Polícia

João de Deus é preso em Anápolis; pedido do MP relata temor da vítimas com o réu que cumpria prisão domiciliar

Foto: Renata Costa/TV Anhanguera

João de Deus, acusado de uma série de abusos sexuais contra mulheres durante atendimentos espirituais foi preso nesta quinta-feira (26) em Anápolis, a 55 km de Goiânia. A prisão foi um pedido do Ministério Público. Ele já estava cumprindo pena em regime domiciliar.

O idoso sempre negou as acusações. A prisão é relativa à 15ª denúncia apresentada pelo MP contra o réu. O G1 entrou em contato com o advogado de defesa de João de Deus por mensagem de telefone e aguarda retorno.

João de Deus foi levado para a Central de Flagrantes de Anápolis. Ele deve ser encaminhado para o Núcleo de Custódia de Aparecida de Goiânia ainda nesta quinta-feira.

De acordo com o Ministério Público, ao oferecer a última denúncia, foi feito um novo pedido de prisão contra ele pelo fato das vítimas se sentirem inseguras com ele cumprindo pena em regime domiciliar. Ainda de acordo com os promotores, a Justiça aceitou a denúncia, o tornando réu, e decretou a prisão.

Ele já esteve detido no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital, entre dezembro de 2018 e março de 2020, mas, por causa da pandemia da Covid-19, foi autorizado a ficar em prisão domiciliar.

Relatos

No dia 7 de dezembro de 2018, mulheres começaram a denunciar que foram abusadas sexualmente por João de Deus durante atendimentos espirituais na casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia. Uma força-tarefa foi criada para investigar os crimes e mais de 300 denúncias foram recebidas.

João de Deus foi preso no dia 16 de dezembro daquele ano. Desde então, já foi condenado por posse ilegal de arma e crimes sexuais contra 10 mulheres. Cerca de outros dez processos ainda estão em análise na Justiça.

Condenações

As denúncias contra João de Deus começaram a vir à tona em dezembro de 2018. Ele já foi condenado por:

por posse ilegal de arma de fogo, pena de 4 anos em regime semiaberto, novembro de 2019;

por crimes sexuais cometidos contra quatro mulheres, condenado a 19 anos em regime fechado, em dezembro de 2019;

por crimes sexuais cometidos contra cinco mulheres, sentenciado a 40 anos em regime fechado, em janeiro de 2020;

por violação sexual mediante fraude, a dois anos e meio de reclusão, que podem ser cumpridos em regime aberto, em maio de 2021.

G1

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Polícia

João de Deus é condenado pela primeira vez por crimes sexuais, e pega 19 anos de prisão

Foto: Daniel Marenco / Agência O Globo

O médium João Teixeira de Faria, o João de Deus, foi condenado na tarde desta quinta-feira (19), pela juíza Rosâgela Rodrigues, da comarca de Abadiânia, a 19 anos e quatro meses de prisão, por crimes sexuais cometidos contra quatro mulheres durante atendimentos espirituais na Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia.

Foi a primeira condenação de Faria por esse tipo de crime —ele está preso preventivamente há um ano, no Complexo Penitenciário de Aparecida de Goiânia, e já foi condenado por posse ilegal de armas.

O médium foi denunciado 13 vezes pelo Ministério Público de Goiás, duas delas por posse ilegal de armas. As outras 11 envolvem 57 vítimas cujos crimes de abuso sexual não prescreveram.

Mais de 300 mulheres tiveram seus depoimentos tomados pelo MP e pela Polícia Civil, em casos de estupro que vão de 1973 a 2018.

Estima-se que, somado este número ao de mulheres que não procuraram a Justiça — entre outras razões, por temer retaliações —, a quantidade de vítimas chegue a quatro dígitos.

João Teixeira de Faria nega os abusos. Em nota enviada ao GLOBO antes do resultado do julgamento desta quinta, o advogado de defesa Anderson Van Gualberto de Mendonça afirma que “João de Deus mantém a sua versão inicial sobre os fatos: não praticou crime sexual contra nenhuma mulher”.

Fama internacional

Famoso pela realização de “cirurgias espirituais”, João de Deus já atendeu políticos, celebridades e altos funcionários públicos do Brasil e do mundo e, desde 16 de dezembro de 2018, está preso preventivamente, após se entregar à Polícia Civil em uma estrada de terra em Abadiânia, no interior de Goiás.

A prisão aconteceu cerca de uma semana após o “Conversa com Bial”, da TV Globo, e O GLOBO mostrarem relatos de doze mulheres que diziam ter sido sexualmente abusadas pelo líder religioso.

O Globo

 

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Polícia

Um ano após prisão de João de Deus, promotores ainda recebem denúncias e dizem tratar do maior caso de abuso sexual do país

Foto: Renata Costa/TV Anhanguera

A prisão de João de Deus, acusado de abusar sexualmente de quase 150 mulheres durante atendimentos espirituais, completa um ano nesta segunda-feira (16). Neste período, ele já foi condenado por posse de armas e denunciado 13 vezes pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO). Os promotores de Justiça afirmam que este é o maior caso de abuso sexual registrado no país e dizem que não imaginavam a dimensão que as investigações tomariam. Detido em Aparecida de Goiânia, ele sempre negou os crimes.

“Tenho certeza que é um dos maiores casos do país, talvez do planeta, no que tange a abuso sexual”, disse o promotor Luciano Miranda, coordenador da força-tarefa do MP-GO que investiga os crimes.

As acusações contra João Teixeira de Faria, de 78 anos, começaram no dia 7 de dezembro de 2018. Mulheres relataram no programa Conversa com Bial terem sofrido abusos sexuais dentro da Casa Dom Inácio de Loyola, onde ele fazia os atendimentos, em Abadiânia, no Entorno do Distrito Federal. Logo depois, o Ministério Público de Goiás montou uma força-tarefa para receber as denúncias.

“Na época, eu não tinha a menor ideia do que esperar. No primeiro dia recebemos quase uma centena de e-mails de vítimas querendo colaborar, mensagens do Brasil inteiro e até do estrangeiro. A quantidade de informações foi tremenda. Aí a gente passou a ter ideia do que viria pela frente. Eu sou promotor de Justiça desde 2011 e nunca me deparei com algo dessa grandiosidade”, completou Miranda.

A promotora de Justiça Ariane Patrícia Gonçalves, integrante da força-tarefa, conta que também se surpreendeu com a dimensão que o caso foi tomando ao longo dos dias. Ela avalia que o trabalho do MP-GO ao longo do último ano foi muito importante, pois já levou à Justiça o relato de 144 vítimas, além de ter conseguido a prisão de João de Deus.

“É um caso que foge da imaginação de qualquer pessoa com relação à magnitude dele. Com relação à quantidade de vítimas, eu não tenho notícia de nenhum caso com tantas vítimas. Até mesmo o caso Abdelmassih teve uma quantidade bem menor de mulheres envolvidas e vitimadas”, disse a promotora, se referindo ao caso do ex-médico Roger Abdelmassih, condenado por estuprar 37 pacientes em sua clínica.

Em um comunicado à imprensa, o advogado de João de Deus, Anderson Van Gualberto, diz que o réu mantém sua versão sobre os fatos: “não praticou crime sexual contra nenhuma mulher”. A nota diz ainda que o cliente não tem condições físicas para estar no presídio devido à falta de alimentação e estrutura adequada para “um idoso que sofre de uma série de enfermidades de todos os tipos”.

Por fim, o advogado diz que “o Ministério Público vem fazendo um espetáculo público com o processo e utiliza a mídia para inflacionar sentimento de ódio e repulsa” contra João de Deus.

(mais…)

Opinião dos leitores

  1. Já faz um ano que João das Deusas está engaiolado? Parece que foi ontem. O médium queridinho do Brasil deve ter usando tanto a munheca, a ponto de cobrar do Estado indenização decorrente de lesão por esforço repetitivo.

    1. Acredito que vc deva pesquisar mais um pouco amigo, pois ele não é espírita, ele é espiritualista. Há uma diferença bem grande pra doutrina espírita.

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Judiciário

STJ determina retorno de João de Deus à prisão

Por maioria, a Sexta Turma do STJ cassou a liminar que possibilitou a internação hospitalar de João de Deus e ainda lhe negou dois habeas corpus. Com a decisão, ele voltará à prisão.

O relator, Nefi Cordeiro, destacou que João de Deus teve recente melhora de saúde, o que permite a continuidade do tratamento médico na prisão.

O ministro ressaltou que ambos os decretos prisionais contra João de Deus – por suspeita de abusos sexuais e por posse ilegal de armas de fogo – foram devidamente fundamentados.

Dos cinco ministros, quatro magistrados da Turma seguiram este entendimento – além do relator, os ministros Laurita Vaz, Rogerio Schietti Cruz e Antonio Saldanha Palheiro. Apenas o ministro Sebastião Reis Júnior votou pela concessão dos habeas corpus.

O Antagonista

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Judiciário

MP denuncia João de Deus por violação sexual por fraude e estupro

Foto: Ernesto Rodrigues/Estadão Conteúdo – 16.12.2018

O MP-GO (Ministério Público de Goiás) formalizou, nesta sexta-feira (28), a denúncia contra o médium João de Deus pelos supostos abusos sexuais durante os atendimentos espirituais que fazia na Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia (GO). A informação foi confirmada pela assessoria do MP-GO ao R7.

O médium recebeu quatro denúncias: duas pelos crimes de violação sexual mediante fraude e outras duas por estupro de vulnerável.

Na última quinta-feira (27), o Tribunal de Justiça de Goiás determinou o bloqueio de R$ 50 milhões das contas do médium. Segundo o Ministério Público de Goiás, R$ 20 milhões serão destinados à reparação das vítimas e R$ 30 milhões à indenização por dano moral coletivo.

Ontem, a Justiça de Goiás concedeu um habeas corpus em favor de João de Deus, convertendo a prisão preventiva em prisão domiciliar no caso da posse ilegal de armas. No entanto, o juiz plantonista Wilson Saflate Faiad manteve o médium atrás das grades, porque a decisão prevê que a liberdade seria dada “se por outro motivo não estiver preso”.

Contra João de Deus há centenas de acusações de abuso sexual, o que o mantém atrás das grades. O habeas corpus se referia exclusivamente à questão das armas irregulares, apreendidas na casa dele durante uma busca policial no último dia 19.

João de Deus está preso desde 16 de dezembro no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia (GO). Ele se entregou em uma encruzilhada, em uma estrada vicinal de Goiás.

R7

Opinião dos leitores

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Polícia

João de Deus disse ao MP que não se lembra das mulheres que o acusam, segundo advogado

João de Deus entra em veículo do sistema penitenciário após prestar depoimento ao Ministério Público de Goiás nesta quarta-feira (26) — Foto: Eduardo Silva/TV Anhanguera

Em depoimento ao Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), João de Deus afirmou que não se lembrava das mulheres que o acusaram de abuso sexual, segundo advogado dele, Alberto Toron. As declarações foram dadas nesta quarta-feira (26). Ainda de acordo com o defensor, o médium também negou ter cometido abusos contra mulheres que o procuravam para tratamento espiritual em Abadiânia. Ele respondeu perguntas dos promotores e da própria defesa.

“Os promotores agiram com correção no depoimento, foi importante e esclarecedor, já que ele respondeu a todas as perguntas. Ele disse que não se lembrava de quem eram as vítimas, ressaltou que atendida muitas pessoas e que era impossível lembrar pelo nome, até porque não foi mostrada nenhuma foto”, afirmou Toron.

Ainda de acordo com declaração do advogado, João de Deus foi questionado apenas sobre três casos de abuso sexual, não tendo sido perguntado sobre os R$ 1,6 mil, armas ou pedras encontrados em endereços dele. A defesa disse ainda que aguarda a denúncia do MP-GO.

“Sob prisma processual, pareceu satisfatória a audiência que tivemos. […] Só depois de sabermos qual o caso será detalhado na denúncia vamos definir os passos da defesa”, completou.

O médium está preso suspeito dos abusos sexuais e teve um segundo mandado de prisão deferido por posse ilegal de arma de fogo. Sobre os pedidos de soltura dele, Toron disse que vai aguardar o resultado do julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o habeas corpus impetrado referente à primeira órdem de prisão, para então entrar com novo pedido de soltura, se for o caso.

Depoimento e investigação

João de Deus chegou por volta das 10h ao MP-GO, após deixar o Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital, sob forte escolta. O depoimento começou cerca de 40 minutos depois e terminou por volta de meio-dia. O advogado dele afirmou que a demora ocorreu por formalidades e que não houve imprevistos.

Os promotores iniciaram uma força-tarefa para apurar as denúncias contra o médium após relatos de mulheres virem à tona no programa Conversa com Bial, no início de dezembro. Até a manhã desta quarta-feira, o MP-GO recebeu quase 600 denúncias, por e-mail, contra o médium.

Do total de relatos, a força-tarefa colheu 78 depoimentos de mulheres. Outra pessoa deve ser ouvida nesta tarde.

A mulher de João de Deus, Ana Keyla Teixeira, deve ser ouvida pela Polícia Civil nesta quarta-feira (26). Assim como o MP-GO, a corporação montou uma força-tarefa para apurar os crimes. Os policiais receberam 16 denúncias, sendo que nove viraram inquéritos – um deles já concluído e indicia o médium por violação sexual mediante fraude, e os demais seguem em andamento.

Os promotores vão juntar o inquérito que a Polícia Civil concluiu com outros três relatos que recebeu para oferecer a primeira denúncia contra o médium. O documento precisa ser entregue ao Poder Judiciário até domingo (30), que é o prazo legal.

Prisão e denúncias

João de Deus está preso desde o dia 16 de dezembro, quando se entregou à Polícia Civil. Ele está detido no Núcleo de Custódia do Completo Prisional de Aparecida de Goiânia, onde dorme sozinho, mas passa o dia em uma cela com outros quatro presos. O médium teve um 2º mandado de prisão deferido, desta vez por posse ilegal de arma de fogo.

O jornal “O Globo”, a TV Globo e o G1 têm publicado nos últimos dias relatos de dezenas de mulheres que se sentiram abusadas sexualmente pelo médium. Não se trata de questionar os métodos de cura de João de Deus ou a fé de milhares de pessoas que o procuram.

Situação atual

Médium é investigado por estupro, estupro de vulnerável, violação sexual mediante fraude e posse ilegal de arma;

MP recebeu mais de 600 emails pelo endereço [email protected] e identificou cerca de 260 vítimas;

Mulheres que denunciaram João de Deus ao MP tinham entre 9 e 67 anos ao serem abusadas, conforme relatos;

Médium está preso desde o dia 16 de dezembro;

Polícia Civil colheu depoimentos de 16 mulheres. Um inquérito foi concluído e há oito em andamento;

Em operações em endereços ligados a ele foram achadas armas, pedras preciosas e mais de R$ 1,6 milhão;

Justiça também decretou a prisão do médium por posse ilegal de armas de fogo;

Há relatos de supostas vítimas de 15 estados brasileiros e outros seis países;

MP e polícia também querem apurar denúncia de lavagem de dinheiro;

Não há pedido para suspensão do funcionamento da Casa Dom Inácio de Loyola, mas laboratório que fazia medicamentos no local foi interditado;

Defesa teve dois habeas corpus negados e foi ao STF;

Mesmo que o ministro Dias Toffoli conceda o habeas corpus, João de Deus segue preso por causa do outro mandado de prisão;

João de Deus e a esposa prestam depoimentos

G1

Opinião dos leitores

  1. Psicopatas são assim, luladrão também não se lembra de nada e nega todas as acusações, diz que é perseguição das zelites. Esse aí vai também tentar uma válvula de escape.

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Polícia

João de Deus é indiciado por violação sexual mediante fraude

Foto: Daniel Marenco / Agência O Globo/16-12-2018

A Polícia Civil de Goiás indiciou nesta quinta-feira o médium João Teixeira de Faria, conhecido como João de Deus. De acordo com o delegado-geral da corporação, André Fernandes, os detalhes do inquérito serão divulgados em uma coletiva de imprensa na sexta-feira, em Goiânia.

O Ministério Público de Goias já recebeu mais de 500 relatos sobre supostos abusos cometidos pelo médium, a maioria por e-mail. As denúncias estão sendo formalizadas por meio de depoimentos presenciais.

João de Deus está preso desde domingo. Após ter habeas corpus negado pelo Tribunal de Justiça (TJ) e pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), a defesa recorreu nesta quinta sob Supremo Tribunal Federal (STF). O pedido será analisado pelo presidente da Corte, Dias Toffoli.

O Globo

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Polícia

“As orientações são repassadas pelo espírito”, diz João de Deus, em depoimento

Em seu depoimento, obtido por O Globo, João de Deus disse que não tem responsabilidade pelo que faz nos atendimentos espirituais:

“As orientações são repassadas pelo espírito”.

Questionado se faz tratamento com cirurgias incisivas, ele respondeu:

“Deus que faz”.

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. Venhamos e convenhamos a mídia fez o João de Deus várias reportagens assisti em nas emissoras exaltando os poderes espirituais do João de Deus ou João do Diabo, agora a própria mídia condena é mais uma vez a população é enganada,portanto nem tudo que reluz é ouro

  2. Se o SUS funcionasse como deveria, o povo não precisaria acreditar em crendices nem se submeter a curandeiros… No final das contas, a culpa é desses políticos safados daqui deste país safado.

  3. Esse santo todo precisava de 4 armas guardadas no quarto? pra mim so esse assunto ja feixa esse cadeado

    1. Concordo, Paulo. Esse cara, caso comprovadas as acusações, está na boca do lobo.
      Sangue de Jesus tem Poder!

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Judiciário

Tribunal nega pedido de liberdade de João de Deus

Foto: Daniel Marenco / Agência O Globo

O Tribunal de Justiça de Goiás negou, no final da tarde desta terça-feira, um pedido de liberdade feito pela defesa do médium João de Deus. O habeas corpus foi apresentado pela defesa do líder religioso na segunda-feira e pedia que o tribunal suspendesse a prisão preventiva ou imputasse medidas cautelares, como prisão domiciliar, uso de tornozeleira eletrônica e proibição de exercer o ofício.

O pedido foi indeferido pelo desembargador Jairo Ferreira Júnior. A assessoria do TJ-GO não deu detalhes da decisão, pois o caso corre em segredo de justiça.

Médium mais conhecido do Brasil, João de Deus se entregou à polícia numa estrada de terra na zona rural de Abadiânia, na tarde do último domingo, e está preso no complexo prisional de Aparecida de Goiânia, a 30 quilômetros de Goiânia. Em interrogatório de quatro horas aos delegados da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC), o médium negou todas as acusações de abuso sexual e “exigiu” aos delegados que as mulheres apresente provas sobre as acusações, “e não apenas relatos”.

João de Deus se entregou à polícia no domingo e passou sua primeira noite dividindo cela com três pessoas, todos advogados, uma cela de 16 metros quadrados no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. Com a chegada de mais um advogado, João foi transferido para uma cela individual, de 2,5m x 3m, que tem apenas uma cama e um armário.

Responsável pela condução dos depoimentos de vítimas e do próprio interrogatório do médium João de Deus na delegacia de Investigação Criminal de Goiás, a delegada Karla Fernandes afirmou ao GLOBO que o conjunto de relatos das vítimas torna “evidente” que João de Deus estava abusando de mulheres em seu centro espiritual.

— Não identificamos nenhuma vítima que esteja querendo se aproveitar da situação. Em certo momento (do interrogatório), ele aumentou o tom de voz. Exigiu provas. Mas temos algo que são casos antigos, e basta o depoimento coerente — diz.

A investigadora afirma que o médium é acusado de “amaldiçoar” as mulheres que ameaçassem revelar os crimes. Ela diz que identificou padrões de comportamento do líder espiritual ao escolher suas vítimas. Segundo Karla, o médium teria preferência por atacar mulheres “frágeis”, que estivessem tentando engravidar, porque usaria a situação como pretexto para tocar partes íntimas das vítimas. Quando elas reagiam, segundo a delegada, o médium “amaldiçoava” as mulheres para que não revelassem o crime

O Globo

 

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Polêmica

VÍDEO: Âncora da Band gera revolta com comentário sobre João de Deus

Foto: Reprodução

O âncora da Band Fabio Pannunzio se meteu em uma grande polêmica.

Na edição desta segunda-feira (17) do “Jornal da Noite”, Pannunzio fez um comentário que gerou revolta nas redes sociais.

Após a exibição de uma matéria sobre João de Deus, religioso que está sendo acusado por mais de 500 mulheres de cometer abuso sexual, o jornalista questionou o depoimento dessas supostas ‘vítimas’.

“Olha, eu não tenho dúvida nenhuma de que, entre esses relatos, tem muito trigo e tem também algum joio. Você acha crível mesmo que esse homem molestou 500 mulheres? Aos 76 anos de idade? É preciso mais que hormônios para se crer numa história dessas”, falou o âncora.

“E vamos devagar com o andor porque pode haver uma grande campanha contrária a esse tipo de religião. É só pra você pensar um pouquinho quando ouvir esses números muito altos assim”, disse ele.

Bastou para uma chuva de críticas contra o apresentador e a emissora tomassem conta das redes sociais. A revolta é grande entre os internautas, que acreditam que o âncora saiu em “defesa” sem João de Deus.

”Parabéns Pannunzio, tinha várias formas de você comentar isso e você escolheu a pior”, escreveu um internauta.

”Que horror, como a Band permite algo assim? Achar que as mulheres estão inventando?”, questionou outro.

Procurada a Band ainda não se manifestou sobre o assunto.

Assista ao vídeo:

Keila Jimenez – R7

Opinião dos leitores

  1. Hipótese: pode não ter sido o homem, e sim o espírito tarado( encosto, caboclo,possuido, etc)… Talvez a defesa use essa tese.

  2. Eu penso que em um crime sempre existem três versões: 1 – a da vítima, 2 – a do criminoso e 3 – a verdade.
    Neste como em qualquer outro caso existem verdades e mentiras.

  3. essas mulheres foram molestadas ao longo do tempo, e não agora como o apresentador da Band insinua.

  4. Não estou fazendo defesa. Mas tambem tenho minhas duvidas quanto a esta quantidade de mulheres.

  5. Eu queria saber se entre as vítimas estivessem a mãe dele, a mulher, a irmã, a filha, se ele continuaria com esses comentários machistas.

    1. Rômulo também concordo com vc esse sr. não tem capacidade pra ter tanta tesão e molestar todas essas mulheres, sei não seu menino esse vei tinham que ter muita gala e muita tesão. É o que eu penso.

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Polícia

Justiça de Abadiânia-GO acata pedido do MP e decreta prisão preventiva de João de Deus

Foto: Paulo Giovanni/Futura Press/Folhapress – 12.12.2018

A Justiça de Abadiânia (GO) acatou o pedido do MP-GO (Ministério Público de Goiás) e decidiu, nesta sexta-feira (14), pela prisão preventiva de João Teixeira de Faria, conhecido como João de Deus. As informações são da RecordTV Goiás, que confirmou a ordem com mais de uma fonte.

O processo corre em segredo de Justiça e ainda não se sabe para qual presídio o médium será levado. A reportagem tentou contato com a defesa de João de Deus, mas ainda não obteve resposta.

O Ministério do Público está fechado nesta sexta devido ao feriado local. Mesmo assim, está acontecendo uma reunião da força-tarefa responsável pela investigação.

Na noite desta quarta (12), a Promotoria de Justiça de Goiás solicitou a prisão preventiva do médium, cinco dias depois de as primeiras denúncias de abusos sexuais começarem a aparecer.

Uma força-tarefa foi criada pelo MP para ouvir as vítimas do médium. Até a noite de terça-feira (11), mais de 200 mulheres foram atendidas pela equipe criada especialmente pelo caso.

Em sua primeira aparição pública após as denúncias, na manhã desta quarta-feira (12), João de Deus ficou cerca de 10 minutos na Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia, interior de Goiás. O médium e se disse inocente e declarou ainda que estava à disposição da Justiça.

Outro lado

O advogado criminalista Alberto Toron, que representa João de Deus, se posicionou sobre as acusações de abuso sexual contra o médium em entrevista ao programa Fantástico, da Rede Globo. Ele afirmou que o médium “nega e recebe com indignação a existência dessas declarações”.

“O que eu quero esclarecer, que me parece importante que se esclareça ao grande público, é que ele tem um trabalho de mais de 40 anos naquela comunidade, atendendo a todos os brasileiros, atendendo gente de fora do país, sem nunca receber esse tipo de acusação”, disse o advogado.

Ainda segundo Toron, João de Deus vai se apresentar à Justiça nos próximos dias para colaborar no que for necessário.

O R7 tenta desde segunda-feira (10) ouvir o advogado, mas ainda não obteve resposta. Um novo contato foi realizado nesta quarta-feira (12), após o pedido de prisão. Uma entrevista com o médium também foi solicitada, também sem posicionamento do acusado.

R7

 

Opinião dos leitores

  1. as mulheres também foram safadas sabiam que joão de deus estava praticando isso e depois voltaram de novo eles tem culpa no cartório ok de marcos gomes de recife-pe

  2. Homi seu menino fuderam compadre João se deixarem ele numa cela junto com os outros ""meninos"" meu compadre ta lascado avimaria não quero nem imaginar como vai ficar o seu zéguedê.

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Judiciário

MP de Goiás pede prisão de João de Deus

Daniel Marenco | Agência O Globo

A força-tarefa do Ministério Público de Goiás que investiga as denúncias de abuso sexual cometidas pelo médium João de Deus pediu há poucos minutos a prisão do religioso. O pedido foi protocolado no fórum de Abadiânia. O processo irá correr em segredo de Justiça.

Lauro Jardim – O Globo

Opinião dos leitores

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Diversos

João de Deus pode superar caso Abdelmassih, afirma MP

Foto: Alan Marques/Folhapress – 08.12.2018

É recomendado que os frequentadores utilizem roupas brancas ao entrar na Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia (GO).

Há dez anos, esse motivo foi utilizado pelo médium João de Deus para tirar a calça escura que uma menina de 13 anos utilizava no local. Em uma sala privada, ele despiu a calça da menina e se aproximou, passando a mão pelo corpo e levando a mão da garota ao seu órgão genital.

O relato se une a outros 205 levados até agora ao Ministério Público de Goiás. Os contatos foram feitos por residentes de 10 Estados do País, além de uma mulher que reside nos Estados Unidos e outra, no Canadá.

Coordenador do Centro de Apoio Operacional Criminal do MP (Ministério Público) de Goiás, Luciano Miranda Meireles, avalia que as denúncias de abuso sexual envolvendo o líder espiritual João Teixeira de Faria tem potencial para alcançar uma dimensão maior do que o caso de Roger Abdelmassih, ex-médico de reprodução assistida que foi condenado a 181 anos de prisão por estupro de pacientes. “Pela movimentação que estamos assistindo, o número de mulheres que se apresentam como vítimas deverá ser maior. Há relatos de abusos ocorridos há 20 anos.”

As mais de duas centenas de relatos foram feitas em apenas dois dias de funcionamento de um e-mail ([email protected]) do MP, criado especificamente para receber informações, após as primeiras denúncias levadas ao ar pelo programa Conversa com Bial, da TV Globo. “Orientamos que todas, independentemente da data em que ocorreu o fato, procurem o Ministério Público de seus Estados para formalizar a denúncia”, disse Meireles.

A coleta de informações até o momento sugere três crimes: estupro, estupro de vulnerável e violação sexual mediante fraude. “Nos relatos que recebemos, todas as mulheres se mostram muito abaladas, independentemente da data do ocorrido. Nenhuma fala em dinheiro ou qualquer outro benefício. A maior parte diz querer apenas justiça”, disse o promotor.

É o que diz a jovem de 24 anos, que sofreu o assédio na adolescência e falou sob anonimato à reportagem. “Depois (da ação), ele falou: ‘Tudo bem, agora você está limpa’. Fiquei chocada, sem reação. Eu não tinha nem dado um beijinho ainda, era muito nova. Fiquei mal comigo mesma.”

A garota foi levada ao espaço pela avó para tratar um quadro de depressão, que se agravou após o abuso. Ela chegou a tentar o suicídio e intensificou o tratamento psiquiátrico e psicológico, que mantém até hoje.

Na época, não contou nada para a avó. Ela sempre teve vontade de denunciar, mas tinha medo. Só no domingo, ela procurou uma delegacia e, depois, com o apoio de uma ONG, fez a denúncia no MP do Paraná.

A reportagem levantou alguns dos registros pelo País. Em Minas, houve cinco denúncias; no Rio Grande do Sul, quatro oficialmente além de outras nove feitas informalmente. Já no Paraná foram três. Em São Paulo, cinco mulheres prestaram depoimento nesta terça-feira, mas há mais oitivas marcadas.

Segundo a promotora Silvia Chakian de Toledo Santos, todas as vítimas falam em abusos sexuais. Segundo ela, os relatos até agora datam de 2017 e o modus operandi é “muito parecido”, sempre envolvendo a sala de atendimento privado.

Abuso constante

Uma das vítimas, de Goiânia, que também não quis se identificar, tinha 19 anos e era modelo na época em que se consultou com o médium. Seus avós faziam parte da linha de frente dos trabalhos espirituais. O médium a deixava por último na fila de espera para atendimento. “A hora que eu entrava, tirava minha blusa e muitas vezes meu sutiã e pegava nos meus seios. Eu chorava, mas ele nunca teve piedade. Implorei para ele parar várias vezes. Um dia eu falei que não ia mais e ele disse que sabia onde meus avós moravam, e mataria cada um deles. Esse medo que me fez voltar”, relata.

Ele diz que os abusos são conhecidos em Abadiânia. “As pessoas que trabalham há muitos anos lá sabem que ele faz isso.”

Outro lado

O advogado criminalista Alberto Toron, que representa João de Deus, se posicionou sobre as acusações de abuso sexual contra o médium em entrevista ao programa “Fantástico”, também da Rede Globo. Ele afirmou que o médium “nega e recebe com indignação a existência dessas declarações”.

“O que eu quero esclarecer, que me parece importante que se esclareça ao grande público, é que ele tem um trabalho de mais de 40 anos naquela comunidade, atendendo a todos os brasileiros, atendendo gente de fora do país, sem nunca receber esse tipo de acusação”, disse o advogado.

Ainda segundo Toron, João de Deus vai se apresentar à Justiça nos próximos dias para colaborar no que for necessário.

O R7 tenta desde segunda-feira (10) ouvir o advogado, mas ainda não obteve resposta. Uma entrevista com o médium também foi pedida, também sem posicionamento do acusado.

R7, com Estadão

 

Opinião dos leitores

  1. Diante de tantos relatos semelhantes o mesmo “modus operandi, resta poucas dúvidas com relação a inocência desse verme . É mais um monstro que se aproveitou da fragilidade emocional destas vítimas . Um caso para se pensar em mudar a punição pra pena capital .

  2. Abusar da fé dos outros para outras finalidades não é novidade para a sociedade Brasileira. Afinal, toda hora tem Pastor envolvido com traição, estupro e estelionato, assim como também com esquemas de desvio de dinheiro, lavagem e corrupção. Bem como também com uso da religião pra fazer política e eleger Deputados e Senadores, indo até a eleger um Presidente completamente despreparado, grosso e violento, além de corrupto; só pra chegar ao poder, como fizeram o Silas Malafaia, Marcos Feliciano, Magnus Malta e Edir Macedo.
    Não é verdade?

    1. Um pode ser despreparados. Mas o outro era petista. Petista “preparado” rima com muito dinheiro roubado. Fácil de escolher.

    2. Esqueceu-se dos padres pedófilos e dos espíritas kardecistas exploradores e que aceitam toda desgraça humana sob o pretexto de evolução a partir da propagada reencarnação????

  3. Como é possível alguém abusar da fé dos outros para se beneficiar de um prazer doentio? Que sirva de alerta para todos e de todas as religiões. Desconfiem de contatos isolados. Denunciem logo.

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