Sean encontrou uma terceira mulher que mora perto de sua casa. Os dois vivem conversando via FaceTime e já planejam um encontro em um hotel logo depois que a situação se resolver.

IG

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Economia

Interromper isolamento social antes do necessário é pior ainda para a economia, diz Itaú

Foto: Reprodução

Desrespeitar a recomendação de autoridades da saúde e revogar as medidas de isolamento social antes do necessário — como vêm defendendo alguns governadores, prefeitos e empresários — pode ser pior ainda para a atividade econômica, na avaliação do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do economista-chefe do Itaú Unibanco, Mario Mesquita.

No debate “Propostas para o Recomeço”, webinar promovido hoje pelo Valor em parceria com o Itaú, Maia e Mesquita concordaram que determinar qual será a duração do período de confinamento é competência de especialistas em saúde. Em seu cenário econômico, o banco assume que o isolamento será de cinco semanas.

Ex-diretor de Política Econômica do Banco Central, Mesquita disse que o pior cenário para a economia é um em que se interrompa o isolamento social de forma prematura. Com o contágio pelo novo coronavírus voltando a aumentar, as autoridades teriam que voltar atrás e impor o confinamento novamente mais à frente, o que derrubaria o PIB num momento em

“Isso pode ser mais negativo para a atividade do que enfrentar o processo agora”, alertou Mesquita. Na projeção oficial do banco, o PIB brasileiro vai recuar 0,7% em 2020, mas o economista não descarta retração maior. O tamanho da contração vai depender da velocidade da retomada no período pós-isolamento.

De acordo com o economista-chefe do Itaú, se a recuperação no terceiro trimestre for de 75% do que foi perdido em termos de atividade, o PIB vai cair 2% na média anual. Se a reação repuser apenas metade das perdas, o recuo seria mais forte, de 3% a 4%. “Recessão nós teremos. A questão é ver o tamanho do baque”, disse.

Já a taxa de desemprego do país, medida pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do IBGE, pode superar 12%, previu Mesquita. Ele ressaltou, no entanto, que é difícil mensurar o tamanho da desocupação nesta crise por causa do distanciamento social.

“A medida de desemprego pelo IBGE é a pessoa que está sem emprego e procurando emprego. Pode procurar emprego online, mas na rua… A coleta de dados fica prejudicada”. Além disso, em razão da disseminação da covid-19, o órgão suspendeu entrevistas domiciliares para a coleta de informações da Pnad.

Maia, por sua vez, confrontou empresários que pressionam Estados e municípios a revogarem as decisões de fechar comércio e serviços não essenciais. “Todos nós precisamos seguir a orientação do ministro da Saúde [Luiz Henrique Mandetta]. Essas empresas vão pagar o isolamento dos idosos nas comunidades do Brasil todo? Vão pagar o isolamento das pesso

Segundo o deputado, nas famílias desses empresários, assim como na dos parlamentares, quem tem acima de 60 anos já está isolado, mas o mesmo não ocorre em comunidades carentes da região metropolitana do Rio, por exemplo. “Vamos garantir a mesma separação entre as famílias nas comunidades? Eles [os empresários] vão financiar isso?”, reforçou.

Com o argumento de preservar a economia, o discurso favorável ao fim da quarentena partiu de dirigentes da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e de donos de cadeias de lojas que apoiam o presidente Jair Bolsonaro. O presidente vem defendendo a tese de que seria suficiente um isolament

“Os presidentes de federações de empresários não têm as condições técnicas, nem eu tenho, de avaliar se é melhor isolamento vertical ou horizontal”, apontou Maia. “Tem que tomar cuidado para não assumir responsabilidades e depois ser culpado por mortes no futuro”.

O presidente da Câmara criticou, ainda, quem se propõe a falar de medidas que combatem a contaminação que contrariem as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde. “Palpiteiro de crise que pode gerar mortes não me parece uma decisão adequada e responsável de qualquer um de nós”, afirmou.

O ciclo do coronavírus deve ir até junho, disse Maia, mas ainda não é possível saber quanto tempo vai durar a quarentena. De qualquer forma, ele reforçou que essa decisão cabe somente ao ministro Mandetta. Ao Estado, cabe garantir condições para solvência das empresas e para que os brasileiros mais pobres consigam cumprir a determinação da pasta, d

Valor

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Saúde

OMS responde Bolsonaro e nega ter sido contra medidas de isolamento social

O que vale sobre as medidas de isolamento? A TV Globo perguntou à Organização Mundial de Saúde se as palavras de ontem do diretor-geral da Organização, Tedros Adhanom, podem justificar a afirmação do presidente Jair Bolsonaro de que, para o diretor da OMS, “os informais têm que trabalhar”.

A OMS respondeu que o diretor-geral não disse ser contra as medidas de isolamento. Segundo a organização, ele afirmou que as pessoas que perderam renda por causa da Covid-19 precisam receber apoio.

Agora há pouco, o próprio diretor da OMS postou uma mensagem nas redes sociais dizendo que apenas defendeu que os que ficaram sem renda devem ser beneficiados por políticas sociais dos governo, para que possam cumprir medidas de isolamento:

“Pessoas sem fonte de renda regular ou sem qualquer reserva financeira merecem políticas sociais que garantam a dignidade e permitam que elas cumpram as medidas de saúde pública para a Covid-19 recomendadas pelas autoridades nacionais de saúde e pela OMS.

Eu cresci pobre e entendo essa realidade. Convoco os países a desenvolverem políticas que forneçam proteção econômica às pessoas que não possam receber ou trabalhar devido à pandemia da covid-19. Solidariedade”.

G1

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Saúde

OMS volta a reforçar isolamento social e necessidade de testes

Foto: © Reuters/Denis Balibouse/ Direitos Reservados

O diretor-executivo da Organização Mundial de Saúde (OMS), Michael Ryan, afirmou nesta segunda-feira (30) que a transmissão do novo coronavírus em várias partes do mundo está “passando das ruas” para “dentro das famílias”. A entidade reforçou a necessidade de isolamento social nos países que têm transmissão comunitária e da realização de testes para todos os casos suspeitos.

Ryan alertou que é preciso frear a velocidade das novas infecções “isolando e testando cada suspeito, e colocando em quarentena todos os casos”. Segundo ele, também é necessário que todos aqueles que tiveram contato com os infectados fiquem em quarentena em casa.

A OMS alertou, ainda, para o crescimento de mortes evitáveis nos sistemas de saúde que foram atingidos pela pandemia do coronavírus.

A organização tem pedido, desde fevereiro, que os países afetados pela Covid-19 testem todos os suspeitos e adotem medidas de isolamento social para ganhar tempo e fortalecer seus respectivos sistemas de saúde.

Garantia de bem-estar de quem perdeu renda

O diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, ressaltou que, mesmo com as medidas de isolamento, os “governos precisam garantir o bem-estar das pessoas que perderam sua renda e precisam desesperadamente de comida, saneamento e outros serviços essenciais”.

Ghebreyesus também pediu que “os governos mantenham seu povo informado sobre a duração prevista das medidas e forneçam apoio a idosos, refugiados e outros grupos vulneráveis.”

Aumento das mortes evitáveis

O diretor-geral também alertou nesta segunda que a Covid-19 está afetando todo o sistema de saúde e os doentes que dependem dele. “Surtos anteriores demonstraram que, quando os sistemas de saúde são sobrecarregados, as mortes devido a condições evitáveis e tratáveis pela vacina aumentam drasticamente.”

Tedros pediu que os países continuem campanhas de vacinação, serviços de pré-natal e atendimentos da saúde da família.

“Mesmo estando em meio a uma crise, os serviços essenciais de saúde devem continuar. Os bebês ainda estão nascendo, as vacinas ainda precisam ser entregues e as pessoas ainda precisam de tratamento que salva vidas para uma série de outras doenças”, disse o diretor-geral.

Com G1

 

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Diversos

Witzel prorroga por mais 15 dias o isolamento social no Rio de Janeiro

Foto: Tania Regô/Agência Brasil

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, prorrogou por 15 dias as medidas de isolamento social, com determinações para evitar a contaminação pelo novo coronavírus (covid-19) no estado, que terminariam amanhã (31), com base no decreto que tinha publicado no dia 17 de março. Conforme tinha prometido na sexta-feira (27), o governador publicou hoje (30) no Diário Oficial do estado um outro decreto com a prorrogação das medidas para reduzir a movimentação e aglomeração de pessoas no estado. Ainda nesta segunda-feira (30), Witzel dará uma coletiva às 12h, no Palácio Guanabara, sede do governo fluminense, para detalhar as medidas.

O decreto de hoje dispõe sobre as medidas de enfrentamento da propagação decorrente do novo coronavírus por causa da situação de emergência em saúde. O governador justifica a prorrogação pela necessidade de atualizar as medidas diante das mortes já confirmadas e o aumento de contaminados. Ele acrescentou que a omissão do estado poderia gerar um grave transtorno à saúde coletiva e a responsabilização dos seus agentes e do próprio estado.

Aulas

As aulas continuam suspensas, sem prejuízo do calendário recomendado pelo Ministério da Educação, nas escolas das redes pública e privada de ensino e nas universidades.

Transportes

A circulação de transportes intermunicipais de passageiros que liga a Região Metropolitana e a cidade do Rio de Janeiro, continua proibida. A exceção é para os trens e barcas, que operam sob restrições definidas pelo governo estadual para atender a serviços essenciais nos trajetos entre os municípios da Região Metropolitana e a capital.

Já nos transportes interestaduais ainda não foi permitida a circulação para os estados de Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo, Bahia, Distrito Federal e demais estados em que foram anotados casos confirmados de contaminação pelo novo coronavírus. Da mesma forma para os voos internacionais ou nacionais com origem nesses estados. Neste mesmo sentido, continua proibida a atracação de navios de cruzeiro.

Servidores

Todos os servidores e empregados públicos ou contratados por empresas que prestam serviço para o passam a ser considerados casos suspeitos se apresentarem sintomas como febre ou sintomas respiratórios como tosse seca, dor de garganta, cefaleia, dificuldade de respirar e prostração. Quem estiver nessa situação deve seguir os protocolos de atendimento específico da Secretaria de Estado de Saúde (SES).

Eventos

Permanecem proibidos eventos de qualquer atividade com presença de público, mesmo que tenham sido autorizadas anteriormente. Aí estão incluídos os eventos esportivos, shows, encontros em salões de festas e em casas de festas, visitas ao Pão de Açúcar, Corcovado, museus, Aquário Rio, a roda gigante Rio Star e demais pontos turísticos.

Também devem permanecer fechados os cinemas, teatros e foram mantidas as proibições de visitas às unidades prisionais, inclusive as íntimas. A entrada dos advogados deve seguir orientação da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap). Estão proibidas ainda as visitas a pacientes diagnosticados com a Covid-19, internados em rede pública ou privada.

Com Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Além do isolamento e das críticas ao governo federal o que foi feito no Rio para o controle e tratamento do coronavírus?
    Quantos respiradores o governo comprou? Está esperando receber da iniciativa privada ou do governo federal?
    Quantos leitos ele já acrescentou a rede hospitalar? Está esperando cair do céu?
    Quanto de material hospitalar ele já adquiriu com a finalidade de tratar o coronavírus? Vai esperar que as empresas façam doação?
    Qual hospital está pronto, com área isolada para receber os infectados com o coronavírus?
    Vão ficar só nessa guerra medíocre e irresponsável da politica? P povo não precisa disso.
    Lembre-se governador, a manipulação da mídia não enrola o povo, os tempos são outros.

    1. Esses mesmos questionamentos faço para a nossa governadora Fatima.

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