Tribuna do Norte:
O advogado Anderson Miguel da Silva invadiu armado o escritório de Dyogo Rodrigues de Oliveira e ameaçou de morte ele e a mãe, Jane Alves de Oliveira Miguel da Silva. A ameaça ocorreu no dia 4 de maio passado, menos de um mês de Anderson ser assassinado a tiros no seu em escritório, no bairro de Lagoa Nova. As informações da ocorrência estão no processo de nº 0000711-89.2011.8.0162, que corre na Vara Única da Comarca de Extremoz, e foram registradas em Boletim de Ocorrência na Delegacia de Maxaranguape.
A ameaça ocorreu em meio a tentativa de reintegração de posse por parte de Jane Alves de um imóvel na praia de Maracajaú. O oficial de justiça Almir da Silva Gomes descreveu através de relatório o crime supostamente cometido.
“Assim, nos dirigimos ao local do imóvel, antes de chegarmos a ele, a parte requerente [Jane Alves], recebeu ligação de seu filho, Diogo Rodrigues de Oliveira, informando que o Sr. Anderson Miguel, havia ido ao escritório, onde o mesmo trabalha e mostrado uma arma de fogo, e ameaçado sua mãe de morte(…)”(sic), informa a certidão.
A reintegração da posse da casa localizada na rua Simão, nº 325, foi garantida à Jane Alves pelo juiz Marco Antônio Mendes Ribeiro, por entender que isso estava previsto na repartição de bens durante o divórcio litigioso.
No processo, a ex-mulher do advogado diz que “o referido imóvel foi invadido no início de fevereiro do corrente ano pelo demandado [Anderson Miguel], ex-marido da demandante, juntamente com a sua atual companheira”, consta na decisão do magistrado no dia 3 de maio passado.
O filho de Jane, Dyogo Oliveira, também já havia movido ação contra o ex-padrasto por entender que tinha direito ao escritório de advocacia, mas não foi acatado. “Após a separação de fato de sua mãe e seu padrasto/demandado a relação de permanência do ex-padrasto tornou-se inviável, não só em relação ao imóvel, mas também em relação aos vizinhos por constantes desentendimentos. Ao final requer liminarmente a desocupação imediata do imóvel”, esclarece a denúncia.
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Jane Alves chegou a pedir há menos de 15 dias a prisão preventiva do ex-marido em um dos processos que conduzia contra ele. De acordo com depoimentos de Jane, contidos no processo 0000711-89.2011.8.20.0162, Anderson já havia desrespeitado orientações judiciais anteriores. O pedido de prisão não foi deferido e o caso aguardava resposta do Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, na Comarca de Natal.
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