O Diário Oficial do Estado de São Paulo traz, nesta sexta-feira (4), a confirmação do afastamento de Gilberto Kassab da Casa Civil do governo de João Doria (PSDB). No decreto, retroativo à quinta (3), o governador aponta que o motivo do afastamento “sem qualquer ônus para o Estado” são “interesses pessoais”.
Kassab está afastado, agora oficialmente, para se defender de acusações de corrupção no caso JBS. Ele não participou da primeira reunião do secretariado na quarta-feira. Em seu lugar estava o secretário-adjunto Antonio Carlos Malufe.
A Procuradoria-Geral da República afirmou que ele teria recebido R$ 58 milhões do grupo J&F entre os anos de 2010 e 2016. Em 19 de dezembro, ele foi alvo de busca e apreensão.
Em entrevista exclusiva ao jornal O Estado de S. Paulo, Kassab disse que não teme ser preso e se defende das acusações.
Alguém poderia dizer ao excelentíssimo governador de São Paulo, pra nao dá pasta pra esse senhor, já é conhehido é do time dos outros!? Kkkkkkkkkkkkkkk.
A Polícia Federal (PF) apreendeu R$ 300 mil em espécie no apartamento do ministro da Ciência e Tecnologia, Gilberto Kassab (PSD), na manhã desta quarta-feira (19). O valor foi recolhido como resultado de um dos oito mandatos de busca e apreensão determinados pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, a pedido da procuradora-geral da República (PGR), Raquel Dodge, cumprido pelos agentes da PF.
Segundo os depoimentos prestados ao Ministério Público que deram sustentação à autorização para os mandados de busca e apreensão , Kassab teria recebido pagamentos irregulares no valor total de R$ 58 milhões, sendo que R$ 30 milhões foram pagos a ele por meio de mesadas de R$ 350 mil entre 2010 e 2016, e outros R$ 28 milhões, repassados ao partido fundado por Kassab, o PSD, através de doação eleitoral na campanha de 2014.
Os pagamentos irregulares realizados diretamente a Kassab foram feitos em troca de uma “eventual influência política futura em demandas de interesse da JBS” através de contratos de prestação de serviço fictícios, como alugueis de caminhões, com as empresas Yape Transportes e Yape Consultoria, ambas ligadas à Kassab, que, por sua vez, teriam emitido notas fiscais falsas.
Já os repasses feitos via doação eleitoral teriam sido feitos em troca do apoio vendido do partido à reeleição da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) em 2014.
Em conversas reservadas nesta segunda-feira (28), integrantes da cúpula do PMDB demonstraram contrariedade com a estratégia do ministro Gilberto Kassab de criar um novo partido, o Partido Liberal, para dar sustentação ao governo Dilma.
Peemedebistas estão incomodados com o aval do Palácio do Planalto para essa estratégia, já que não foi publicado no Diário Oficial de hoje a sanção de projeto da reforma eleitoral, o que dá tempo para a estratégia de Kassab de lançar o partido e conseguir filiações.
Caciques do PMDB já alertaram integrantes do Planalto de que essa parceria com Kassab pode gerar sequelas não só no PMDB, mas em outros partidos da base aliada, numa semana em que o Congresso vai votar vetos presidenciais.
A reação de peemedebistas já preocupa auxiliares próximos da presidente Dilma Rousseff, que agora tentam consertar o estrago da mobilização nos bastidores feito por Kassab. Para o PMDB, Dilma avalizou toda a operação quando adiou a publicação no Diário Oficial. A pedido do próprio Gilberto Kassab.
Partidos aliados como o PMDB temem perder parlamentares para a nova legenda, que pode ser fundida no futuro ao PSD.
A Justiça absolveu o ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab e o empresário Ivan Pio de Azevedo em ação penal sobre supostas irregularidades no caso Controlar – concessão para inspeção veicular na maior cidade do País.
A sentença, datada desta quinta feira, 16, é do juiz Luiz Raphael Nardy Lencioni Valdez, da 7.ª Vara Criminal da Capital. No mesmo dia, como revelou o Estado, uma testemunha protegida da investigação da Máfia do ISS na capital paulista afirmou que Kassab teria recebido uma “fortuna” da Controlar, que teria ficado em seu apartamento até o início das investigações
O Ministério Público havia proposto a ação contra Kassab por suposta violação ao artigo 92 da Lei de Licitações, atribuindo ao ex-prefeito “concessão de vantagem indevida” à Controlar.
O contrato de concessão foi assinado em 1997, mas sucessivamente suspenso por decisões judiciais (liminares em ações civis públicas e ações populares), políticas (revisões e auditorias promovidas pelos sucessivos governos) e técnicas (questionamentos oriundos dos órgãos da Prefeitura, ligados à Secretaria do Verde e Meio Ambiente).
O juiz destacou que em 2005, quando da posse de Jose Serra (PSDB), “determinou-se que todos os secretários revisassem os contratos vigentes em busca de eventuais irregularidades, prática corriqueira no Brasil, por motivos de várias ordens que não vem ao caso aqui analisar”.
Ex-prefeito era acusado de favorecer empresa, mas foi absolvido pela Justiça nessa quinta. Foto: Evelson de Freitas/Estadão
“Na época, a Secretaria do Verde, de forma contrária ao entendimento das gestões anteriores, verificou duas supostas falhas na capacitação técnica e financeira da Controlar, concessionária do serviço até então ainda não executado: a) ausência de técnico especializado nos quadros da empresa; e b) ausência de capital social de no mínimo de R$ 30 milhões”, observa o juiz Valdez.
Diz a sentença. “O Ministério Público afirma que o réu Kassab conferiu à empresa vantagem indevida ao decidir manter o contrato, mesmo sabedor de que a Controlar não preenchia três requisitos para habilitação na licitação. Contudo, dos três problemas apontados pela acusação, dois deles não foram levados oficialmente ao conhecimento do prefeito e não são tratados no despacho tido como ilegal (disponibilidade dos terrenos e capital social). Ou seja, a acusação presume, sem elemento de prova que o autorize, que o réu Gilberto Kassab era conhecedor de todos os detalhes da concessão cuja licitação datava de 1996 e que há dez anos vinha suspensa por motivos variados. Tal presunção é inadmissível em sede criminal. Mais uma vez, não se está aqui no campo da improbidade administrativa ou da responsabilização política, mas na seara processual penal, onde ninguém pode ser responsabilizado por fato que foge ao seu conhecimento.”
“Em suma, após detalhada instrução e análise detida de toda a documentação juntada pelas partes, é certo que a decisão do ex-prefeito, o réu Gilberto Kassab, contestada pelo Ministério Público, não violou o disposto no artigo 92 da Lei de Licitações”, assinala o juiz. “Como consequência lógica, não há que se falar em concorrência dolosa do réu Ivan Pio de Azevedo.”
Defesa. O criminalista Pierpaolo Bottini, que defende Kassab no caso Controlar, disse que “a decisão foi correta e desfaz um mito que foi construído e repetido de que havia qualquer irregularidade nesse contrato, enfim, foi feita Justiça”.
Os advogados José Luís Oliveira Lima e Jaqueline Furrier, que defendem Pio Azevedo, consideram que o empresário “foi vítima de uma acusação manifestamente infundada”. “A absolvição do dr. Ivan Pio restabelece a Justiça. Felizmente, o Judiciário corrigiu o erro”, disse Oliveira Lima.
Uma testemunha ouvida pelo Ministério Público na investigação da máfia do ISS disse que o ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD) recebeu uma “fortuna” da Controlar, empresa responsável pela inspeção veicular na capital.
Segundo ela, esse dinheiro ficou no apartamento do então prefeito e foi transferido de avião para uma fazenda em Mato Grosso, numa operação capitaneada pelo empresário Marco Aurélio Garcia.
A informação foi revelada na noite desta quinta-feira pelo “Jornal Nacional” e pelo jornal “O Estado de S. Paulo”.
Ex-prefeito diz que o depoimento é “falso e fantasioso”; a Controlar nega “veementemente”.
Marco Aurélio é irmão de Rodrigo Garcia, ex-secretário da gestão Kassab que emprestava um imóvel no centro para os integrantes da máfia do ISS se reunirem. Rodrigo é hoje secretário do governo Geraldo Alckmin (PSDB).
De acordo com o promotor Roberto Bodini, a testemunha disse não saber o valor supostamente dado pela empresa ao prefeito. Mas afirmou que o volume era tão grande que o avião teve dificuldades de levantar voo.
A versão da testemunha, identificada como Gama, é baseada em conversas ouvidas por ela dos integrantes da máfia do ISS, principalmente Ronilson Bezerra Rodrigues, subsecretário da Receita da gestão Kassab. O grupo é acusado de reduzir o ISS de empresas, em troca de propina.
A transferência do dinheiro do apartamento para a fazenda ocorreu, conforme a testemunha, após a Promotoria iniciar investigação contra Kassab e a Controlar.
Em 2011, a Justiça chegou a determinar o bloqueio de bens do prefeito e de empresas e empresários ligados à Controlar. A medida foi revertida tempos depois.
Em 2007, a gestão Kassab desengavetou um contrato com a Controlar que estava parado havia dez anos.
Isso ocorreu contrariando alertas sobre irregularidades feitos por técnicos da prefeitura. Um parecer da Secretaria de Negócios Jurídicos, de 2006, recomendou a rescisão do contrato. Kassab responde judicialmente por isso. BOLSA
A testemunha também disse que Mauro Ricardo, que foi secretário de Finanças da gestão Kassab, recebeu propina para diminuir o ISS pago pela Bolsa de Valores de São Paulo em suas operações.
Com a ajuda de Ronilson, eles teriam reduzido o valor máximo cobrado para o mínimo. “E isso de fato aconteceu. Desde 2011”, disse Bodini.
É a primeira vez que Kassab e Ricardo são acusados de receber propina.
Antes, ambos tinham sido implicados indiretamente numa conversa por telefone entre Ronilson e Paula Nagamati, fiscal investigada por ter recebido dinheiro do grupo.
Eles falavam da investigação da Controladoria Geral do Município sobre a quadrilha.
“Tinham que chamar o secretário e o prefeito também, você não acha? Chama o secretário e o prefeito com quem eu trabalhei. Eles tinham ciência de tudo”, disse Ronilson.
Gama também afirmou ter ouvido que a máfia do ISS pagou mais de R$ 5 milhões, em parcelas, para os vereadores Antonio Donato (PT) e Aurélio Miguel (PR) não abrirem uma CPI do caso.
Quatro ex-funcionários da Prefeitura de São Paulo foram presos hoje acusados de um desvio milionário que pode chegar a pelo menos R$ 500 milhões. O Ministério Público comprovou um rombo de R$ 200 milhões ao longo de três anos. Mas a prefeitura estima que a fraude chegue a R$ 500 milhões pelo tempo em que o grupo atuou no esquema desvendado.
A operação, realizada hoje de manhã e apelidada de “Necator” (um tipo de parasita) pela prefeitura, tem potencial explosivo: iniciada pela administração de Fernando Haddad (PT-SP), ela atinge em cheio a cúpula das finanças da gestão de seu antecessor, Gilberto Kassab (PSD-SP). Ele é aliado de Dilma Rousseff no governo federal.
Um dos acusados das supostas falcatruas é o ex-subsecretário da Receita Municipal Ronilson Bezerra Rodrigues. Outro é Eduardo Barcelos, diretor de arrecadação do mesmo órgão. Eles eram da equipe do secretário Mauro Ricardo, de Finanças. Os outros presos são Carlos Augusto Di Lallo Leite do Amaral, ex-diretor da divisão de cadastro de imóveis e o agente de fiscalização Luis Alexandre Cardoso de Magalhães.
Os funcionários são acusados de integrar uma quadrilha que recebia propina de grandes construtoras para fornecer a elas certidões de quitação de ISS (Imposto Sobre Serviço) sem que pagassem tudo o que era devido.
O documento precisa ser emitido para que as construções obtenham o habite-se da prefeitura.
O grupo se reunia em um escritório a 300 metros da sede da prefeitura, no centro, apelidado de “ninho”.
MEDIDAS
A cgm (Controladoria Geral do Município) vai instaurar processo disciplinar para apurar as responsabilidades dos servidores envolvidos. Também vai determinar a instituição de uma força-tarefa para a adoção de medidas para o ressarcimento aos cofres municipais.
Os servidores também deverão responder pelos crimes de concussão/corrupção passiva, advocacia administrativa, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
PATRIMÔNIO
De acordo com a investigação, os quatro servidores teriam amealhado um patrimônio que, somado, chegaria a R$ 100 milhões. Ele seria formado por centenas de imóveis em várias cidades do país, além de carros de luxo e contas bancárias no exterior. Alguns são proprietários também de lotéricas.
Entre os bens adquiridos estão apartamentos de luxo, flats, prédios e lajes comerciais, em São Paulo e Santos, barcos e automóveis de luxo, uma pousada em Visconde de Mauá (RJ) e um apartamento duplex em Juiz de Fora (MG).
Na operação desta quarta-feira foram apreendidos com os quatro investigados motos e carros importados, grande quantidade de dinheiro (reais, dólares e euros), documentos, computadores e pen-drives.
Os bens localizados estão em nomes de familiares e de empresas nas quais os acusados figuram como sócios.
O Ministério Público deve enquadrá-los nos crimes de formação de quadrilha, corrupção passiva ou concussão, lavagem de dinheiro e advocacia administrativa. INVESTIGAÇÃO
A investigação começou em março, quando a CGM (Controladoria Geral do Município), criada por Haddad, passou a monitorar a evolução patrimonial de 140 mil funcionários públicos.
Cruzamentos feitos em diversas bases de dados, como a de registro de imóveis de SP e de outras cidades, detectaram servidores com patrimônio incompatível com os seus vencimentos.
A CGM passou então a acompanhar de perto a situação daqueles que ocupavam cargos considerados sensíveis, como os de fiscalização.
Foi então que identificou o grupo da Secretaria de Finanças, liderado, sempre de acordo com as investigações, pelo subsecretário da Receita Municipal de São Paulo.
A CGM passou então a compartilhar os dados com o Ministério Público, que solicitou à Justiça a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico dos envolvidos.
Além de grampo em telefones fixos e celulares, foi realizada também escuta ambiental no escritório apelidado de “ninho”.
Há casos em que os depósitos realizados por construtoras na conta de um dos acusados chegaram a alcançar R$ 1,8 milhão em apenas um mês.
Em uma ocasião, uma construtora fez depósito de R$ 480 mil e conseguiu a certidão de ISS depois de pagar apenas R$ 12 mil.
A prefeitura calcula que a propina chegava em alguns casos a 50% do imposto que as empresas deveriam pagar.
A administração e o MP já solicitaram o bloqueio de bens dos funcionários. As empresas privadas envolvidas serão investigadas e intimadas a pagar o que deixaram de recolher aos cofres públicos municipais.
Quero ver quando o maior escandalo de corrupção da história desse país não puder mais ser acobertado.
O escândalo do propinoduto tucano no metrô de São Paulo parece que envolve até prevaricação de um Procurador da República que não atendeu a um pedido da autoridades suiças e "arquivou" em uma pasta errada os pedidos enviados pelas autoridades daquele país.
"Ergueu-se, ao longo de vários anos, um muro de aço contra a apuração de um dos mais prolongados escândalos de corrupção da história política brasileira, formado por 45 inquéritos arquivados sem o devido esclarecimento (sim, 45!)", diz o colunista Paulo Moreira Leite, da revista Istoé, sobre o pedido de investigação contra tucanos feito pela Suíça, mas arquivado numa "pasta errada" pelo procurador; segundo o jornalista, houve o crime de prevaricação."
A descoberta de que o inquérito sobre a Alston foi parcialmente interrompido, na Suíça, porque o procurador Rodrigo de Grandis não atendeu a uma solicitação das autoridades daquele país é um fato que merece um minuto de reflexão.
A explicação de Grandis é bisonha. Ele não teria dado sequencia ao pedido das autoridades suíças, feito em fevereiro de 2011, porque a solicitação ficou guardada na gaveta errada – e nunca mais pensou no assunto.
Há, é claro, uma suspeita de prevaricação no caso.
Código Penal – Prevaricação (art. 319): Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:
Pena – detenção, de três meses a um ano, e multa.
Lei 8429/92 – Art. 11: Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:
(…) II – retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício;
PARA QUEM TIVER INTERESSE EM CONHECER O CASO:
Suíça indiciou lobista tucano. Brasil arquivou.
Já não se pode mais dizer que o caso Alstom bate à porta do PSDB. Invadiu a casa. O fato novo é a informação que acaba de ser publicada pelo jornalista Fausto Macedo, repórter do Estado de S. Paulo e um dos mais tarimbados profissionais da imprensa brasileira. A justiça suíça decidiu indiciar por corrupção o lobista tucano José Amaro Pinto Ramos, que era muito próximo ao ex-ministro Sergio Motta, homem forte do governo FHC. Mas a história terminou de forma vergonhosa: como nenhuma providência foi tomada no Brasil, a acusação, que dependia da colaboração do procurador Rodrigo de Grandis, acabou sendo arquivada.
Procurador-geral da República e chefe do Ministério Público Eleitoral, Roberto Gurgel enviou ao TSE um parecer contrário às pretensões do PSD. A legenda criada por Gilberto Kassab pede à Justiça Eleitoral que reconheça o seu “direito” de acesso ao Fundo Partidário e, por consequência, ao tempo de televisão.
No seu parecer, Gurgel ecoa uma decisão do ministro Carlos Ayres Britto, do STF. Sustenta que o PSD, formalmente criado em setembro do ano passado, ainda não participou de nenhuma eleição. Por isso, não tem direito às verbas do Fundo Partidário. A prevalecer esse entendimento, tampouco terá direito ao tempo de propaganda destinado aos partidos no rádio e na tevê.
Reza a legislação eleitoral que o dinheiro do fundo e o tempo da publicidade eletrônica são calculados conforme o tamanho da bancada dos partidos na Câmara. O PSD alega que, ao migrar para os seus quadros, os deputados trouxeram com eles os votos que obtiveram nas eleições gerais de 2010 por outras legendas.
Para Gurgel, esse “pleito não pode ser atendido”. Por quê? “A despeito de constituir a terceira maior bancada, com 52 deputados federais, como alegado, o PSD, criado somente em 7/9/2011, ainda não se submeteu ao teste das urnas, não participou das últimas eleições gerais realizados em 3 de outubro de 2010.”
Gurgel prossegue: pela lei, “apenas as agremiações que disputam regularmanete as eleições gerais, e tiveram resultado final apurado pela Justiça Eleitoral, podem participar da divisão daquele montante [do Fundo Partidário], ‘na proporção dos votos obtidos na última eleição geral para a Câmara dos Deputados.”
O procurador-geral menciona em seu parecer decisão proferida por Ayres Britto, presidente eleito do STF, na ação em que o PSD pedia o reconhecimento do seu “direito” de participar das comissões permanentes e provisórias da Câmara.
No seu despacho, realçado por Gurgel, Ayres Britto anotara que o PSD “não participou de nenhuma eleição popular, não contribuiu para a eleição de nenhum candidato. Não constou do esquadro ideológico ou de filosofia política de nenhuma eleição em concreto. Não submeteu a nenhum corpo de eleitores o seu estatuto ou programa partidário.”
Ayres Britto acrescentara que o PSD “ainda não passou pelo teste das urnas, porque não ungido na pia basitsmal do voto.” Assim, escrevera o ministro, “não vejo como reconhecer a sua equiparação em tudo e por tudo, com partidos e coligações já dotadas de represententates por eles mesmos submetidos, com êxito, ao corpo eleitoral do país.”
Escorando-se nos mesmos argumentos, Gurgel recomendou ao TSE que indefira o pedido do PSD. A manifestação do procurador-geral havia sido requerida pelo ministro Marcelo Ribeiro, relator do processo do PSD no TSE. Antes, Ribeiro ouvira os 20 partidos que perderam deputados para o PSD.
O caso depende agora de decisão do plenário do TSE, composto de sete ministros. A data do julgamento ainda não foi marcada. Se prevalecer a posição do Ministério Público Eleitoral, a legenda de Kassab sofrerá um golpe duríssimo. De saída, fica enfraquecida nas composições para as eleições municipais de 2011.
Mencione-se, por eloquente, o caso de São Paulo. Fechado com a candidatura de José Serra (PSDB), Kassab não terá a oferecer um mísero segundo de tempo de tevê ao tucanato. Em contrapartida, o DEM, partido que mais perdeu deputados para o PSD, comparece à mesa de negociações com os seus cerca de 3 minutos intactos.
Se aqui no RN o escândalo com a inspeção veicular deu uma esfriada, em São Paulo o assunto ainda ferve.
Kassab exonerou hoje, 27, o presidente da comissão de acompanhamento e fiscalização do programa de inspeção veicular de São Paulo, Hélio Neves,
Neves continua como assessor especial do secretário do Verde e Meio Ambiente, Eduardo Jorge (PV).
Os três –Kassab, Jorge e Neves– estão com os bens bloqueados pela Justiça como parte da ação do Ministério Público que pede o fim do contrato da prefeitura com a Controlar para a realização da inspeção veicular.
A decisão judicial determina que a prefeitura realize nova licitação para o programa em 90 dias. O prazo termina no fim de fevereiro. Ainda cabe recurso.
Kassab disse que o afastamento de Neves da comissão foi feita a pedido.
O prefeito disse que o substituto dele será indicado pelo secretário, o que ainda não ocorreu. Neves foi o responsável pelo parecer que determinou a redução do valor da tarifa da inspeção em 2012.
O Ministério Público Estadual (MPE) pediu no início da tarde desta quinta-feira, 24, o afastamento de Gilberto Kassab (PSD) do cargo de prefeito de São Paulo. Kassab, o secretário municipal do Verde e Meio Ambiente, Eduardo Jorge, seis empresas – entre elas a CCR e a Controlar – e 13 empresários são acusados de participar do que seria uma fraude bilionária: o contrato da inspeção veicular em São Paulo.
Ação contra o prefeito é por improbidade pela forma como inspeção veicular foi executada
A ação da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social pede o bloqueio dos bens dos envolvidos, a perda dos direitos políticos e a condenação por improbidade administrativa dos acusados.
O valor da causa dado pelos promotores Roberto de Almeida Costa e Marcelo Daneluzzi é de R$ 1,05 bilhão. A ação pede a suspensão imediata da inspeção veicular, a devolução dos valores de multas cobradas dos moradores de São Paulo, além de indenização por danos morais aos donos de veículos.
O problema, segundo o MPE não é a ideia da inspeção, mas a forma como ela foi executada na cidade. Desde a constituição da empresa Controlar até as sucessivas prorrogações do contrato teriam sido feitas por meio de fraudes, como a apresentação de garantias falsas, documentos e informações falsas e, além de possíveis fraudes tributárias e fiscais. A ação foi apresentada no Fórum Helly Lopes Meireles, sede das Varas da Fazenda Pública de São Paulo.
O Ministério Público Eleitoral impugnou o pedido de criação do PSD, partido comandado pelo prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, por entender que há indícios de irregularidades no processo de obtenção do número de assinaturas necessárias para o registro formal da legenda.
Na impugnação, o procurador regional eleitoral substituto André de Carvalho Ramos afirma que as listas de apoiadores do partido aprovadas por cartórios eleitorais de São Paulo podem conter nomes em duplicidade.
Para os deputados que aderiram ao PSD, o partido de Gilberto Kassab, a fidelidade partidária é um compromisso facultativo.
Por ora, a ata de fundação da nova legenda carrega as assinaturas de 31 deputados federais. Mais da metade já passou por pelo menos três legendas. Deve-se a constatação à repórter Silvia Amorim. Ela recolheu no portal da Câmara os dados que recheiam a notícia. Dois correlegionários de Kassab, os deputados Junji Abe (SP) e Silas Câmara (AM) já envergaram as cores de nada menos que sete legendas. (mais…)
O DEM, que já foi PFL, que já foi PDS e, que nasceu da Arena/UDN, está definhando.
A saída do oportunista Kassab, que teve a proteção do DEM por diversas vezes, está fazendo o partido sangrar de morte.
O partido, em 2007, tentou dá uma reviravolta no seu destino, mudando rumos, sigla e, até mesmo a doutrina. Hoje, nota-se que todos os passos foram no sentido errado, começando pela entrega do partido a Rodrigo Maia e, pelas derrotas de Efraim Morais, Heráclito Forte, e Marco Maciel. O último suspiro foi mostrar união e, conduzir por unanimidade o Senador Potiguar José Agripino para a Presidência.
Zé Agripino, um politico conhecido nacionalmente por suas posturas firmes, éticas e corretas, no exercício do seu mandato, pegou um verdadeiro abacaxi. A debandada de companheiros, como Kátia Abreu, Índio da Costa, Guilherme Afif Domingues, a possível saída do também Governador Raimundo Colombo, de SC, e, do kit do rabugento Jorge Bornhausen, que durante muitos anos gerenciou o partido como um feudo seu, vai transformando o DEM num nanico.
Com a sangria desatada que se instalou provocada por Gilberto Kassab, o DEM caminha para ficar menor do que o PSB, PP, PR e, parelho com o PTB, no Congresso Nacional. Para quem já foi REI, voltar para ser Príncipe deve ser muito difícil. José Agripino já confidenciou a alguns o seu cansaço em tentar manter o partido de pé. Nomes, como ACM Junior e, Cesar Maia já começam a enxergar um fusão com o PSDB como a alternativa mais rápida e, segura para fechar a sangria.
“Zé Agripino, um politico conhecido nacionalmente por suas posturas firmes, éticas e corretas, no exercício do seu mandato, pegou um verdadeiro abacaxi”
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Eu acho q já tá bom!!
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"Zé Agripino, um politico conhecido nacionalmente por suas posturas firmes, éticas e corretas, no exercício do seu mandato, pegou um verdadeiro abacaxi"
Será que realmente é o mesmo Zé Agripino?! Ético?!!! Posturas firmes?!!! Posturas Corretas?!! Sei que da paraíba, inclusive em catolé do rocha, despontaram muitos "zés", mas será que o zé desses adjetivos é o mesmo que o norte-rio-grandense conhece?!!
Alguém poderia dizer ao excelentíssimo governador de São Paulo, pra nao dá pasta pra esse senhor, já é conhehido é do time dos outros!? Kkkkkkkkkkkkkkk.
Sendo do 1o time do lula, não escapa um. Pense numa quadrilha montada, tudo a revelia do chefão luladrão. Uns inocentes! Kkkkkkk