Não importa quem ficou curado.
Quem ficou bom, parabéns. Ficou bom.
Interessa sim é o número de infectados, suspeitos e óbitos.
Esse sim, tem que ser combatido.
O presidente do Instituto Superior da Saúde (ISS) da Itália, Silvio Brusaferro, afirmou nesta terça-feira (31) que o país atingiu o pico da pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2).
A declaração chega um dia após a Itália ter registrado o menor aumento percentual no número de casos desde que a Defesa Civil passou a divulgar apenas um balanço diário, em 28 de fevereiro, com crescimento de 4,1% – já são oito dias seguidos de expansão inferior a 10%.
Mas, segundo Brusaferro, isso não quer dizer que os contágios começarão a cair imediatamente. “A curva [da epidemia] nos diz que chegamos a um platô”, afirmou o presidente do ISS, órgão técnico-científico subordinado ao Ministério da Saúde da Itália, em uma coletiva de imprensa em Roma.
“Dizer que chegamos a um platô significa que chegamos ao pico, mas este não é uma ponta, é um planalto do qual agora precisamos descer”, acrescentou. Sua declaração indica que a curva de contágios na Itália deve se manter estável por um tempo, antes de começar a cair.
Brusaferro ainda alertou que o eventual relaxamento das medidas de confinamento pode fazer a pandemia ganhar força novamente.
“Precisamos ser cautelosos”, disse.
A Itália registra 101.739 casos do novo coronavírus, de acordo com o balanço divulgado pela Defesa Civil nesta segunda-feira, e 11.591 mortes. O número de óbitos por dia continua elevado (812 em 30 de março), mas esse dado não está necessariamente ligado ao ritmo de novos contágios.
Como o país ainda tem 3.981 pessoas internadas em UTIs, é provável que os efeitos da desaceleração da pandemia ainda levem algum tempo para se refletir na quantidade de mortes. “É preciso um intervalo maior para ver os resultados nos falecimentos”, disse nesta segunda o presidente do Conselho Superior da Saúde (CSS), Franco Locatelli.
Apesar das expectativas de que já tivesse atingido seu pico, a Itália voltou a registrar alta no número de novas mortes causadas pelo coronavírus no país. De ontem para hoje, mais 969 pessoas morreram vítimas da covid-19, 257 a mais do que o registrado de quarta para quinta-feira (712).
Desde o início da pandemia, segundo dados publicados diariamente pelo Corriere della Sera, 86.498 pessoas já foram infectadas pelo coronavírus na Itália. Destes, 9.134 morreram e outros 10.950 se recuperaram. Hoje, o país tem 66.414 ainda doentes.
Dos pacientes com sintomas, 3.732 estão em unidades de terapia intensiva (UTIs) e 36.653 estão em isolamento domiciliar, ainda de acordo com o Corriere.
A região da Lombardia, cuja capital é Milão, lidera o número de casos (37.298), incluindo mortos e já curados. Emília-Romanha (11.588), da capital Bolonha; Vêneto (7.497), de Veneza; e Piemonte (7.092), de Turim, aparecem logo em seguida.
A Itália é atualmente o país europeu mais afetado pela pandemia. Logo atrás dela, porém, vem a Espanha, que também bateu seu recorde diário hoje, tendo registrado 769 novas mortes nas últimas 24 horas. O total de casos confirmados no país passa de 64 mil.
Em Napoles, na Itália, padre entrega comida aos sem teto, que fazem fila com espaços para evitar contágio, em 27 de março de 2020 — Foto: Ciro De Luca/Reuters
As infecções de coronavírus na Itália não atingiram seu pico, disse Silvio Brusaferro, chefe do Instituto Superior de Saúde do país nesta sexta-feira (27).
Os números mais recentes da pandemia no país são 8.215 mortes e 80.589 infectados. O balanço da quinta-feira foi de 712 mortos nas 24 horas anteriores.
“Não atingimos o pico e não passamos dele”, disse Brussaferro.
Ele disso que há, no entanto, sinais de uma desaceleração no número de pessoas que estão ficando infectadas, o que sugere que o pico não está longe. Depois disso, os novos casos vão entrar em tendência visível de queda.
“O nosso comportamento vai influenciar em quão íngreme vai ser a queda, quando ela começar”, afirmou ele, em uma referência à aderência dos italianos às restrições ao movimento impostas pelo governo.
Prefeito de Milão
No dia 22 de março, durante uma entrevista à TV RAI, o prefeito de Milão, Giuseppe Sala, afirmou que errou ao divulgar, no fim de fevereiro, um vídeo que dizia que a cidade não pode parar.
“Muitos se referem àquele vídeo que circulava com o título ’Milão não Para’. Era 27 de fevereiro, o vídeo estava explodindo nas redes, e todos o divulgaram, inclusive eu. Certo ou errado? Provavelmente, errado”, ele afirmou à RAI no domingo (22).
Trabalhadores da saúde
Trabalhadores da saúde também estão entre as vítimas do novo coronavírus na Itália. Um levantamento do governo italiano mostrou que cerca de 9% dos infectados do país no início da semana eram médicos, enfermeiros ou técnicos. A Federação de Médicos contabilizou na quinta 37 médicos mortos pelo novo coronavírus.
Quarentena
A Itália vive, desde o dia 9 de março, um isolamento total que inclui a suspensão de aulas e de serviços não essenciais. Eventos foram cancelados, e até mesmo o transporte de mercadorias foi limitado.
Giuseppe Conte, o primeiro-ministro, afirmou na quarta-feira que a emergência do novo coronavírus é sem precedentes em todo o mundo. Ele pediu também que os países sejam rigorosos no combate ao coronavírus.
“Ninguém pode aceitar, muito menos a Itália que está fazendo grandes sacrifícios para combater o vírus, que outros países não percebam essa necessidade de máxima atenção preventiva”, disse o primeiro-ministro durante um pronunciamento na Câmara dos Deputados da Itália.
O premiê disse também que, se outros países não forem rigorosos com as medidas preventivas, a pandemia pode aumentar ainda mais o ritmo dos contágios.
"Milão não Para" = "Brasil não pode parar"
Já sabemos o que nos aguarda… e nem podemos dizer que não fomos avisados.
Imagine, só imagine…chegar em frente a um hospital com sua mãe\pai\avó\esposo(a) sem conseguir respirar e ouvir o médico dizer: não há nada a fazer…imagine essa pessoa falecer nos seus braços..
Só aí talvez, talvez você vai se perguntar: valeu a pena "salvar" a economia?
O governo tem dinheiro(nosso dinheiro) e a obrigação de nos ajudar, pois é pra isso que ele existe(ele deve nos servir, e não o contrário).
Nessa hora, dane-se a economia..em 1º lugar, a VIDA.
""Infelizmente, o número de mortes na Itália disparou e 919 pessoas morreram nas últimas 24 horas devido ao novo coronavírus. O valor é o recorde em um só dia em todo planeta e indica que talvez o país ainda não tenha chegado ao pico. Ao todo, há 9.134 vítimas fatais na Itália""
O Ministério da Saúde da Itália registrou ao menos 8.165 mortes pela Covid-19 desde o início do surto. Em um balanço divulgado nesta quinta-feira (26), as autoridades de saúde contabilizaram mais de 62 mil infectados pelo novo coronavírus.
Nos últimos dias, desde o pico de sábado (21), quando o país registrou 793 mortes, o número de vítimas reduziu levemente e ontem chegou a 683 mortes. Na quinta o número diário de mortes ainda é alto, mas mais baixo que no dia anterior, nas últimas 24 horas o país registrou 662 mortes por Covid-19.
A região de Piemonte, no norte da Itália, contabilizou mais 50 mortes por coronavírus. O número não foi atualizado na contagem oficial do governo italiano, segundo a agência Reuters. Com estes casos, o número de mortos no país salta para 712 mortes na quinta-feira.
Trabalhadores da saúde também estão entre as vítimas do novo coronavírus. Um levantamento do governo italiano mostrou que cerca de 9% dos infectados do país no início da semana eram médicos, enfermeiros ou técnicos. A Federação de Médicos da Itália contabilizou nesta quinta 37 médicos mortos pelo novo coronavírus.
Quarentena
A Itália vive, desde o dia 9 de março, um isolamento total que inclui a suspensão de aulas e de serviços não essenciais. Eventos foram cancelados, e até mesmo o transporte de mercadorias foi limitado.
Giuseppe Conte afirmou nesta quarta-feira que a emergência do novo coronavírus é “sem precedentes” em todo o mundo. Ele pediu também que os países sejam rigorosos no combate ao coronavírus.
“Ninguém pode aceitar, muito menos a Itália que está fazendo grandes sacrifícios para combater o vírus, que outros países não percebam essa necessidade de máxima atenção preventiva”, disse o primeiro-ministro durante um pronunciamento na Câmara dos Deputados da Itália.
O premiê disse também que, se outros países não forem rigorosos com as medidas preventivas, a pandemia pode aumentar ainda mais o ritmo dos contágios.
Esses países que fazem fronteiras com a China fecharam suas fronteiras bem cedo, logo quando apareceram os primeiros casos. Por isso eles tem poucos casos. Já a Itália tem a população mais idosa da Europa por isso tá havendo tantas mortes. É grupo de risco da doença
Não consigo entender como países que fazem fronteiras com a China se encontram com números insignificantes de casos e de mortes, como é o caso da russia, Índia e Mongólia, muito estranho isso.
No meio da morte, desponta uma flor: da Itália pode vir resposta para pergunta que o mundo inteiro faz Flavio Lo Scalzo/Reuters
Será que o pico está começando a passar?
Esta é a pergunta que, mesmo com todas as cautelas, paira nas mentes e corações de muitos.
Três números a sustentam, ainda fragilmente: 793, 651, 601.
Equivalem aos mortos no sábado do pico, no domingo e ontem.
Pela marcha do avanço massacrante do vírus, na segunda seria atingida a terrível marca dos mais de mil mortos, explodindo para dobrar o número de vítimas em toda a China (eram 6.078 ontem).
“É cedo demais para dizer”, insistem todos os especialistas.
“Ainda não atingimos a fase mais aguda da contaminação e os números continuam a subir”, avisou o primeiro-ministro Giuseppe Conte.
Mas cientistas como Michael Levitt, um biofísico de Stanford e Nobel de Química em 2013, estão dispostos a se arriscar.
Obviamente, com base em números.
Levitt estudou os números da China e, com base neles, dispõe-se a falar o que o mundo inteiro quer ouvir: “Nós vamos ficar bem”.
Acha que a epidemia não vai se estender durante meses e até anos, como projetam outros especialistas.
O cientista identificou a tendência na China no dia 31 de janeiro, quando as mortes passaram de 42 para 46.
Apesar do aumento, o ritmo das mortes estava diminuindo.
“Vão diminuir mais ainda ao longo da semana”, escreveu. Três semanas depois, garantiu que o pico tinha passado. Fez até uma previsão incrível: a China acabaria tendo cerca de 80 mil casos da nova doença e cerca de 3.250 mortes.
Com Wuhan finalmente saindo da quarentena, as barreiras nas ruas sendo retiradas e moradores saindo de casa para seguir as ordens de “restaurar plenamente” a produção, mesmo em meio a desconfiança nas informações do governo, a China tinha 3.277 mortes pela contagem mais recente e 81.171 contagiados registrados.
Levitt tem nacionalidade americana, britânica e israelense e muitos contatos na China por causa do trabalho da mulher, estudiosa de arte chinesa.
Entrou de cabeça no assunto quando o índice de aumento na província de Hubei estava em 30% por dia – uma fase que está sendo vivida e ultrapassada pela Europa agora.
“Não sou especialista em influenza, mas sei analisar números. Isso é crescimento exponencial”, disse o cientista ao Jerusalem Post.
Se continuasse assim, o mundo inteiro estaria contaminado em 90 dias.
Atingiu o ápice diário de 4.700 novos casos em 6 fevereiro, mas a partir do dia seguinte, começou a refluir.
“O número de novas infecções começou a cair linearmente e não parou mais. Uma semana depois, aconteceu o mesmo com o número de mortes. Esta mudança dramática na curva marcou o ponto médio e permitiu uma previsão melhor sobre quando a pandemia iria acabar”.
Os modelos exponenciais calculam que cada pessoa pode contagiar mais 2,2 e assim continuará a fazê-lo, encontrando novas pessoas.
“Mas no nosso círculo social, encontramos basicamente as mesmas pessoas”, diz Levitt.
As “novas” são em ambientes públicos. Daí a importância do distanciamento e até do isolamento.
Levitt tem outras análises fora do senso comum. Basicamente, acha que a maioria das pessoas é naturalmente imune ao vírus.
Como fazer uma afirmação dessas, ousada, perigosa ou até potencialmente criminosa?
Nas condições “extremamente confortáveis” para a propagação do novo corona no navio de turismo Diamond Princess, onde todos os passageiros e tripulantes ficaram trancados numa tétrica quarentena, “apenas 20% foram infectados”.
Em Wuhan, o índice total de infectados foi de 3%.
Com suas análises audaciosas, Levitt responde, mesmo indiretamente, a pergunta mais desesperadamente presente: quando isso vai acabar.
É, evidentemente, a mais crucial das perguntas, tanto em termos de decisões para a saúde pública quanto para a economia – e a política, claro.
Donald Trump, por exemplo, já deu sua opinião: quer retomar logo a produção ou até mantê-la em áreas pouco afetadas dos Estados Unidos, onde já há mais de 40 mil casos com testes positivos.
“A América irá, e em breve, abrir as portas para os negócios.”, disse ele ontem.
“Muito breve. Bem mais cedo do que os três ou quatro meses que estão sugerindo. Não podemos deixar a cura ser pior que o problema”.
Como decidir isso é a pergunta de quatro trilhões, ou mais, de dólares.
Minimizar o número de vítimas da epidemia e conciliar isso com a ressuscitação da economia são tarefas vitais que precisam ser respondidas ao mesmo tempo, em plena crise.
Da pequena fresta de esperança que se abriu na Itália, onde gerações de cidadezinhas inteiras de idosos estão morrendo e sendo enterrados na solidão do coronavírus, talvez despontem também as primeiras respostas.
Após os tombos nos mercados globais ontem, o dia amanhece ensolarado no home office do Valor Investe em São Paulo e também nas bolsas internacionais.
As razões para o movimento positivo nas principais bolsas do mundo é a redução – pelo segundo dia seguido – no registro de novos casos e mortes na Itália, um dos casos mais críticos após o arrefecimento da contaminação na China, e a continuidade das negociações nos EUA para a aprovação no Senado de um pacote de estímulos para a economia.
Os investidores esperam que o pacote seja aprovado ainda hoje.
A alta vista lá fora deve impactar os negócios na bolsa por aqui, que abre às 9h no mercado futuro e às 10h no à vista.
O principal fundo de índice (ETF) de ações brasileiras negociado em Nova York, o EWZ, subia 8,07%, a US$ 22,50, às 7h20.
Mercados internacionais
As bolsas asiáticas encerraram em forte alta na primeira sessão depois que o Federal Reserve (Fed), banco central dos EUA, anunciou que comprará de maneira ilimitada títulos do Tesouro americano e títulos hipotecários para combater om impacto da pandemia de coronavírus nos mercados, uma vez que o Senado adiou a votação sobre um pacote de ajuda de mais US$ 1 trilhão.
O Kospi, índice de referência da Bolsa de Seul, na Coreia do Sul, saltou 8,60%, e o Nikkei, da Bolsa de Tóquio, avançou 7,13%.
Na Austrália, o S&P-ASX 200, um dos índices que mais têm sido afetado pelos efeitos da pandemia e da desaceleração da China, subiu 4,17%. Em Hong Kong, o Hang Seng fechou em alta de 4,46%.
Na China, o índice Xangai Composto teve alta de 2,34%, e o Shenzen Composto subiu 2,10%, depois que as autoridades chinesas começaram a retirar as restrições à população da província de Hubei, onde fica a cidade de Wuhan, epicentro da origem da pandemia do novo coronavírus.
Os índices futuros dos Estados Unidos operam em forte alta e tiveram suas negociações paralisadas após baterem o limite de alta de 5% no pré-mercado.
As bolsas da Europa operam em alta consistente em meio a sinais de que a disseminação do coronavírus está diminuindo na Itália, que é um dos países mais atingidos, enquanto as negociações em torno um pacote de estímulos para a economia continuam nos EUA.
Os índices preliminares de gerentes de compras da zona do euro como um todo e da Alemanha e França caíram em março para is piores níveis em toda a série histórica, evidenciando o baque que a economia vem tomando com o avanço do coronavírus no continente.
O índice composto da zona do euro (indústria + serviços) caiu para uma leitura de 31,4 pontos em relação a 51,6 em fevereiro, o que é um recorde desde que a série começou em julho de 1998. O consenso de economistas apontava para 38,8.
Qualquer leitura do PMI abaixo de 50 pontos indica condições de contratação da atividade econômica.
“O PMI de março é indicativo de queda do PIB a uma taxa trimestral de cerca de 2%, e claramente há margem para que a desaceleração se intensifique ainda mais, pois ainda mais políticas draconianas para lidar com o novo coronavírus serão potencialmente implementadas nos próximos meses”, disse Chris Williamson, economista-chefe de negócios da IHS Markit.
A Itália, país mais atingido pelo novo coronavírus, registrou a morte de mais 601 pessoas nesta segunda-feira (23). O dado faz aumentar para 6.077 as fatalidades causadas pela Covid-19, mas também marca o segundo dia consecutivo de queda no número de mortes, que atingiu seu pico no sábado (21), quando 793 pacientes morreram em apenas um dia.
Os casos também continuam aumentando em níveis impressionantes na Itália. Até esta segunda, 63.927 haviam sido infectados pelo vírus Sars-Cov-2 – 4.789 a mais nas últimas 24 horas. Destes, 7.432 se recuperaram, o que coloca o número de casos ativos da doença no país em 50.418.
Eles morrem como seus fiéis, sem missa ou ritual fúnebre. O coronavírus está vitimando muitos padres na região norte da Itália: uma dezena em Bérgamo, cinco em Parma, outros em Milão e em Cremona.
A diocese de Bérgamo, entre as cidades mais afetada pela pandemia, confirmou que pelo menos 10 padres morreram depois de contrair a doença, informou o jornal católico Avvenire.
As mortes são tão numerosas que “o censo é difícil de estabelecer”, indicou a publicação.
O jornal L’Eco di Bergamo publicou ao menos 160 anúncios de morte em sua edição de 15 de março, cinco vezes a mais na comparação com um dia normal.
A publicação registrou cinco mortes de padres da diocese de Parma, duas em Milão e Cremona, uma em Brescia, sem contar os muitos sacerdotes infectados, alguns internados em unidades de terapia intensiva.
Ao lado de médicos e enfermeiras, os padres prestam auxílio espiritual aos enfermos, uma missão necessária nesta região da Itália particularmente religiosa.
“Equipados com máscara, gorro, luvas, blusa e óculos, os padres caminham pelos corredores como zumbis”, conta Claudio del Monte, padre de uma paróquia de Bérgamo, à agência italiana Adnkronos.
A cidade da Lombardia, de 120.000 habitantes, no coração da província, é uma das mais afetadas pela pandemia da doença infectou mais de 41.000 pessoas na Itália.
Os necrotérios não têm espaço para acomodar os caixões e os enviam para o cemitério.
“Não sabemos mais onde colocar os mortos. Utilizamos algumas igrejas. Tudo isso diz respeito aos sentimentos mais profundos” afirmou o arcebispo de Bérgamo, monsenhor Francesco Beschi, entrevistado pelo Vatican News.
A rádio da Conferência Episcopal Italiana (Cei), InBlu, explicou que devido às medidas para evitar a propagação do coronavírus, os padres devem evitar a extrema-unção, o óleo sagrado usado para untar os enfermos próximos da morte.
“Um padre que perdeu o pai me ligou. Ele está em quarentena, a mãe está em quarentena sozinha em outra casa, seus irmãos estão em quarentena e os funerais estão proibidos. Será enterrado no cemitério sem que ninguém possa participar de um momento de piedade humana e cristã”, contou o arcebispo Beschi.
– Dever pastoral –
O religioso considera que o número de padres mortos em sua diocese é “realmente alto”, assim como o daqueles que estão em “condição particularmente grave”.
Como todas as outras vítimas do novo coronavírus, os padres falecidos foram sepultados sem o rito fúnebre.
“É uma dor ver os padres ficando doentes doentes, às vezes por dever pastoral, e passando pela porta da triagem (dos pacientes) onde, naturalmente, ninguém pode entrar. Depois, alternando esperanças e recaídas, nos deixam para sempre”, afirmou o bispo de Parma, Enrico Solmi, ao jornal Avvenire.
Comovido com a situação difícil de Bérgamo, o papa Francisco ligou na quarta-feira para o arcebispo Beschi para expressar “apoio aos padres, aos enfermos, aos que cuidam dos pacientes e a toda nossa comunidade”, disse.
“Estava muito impressionado com o sofrimento que padecem, pela morte solitária, sem a companhia das famílias, tão dolorosa”, acrescentou Beschi em um comunicado.
Francisco considera que “as medidas draconianas nem sempre são boas” e pediu aos bispos e padres que não deixem os fiéis sozinhos ante o coronavírus.
A declaração foi percebida como uma crítica indireta às restrições drásticas impostas pela Itália para conter a propagação do vírus e que incluem a proibição de viagens e de visitas, como a dos padres que diariamente se encontravam com idosos isolados.
O governo também proibiu a celebração de missas, casamentos e funerais.
A Itália registrou nesta sexta-feira (20) mais 627 mortes pelo novo coronavírus — a maior alta diária desde o início da pandemia. Com isso, o número de vítimas de Covid-19 no país chegou a 4.032.
Na quinta-feira, as mortes pela doença na Itália ultrapassaram o total de vítimas na China pela primeira vez. O país asiático, primeiro epicentro da pandemia de Covid-19, passou a registrar números mais baixos de contágio nos últimos dias.
O número de casos do novo coronavírus na Itália aumentou de 41.035 para 47.021 em apenas um dia, o que representa aumento de 14,6%. A situação é mais crítica na Lombardia, no norte italiano, onde foram registradas 2.549 mortes e 22.264 casos.
As mortes por coronavírus na Itália chegaram a 3.405 hoje, 427 a mais que na quarta-feira (18), tornando este país o primeiro no mundo em número de mortes, à frente da China (3.245).
Atualmente, a Itália te 33.190 casos positivos. Outras 4.440 pessoas já foram curadas e dispensadas de tratamento, de acordo com o último balanço oferecido em uma conferência de imprensa do chefe da Proteção Civil, Angelo Borrelli.
A região da Lombardia registra 2.168 das vítimas e quase 20.000 de todos os casos positivos. A epidemia também está subindo rapidamente em Emília-Romanha, com 5.214 casos positivos e 531 mortes.
Rirri, chora que dói menos asno da esquerda psicopata, ladra, o cavalo é de linhagem nobre, ao passo que o asno,, bem, o asno fedorento empurra fumo em vcs sempre.
Italianos com mais de 80 anos ou com doenças pré-existentes podem deixar de receber cuidados intensivos se estiverem infectados com covid-19. É o que propõe 1 documento da unidade de gerenciamento de crises em Turim, ao norte do país, caso a demanda por atendimento vá além das capacidades do sistema de saúde. A informação foi publicada no jornal britânico The Telegraph no sábado (14.mar.2020).
Os critérios para ter acesso à terapia intensiva incluiriam ter idade abaixo de 80 anos ou menos que 5 pontos no ICC (Índice de Comorbidade de Charlson), que ajuda a definir os riscos de mortalidade do paciente. A chance de ser ressuscitado também deve ser analisada.
A crise do novo coronavírus tem se agravado no país europeu, que contabilizou 349 mortes em apenas 24 horas, no domingo (15.mar.2020). Ao todo, o país confirma 27.980 casos —1.851 deles graves— e 2.158 mortos pela infecção viral até a tarde desta 2ª (16.mar.2020). É o maior número na Europa e o 2º maior no mundo, atrás apenas da China. O país asiático tem 81.938 infectados, dos quais 3.214 vieram a óbito.
40.000 tests em 1DIA
E aqui são quantos??
Salao perto de casa aberto e lotado. Lotado.
Fui ali na porta do armarinho buscar material pra máscara e vi.
Tinha uma fia fazendo sobrancelha na outra fia. Ambas sem máscara.
Olha… ??♀️
Tinha q constar nuns atestados de óbito aí a causa mortis BURRICE
Não importa quem ficou curado.
Quem ficou bom, parabéns. Ficou bom.
Interessa sim é o número de infectados, suspeitos e óbitos.
Esse sim, tem que ser combatido.
Importa também implantar o TERROR!!! Quanto pior, melhor!