Diversos

Passear pelo Potengi é opção para as férias de julho

Fotos: Divulgação

Um programa diferente e especial para as crianças e toda a família durante as férias de julho: conhecer Natal, aspectos históricos importantes, além de apreciar um dos mais belos pôr do sol a partir de onde a cidade nasceu, o rio Potengi.

A Potengi Turismo, empresa especializada em realizar passeios pelo rio Potengi, lança a promoção férias de julho com passeios aos sábados e domingos com preço especial, oportunizando a toda a família se programar e fazer um dos mais fantásticos passeios no calendário turístico da cidade.

O passeio conta com música ao vivo, serviço de bar, belas paisagens e muita história sobre a nossa cidade, seguindo todas as normas de biossegurança para um passeio tranquilo e seguro.

Serviço: Passeio do pôr do sol

Quando: Sábados e domingos

Saída: Iate Clube de Natal

Quanto Custa? R$ 40,00 – Preço promocional

Crianças até 12 anos não pagam.

Agendamento e informações: (84) 4141- 3797 (whatsApp)

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Clínicas privadas esperam ter uma vacina contra a covid-19 em julho

Foto: Vishal Bhatnagar/NurPhoto/Getty Images

Ainda não há uma data exata para que uma vacina contra a covid-19 chegue ao mercado privado no Brasil. Mas nas contas do presidente da Associação Brasileira de Clínicas de Vacina (ABCVAC), Geraldo Barbosa, o imunizante deve chegar no mês de julho. O cálculo é feito principalmente em razão de duas liberações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) feitas na semana passada.

A primeira delas foi o aval para a importação de 20 milhões de doses da vacina indiana Covaxin, do laboratório Bharat Biotech, compradas pelo Ministério da Saúde. O laboratório é o mesmo – e único até o momento – que negocia com o mercado privado a venda de 5 milhões de doses. A segunda foi a emissão do certificado de boas práticas do laboratório na Índia.

Apesar da primeira liberação não ser exatamente para o mercado privado, Barbosa diz que isso ajuda porque vai colocar no braço das pessoas um imunizante que logo depois será disponibilizado em clínicas de vacinas.

Antes de estar disponível, Geraldo Barbosa destaca que é necessário fazer alguns ajustes na lei que libera a compra de imunizantes pela iniciativa privada, desde que 50% sejam doados ao Sistema Único de Saúde (SUS). Na avaliação do presidente da entidade que representa o setor, o problema é que a regra não diferencia uma empresa de uma clínica de vacina.

Há um outro projeto de lei em tramitação no Congresso que poderia resolver a questão. O texto, que foi aprovado pela Câmara em março e está atualmente parado no Senado, não equaciona a questão, mas Geraldo Barbosa conversa com parlamentares para faz alterações da redação.

“Se você fizer uma avaliação de quem poderia vender para o mercado privado, para as empresas, esse serviço seria oferecido pelas clínicas, e elas precisariam doar parte das vacinas. A lei diz que só as clínicas têm liberação específica para prestar serviço de vacinação. Então é um entendimento que precisa ser claro, mas na lei não ficou”, afirma.

Quando a discussão chegou ao Congresso, no começo do ano, a intenção do mercado privado era de participar da imunização contra a covid-19. Agora, a ideia é ser complementar, como já faz historicamente, aplicando 3% de todas as vacinas disponíveis no país anualmente.

Geraldo Barbosa conversou, com exclusividade com EXAME, e fala dos desafios para trazer um imunizante privado ao Brasil.

Como a liberação de importação da Covaxin e o certificado de boas práticas da fábrica na Índia emitidos pela Anvisa, avançam as negociações para ter uma vacina contra a covid-19 na rede privada?

As duas liberações são muito importantes. A de boas práticas faz parte do que estamos brigando, que é poder não só trabalhar com essa vacina mas também com outras que estão disponíveis vindas dessa fábrica. Essa liberação foi uma conquista importante e vale por dois anos, então estamos em um processo de ter várias vacinas. Agora, em um cenário mais real, vamos poder entrar com o pedido de uso de registro emergencial e o registro definitivo. Estamos esperando o Hospital Albert Einstein soltar os estudos da fase de estudo clínico para ter um processo de validação dessa vacina, que já é extremamente eficaz e segura.

Como estão os testes em seres humanos aqui no Brasil?

Até o final do mês devem sair os primeiros resultados. No primeiro dia em que o Einstein divulgou e liberou para fazer o cadastramento de voluntários, foi surpreendente o número de pessoas que demonstraram interesse. Está passando por um processo de validação, de escolher os 4.500 participantes. Este teste é uma continuidade do que foi feito com 26.000 pessoas na Índia. Todos os estudos que foram feitos na Índia estão sendo apresentados para a Anvisa no processo de submissão continuada.

O laboratório ainda não pediu o uso emergencial, eles deram alguma previsão de quando pretendem fazer isso?

Eles vão pedir o uso emergencial para poder aplicar as 20 milhões de doses do governo e já devem submeter nos próximos dias. A Bharat está entregando a documentação, tudo no padrão que a Anvisa exige. É um processo lento, mas é normal e que precisamos valorizar.

Quando vamos ter uma vacina no mercado privado?

O que está mais travando é o processo de registro na Anvisa. Esses documentos foram apresentados em março e a Anvisa não aceitou porque não estava no padrão. O que não foi aprovado em março foi aprovado agora dia 8 de junho. São os mesmos documentos. Perdemos um tempo muito grande por um rigor burocrático. É a mesma fábrica, é a mesma vacina. Até entendo, mas era o momento talvez que a Anvisa deveria flexibilizar. Se a vacina fosse liberada com condicionantes, como foi, por exemplo, já poderíamos ter usado. Eu acho que preferimos correr o risco com a doença do que o risco com a vacina, sendo que já tinha milhões de doses aplicadas na Índia. O nosso horizonte depende muito da Anvisa e da mudança da legislação, ou pelo menos a flexibilização, mas queremos em julho ter essa vacina no Brasil.

Tem a previsão do preço?

Ainda não porque o custo de seguro e o custo de logística não têm como calcular efetivamente. Qualquer coisa que eu fale agora é mera especulação. Mas o que mais vai impactar na vacina é o seguro porque ela é de um valor agregado muito alto.

A quantidade de doses permanece em 5 milhões de doses?

A negociação continua com cinco milhões de doses. A Bharat quer entrar no mercado privado brasileiro, então é uma definição estratégica da indústria. Agora, o que estamos dependendo é tirar uma barreira que o Legislativo colocou, com a lei 14.125. Estamos brigando em Brasília para que eles se conscientizem que o mercado privado regular não faz parte do mercado que eles consideram o privado. O mercado de indústria é diferente das clínicas privadas no Brasil, que já prestam o trabalho há muito tempo e é regulamentado pela Anvisa especificamente para isso.

Sobre a vacinação de crianças, esse público deve ser atendido apenas no final do ano ou em 2022? As clínicas privadas poderiam atender esse público?

Como só a Pfizer tem um estudo para aplicação em crianças a partir de 12 anos no Brasil e ela não abriu nenhuma negociação com o mercado privado, é difícil de fazermos essa projeção. Não há nada ainda que possamos criar uma expectativa para a imunização de pessoas entre 12 e 17 anos.

O projeto de lei que passou rápido pela Câmara e agora está parado no Senado. Você chegou a conversar com parlamentares sobre o projeto?

Tivemos uma reunião no começo da semana retrasada em Brasília justamente tratando sobre isso porque queremos que a Anvisa e o Ministério da Saúde se posicionem de forma concreta. Eles entendem o que é o mercado regulamentado de clínicas de vacinas. Se você fizer uma avaliação de quem poderia vender para o mercado privado, para as empresas, esse serviço seria oferecido pelas clínicas, e elas precisariam doar parte das vacinas. A lei diz que só as clínicas têm liberação específica para prestar serviço de vacinação. Então é um entendimento que precisa ser claro, mas na lei não ficou.

Como está a preparação das clínicas?

As clínicas estão prontas. Uma adaptação que talvez seja necessária é para usar o super freezer para trabalhar com a vacina da Pfizer, mas ainda não tem um horizonte mínimo para dizer que vamos vai ter essa vacina. Com essa guerra política, perdemos o foco do que realmente é importante. Vou te dar um exemplo, temos um mercado de 10% da vacina contra influenza. Se não fosse isso, 10% da população estaria sem tomar vacina.

Há risco de alguém tomar uma vacina no Sistema Único de Saúde e no mercado privado?

Nós temos acesso ao sistema do Programa Nacional de Imunizações para inserir os dados de quem se vacinar. Também temos acesso ao SI-PNI para saber qual vacina a pessoa já tomou, por exemplo. Mas para ter essa informação eu dependo que o local de aplicação já tenha registrado no sistema, e isso demora alguns dias para atualizar.

Há conversas com outros laboratórios, além do Bharat?

Nenhum laboratório no mundo abriu negociação com o mercado privado. Então, a única empresa que manteve a negociação que está tratando com o objetivo real de ter a vacina no mercado privado é a Bharat. A maioria dos produtos que ela vende é para o mercado privado, tanto na Índia, quanto nos Estados Unidos e outros países. Ela quer continuar fazendo o que faz, que é atender o mercado privado, que corresponde a 30% das vendas do laboratório.

Com a vacinação pública lenta, houve aumento do interesse das pessoas por uma vacina privada?

Como está demorando a vacinação do país, as pessoas estão tentando achar uma solução mais imediata. Ninguém aguenta mais essa situação e não se sabe quando vamos vacinar uma pessoa com 20 anos. E esta pessoa está na produção, no dia a dia, indo e voltando do trabalho. Nós temos a capacidade de aplicar 4 milhões de doses mais fácil.

Com uma vacina aprovada, em quanto tempo chegaria a uma clínica?

O processo de transporte de vacinas é muito rápido porque ele usa basicamente transporte aéreo. Liberou a vacina na Índia, no segundo dia ela já tá no Brasil. Aí passa por um processo acelerado de liberação, e no máximo em 7 dias todos os pontos que forem ter vacinas vão ter.

Quantas clínicas têm interesse em ter uma vacina contra a covid-19?

Na associação saímos de 100 CNPJs para 600. Hoje o universo de clínicas, com CNPJ no Brasil, é de 3.800. E esse universo não para de crescer. Eu acredito que em 2022 vamos estar próximos a 4.500 empresas, com mais de 15 mil pontos de vacinação.

Como está a vacinação contra a influenza? Há baixa procura?

Nunca se falou tanto em vacina e nunca se aplicou tão pouco. A cobertura está muito bombardeada pela vacina de covid-19 e eu acho que o esquema vacinal vai ficar em um patamar histórico negativo, considerando as outras vacinas. Não alcançamos nem 50% do público-alvo de nenhuma vacina para este ano. Isso é muito preocupante porque estamos muito focados na covid-19. O isolamento diminuiu a incidência de muitas doenças, mas o nosso temor é que a hora que liberar a circulação das pessoas, as doenças que estavam controladas vão voltar.

Exame

 

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Butantan promete 40 milhões de doses da Butanvac a partir de julho

O governador do estado de São Paulo, João Doria (PSDB), informou durante coletiva de imprensa na manhã desta quinta-feira (26) que o governo prevê 40 milhões de doses da Butanvac a partir de julho.

A coletiva desta sexta anunciou a criação da Butanvac, uma vacinal nacional contra a Covid-19.

Segundo Doria, o início da produção da Butanvac está previsto para maio e “portanto, teremos condições para iniciar a vacinação com as 40 milhões de doses, se possível, em julho”.

O investimento para a produção do novo imunizante virá do governo estadual e do próprio Instituto Butantan.

Doria informou ainda que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) receberá ainda nesta quinta as informações necessárias para iniciar as avaliações que possam permitir o início dos testes da fase 1 em voluntários “seja iniciada imediatamente”. “Nesse momento, o senso de urgência é o senso de respeito”, disse.

O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou que a produção da Butanvac não afetará em nada a produção da Coronavac, desenvolvida pelo Butantan em parceira com o laboratório chinês Sinovac.

Variante de Manaus

Segudo Dimas Covas, o imunizante desenvolvido pelo instituto está preparado para combater a variante do coronavírus encontrada em Manaus, no Amazonas, que é considerada mais transmissível.

“Na realidade, nós trabalhamos na versão P.1 da vacina, então quando entrar em produção será na versão P.1”, afirmou.

Tecnologia e custos de produção

Segundo Dimas Covas, o imunizante do Instituto Butantan usa a mesma tecnologia das vacinas da gripe, que é mais barata do que outras vacinas, e pode ter dose única.

“Em princípio, essas vacinas que usam essa tecnologia [da vacina da gripe] são muito baratas, as mais baratas do mundo. Esperamos que aconteça o mesmo com essa vacina [Butanvac], que ela tenha um custo bem inferior”. Segundo ele, não há recursos do Ministério da Saúde até este momento.

CNN Brasil

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Vacina contra Covid: Pazuello diz que 230 milhões de doses serão entregues até 31 de julho

Foto: Miguel Noronha/Futura Press/Estadão Conteúdo

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou nesta quarta-feira (17) que 230,7 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 serão entregues até 31 de julho.

Pazuello deu a declaração ao participar de uma reunião virtual com governadores, organizada pelo governador do Piauí, Wellington Dias (PT), coordenador do tema “Vacinas” no Fórum Nacional de Governadores.

Segundo o ministério, o cronograma leva em consideração a negociação de vacinas Sputnik V, desenvolvida pelo instituto russo Gamaleya, e a indiana Covaxin. As duas vacinas ainda não foram aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

No encontro, de acordo com a assessoria do Ministério da Saúde, Pazuello apresentou cronograma de entrega; quantidade de doses; e contratos para aquisição de mais imunizantes.

Segundo a pasta, as próximas entregas vão acontecer ainda em fevereiro:

2 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca, importadas da Índia;

9,3 milhões de doses da Sinovac/Butantan, produzidas no Brasil.

Em março, conforme o ministério, são aguardadas 18 milhões de doses do Instituto Butantan e outras 16,9 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca.

O Ministério da Saúde informou que existe a expectativa de que contratos de aquisição dessas vacinas aconteça ainda nesta semana.

Campanhas interrompidas

Nesta semana, duas capitais brasileiras, Rio de Janeiro (RJ) e Salvador (BA), interromperam suas campanhas de vacinação por falta de imunizantes.

Diante desse quadro, a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) divulgou nota nesta terça-feira (16) em que solicitou a “troca urgente” do comando do Ministério da Saúde “para o bem dos brasileiros”.

Outros tópicos

Na reunião virtual, além da compra e entrega de vacinas, os governadores abordaram outros temas relacionados ao enfrentamento da crise provocada pelo novo coronavírus:

Auxílio do governo federal na compra de remédios e equipamentos;

Ampliação de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs).

A TV Globo apurou que, na audiência, Pazuello disse aos governadores que tem competência e qualificação para conduzir o Ministério da Saúde e pediu união no enfrentamento à pandemia.

O ministro é alvo de inquérito que apura suposta omissão dele na crise no Amazonas. No Senado, há um pedido de CPI para investigar Pazuello.

Na audiência desta quarta-feira, o ministro também falou sobre atendimento precoce e autonomia de médicos para prescrever medicamentos para os pacientes.

Em nome dos governadores, Wellington Dias também falou em união e em prioridade a laboratórios nacionais.

No Brasil, a farmacêutica União Química quer produzir a vacina russa Sputnik V contra a Covid-19.

G1

Opinião dos leitores

  1. Foi só levar fumo que Pazzuelo Pau-mandado se tá querendo tomar jeito.

    Vai findar igual a Moro e Regina Duarte, sem emprego. HUAHUAHUHA

  2. O fantoche do Bozo agora tá prometendo milhões de doses. Pena que a palavra do chefe não vale o que o gato enterra.

    1. A torcida pelo pior é uma aberração. Tem gente que faz a critica pela irresponsável critica, sem qualquer base real e se acha o visionário. Por acaso quando o país era roubado pelos corruptos, você reclamou? Só para avisar a mais esse adivinho, que não sabe nada do passado e todo roubo feito aos cofres públicos, mas se acha no direito de palpitar o futuro.
      Avisando, o Brasil começou a vacinar depois de alguns países, mais já passou o quantitativo de vacinados de quase todos, ficando entre os 05 que mais aplicaram vacinas.

    2. Ohhh 'brasileiro', você faz parte daquele time que bota culpa nos outros pelo seu fracasso neh: "não deu certo pq botaram olhado", "tava todo mundo torcendo contra e não consegui". Homi, vou contar uma que vc n sabe pra ver se vc se garante, trabalhava na segurança pública e ganhava uma miséria, mas fazia meu trabalho, um dia enquadrei uma mulher que me jogou uma praga "vou botar uma macumba pra vc sair do seu emprego", O PIOR É QUE DEU CERTO, saí de lá e fui assumir um concurso federal.

      HAUHAUHUA

      Vá estudar pra se garantir e deixar de culpar os outros.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Cultura

Carnaval fora de época em julho é oficializado pelo governo estadual do Rio

Foto: (CARL DE SOUZA / AFP) 

Confetes e serpentinas pelo menos duas vezes ao ano. Agora é oficial. O governador em exercício Cláudio Castro sancionou lei que inclui o carnaval fora de época em todo o estado. Com a medida, o calendário de datas oficiais do Rio de Janeiro será alterado, incluindo o mês de julho em todo ano dentro do projeto intitulado “CarnaRio – Carnaval fora de época”. No entanto, ligas de bloco se manifestaram contra a decisão tomada pelo governo em meio à pandemia de Covid-19.

— É fora de proposta esse decreto, algo inoportuno. Não é hora de pensar em carnaval, não sabemos nem o início da vacinação. Estamos no ápice de uma curva de contágio, temos que respeitar as famílias. O governador não pode falar em nosso nome. Não vemos nenhuma chance de marcar carnaval em 2021, é fora de propósito. Além do mais, carnaval é genuíno, não se decreta ou se impõe — afirma Rita Fernandes, presidente da Sebastiana (Associação Independente dos Blocos de Carnaval de Rua da Zona Sul, Santa Teresa e Centro).

Novo plano: Paes explica novas medidas de restrição e diz que fiscalização será por amostragem: ‘Não estamos relaxando, estamos fixando regras’

Ainda de acordo com Rita, os organizadores dos blocos de rua foram pegos de surpresa, já que não foram consultados. Ela lembra que a cidade não terá fôlego para se preparar, duas vezes por ano, para se preparar para um carnaval nas dimensões do que acontece no Rio.

— O carnaval acontece naturalmente, parte dos organizadores, porque o povo se envolve e coloca seus blocos na rua. Mesmo a festa das escolas de samba precisam ser espontâneas, não pode ser imposta. O que se cria é um evento para atrair turistas, mas não será carnaval. Não vamos nos planejar para uma festa fora de época.

Segundo o texto publicado no Diário Oficial Extra da última terça-feira, a medida visa a estimular o turismo e aquecer a economia com a criação de postos de empregos e venda de produtos e serviços. A organização deverá contar com a participação das ligas, agremiações e blocos carnavalescos, e ainda da secretaria estadual de Cultura.

— Neste momento, não estamos falando sobre carnaval na rua, sobre aglomeração. Sobre fazer um evento em julho, simplesmente não é o momento de falar a respeito. Há divergências, blocos que concordam e outros que não, e não há clima para conversar sobre o assunto, no auge da segunda onda da pandemia do novo coronavírus — afirma o presidente da Liga Amigos do Zé Pereira, Rodrigo Rezende.

Liesa fará reunião sobre o decreto em ‘data oportuna’

A Liga das Escolas de Samba (Liesa) do Rio, que também é citada na lei como uma das participantes do CarnaRio, explica que, para 2021, os desfiles na Sapucaí poderão ocorrer em julho se houver recursos e condições sanitárias. Já para os anos seguintes, haverá um encontro com as escolas de samba para determinar o que é necessário para a festa. Esse encontro acontecerá em data ainda a ser definida.

Já a RioTur disse que ainda não vai se posicionar sobre o decreto.

Parlamentar destaca que lei visa à chegada de turistas

De acordo com o autor da lei, o deputado estadual Dionísio Lins (PP), a segunda quinzena do mês de julho coincide com férias escolares praticamente em todo o país, o que atrairia o interesse de turistas em desembarcar na folia nas diferentes cidades do estado. Além disso, a festa poderia entrar no calendário nacional, assim como em outros estados que já possuem carnavais fora de época como atração.

O evento ainda não tem data estabelecida para ocorrer, além de detalhes de logística de segurança e medidas sanitárias. Ainda será levantado quanto geraria de retorno em turismo para o Estado.

O novo projeto de lei não tem nada a ver com o carnaval que pode acontecer este ano em julho, devido a pandemia do Covid-19. As datas prévias já foram definidas e a ordem dos desfiles das escolas de samba. Mas o evento só irá ocorrer, como garantiu os organizadores, caso a população esteja vacinada. Ainda precisa também ser votado em Brasília um feriado apenas para o evento de julho de 2021.

Em fevereiro, mês em que habitualmente se celebra o carnaval, já foi definido que a festa não acontecerá nas seguintes cidades: Belo Horizonte, Florianópolis, São Paulo, Salvador, Recife e Rio de Janeiro.

Em nota, o Governo do Estado esclarece que a lei possibilita a realização do evento, mas que, no caso deste ano, irá seguir as recomendações das autoridades sanitárias. “A iniciativa tem como objetivo estimular o turismo no Estado, fortalecendo a economia e a geração de empregos. Além disso, a alteração da lei permite que a Secretaria de Estado de Cultura apoie o maior evento cultural do Rio, em diálogo com representantes de escolas de samba e blocos”.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Kkkkk depois da vacinação vai ter evento com força, e a desculpa é que o povo já foi imunizado

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Julho de 2021 poderá ter feriado nacional para desfiles de carnaval em todo o país

Sambódromo da Marquês de Sapucaí Foto: Gabriel Monteiro / Agência O Globo

A pandemia do novo coronavírus pode levar à criação de novos feriados nacionais em 9 e 12 de julho do ano que vem para a realizaçao de desfiles de carnaval pelo país. A proposta foi protocolada pelo deputado Luizinho (PP – RJ). O presidente da Liga das Escolas de Samba do Rio (Liesa), Jorge Castanheira, anunciou que as agremiações estão dispostas a realizar o evento nesse período, condicionado à vacina contra a Covid-19 já estar entre nós.

— O deputado federal Luizinho, que preside a comissão de acompanhamento do novo coronavírus, esteve na semana passada na Liga e deu um parecer para poder criar um projeto de lei a nível nacional para que todas as capitais e cidades se reunissem para não atrapalhar as festas regionais como São João, além das Olimpíadas, que vão acontecer na segunda semana de julho. Ficou acertado os dias 9, 10 11 e 12 de julho se a vacina já tiver sido aplicada. É uma situação inédita, mas necessária. Em São Paulo já é feriado no dia 9 de julho (pela Revolução Constitucionalista de 1932).

A retomada das atividades nos barracões também seguirá regras rígidas de prevenção ao contágio pelo vírus. Máscaras, uso de álcool em gel e distanciamento social serão obrigatórios e monitorados.

Pandemia: Média móvel aponta estabilidade no contágio pelo terceiro dia no Rio; estado tem 21,3 mil mortes e 327,4 mil casos

— Agora, o trabalho no barracão será como em qualquer fábrica. Todas as fábricas do Brasil estão trabalhando. Todos os escritórios do Brasil estão trabalhando. Os barracões das escolas seguirão um protocolo rigoroso. O carnaval tem que estar pronto no início do mês de julho. Nós, trabalhadores do carnaval, festejamos a retomada da renda. Para que a comida volte à mesa de trabalhadores do carnaval. Estamos falando de carpinteiros, ferreiros, costureiras, aderecistas, bordadeiras, pintores, que sequer foram contratados. Isso naturalmente causa uma apreensão — contou o carnavalesco da Estação Primeira de Mangueira, Leandro Vieira, única escola de samba que ainda nem enredo tem.

Outra novidade neste carnaval atípico será a forma da escolha dos sambas enredos, que será através de lives:

— A Lei Aldir Blanc tem entre suas modalidades contemplar eventos virtuais dentro do contexto da pandemia. Então, todas as escolas de samba se prontificaram a escolher os seus sambas enredos de forma virtual. Através de uma live, mas as elas aguardam a confirmação da aprovação na lei. O que é feito tradicionalmente nas quadros nos fim de semana agora será transmitido para o público através de lives. A expectativa é que seja transmitido pela internet para todo mundo e que isso seja feito ao longo do mês de janeiro. E a final que escolherá o samba-enredo oficial será em fevereiro, no período quando aconteceria o carnaval oficial. Que é para preencher essa lacuna. Qualquer pessoa agora pode concorrer na Mangueira. As escolas irão colocar na disputa das sambas 120 obras. E isso é bom para mostrar para o público o quanto é grandiosa a produção artística do carnaval carioca — explicou Leandro Vieira, carnavalesco da Mangueira.

Luiz Carlos Magalhães, presidente da Portela, disse que as escolas estão no vácuo entre as eleições municipais e a definição sobre quem será o governador.

— Está tudo muito recente. Porque não tem dinheiro. Não foi falado nada em dinheiro. Foi acertado que o carnaval vai ser em julho, quando se espera que a vacina já esteja aplicada e o prefeito já esteja sentado na sua cadeira e a questão do estado já esteja definida. A prefeitura diz que vai ajudar. O prefeito ainda nem entrou e o governador saiu. A gente está no vácuo. Agora, está todo mundo esperançoso que em julho isso vai estar definido e aí é correr atrás de patrocínio — comentou o presidente do agremiação. – Em condições normais os barracões deveriam começar a funcionar no início do ano. Inocência achar que as decorrências desse ano vão ser normais.

Jorge Castanheira disse que o Governo do Estado já se manifestou em oferecer financiamento atraves da lei de incentivo ao ICMS.

— Sem subvenção. Teremos a lei de incentivo ao ICMS e a venda de ingressos, o direito de transmissão televisão e projetos incentivados — espera.

O presidente da São Clemente, Renatinho, está ansioso para saber quem será eleito prefeito do Rio. Ele reclama de falta de verba até mesmo para reabrir o barracão da escola.

— Mudou tudo nas reuniões. Vamos nessa. Estou preparado para tudo, para coisas boas. Eles querem lançar agora, vamos embora juntar as forças. Vou fazer uma mudança e vamos fazer uma escolha de samba. E escolher os 12 melhores. Não quero fazer abertamente é muito complicado. A gente não sabe explicar. Não pode 2000 pessoas, não pode 3000, então o que que pode ser? É preciso ter uma definição de qual vai ser o prefeito. Se for um vai ser uma coisa, se for outro, vai ser outra. Não tem verba nenhuma. Ainda quero abrir meu barracão mas eu não tenho nenhum tostão, não tem verba nenhuma. Tem muita gente envolvida com o carnaval e o ser humano é o mais importante para mim — disse Renato Almeida Gomes, o Renatinho.

Através de nota, a Riotur informou que aguarda a formalização do posicionamento da Liesa para começar a viabilizar a organização da festa, mas também condiciona as ações à vacina.

“Todos os atores diretamente envolvidos no carnaval estão em constante contato buscando alternativas para o evento. No momento, a ideia para a realização do mesmo em meados de 2021 é de fato uma possibilidade. Porém, apenas se houver uma vacina disponível para a população.

A Riotur aguarda a formalização desta posição da Liga Independente das Escolas de Samba para encaminhar aos trâmites internos, incluindo o Gabinete Científico”.

O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. Que país é este,nunca precisamos de trabalhar tanto como agora, aí vem os inúteis que acham poucos os feriados que temos e ainda querem mais ? Absurdo !!!

    1. Confesso que também não sou muito chegado em carnaval, caro vtnc, mas muitos trabalhadores dependem desses eventos para se manterem . Carnaval não é feito só de requebrado. Há toda uma teia de faturamento que vai desde o setor hoteleiro, bares e restaurantes, transporte, técnicos de várias áreas nas questões logísticas e funcionamento em si. Isso sem falar no que é arrecadado em impostos. Há muitas formas de trabalhos. Saia dessa bolha de rancor e aproveite melhor sua vida.

    2. Charles Dawin falou muita, muita bosta. O País numa calamidade pública, quebrado financeiramente , em vias da 2 Onda e o cara pensar em Carnaval? Pqp.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

NÃO É SÃO JOÃO: Realização dos desfiles de Carnaval entre maio e julho de 2021 no Rio avança na Liesa

Foto: Alexandre Cassiano/Infoglobo

Em plenária realizada na noite desta segunda-feira, a Liga das Escolas de Samba do Rio (Liesa) e os presidentes das agremiações do Grupo Especial avançaram na ideia de realizar os desfiles de Carnaval na Sapucaí entre os meses de maio e julho de 2021. A definição, entretanto, vai depender da imunização da população contra a Covid-19 e da injeção de recursos financeiros públicos e privados no evento.

Segundo Jorge Castanheira, presidente da Liga, é possível, ainda, que os desfiles ocorram no mesmo período que os de São Paulo.

— Temos até janeiro de 2021 para decidir, esse é o prazo máximo. Vai depender de muitos fatores, principalmente a avaliação das autoridades sanitárias. Estamos imaginando a realização dos desfiles entre junho e início de julho, antes das Olimpíadas. Maio acredito que seja precipitado. Sobre o formato do evento, ainda não sei se seguiria nos moldes tradicionais, com o mesmo regulamento, ou se seria algo menor. Vamos continuar nos reunindo para debater, tudo está em estudo — disse Castanheira.

A data do evento no Sambódromo, contudo, não interfere no projeto de lives para escolhas dos sambas-enredo, nos meses de janeiro e fevereiro.

— São coisas independentes. O projeto das lives está encaminhando, mas necessita de liberação de verba pela Lei Aldir Blanc. Será R$ 120 mil para cada escola. Mesmo se em 2021 tivermos um formato diferente de desfile, os sambas-enredo escolhidos podem ficar para 2022 — explicou o presidente da Liga.

Para o presidente da Vila Isabel, Fernando Fernandes, a vacina continua sendo o ponto primordial para a realização da festa no próximo ano.

— A vacina continua sendo nossa prioridade, mas o presidente da Liga encontrou essa data como uma opção para que o desfile não seja cancelado em 2021. Ainda é uma possibilidade, é preciso discutir o formato, a verba, a liberação das autoridades e se a população vai estar imunizada. Acredito ser possível sim fazer uma festa no meio de 2021 e depois em fevereiro de 2022. O Carnaval se reiventa, nossos profissionais dão jeito pra tudo, mas tem que ter recurso – defendeu Fernandes.

Fernando Horta, presidente da Unidos da Tijuca, também elogiou a alternativa encontrada pela Liesa.

— Vai ser ótimo para ativar a cadeia produtiva do Carnaval, são muitos profissionais que dependem do evento. Mas isso se a vacina realmente sair. Queremos fazer um grande espetáculo em 2021, não se pode perder as tradições – afirmou Horta.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Tô dentro,faz 8 anos consecutivos que vou a Sapucaí,e não perco por nada, independente da época!

  2. Vão competir com as festas juninas do Nordeste…..arrocha o forró e traz os gringos da Sapucaí pra cá.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Com pandemia, desemprego no país sobe para 13,8% em julho e atinge mais de 13 milhões de pessoas; maior taxa desde 2012

Busca por emprego leva dezenas a fila em Niterói Gustavo Luizon/VEJA.com

A taxa de desemprego no Brasil subiu para 13,8% no trimestre encerrado em julho, atingindo 13,13 milhões de pessoas, com um fechamento de 7,2 milhões de postos de trabalho em apenas 3 meses. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Mensal (PNAD Contínua), divulgada nesta quarta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Trata-se da maior taxa de desemprego da série histórica, iniciada em 2012.

O índice corresponde a um aumento de 1,2 ponto percentual em relação ao trimestre encerrado em fevereiro (12,6%), e de 2 pontos percentuais em relação ao mesmo trimestre de 2019 (11,8%).

Em termos de número de desempregados, o contingente registrado no trimestre encerrado em julho é o maior desde abril do ano passado, quando os desocupados somavam 13,17 milhões. O recorde histórico foi registrado em março de 2017 (14,1 milhões).

População ocupada cai para mínima histórica

A população ocupada encolheu 8,1% em 3 meses, recuando para 82 milhões, o menor contingente da série. O número representa uma redução de 7,2 milhões pessoas em relação ao último trimestre pré-pandemia e de 11,6 milhões na comparação anual.

O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) também caiu para o patamar mais baixo da série, para 47,1%.

A analista da pesquisa, Adriana Beringuy, explica que as quedas no período da pandemia de Covid-19 foram determinantes para os recordes negativos deste trimestre encerrado em julho. “Os resultados das últimas cinco divulgações mostram uma retração muito grande na população ocupada. É um acúmulo de perdas que leva a esses patamares negativos”, afirma.

A Pnad Contínua é a pesquisa mais ampla sobre o mercado de trabalho no país e é usada como indicador oficial do desemprego no Brasil.

Desalento também bate recorde

A população desalentada (que desistiu de procurar emprego) também atingiu novo recorde de 5,79 milhões de pessoas.

Na comparação com o trimestre encerrado em fevereiro , aumentou em 1,1 milhão o número de brasileiros que desistiram de procurar por trabalho.

Sinais de recuperação em setembro

Com a pandemia de coronavírus, o IBGE passou a realizar também levantamentos semanais para identificar os impactos da Covid-19 no mercado de trabalho.

Na semana passada, o IBGE mostrou que a taxa de desemprego passou de 14,3% para 13,7% entre a última semana de agosto e a primeira de setembro. As pesquisas, no entanto, não são comparáveis, devido às características metodológicas, que são distintas.

G1

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Economia brasileira cresceu 2,4% em julho, aponta monitor do PIB FGV

A economia brasileira registrou alta de 2,4% em julho na comparação com o mês anterior, segundo dados do Monitor do PIB-FGV, divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta quarta-feira (16). Frente ao mesmo mês de 2019, no entanto, o resultado é uma queda de 6,1%.

Segundo a FGV, nos três meses encerrados em julho, houve uma queda de 4% ante os três meses anteriores. Já na comparação com o mesmo período do ano passado, o PIB teve queda de 8,9%.

“A economia segue em trajetória de crescimento no mês de julho. Após ter em abril o seu pior momento econômico, reflexo da pandemia de Covid-19, é possível enxergar considerável melhora em todas as atividades econômicas”, afirma em nota Claudio Considera, coordenador do Monitor do PIB-FGV.

Ele ressalta, no entanto, que o país “segue com cenário de alta incerteza e com o nível de atividade em patamar ainda muito baixo e se recuperando muito lentamente”.

Principais resultados

O Monitor do PIB apontou que no trimestre encerrado em julho, em comparação com o mesmo período de 2019:

O consumo das famílias caiu 10,1%, com retração de 12,5% no consumo de serviços

Os investimentos (formação bruta de capital fixo) tiveram queda de 7,8%, com recuo de 18,1% em máquinas e equipamentos

A exportação teve alta de 4,9%; enquanto a importação encolheu 20%

Perspectivas e projeções para 2020

O indicador da FGV ficou melhor que o apontado pelo Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), do Banco Central (BC), que apontou uma alta de 2,15% no mês.

O mercado financeiro estimou, na segunda-feira, uma retração de 5,11% para a economia brasileira neste ano

Na terça-feira (15), o governo brasileiro manteve a expectativa de queda de 4,7% para o PIB de 2020

O Fundo Monetário Internacional (FMI) estima um tombo de 9,1% em 2020.

G1

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Produção industrial cresceu 8% de junho para julho, diz IBGE

Foto: REUTERS/Roosevelt Cassio/Direitos reservados

A produção também registrou alta (8,8%) na média móvel trimestral. Nos demais tipos de comparação, no entanto, houve quedas: na comparação com julho de 2019 (-3%), no acumulado do ano (-9,6%) e no acumulado em 12 meses (-5,7%).

O avanço de 8% na passagem de junho para julho foi resultado de altas nas quatro grandes categorias econômicas da indústria, com destaque para os bens de consumo duráveis (42%). Os bens de capital, isto é, as máquinas e equipamentos usados no setor produtivo, cresceram 15%.

No caso dos bens intermediários, isto é, os insumos industrializados usados no setor produtivo, houve alta de 8,4%. Já os vens de consumo semi e não duráveis cresceram 4,7%.

Entre as atividades industriais, houve altas em 25 dos 26 ramos pesquisados. A principal alta ocorreu no setor de veículos automotores, reboques e carrocerias (43,9%). “A indústria automotiva puxa diversos setores em conjunto, sendo o ponto principal de outras cadeias produtivas”, afirma o pesquisador do IBGE André Macedo.

Também houve altas importantes na metalurgia (18,7%), indústrias extrativas (6,7%), máquinas e equipamentos (14,2%), coque e produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (3,8%).

Por outro lado, o ramo de impressão e reprodução de gravações foi o único setor em queda (-40,6%).

Agência Brasil

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Clima

Natal e região reservam chuvas entre esta sexta e domingo, com indicação de sensação térmica mais fria; veja previsão no RN

Foto: Reprodução

A Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte(Emparn) aponta a ocorrência de chuvas, a qualquer hora do dia, no litoral e agreste do RN entre esta sexta-feira(31, em decorrência da atuação do sistema de brisa nessas regiões.

A análise meteorológica indica ainda que os potiguares terão a sensação térmica mais fria devido às temperaturas mais amenas, tanto no litoral quanto no interior, causada pelos dias nublados que diminuem a incidência solar associado ao aumento do sistema de brisa.

A temperatura mínima deve oscilar entre 20ºC e 22ºC e a máxima será de 28ºC na capital. No interior do estado, especialmente nas áreas serranas, as temperaturas devem variar entre 18ºC a 28ºC. E nas demais áreas as temperaturas máximas não deverão ultrapassar os 34ºC, como em Pau dos Ferros, Mossoró e Seridó.

Veja previsão:

31/07/20 – sexta-feira – Pancadas de chuvas com céu parcialmente nublado a claro no Litoral Leste. No interior haverá predominância de céu parcialmente nublado a claro.

01/08/20 – sábado – Pancadas de chuvas fracas no Litoral Leste durante a madrugada e início da manhã. No interior haverá predominância de céu parcialmente nublado a claro.

02/08/20 – domingo – Pancadas de chuvas fracas no Litoral Leste durante a madrugada e início da manhã. No interior haverá predominância de céu parcialmente nublado a claro.

 

Opinião dos leitores

  1. Precisa lipar a r.sen.Georgino Avelino, com r.Montenegro. um terreno na esquina só para as pessoas jogarem lixos.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Reservas Hídricas estaduais encerram julho com 55% da sua capacidade; veja situação de barragens, açudes e lagoas

Foto: Heráclito-Patrício

O Governo do Estado do Rio Grande do Norte, por meio do Instituto de Gestão das Águas do RN (Igarn), monitora os 47 reservatórios, com capacidades superiores a 5 milhões de metros cúbicos, responsáveis pelo abastecimento das cidades potiguares. O Relatório do Volume dos Principais Reservatórios Estaduais, divulgado nesta quinta-feira (30), indica que as reservas hídricas superficiais totais, que são os mananciais monitorados pelo Igarn, somam 2.431.342.926 m³, que correspondem a 55,55% da capacidade total do Estado que é de 4.376.444.842 m³.

A barragem Armando Ribeiro Gonçalves, maior reservatório estadual com 2,37 bilhões de metros cúbicos, está com 1.533.987.376 m³, percentualmente 64,64% da sua capacidade total. No mesmo dia 30 de julho de 2019, o reservatório estava com 786.152.000 m³, que correspondiam a 32,76% da sua capacidade.

Já a barragem Santa Cruz do Apodi, segundo maior manancial do RN, com capacidade para 599.712.000 m³, está acumulando 207.261.960 m³, que correspondem a 34,56% do volume total do reservatório. No mesmo período de 2019 o manancial estava com 144.150.181 m³, que percentualmente, correspondiam a 24,04% do seu volume total.

A barragem Umari, localizada em Upanema, com capacidade para 292.813.650 m³, está reservando 262.344.229 m³, em termos percentuais, 89,59% do volume máximo. No final de julho de 2019 o manancial estava com 112.365.178 m³, percentualmente, 38,37% da sua capacidade.

O açude Itans, localizado em Caicó, está com 10.499.227 m³, que correspondem a 13,84% do seu volume máximo que é de 75.839.349 m³. Neste mesmo período do ano passado o açude estava com 1.314.500 m³, correspondentes a 1,61% da sua capacidade.

Já a barragem Marechal Dutra, conhecida também como Gargalheiras, localizada em Acari, está com 14.098.283 m³, que correspondem a 31,74% da sua capacidade total que é de 44.421.480 m³. No mesmo período de julho do ano passado o reservatório acumulava 238.595 m³, correspondentes a 0,54% da sua capacidade.

Com o final do período chuvoso para o interior do RN, não temos mais reservatórios vertendo água (popularmente, sangrando). Os mananciais que permanecem volumes acima dos 90% das suas capacidades são: Passagem, em Rafael Fernandes, com 93,84%; Santana, em Rodolfo Fernandes, com 96,17%; Riacho da Cruz II, localizado em Riacho da Cruz, com 91,91%; Apanha Peixe, em Caraúbas com 98,67%; Morcego, em Campo Grande, com 94,33%; Santo Antônio de Caraúbas, localizado em Caraúbas, com 92,98%; Encanto, localizado em Encanto; com 96,47%; Mendubim, localizado em Assu, com 98,26%; Beldroega, em Paraú, com 95,46%; e Pataxó, localizado em Ipanguaçu, com 92,29%.

Outros ainda estão com mais de 80% das suas capacidades, casos de: Dourado, em Currais Novos, com 89,6% e Rodeador, com 81,51%.

Em termos gerais, dos 47 reservatórios monitorados, temos 2 em volume de alerta, que ocorre quando o açude está com volume inferior a 10% da sua capacidade e 2 secos. Em termos percentuais são 4,25% dos mananciais em nível de alerta e outros 4,25% secos, em um total de 8,50% de reservatórios em níveis críticos, porém Passagem das Traíras, que é um dos dois que está em nível de alerta, está em reforma, o que impossibilita que a barragem acumule água. O outro reservatório em nível de alerta é Esquicho, localizado em Ouro Branco. Já os secos são o açude Trairi, localizado em Tangará e o Inharé, em Santa Cruz.

Desde meados do mês de junho, as chuvas começam a se concentrar na faixa leste e litoral, ainda durante julho ocorreram algumas chuvas que chegaram a trazer pequenos volumes para alguns reservatórios de porte menor, porém não ocorreram mudanças expressivas.

Segundo o diretor-presidente do Igarn, Auricélio Costa, as reservas hídricas atingidas durante a quadra chuvosa deste ano possibilitam tranquilidade para chegar ao próximo ano atendando às necessidades de usos múltiplos.

“A quantidade de reserva hídrica acumulada durante este inverno foi a melhor dos últimos 8 anos, o que nos possibilita acreditar que conseguiremos atender às diversas demandas pelo uso da água, tanto para as populações, quanto para o agronegócio, agricultura familiar, pecuária, indústria, enfim, todos os usos com mais tranquilidade realizando uma boa gestão e consigamos chegar à próxima quadra chuvosa de 2021 em condições melhores do que entramos nessa e com um novo ciclo de chuvas dentro do normal possamos continuar a recuperação das nossas reservas”.

Ele ressalta ainda a necessidade da população evitar o desperdício de água. “Ressaltamos ainda a necessidade do uso consciente da água, que naturalmente, com esse período de pandemia, já tem seu consumo aumentado, para que possamos manter o maior quantidade de água, pelo maior tempo permissível nas nossas reservas hídricas”, disse Auricélio Costa.

Situação das lagoas

A Lagoa de Extremoz, responsável pelo abastecimento de parte da zona norte da capital, está atualmente com 100% da sua capacidade que é de 11.019.525 m³.

A Lagoa do Boqueirão, localizada em Touros, acumula 10.682.573 m³, percentualmente, 96,46% da sua capacidade total que é de 11.074.800 m³.

A Lagoa do Bonfim, localizada em Nísia Floresta, está com 46.178.708 m³, correspondentes a 54,8% da sua capacidade total de acumulação que é de 84.268.200 m³.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

RN registra taxa de isolamento social de 39,2% nesta quarta

A Secretaria de Estado e Saúde Pública-Sesap atualizou os dados do coronavírus no Rio Grande do Norte nesta quarta-feira(29). Na ocasião, foi informada a taxa de distanciamento social nesta manhã 39,2%, considerada razoável, após o início da retomada econômica.

A Sesap ainda reforça o apelo para que a população só saia de casa em caso de real necessidade.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

RN registra taxa de distanciamento social de 39,5%

A Secretaria de Estado e Saúde Pública-Sesap atualizou os dados do coronavírus no Rio Grande do Norte nesta terça-feira(28). Na ocasião, foi informada que a taxa de distanciamento social neste momento de 39,5%.

A Sesap ainda reforça o apelo para que a população só saia de casa em caso de real necessidade.

Opinião dos leitores

  1. GOSTARIA DE SABER SE ESSA TAXA DE DISTANCIAMENTO LEVA EM CONSIDERAÇÃO QUE EXISTE UM PERCENTUAL DE PESSOAS QUE JÁ NÃO SAÍAM DE CASA NORMALMENTE, INDEPENDENTEMENTE DE PANDEMIA. SE SUPORMOS QUE ESSA POPULAÇÃO CHEGUE A PELO MENOS 15% DA POPULAÇÃO (POR BAIXO), ESSA TAXA DE DISTANCIAMENTO REAL IRIA PARA CERCA DE 25%, É MUITO POUCO. A POPULAÇÃO NÃO CONSEGUE TER NOÇÃO DO REAL PERIGO, SÓ QUANDO PERDEM ALGUÉM PRÓXIMO É QUE A FICHA CAI.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Marinha alerta para ventos fortes e ressaca no litoral do RN com ondas de até 3,5 metros até a manhã desta quarta

Foto: Ilustrativa/Joel Braga

A Marinha do Brasil, por meio do Centro de Hidrografia da Marinha (CHM), comunica que a intensificação dos ventos alísios poderá provocar ventos, em alto-mar, de direção Sudeste a Leste, com intensidade de até 60 km/h (33 nós), entre os estados da Bahia, ao norte de Salvador, e do Rio Grande do Norte, ao sul de Natal, até a manhã desta terça-feira(28).

De acordo com a Marinha, os ventos associados a esse sistema meteorológico poderão ocasionar agitação marítima com ondas, em alto-mar, de direção Sudeste a Leste, com até 3,5 metros de altura, entre os estados da Bahia, ao norte de Salvador, e do Rio Grande do Norte, ao sul de Natal, até a tarde desta terça-feira.

O Centro de Hidrografia da Marinha ainda destaca que há condições favoráveis à ocorrência de ressaca com ondas de direção Sudeste a Leste, com até 2,5 metros de altura, na faixa litorânea entre os estados da Bahia, ao norte de Salvador, de Sergipe, de Alagoas, de Pernambuco, da Paraíba e do Rio Grande do Norte, ao sul de Touros, até a manhã desta quarta-feira(29).

“Alerta-se aos navegantes que consultem essas informações antes de se fazerem ao mar e solicita- se ampla divulgação às comunidades de pesca e esporte e recreio”, encerra o comunicado.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Confiança da construção cresce 6,6 pontos em julho; terceira alta consecutiva do indicador

Foto: © Elza Fiúza/Agência Brasil

O Índice de Confiança da Construção (ICST), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), avançou em julho 6,6 pontos e alcançou 83,7 pontos, em uma escala de zero a 200. Essa é a terceira alta consecutiva do indicador, depois da forte queda registrada em abril devido à pandemia de covid-19.

De acordo com a pesquisadora da FGV Ana Maria Castelo, a confiança do empresário brasileiro da construção cresceu impulsionada pela retomada das obras e por expectativas mais otimistas em relação à demanda.

O Índice de Expectativas, que mede a confiança no futuro, subiu 8,5 pontos, para 91,7. O Índice de Situação Atual, que mede a percepção do empresário sobre o momento presente, aumentou 4,5 pontos, para 76.

Apesar do crescimento da confiança, o indicador ainda está abaixo do nível de março (90,8 pontos). O Nível de Utilização da Capacidade subiu 1,9 ponto percentual e chegou a 69,9%.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *