O presidente Jair Bolsonaro usou as redes sociais nesta quinta-feira(24) para reclamar uma manchete da revista nessa quarta-feira(23) sobre o que seria sua “ex-mulher”. Atualizada, hoje a matéria é destacada como “Parente distante do presidente, Valéria Bolsonaro é expulsa do PSL”.
A reclamação do presidente:
A Revista IstoÉ inventou uma EX-MULHER para mim. Não se cansam de mentir, desinformar, fofocar, espalhar o ódio. Não adianta, não terão mais bilhões do contribuinte para propaganda oficial do @governodobrasil. Querem me derrubar para voltarem a mamar nos cofres públicos”.
A verdade tem que ser dita,Eu li a matéria,essa distinta mulher nem tem nenhum grau de parentesco com Jair Bolsonaro,é o marido desta distinta senhora que é seu parente distante,podem criticar a postura e os atos do presidente da República,mas não se pode inventar,criar mentiras,por alguns num passado recente chamado de factóides e hoje chamado de fake News.
Da esquerda para a direita: Carlos, Jair, Flávio e Eduardo Bolsonaro (Crédito: Divulgação)
A teia de interesses e arranjos que move o governo Bolsonaro ficou exposta em meio à brigalhada que o presidente, pessoalmente, seus filhos e partidários armaram em público nos últimos dias – houve trocas de acusações, xingamentos e chantagens, que, em alguns momentos, beiraram a infantilidade de alunos de jardim de infância. De lado a lado, existiu de tudo. Gravações em situações no mínimo constrangedoras. Numa delas, o presidente Jair Bolsonaro foi pilhado em flagrante pedindo a um parlamentar do PSL que apoiasse o nome do filho à liderança do partido. Do contrário, tal parlamentar sentiria a vingança presidencial, puro estelionato: “Assina, senão é meu inimigo”.
Aos que assinaram, foram distribuídos cargos públicos e promessas de ganho de recursos do fundo partidário. Depois dessa operação, Bolsonaro foi chamado de “vagabundo” pelo correligionário Delegado Waldir, que ameaçou “implodir” o governo. No submundo dessas tramóias, surgiram ameaças, denúncias e demonstrações explícitas de que muitos podres restavam escondidos ou não estavam devidamente protegidos, vindo à tona em debates acalorados. Em determinado momento, a ex-líder do governo Joice Hasselmann, remetendo-se à clássica obra de Lois Duncan, “Eu sei o que vocês fizeram no verão passado”, consagrou a rinha: ela afirmou, letra por letra, saber o que “eles fizeram no verão passado”. A cabeça de Joice rolou, adeus cargo de líder.
Lua de mel com dinheiro público
ISTOÉ mergulhou nos últimos dias nos subterrâneos dessas disputas e negociatas bolsonaristas, ouviu diversos interlocutores, checou inúmeros dados e descobriu uma assombrosa malha de práticas criminosas que já levaram no Brasil, legal e legitimamente, à abertura de processos de impeachment do mais alto mandatário da Nação – e, a se fazer valer a Constituição, poderia também encaminhar o atual presidente para idêntico destino. São situações e práticas que ferem o decoro de forma clara. Nesse campo, estão em jogo no clã bolsonarista circunstâncias aterradoras, como o pagamento das passagens da lua de mel do deputado Eduardo com dinheiro público do fundo partidário – na quarta-feira 23, ele declarou que no partido as pessoas têm de ter lealdade ao seu pai, não lealdade ao fundo. Convenhamos que isso tem uma lógica torta, mas é lógica: Eduardo, ao lançar mão do dinheiro do povo para a lua de mel, exerceu a deslealdade. Mas tem mais: ISTOÉ descobriu a manutenção de uma poderosa rede de milicianos digitais operados diretamente pelo Planalto, promíscuo fato que joga na marginalidade a República brasileira, transformando-a em republiqueta de fundo de quintal. Ou, melhor: fazendo da República uma associação criminosa de milicianos. Há também a revelação de que até o carro blindado do deputado Eduardo é pago com os recursos públicos do fundo partidário e que ele teria feito “rachadinha” com os salários da advogada do PSL.
A história da advogada expõe cruamente as vísceras do modus operandi de uma república administrada por personagens pouco escrupulosos. Relatos obtidos por ISTOÉ dão conta de que a advogada em questão, Karina Kufa, contratada pelo partido a pedido de Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), teria sido a responsável por acertar os detalhes da viagem de lua de mel do deputado. Eduardo se casou com Heloísa Wolf no dia 25 de maio, no Rio de Janeiro, com as despesas pagas por amigos, mas faltava comprar as passagens da viagem de núpcias rumo as paradisíacas Ilhas Maldivas. Falando em nome de Eduardo, a advogada teria ligado para Antonio Rueda, vice-presidente nacional do PSL, pedindo dinheiro do fundo partidário.
Rueda, ex-aliado do Messias e agora próximo ao deputado Luciano Bivar, presidente nacional da legenda, chegou a confidenciar: “Não agüento mais essa mulher me telefonando para pedir dinheiro para o Eduardo”. Mas acabou liberando a grana. As mesmas fontes, checadas com dois deputados do PSL ligados a Rueda, confirmaram a informação já citada acima de que até carro blindado de Eduardo é pago com o erário. Hoje, ele é o presidente estadual do PSL paulista, depois de pressionar o senador Major Olímpio a desistir do cargo, e atualmente domina o caixa da legenda em todo o Estado, incluindo os diretórios municipais. Na quarta-feira, Olímpio manifestou sua intenção de pedir a dissolução do diretório.
Karina Kufa, conforme parlamentares ouvidos por ISTOÉ, era conhecida defensora dos interesses de Eduardo dentro do partido. Ela recebia salário de R$ 40 mil mensais, também pagos com dinheiro do contribuinte, mas dividiria o valor com o deputado, na proporção de R$ 20 mil para cada um. Eduardo também ficaria com parte do dinheiro que a advogada recebia do PSL a título de consultorias extras. Em pouco mais de oito meses de contrato com o partido, ela recebeu R$ 340 mil. Desse total, cobrou R$ 100 mil por seu trabalho na defesa da senadora Selma Arruda, ameaçada de cassação de mandato (a senadora trocou o PSL pelo Podemos depois de uma briga com o senador Flávio Bolsonaro, que berrou com ela ao telefone).
A defesa não teria ficado boa, obrigando o partido a contratar o advogado Gustavo Bonin de Guedes para substituí-la. Em razão disso, o PSL está exigindo o dinheiro de volta. Como Kufa queria determinar como o partido usaria os recursos do fundo partidário, a pedido do presidente Bolsonaro – para quem também advoga -, Luciano Bivar decidiu demiti-la há 15 dias, em meio à guerra pelo poder no partido. O domínio de Eduardo no PSL paulista é replicado por Flávio Bolsonaro no PSL do Rio de Janeiro, onde ele também é presidente. Aliás, o desdém da família em relação à ética é extensivo aos três filhos. Carlos, porém, é o mais desbocado. Diante do anúncio de que a CPMI das Fakes News quer ouvi-lo, o vereador fez um comentário digno da conduta daqueles que operam nos porões: “Vamos falar umas verdades a esses porcarias”. Detalhe: “porcarias”, em sua visão, são deputados e senadores.
As chaves do cofre
Os Bolsonaro não se dão por satisfeitos com o domínio territorial que já conseguiram. Querem agora controlar todo o PSL nacional, dono de um fundo partidário de R$ 150 milhões anuais e de um fundo eleitoral estimado em R$ 500 milhões para os pleitos de 2020 e de 2022, quando o “Mito” pretende ser candidato à reeleição. Na estratégia de “tomar o partido na mão grande”, nas palavras do deputado Delegado Waldir ditas à ISTOÉ, Bolsonaro decidiu que deveria afastar o deputado Luciano Bivar da presidência nacional. “Primeiro, disse que ele estava queimado para caramba e uma semana depois autorizou uma operação da PF em sua casa para desgastá-lo publicamente.
A operação teve como justificativa a investigação sobre o laranjal de Pernambuco, mas estranhamente não faz o mesmo com o ministro do Turismo, Álvaro Antônio, em Minas Gerais”, diz Waldir. Ainda segundo ele, os policiais “reviraram até as calcinhas da esposa do Bivar em busca de provas e nada encontraram. Foi apenas um circo”. O deputado entende que deveria haver uma investigação no Congresso para colocar a limpo o envolvimento do presidente na operação policial. “Foi uma ação abusiva por parte de Bolsonaro”, afirma ele. Waldir tem claro que o presidente quer “tão somente a chave do cofre” do partido. Membros da Executiva do PSL não acreditam que Bolsonaro terá sucesso em afastar Bivar da sigla.
Compra de cargos
Dando sequência ao projeto de tomar o PSL de assalto, o capitão reformado deu início ao processo de substituir os líderes na Câmara e no Congresso, que demonstravam estar alinhados a Bivar. O primeiro a ser fustigado foi o próprio Waldir. Ele, por exemplo, ficou contra a mudança do Coaf, defendeu a criação das CPIs da Lava Toga e Fake News, apoiou as medidas anticrime de Sergio Moro e a prisão após a segunda instância, contrariando o presidente. Dançou. O Planalto articulou para colocar Eduardo no cargo. Bolsonaro foi gravado por um correligionário dizendo: “quem ficar com a gente vai ter cargos no governo” – dá para lembrar Getúlio Vargas quando pregrava “aos amigos tudo, aos inimigos a lei”. Waldir perdeu, de fato, o posto para Eduardo. Waldir disse à ISTOÉ que o presidente autorizara o deputado Major Vitor Hugo e o ministro da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos, a oferecerem cargos e dinheiro do fundo partidário a parlamentares do PSL que apoiassem Eduardo.
A farra por cargos na atual gestão atingiu um ponto tão descarado que até o ex-motorista do senador Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, saiu de seu esconderijo para gravar um áudio divulgado por grupos de Whatasapp, no qual indica que continua influente na divisão de empregos públicos, com direito à “rachadinhas”. “Tem mais de 500 cargos lá, cara, na Câmara, no Senado… Pode indicar para qualquer comissão, alguma coisa, sem vincular a eles (família Bolsonaro) em nada. Vinte continho pra gente caía bem pra c…”. E mais adiante insinua que Flávio continua distribuindo cargos. “Pô, cara, o gabinete do Flávio faz fila de deputados pra conversar com ele. Faz fila. É só chegar, meu irmão: nomeia fulano aí, para trabalhar contigo. Salariozinho bom desse aí, cara, pra gente que é pai de família, p…, cai como uma uva”, diz um debochado Queiroz, que desviou R$ 1,2 milhão dos funcionários do gabinete de Flávio quando ele era deputado estadual no Rio de Janeiro. A dupla está sendo investigada pelo MP, mas o STF de Dias Toffoli mandou suspender as apurações, no que é chamado no Congresso de “acordão” com o presidente.
Configurada a derrota do Delegado Waldir, ele adotou o discurso de oposição: “Isso caracteriza um desrespeito à Constituição. O Executivo não pode interferir no Legislativo”. Waldir entende que da compra de votos pode até decorrer o impeachment, “mas isso quem pode analisar são entidades como a OAB”. Waldir até foi pego numa gravação chamando Bolsonaro de “vagabundo”: “Sempre fui fiel a ele. Quando foi candidato a presidente da Câmara, teve quatro votos. Um deles foi meu. Por isso, confirmo: chamei mesmo de vagabundo”. A rasteira que lhe foi dada por Eduardo trouxe ótimas conseqüências à diplomacia brasileira: após ter se tornado líder na Câmara, Eduardo desistiu de ser indicado pelo pai para a Embaixada em Washington. “Preciso ficar aqui para construir um Brasil conservador”, discursou Eduardo (Edmund Burke revirou no túmulo). O presidente já indicou para a embaixada o nome de Nestor Forster, ligado ao filósofo Olavo de Carvalho. Engana-se, porém, quem acha que a situação está resolvida. “Eduardo não tem condições de pacificar o PSL. Se houver uma eleição secreta para a liderança, ele perde”, disse o senador Major Olímpio (PSL-SP), líder da sigla no Senado.
Milicianos
Joice Hasselmann, quando está calma, parece furiosa; quando se enfurece, vira um tsunami. Alijada da liderança, ela afirmou ter sido retirada do cargo pelo simples fato de ter assinado a lista em favor do Delegado Waldir, em detrimento de Eduardo, e sentiu-se “traída”. Foi execrada publicamente pelos filhos do presidente, e Eduardo foi o primeiro a detoná-la com a divulgação de um post em que colocava o rosto da deputada em uma nota de R$ 3 – querendo dizer que ela é falsa. Em um dos memes, ela aparece obesa, com mais de 200 quilos, de forma chocante. Eduardo fez também posts relacionando-a a uma porca e uma vaca – como se vê, ele é de um cavalheirismo incrível. Ela contra-atacou: refereriu-se aos filhos como “moleques” e usando imagens de “viadinhos”, mas depois se arrependeu e apagou a postagem. Joice investigou de onde partiam os memes, e descobriu que os três filhos do presidente usam assessores parlamentares, “pagos com dinheiro público”, que agem como “milicianos digitais” para alimentar pelo menos 21 perfis no Instagram, 1.500 páginas no Facebook e centenas de contas no Twitter. De acordo com ela, a maioria é de perfis falsos que utilizam fake news para atacar quem ideologicamente não concorda com o bolsonarismo.
ISTOÉ descobriu que essa quadrilha digital é integrada por diversos membros, espalha-se pelo País e o seu chefão atende pelo nome de Dudu Guimarães – ele é assessor parlamentar… adivinha de quem… de Eduardo. Dudu é o responsável pelo falso perfil Snapnaro, e há outros perfis, igualmente falsos, comandados pelos Bolsonaros – como Bolsofeios, Bolsonéas e Pavão Misterioso. Joice conta que um esquema similar é mantido pelos filhos numa sala instalada no quarto andar do Palácio do Planalto, conhecida como “gabinete do ódio” ou “gabinete das maldades”. Esse grupo, coordenado pelo vereador Carlos Bolsonaro e pelo assessor internacional da Presidência do Brasil, Filipe Martins, é composto por três funcionários públicos que operam na criação de notícias favoráveis ao presidente, mas também produzem fake news e dossiês contra desafetos, estejam eles dentro ou fora do governo. Isso aconteceu com o vice-presidente Hamilton Mourão e o ex-ministro Santos Cruz. Esses assessores têm nome e sobrenome: Tércio Arnaud Tomaz, José Mateus Salles Gomes e Mateus Matos.
Depois que passou a denunciar os filhos do presidente, Joice sente medo de ser alvo de pesadas represálias e, por isso, passou a “morar” na casa de uma amiga que lhe ofereceu segurança privada. Outros deputados do PSL, que desafiaram Eduardo, como Junior Bozela (PSL-SP), também temem pela própria vida. Bozela afirma que funcionários do gabinete de Eduardo ameaçaram-no de morte. Ele chegou a registrar boletim de ocorrência na Polícia Legislativa e denunciou à ISTOÉ: “Eduardo usa como seguranças pessoais policiais ligados à milícia carioca”. Agora ficou bastante claro o que a deputada quis dizer quando sabia o “que eles fizeram no verão passado”.
Pense num clã que eu gosto!
Melhor que outros que roubam e vivem impunemente alicerçados pela corrupção, navegando em grandes barcos e aviões particulares.
Acreditar na Isto é neste momento em que eles perderam a boquinha milionária é o mesmo que acreditar nas histórias de vampiros!É o desespero pelo fato do Brasil estar dando certo!O que deixa mais distante novas oportunidades desta imprensa esquerdista de voltarem a mamar nas tetas do governo! CHORA NÃO BEBÊS!
Meu Deus quando é que esse homem vai poder governar sem que haja todo dia a invenção pela midia de sujeiras e inverdades a respeito dessa família. Esses canalhas que não querem o bem do Brasil têm que pagar por isso.
Aff, ter politico de estimação não é legal kkkkkk. ACORDA MENINA.
Vcs petralhas pode esperar é mais 4 com Bolsonaro e oito com moro, essa imprensa petista vá logo Jair se acostumando, o próximo passo é privatizar a Petrobras e o LT de gasolina ficar de 1,00 aí vcs vão morrer , kkkkkkk
Exatamente, na mosca. Vai ver que é por isso que a "famiglia" mudou de opinião quanto a esse assunto. Por mim, lugar de bandido é na cadeia, sejam quem for……
O Brasil segue melhorando, apesar da oposição irresponsável da extrema imprensa e dos esquerdopatas, todos saudosos de suas "boquinhas". Não interpretem o silêncio dos ditos "bolsominions" como sendo concordância com essas mentiras e más interpretações nem, muito menos, como arrependimento dos votos que demos. Enquanto os cães ladram, a caravana passa. Preocupem-se com o triste RN sem norte e sem sorte, (des) governado por essa incompetente governadora. O Brasil melhora enquanto o RN "desce a ladeira". O pouco que está dando certo por aqui devemos ao governo federal. Criem juízo.
Verdade. So quem tem politico de plantão que não enxerga.
Esses são os pais da família brasileira, evangélicos, os políticos salvadores do Brasil. Padrão de moralidade, da legalidade. Livres da corrupção. CONTO DO VIGÁRIO!!!!!!!!!!!!
Desde quando Bolsonaro são evangélicos? São oportunistas de ocasião em conjunto com evangélicos e católicos oportunistas com gestos de arminhas nas mãos.
"Tá, mais e o PT? ", indaga o velho amigo bolsonarista com sua contumaz cegueira ideológica. Me lembra muito o velho amigo petista! E o Brasil segue ladeira a baixo!
Parece que é tudo farinha do mesmo saco podre, com a diferença de o líder da facção mais a esquerda já se encontrar preso. E os seguidores dos dois lados cada vez mais cegos, apaixonados e brigando contra tudo e contra todos pelos seus bandidos prediletos.
BOLSOMIONS… TEM ALGUÉM AI????
PUTZ SÓ OUÇO ECOS RSRSRS
A saída do funcionário público mineiro Vamberto Luiz de Castro, de 63 anos, do Hospital das Clínicas da USP, em Ribeirão Preto, andando devagar, mas sorridente e satisfeito com a vida, já é uma marco histórico da medicina brasileira. Acometido por um linfoma, um câncer no sangue do tipo não Hodgkin de célula B, desde 2017, considerado um paciente em estágio paliativo e sofrendo com fortes dores só aliviadas pela morfina, Vamberto passou por um procedimento genético até então inédito na América Latina, chamado terapia celular, em que se altera no laboratório o DNA das células T de defesa retiradas do próprio paciente.
As células modificadas voltam para o corpo e favorecem uma reação imunológica para combater a doença. A técnica usada, consagrada nos Estados Unidos, a CAR-T, é uma solução médica em fase de testes, cujos riscos ainda estão sendo reconhecidos. Vamberto só passou por ela porque era considerado um paciente compassivo, que tinha uma última chance de sobreviver, avaliada pela família e pela Comissão de Ética do hospital. Os resultados, porém, foram altamente positivos. Exames pós-tratamento mostram que dores e outros sintomas e as células tumorais desapareceram.
Apesar de impressionante, o uso da terapia celular — capaz, pelo que se vê, de interromper e regredir totalmente uma metástase – é só mais uma espantosa surpresa no aumento do arsenal contra o câncer nos últimos tempos. Em todas as frentes, há uma evolução notável nos tratamentos, que começam com a precocidade e a precisão do diagnóstico com sistemas inteligentes e equipamentos poderosos e contam cada vez mais com recursos para aumentar a sobrevida de uma pessoa em uma década ou até mesmo para acabar de vez com o tumor. Fala-se hoje em oncologia de precisão, em que a terapia é desenhada especificamente para o paciente, a partir de suas informações clínicas e genéticas do tumor.
No caso da CAR-T é assim que funciona. É um tipo de tratamento personalizado em que se leva em consideração a assinatura molecular do câncer para que se possa fazer uma arma específica contra ele. As células T modificadas com antígenos são usadas apenas no próprio indivíduo que as cedeu. “Se soubermos qual é a estrutura do tumor, a fechadura, podemos criar uma chave adequada para tratar o paciente”, diz o médico Renato Abreu, diretor do Centro de Terapia Celular do Hospital das Clínicas, responsável pelo tratamento de Vamberto. “E nesse caso a CAR-T foi um sucesso absoluto”.
“É uma terapia muito promissora e tem potencial para tratar diversos outros tipos de tumores”, diz a médica Yana Novis, coordenadora da onco-hematologia do hospital Sírio-Libanês. “Há estudos sobre seu uso no linfoma Hodgkin, mieloma múltiplo (que atinge a medula) e glioblastoma (um tipo de câncer no cérebro comum e agressivo), mas as técnicas ainda não têm a aprovação da FDA.” Por enquanto, nos Estados Unidos, a terapia celular é oferecida para o linfoma não Hodgkin de célula B e para a leucemia linfoblástica aguda e, mesmo assim, em casos extremos, para quem já vez diversos tratamentos prévios e passou por quimioterapia, imunoterapia e tentou tudo que se conhece. Pacientes tratados com células T modificadas nos Estados Unidos, como a garota Emily Whitehead, hoje com 14 anos, continuam vivos e apresentando um quadro de recuperação. Emily foi diagnosticada com leucemia linfoblástica aguda em 2012, aos seis anos, e ficou à beira da morte. A cura de um câncer é atestada depois de cinco anos de desaparecimento dos tumores.
Seja como for, não se imagina uma panaceia no tratamento do câncer, uma solução para todos os males. Junto com a terapia celular, não faltam outras soluções personalizadas. No leque de tratamentos inovadores e desenvolvidos sob medida há drogas chamadas de “alvo dirigidas”, que funcionam como mísseis destruidores de células cancerígenas e que atuam contra proteínas produzidas no próprio tumor. A chave do sucesso é reconhecer exatamente de que tipo de câncer se trata, quais as proteínas e anomalias associadas a ele e usar os recursos tradicionais e de engenharia genética disponíveis para cada caso. Cada tumor tem a sua assinatura no DNA e o câncer não é uma só doença, mas inúmeras. O que se busca é um tratamento mais focado em que se detecta a presença de determinadas moléculas derivadas do processo cancerígeno e se procura oferecer uma solução integrada compatível com o organismo do paciente.
Mutações e defeitos
“A oncologia generalista não faz mais sentido”, diz o médico Artur Katz, diretor geral de oncologia do hospital Sírio Libanês. “O caminho é a precisão e o grande passo para essa evolução é o aperfeiçoamento de técnicas de patologia molecular que permitem o reconhecimento de alterações nos tumores que podem ser exploradas pelo tratamento”. Esse tipo de abordagem tem funcionado bem contra o câncer de pulmão de não pequenas células, por exemplo. Nesse tipo de tumor são reconhecidos em laboratórios de patologia algumas mutações e defeitos como a EGFR, ALK, ROS1 ou HER2. Uma vez identificado o defeito, existem medicamentos específicos que podem ser empregados com excelentes resultados. Não por acaso, cada vez mais tipos de cânceres são enfrentados com a ingestão de um ou mais comprimidos diários.
Uma pílula contra o câncer de próstata foi apresentada no último congresso anual da American Urological Association. A droga em questão é a enzalutamida, que bloqueia o efeito da testosterona em células de indivíduos com tumores avançados. Pesquisa feita com 1125 homens que receberam uma injeção de medicamento supressor de testosterona e um comprimido por dia de enzalutamida mostrou que o risco de morte pela doença caiu em 33%. Outro medicamento que tem dado resultado é a apalutamida, já aprovada no Brasil, que reduz o risco de metástase ou morte em 72% dos casos de tumor na próstata.
Um medicamento lançado pelo laboratório Bayer e aprovado recentemente no Brasil, chamado larotrectinibe, cujo nome comercial é Vitrakvi, também revela bem essa tendência. É uma droga que pode impedir a evolução de qualquer tipo de câncer sólido (que não surge nas células do sangue), seja de mama, pulmão, cérebro ou intestino, desde que exista uma mutação incomum, conhecida como fusão do gene NTRK. Estima-se que 1% dos tumores sólidos apresente essa anomalia. Se a fusão for reconhecida em laboratório, o Vitrakvi se torna uma poderosa opção de tratamento e faz desaparecer os sintomas da doença. Normalmente indicado para casos em que o câncer se espalhou pelo organismo e não há outras opções terapêuticas, ele bloqueia a ação de substâncias que aceleram o crescimento de células cancerosas.
Menos agressivo que a quimioterapia, o Vitrakvi vem sendo usado com sucesso no Brasil pelo garotinho Levy Batista Nogueira, de 2 anos, que sofre de fibrossarcoma infantil, câncer raro e maligno que atinge os tecidos moles. Sua mãe, a médica cardiologista Monique Nogueira, diz que Levy toma o remédio desde novembro do ano passado e leva hoje uma vida normal. “Meu filho não apresentou nenhuma reação ao medicamento”, diz Monique. O caroço que comprometia a vida do garoto teve uma redução de mais de 70%. Com a estabilização tumoral ele não será submetido a um procedimento cirúrgico no momento. O tratamento de Levy está sendo bancado pelo laboratório farmacêutico.
A evolução do tratamento do câncer de mama, que atinge uma em cada oito mulheres, também dá motivos para otimismo. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), cerca de 60 mil novos casos da doença são diagnosticados anualmente no Brasil. Em 20% deles, por exemplo, aparece uma proteína chamada HER-2, que aumenta a agressividade do tumor. Há pouco tempo a presença da HER-2 era apenas um motivo de preocupação com o agravamento do caso. Agora é uma oportunidade de cura. O uso de medicamentos à base de anticorpos monoclonais, que atuam diretamente contra as células tumorais, é uma pequena revolução. Um medicamento injetável específico chamado T-DM1, desenvolvido pela Roche e aprovado em julho pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), reduz em 50% o risco de recorrência do câncer ou de morte do paciente, segundo o estudo Katherine, publicado no New England Journal of Medicine.
Outra terapia alvo conhecida como inibidora de CDK, que interrompe a atividade de enzimas promotoras de células cancerosas chamadas de quinases, também vem sendo usada com sucesso em alguns tipos de câncer de mama. O mais agressivo deles, chamado de triplo negativo, só era tratado por quimioterapia. As pacientes viviam em média 15 meses. Mas, agora, com drogas “alvo dirigidas” e imunoterapia, outro tratamento que tem se tornado mais inteligente e eficaz, a sobrevida aumentou para 25 meses. Usa-se o medicamento atezolizumabe, aprovado pela Anvisa em maio, nos casos em que existe a proteína PD-L1, que esconde as células tumorais.
O presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, Sergio Simon, diz que é fundamental, hoje, fazer testes genéticos para procurar alterações celulares a fim de fazer uma oncologia precisa. “Você pode encontrar muitos defeitos para os
quais não existem remédios, pode não encontrar nenhum defeito e pode encontrar defeitos que podem ser explorados”, afirma. Há dez anos a escolha do tratamento era mais simples e ineficaz, mas hoje prevalece a terapia agnóstica, em que não importa qual é o tipo do tumor, ou onde ele surge e sim o defeito que apresenta. “Não há uma conduta de trabalho único, como costumava acontecer, e estamos cada vez mais distantes de uma época em que havia simplicidade na definição do tratamento”, afirma Simon.
Marcadores genéticos
O que se vislumbra para daqui três a cinco anos é a elaboração de painéis com marcadores genéticos específicos que fazem o seqüenciamento das células doentes em busca de mutações para cada paciente. Esses painéis guiarão o tratamento na escolha de quimioterápicos, imunoterápicos, drogas “alvo dirigidas” ou no desenvolvimento de terapias CAR-T, que chegarão a diversos tipos de cânceres sólidos especialmente agressivos e com prognósticos ruins, como no cérebro ou no pâncreas. O tumor de pâncreas, por sinal, por sua dificuldade de detecção, malignidade e altas taxas de mortalidade, merece especial atenção.
Exames de DNA têm permitido combater com mais eficácia a doença em pacientes que apresentam as alterações genéticas BRCA 1 ou BRCA 2, característica de 7% dos afetados pela doença. Uma droga chamada olaparibe, da Astra Zeneca, já usada contra nódulos malignos na mama, interrompeu a progressão do câncer de pâncreas num teste clínico em voluntários com metástase. Descobriu-se que esse tipo de câncer pode estar associado à proliferação no órgão (que secreta enzimas digestivas no intestino delgado), de fungos do gênero Malassezia, encontrado no couro cabeludo e causador da caspa. Um estudo publicado pela revista Nature revelou que os fungos penetram no pâncreas e se multiplicam três mil vezes mais do que o tecido saudável.
Não há dúvida de que a medicina tem obtido vitórias decisivas contra o câncer e que o futuro é promissor. Mas existe uma importante barreira para o acesso às novidades terapêuticas: o custo. As novas drogas dirigidas atingem preços inacessíveis para a maioria dos doentes. O tratamento com o Vitrakvi, por exemplo, sai por US$ 32,8 mil por mês e com o concorrente Rozlytrek, da Roche, também eficaz nos casos em que existe a fusão do gene NTRK, o custo chega a US$ 208 mil por ano. Com a terapia celular a situação não é muito diferente.
A aplicação da técnica CAR-T nos Estados Unidos chega a custar US$ 450 mil. No Brasil, no Hospital das Clínicas da USP, em Ribeirão Preto, o custo ficou em 10% desse valor. De qualquer forma, mais do que o preço, o que importa no tratamento do câncer é a esperança. Depois do êxito da terapia em Vamberto, o médico Renato Cunha passou a receber até 800 pedidos diários de consultas e pareceres, o que mostra a importância dessa nova conquista médica brasileira. Inúmeros pacientes sem perspectivas têm agora uma base sólida em que se apoiar para tentar recuperar a saúde. Um novo caminho de cura se abriu. E o que se espera é uma longa vida para Vamberto.
Embora tenha se “inspirado” em livro do filósofo, Isto É lança edição com manchete polêmica, revolta bolsonaristas e leva a delírio os eleitores de oposição. Confira abaixo.
No livro “O imbecil coletivo”, escrito pelo filósofo Olavo de Carvalho há mais de 20 anos, ele acusa os intelectuais brasileiros de terem se corrompido pela “intoxicação ideológica” com a qual “imbecilizaram” seus leitores. Nos últimos dias, ao ultrapassar todos os limites do radicalismo e da insanidade na escalada de ataques sórdidos aos militares, o escritor e guru do governo Bolsonaro demonstra que o imbecil é outro. Ele mesmo. Engana-se quem pensa, no entanto, que o Eremita da Virgínia (EUA), onde reside e dispara seus tuítes desaforados, recheados de desrespeitos, chutes abaixo da linha da cintura e palavras de baixo calão, não age com método. Contraditório na essência, como quem veio para confundir, mas firme em seus propósitos, o ex-astrólogo comanda como um maestro distante, ao menos desde a campanha eleitoral, a ala ideológica do bolsonarismo. Com a ascensão de Jair Bolsonaro ao Planalto, seu séquito passou a ocupar postos estratégicos na Esplanada dos Ministérios, mas dois de seus apóstolos em especial justificam a astronômica influência que o ex-astrólogo exerce sobre o presidente da República: os filhos “02” e “03” do mandatário, Carlos e Eduardo Bolsonaro, respectivamente. Por intermédio deles, numa espécie de atalho afetivo, Olavo ocupa a mente e o coração daquele que foi eleito para comandar os destinos do País por 57 milhões de pessoas, com forte apoio do Exército, mas que, ao que parece, resolveu se deixar governar pelo exército de um homem só – o próprio Olavo.
Dizem que não existe publicidade negativa,porque até isto por ser favorável ao atacado.
Parabéns a isto é por torna-lo conhecido nacionalmente.
Até nisso Olavo atinge seus objetivos, descontando seus exageros, tem muita coisa que serve de
bom exemplo.
Exageros à parte, ela cantou muita pedra há anos sobre a big picture, enquanto ninguém sabia de nada. Foro de SP, tucanos e petistas encenando o bad cop x good cop, globalismo, marxismo cultural…
Em nota divulgada nesta sexta-feira, dia 22, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) “repudia” reportagem deste final de semana da revista IstoÉ que afirma que cheques de campanha do senador foram assinados por Valdeci de Oliveira Meliga, irmã dos milicianos Alan e Alex Rodrigues Oliveira, presos em operação conduzida pela polícia e o Ministério Público do Rio de Janeiro.
Em nota assinada por sua assessoria de imprensa, Flávio acusa a revista de “fazer uma ilação irresponsável” ao vinculá-lo com “candidaturas irregulares e a milícia carioca”, em uma tentativa de “denegrir” sua imagem.
A reportagem obteve dois cheques de Flávio assinados por Valdeci: um de R$ 3,5 mil e outro no valor de R$ 5 mil. Dona de uma empresa de eventos, a Me Liga Produções e Eventos, Val era uma das pessoas a quem o filho do presidente, Jair Bolsonaro, deu procuração, conforme documento enviado à Justiça Eleitoral, para cumprir a tarefa.
Em nota, Flávio afirma que Val Meliga é tesoureira geral do PSL e tinha “como determinação legal a obrigação de assinar cheques do partido”, mas “jamais em nome do atual senador”. Além disso, o senador diz que “os supostos milicianos apontados pela revista são policiais militares”.
A reportagem da IstoÉ também afirma que um dos cheques assinados por Val, no valor de R$ 5 mil, foi destinado à empresa Alê Soluções e Eventos Ltda, de propriedade de Alessandra Cristina Ferreira de Oliveira – que era funcionária do gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Estado (Alerj) e exerceu na campanha eleitoral a função de primeira tesoureira do PSL.
Flávio rebate a revista e afirma que “não houve qualquer direcionamento ao PSL-RJ relacionado à escolha dos profissionais de assessoria contábil e jurídica”. E acrescenta que todas as “prestações de contas foram aprovadas, ratificando a legalidade e lisura durante o processo eleitoral”.
Homemagiou na Câmara dos deputados do Rio uns 10 policiais milicianos bandidos. Só isso. Como falaram, falaram tanto dos filhos de Lula q os filhos do Lula são fichinhas na frente dessa familia- facção criminosa.
Um golpe perpetrado recentemente contra os fundos de pensão Postalis e Petros começa a ser desvendado pela Polícia Federal. Inquérito sigiloso obtido com exclusividade por ISTOÉ traz os detalhes de um esquema que desviou R$ 100 milhões dos cofres da previdência dos funcionários dos Correios e da Petrobras. Parte do dinheiro, segundo a PF, pode ter irrigado as contas bancárias do presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), do senador Lindbergh Farias (PT-RJ) e do deputado federal e ex-ministro de Dilma, Luiz Sérgio (PT-RJ), atualmente relator da CPI do Petrolão. Prestes a ser enviado ao Supremo Tribunal Federal, devido à citação de autoridades com foro especial, o inquérito traz depoimento de um funcionário do grupo Galileo Educacional, empresa criada pelo grupo criminoso para escoar os recursos dos fundos. Segundo o delator identificado como Reinaldo Souza da Silva, o senador Renan Calheiros teria embolsado R$ 30 milhões da quantia paga, Lindbergh R$ 10 milhões e o deputado Luiz Sérgio, o mesmo valor.
Para desviar os recursos dos fundos de pensão, os acusados, segundo a investigação da PF, montaram o grupo Galileo Educacional a fim de assumir o comando das Universidades Gama Filho e UniverCidade, ambas no Rio de Janeiro, que passavam por dificuldades financeiras. Para fazer dinheiro, o grupo Galileo lançou debêntures que foram adquiridas pelo Postalis e pelo Petros. De acordo com a PF, a operação foi feita apenas por influência política e sem nenhum critério técnico. O dinheiro, em vez de ser aplicado nas universidades, teria sido desviado para um emaranhado de empresas e depois, segundo o delator, remetido a Renan, Lindbergh e Luiz Sérgio. Em pouco menos de um ano, o MEC descredenciou boa parte dos cursos de ambas universidades e os fundos arcaram com o prejuízo.
Nas seis páginas de denúncia, o delator cita, além dos parlamentares, os supostos operadores desses políticos e de seus partidos, imbricados numa rede de empresas de fachada que teriam servido para lavar os recursos dos fundos de pensão. Até agora, PF e Ministério Público já ouviram mais de 20 pessoas, pediram o indiciamento de algumas delas e chegaram a cogitar prisões cautelares e a apreensão de passaportes. “Os envolvidos montaram todo um simulacro com aparato administrativo, financeiro e jurídico para angariar recursos em uma estrutura que não tinha qualquer comprometimento com a proposta educacional”, afirma o delegado Lorenzo Pompilio, que comanda o inquérito. Em relatório encaminhado ao MPF, ele fala em “ciclo criminoso”, considerando a incursão dos acusados nos crimes de peculato, formação de quadrilha e estelionato. Segundo o delegado, as atas de reuniões, assembléias, contratos e outros registros financeiros indicam “ações delineadas e orquestradas a pretexto de desenvolvimento de atividade acadêmica”, mas que tinham o único intuito “captar recursos que desapareceram”.
Sem poder avançar na apuração do núcleo político, além do que já foi descoberto, evitando assim que o processo seja enviado prematuramente ao STF, os investigadores dissecaram a ação de seus operadores. Quem capitaneou o esquema foi o advogado Marcio André Mendes Costa, responsável por criar o grupo Galileo e montar a engenharia para drenar recursos dos fundos de pensão – tudo feito com aparência de legalidade e auxílio de conhecidos executivos do mercado financeiro. Em pouco tempo, Mendes Costa conseguiu acessar os cofres do Postalis e da Petros, assumiu o controle da Universidade Gama Filho e da UniverCidade, instituições tradicionais do Rio de Janeiro.
Qual é o partido dele? Não interessa.
Se houve o desvio tem que responder e provar que não o fez através de provas e não falácia ilusionista.
Prova vale mais e fala mais que discurso mentiroso ilusionista politiqueiro.
Se não existem "santos", que sejam banidos definitivamente os bandidos.
A verdade tem que ser dita,Eu li a matéria,essa distinta mulher nem tem nenhum grau de parentesco com Jair Bolsonaro,é o marido desta distinta senhora que é seu parente distante,podem criticar a postura e os atos do presidente da República,mas não se pode inventar,criar mentiras,por alguns num passado recente chamado de factóides e hoje chamado de fake News.
Se tivessem inventado um “namorado” ela não teria surtado
Consequência da SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA DE MAMATA, enfermidade que aflinge grande parte da mídia e "artistas" desde 1° de janeiro de 2019.
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Cadê as lavradores para defende-la?
Pq não vão protestar em frente a Editora?
E o lema mexeu com uma, mexeu com todas?
Feliz Natal a todos?