Em matéria de O Novo Jornal, o Ministério Público rebate crtíticas de excessos em algumas das decisões tomadas recentemente durante operações de combate à corrupção.
Dentre as acusações, estas feitas por advogados, que pesaram sobre o MP está o fato de primeiro prender para depois investigar. De acordo com os promotores que se reuniram com uma equipe de repórteres do matutino, não é legítimo dizer isso, uma vez que não se pede prisão sem base em nada, portanto, os pedidos possuíram fundamentos, se assim não fosse, juiz algum deferiria o pedido. A instituição nega espetacularização de ações.
Acerca do tempo em que George Olímpio, apontado como chefe do esquema fraudulento da Inspeção Veicular, foi mantido preso – e que muitos apontaram os sete meses como um exagero -, os promotores argumentaram que o ideal é que o suspeito permaneça preso até que o MP conclua as investigações. A existência de 400 volumes formando o processo referente a Operação Sinal Fechado e a denúncia de 34 pessoas tiveram seu peso. E sobre a liberação de Olímpio, o fato não indica que a prisão foi injusta, e, sim que o Superior Tribunal de Justiça entendeu que não havia condenação e que, portanto, o acusado não poderia permanecer preso. “O réu solto pode destruir prova, influenciar testemunha ou continuar a delinquir”, explicou.
Sobre suspeitos que teriam sido presos injustamente, os membros do MP afirmam que até o momento não existe nenhuma medida contra a instituição uma vez que não existem elementos para isso. Admitiram que após cada operação é feita uma autoavaliação para que os procedimentos possam ser otimizados. “Não consideramos que tenham havido nenhum erro ou excesso”.
No tocante ao caso do escriturário do Banco do Brasil, Pedro Luiz Neto, preso durante a investigação da Operação Judas e que depois teve sua inocência decretada, a comissão do Ministério reafirmou não ter havido excesso também neste episódio, uma vez que as investigações apontavam indícios de participação do suspeito. “Mas o bancário não chegou a ser levado ao cárcere. Ele foi conduzido à delegacia”, justificou. “Ele assinava documentos e a fraude estava comprovada” , acrescentou.
Com informações de O Novo Jornal
Estamos voltando pro tempo da inquisição o MP manda prender, o unico juiz que defere é dr. Armando Pontes, o suspeito permanece preso até o momento em que confessa ou faz a delação premiada, caso de carla ubarana, se isso não for tortura, o que é?