O Ministério Público Federal (MPF) ofereceu uma nova denúncia contra oito pessoas que integravam um esquema criminoso de contrabando de cigarros para o interior do Rio Grande do Norte. O esquema foi desbaratado pela Operação Smoke Route, em junho de 2020.
Em março deste ano, a Justiça Federal condenou 12 pessoas pelo contrabando e comércio ilegal dos produtos no interior do estado.
Nessa nova ação penal, o MPF quer a condenação de oito integrantes da organização criminosa por lavagem de dinheiro.
Segundo o órgão, para ocultar a origem criminosa dos recursos, o grupo movimentou R$ 245 milhões (entre 2018 e 2020) fazendo uso de 88 contas bancárias, muitas das quais em nome de laranjas e de empresas de fachada ou fictícias.
A investigação do Ministério Público Federal (MPF) também apontou que os integrantes do esquema fracionavam os valores a serem depositados ou transferidos das contas.
A intenção dos acusados era fugir da atenção dos órgãos de fiscalização. Os investigados também adquiriram imóveis e bens em nome de terceiros.
Operação Smoke Route
A Operação Smoke Route investigou um esquema de comércio de cigarros estrangeiros de importação proibida pela lei brasileira.
Em 11 de junho de 2020, uma diligência na zona rural de Umarizal, no interior do RN, que tinha o objetivo de localizar uma suposta carga de cigarros contrabandeados, apreendeu 68.100 pacotes de marcas originárias do Paraguai, Coreia do Sul, Singapura e Alemanha, que estavam em situação irregular perante a Anvisa e a Receita Federal.
Os produtos foram avaliados em R$ 3,4 milhões. Foram apreendidos também documentos e dois veículos.
O chefe da organização criminosa, cujo funcionamento se assemelhava à de uma “verdadeira máfia familiar”, segundo o Ministério Público Federal, ainda está foragido. Outros dois líderes do grupo continuam presos preventivamente.
A nova ação penal irá tramitar na Justiça Federal, em Pau dos Ferros (RN).
A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (27/5) a Operação Mamma Mia, com o objetivo de desarticular grupos criminosos dedicados ao tráfico internacional de drogas, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
Policiais federais cumpriram 74 mandados judiciais nos estados do Rio Grande do Norte, Amazonas, Minas Gerais, Paraíba, Acre, Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo. Entre os mandados, há 10 de prisão preventiva e 42 de busca e apreensão, expedidos pela 8ª Vara da Justiça Federal de Mossoró/RN. Com o apoio da Receita Federal, aproximadamente 170 policiais federais foram mobilizados para dar cumprimento à decisão judicial.
A Justiça Federal determinou, também, o sequestro de bens de 57 pessoas físicas e jurídicas investigadas, observando o limite de R$ 192 milhões, montante que teria sido auferido pelos investigados com as atividades criminosas. O valor total de bens sequestrado será apurado no decorrer do dia.
As investigações tiveram início em julho de 2020, quando a Polícia Federal recebeu informações indicando que uma pizzaria na cidade de Mossoró teria realizado transações financeiras suspeitas com diversas empresas espalhadas no Brasil.
Com a prisão de um dos líderes de uma facção criminosa potiguar, foi possível compreender o sofisticado esquema de ocultação e transporte de valores, utilizado para dar aparência lícita aos recursos obtidos com tráfico internacional de drogas, além de fomentar outras ações violentas no Estado, entre elas a prática de homicídios e o resgate de presos em penitenciárias no Rio Grande do Norte.
Do fluxo financeiro observado na investigação, identificou-se que as empresas utilizadas na ocultação de capital teriam se comportado de duas maneiras: as empresas finais, aquelas que concentraram majoritariamente o recebimento e transferências de valores de outras empresas, realizando os saques da maior parte do numerário movimentado; e as empresas de passagem, assim conceituadas na investigação como as responsáveis pelo recebimento de depósitos fracionados de diversos locais, com o objetivo de reencaminhar, na sequência, para as empresas ditas como finais, dificultando o rastreamento da origem ilícita.
Ficou evidenciado durante a investigação que as chamadas empresas finais possuíam ligação com potiguar radicado na Bolívia, que já apresenta condenação pelo crime de tráfico internacional de drogas perante a Justiça Federal no Rio Grande do Norte.
Por meio de cooperação jurídica internacional, conduzida pela Adidância da Polícia Federal em La Paz e pelo Oficialato de Ligação em Santa Cruz de La Sierra, estão sendo efetivadas medidas visando à captura do investigado para sua posterior extradição para o Brasil.
A investigação observa as diretrizes da Polícia Federal no enfrentamento ao tráfico de drogas, que consistem na descapitalização das organizações criminosas, prisão de lideranças e cooperação internacional.
Este é mais um trabalho conduzido com apoio da Força-Tarefa de Combate ao Crime Organizado, coordenada pela Polícia Federal e composta por policiais federais, policiais civis, policiais militares e policiais penais federais e estaduais, atuando em colaboração com a Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública (SEOPI).
A investigação contou com a valiosa contribuição da Divisão Especializada de Combate ao Crime Organizado – DEICOR/RN e da Polícia Boliviana, coordenada pelo CERIAN-Centro Regional de Inteligência Antinarcóticos, além da Receita Federal do Brasil.
A partir de 10h, será franqueado atendimento à imprensa na sede da Delegacia da Polícia Federal em Mossoró/RN.
A Força-Tarefa conta com a colaboração de todos por meio do telefone (84) 3323-8300 e o WhatsApp (84) 9218-0326, canais indicados para recebimentos de informações, denúncias de natureza criminosa, onde o sigilo da fonte é plenamente preservado.
O Ministério Público Federal (MPF) denunciou o casal de empresários Aélio Luís Fonseca de Araújo e Wlana de Souza Câmara Araújo por lavagem de dinheiro e funcionamento não autorizado de instituição financeira, entre os anos de 2013 e 2019. A partir de Natal (RN), eles utilizavam uma empresa de factoring e outra de contabilidade para oferecer empréstimos ilegais, com juros abusivos, e movimentaram milhões em espécie para tentar fugir dos órgãos de controle.
O casal já havia sido condenado pelo crime de operação não autorizada de instituição financeira (no Processo 0001850-45.2014.4.05.8400), sentença que inclusive transitou em julgado. Ainda assim, um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) e as provas levantadas pela Operação Bis (deflagrada em março de 2019) demonstraram que a atividade criminosa se mantinha.
Funcionamento – A nova denúncia do MPF aponta que os réus utilizavam a empresa de fomento mercantil, Business Factoring Fomento Mercantil Ltda.; e a de contabilidade, A&B Assessoria Contábil Ltda., para promover operações típicas de instituição financeira, sem a devida autorização do Banco Central. Eles captavam recursos de terceiros e de instituições financeiras oficiais e faziam empréstimos a outros clientes, inclusive cobrando juros de até 6% ao mês, quando o limite legal é de 1%.
Somente de janeiro de 2013 a janeiro de 2015 a A&B repassou à Business R$ 2,4 milhões, além de outros R$ 4,3 milhões captados pela empresa de factoring. Muitos dos que repassavam dinheiro à empresa também receberam quantias, em um intercâmbio ilegal de valores. Nesse mesmo período, o casal ocultou a origem e a movimentação do dinheiro proveniente da atividade criminosa, utilizando vasta quantidade de dinheiro em espécie, depositado principalmente nas contas bancárias de suas duas empresas, mas também nas contas bancárias pessoais.
Apenas naqueles dois anos a Business recebeu R$ 4,8 milhões em depósitos em espécie em suas contas, sem identificação de origem, enquanto a A&B outros R$ 2,9 milhões. Nas contas pessoais do empresário chegaram R$ 122 mil em depósitos online e no da empresária R$ 73 mil em depósitos em dinheiro. “O uso de valores em espécie, sem identificação de origem, é uma das mais conhecidas tipologias de lavagem de dinheiro”, destaca a denúncia do MPF.
Bis – A partir dos mandados de busca e apreensão cumpridos na operação, em março de 2019, ficou claro que as atividades ilegais continuavam sendo praticadas, com diversos diálogos entre os empresários e seus clientes, tanto os tomadores dos empréstimos, quanto os que emprestavam dinheiro à empresa de factoring. Foram descobertas, inclusive, listas com os nomes e os juros abusivos contratados, bem como cheques, notas promissórias e confissões de dívidas que serviam de “garantia” das operações.
Além da condenação dos dois por funcionamento não autorizado de instituição financeira (art. 16 da Lei n. 7.492/1986) e lavagem de dinheiro (art. 1º da Lei n. 9.613/1998), o MPF busca na ação o compartilhamento das provas com o Banco Central do Brasil, para que “sejam adotadas providências fiscalizatórias e sancionatórias na esfera administrativa”.
A denúncia já foi recebida pela Justiça Federal e tramita sob o número 0803894-91.2020.4.05.8400.
6 por cento é o juros normal cobrado pelos bancos e com mais burocracia, vou ja denunciar o Banco do Brasil, me cobrou um juros de 5 por cento em um empréstimo.
Um dos processos contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Lava Jato está travado em Curitiba por causa de uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Parte dos crimes prescreve no próximo dia 19 de dezembro, o que pode levar à impunidade do petista. Nesta ação penal, Lula é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro através da compra de um terreno para construção de uma nova sede para o Instituto Lula e do aluguel de um imóvel em São Bernardo do Campo (SP). Duas acusações de lavagem de dinheiro estão prestes a prescrever.
Na segunda-feira (16), o ministro do STF, Ricardo Lewandowski, determinou que a Justiça Federal de Curitiba disponibilize à defesa de Lula o acesso aos dados contidos no acordo de leniência entre a Odebrecht e o Ministério Público Federal (MPF) nos processos que envolvem o ex-presidente na Lava Jato.
Dentre os documentos aos quais a defesa do ex-presidente terá acesso estão a troca de correspondência entre a força-tarefa da Lava Jato com outros países, como Estados Unidos e Suíça, além de vários relatórios, depoimentos e perícias.
Em agosto, a Segunda Turma do STF concedeu acesso à defesa de Lula ao acordo de leniência firmado pela Odebrecht com autoridades brasileiras. Para tanto, restava apenas que o Ministério Público e a Odebrecht especificassem quais dados diziam respeito ao ex-presidente. A decisão fez com que o processo, que estava pronto para sentença, voltasse à fase anterior à apresentação das alegações finais, que é a última fase antes do anúncio da sentença.
“Não é possível condicionar o acesso do reclamante aos citados informes à prévia seleção destes pelas demais partes envolvidas, a saber, o MPF e a Odebrecht, cujos interesses, por óbvio, são claramente conflitantes com os da defesa”, destacou o Lewandowski na decisão desta semana.
MPF alega já ter atendido pedido de Lula
Em outubro, o MPF pediu que o processo fosse retomado, alegando que a decisão do Supremo já foi cumprida.
Um mês antes, em setembro, o ministro Ricardo Lewandowski ordenou à 13ª Vara Federal de Curitiba que garantisse à defesa acesso ao acordo. Segundo os advogados do petista, o juiz Luiz Antônio Bonat pediu manifestações do MPF e da própria Odebrecht antes de liberar acesso aos anexos em que Lula é citado.
O MPF argumenta que as informações já foram repassadas à defesa. Mas a ação penal está travada por causa da decisão de Lewandowski.
Todos os réus ainda vão precisar apresentar suas alegações finais para que só após o fim desse prazo Bonat possa tomar uma decisão. Como o ex-presidente tem mais de 70 anos, os crimes de lavagem de dinheiro prescrevem no dia 19 de dezembro.
Processo de Lula terá fase de alegações finais três vezes
O processo sobre a compra do terreno para o Instituto Lula é marcado por um vai e vem de decisões judiciais. O caso chegou à fase de alegações finais pela primeira vez em 2018.
Após a decisão do STF que determinou prazos diferentes para entrega de alegações finais quando há réus delatores no processo, a ação penal contra Lula retornou a esse ponto no início de 2020.
Mais uma vez, quando o processo estava pronto para sentença, a Segunda Turma determinou que a defesa tivesse acesso aos documentos do acordo de leniência da Odebrecht, atrasando mais uma vez a conclusão do caso.
Entenda o caso
Segundo a denúncia do Ministério Público Federal, entre 2010 e 2014, o executivo Marcelo Odebrecht prometeu uma propina no valor de R$ 12,4 milhões para o ex-presidente Lula, paga na forma da aquisição de um terreno para a construção de uma nova sede para o Instituto Lula, em São Paulo.
O MPF afirma que, para receber a propina, Lula contou com o auxílio de um seus advogados, Roberto Teixeira, e também do ex-ministro Antonio Palocci. O terreno foi comprado por Glaucos da Costamarques e pela DAG Construtora, que agiram como “laranjas” da Odebrecht. A construção da nova sede do instituto, porém, nunca ocorreu.
No mesmo processo, o MPF também denunciou Lula, Glaucos e Teixeira por lavagem de dinheiro no valor de R$ 504 mil, realizado através da aquisição em favor de Lula de um apartamento em São Bernardo do Campo. O imóvel foi mantido no nome de Glaucos, mas foi adquirido com recursos da Odebrecht por intermédio da DAG.
Se tiver algum jurista que possa me explicar, eu queria saber.
Um sujeito desse, JULGADO E CONDENADO EM DUAS INSTANCIAS, NÃO ERA PRA ESTÁ PRESO?????
pra quê julgaram e condenaram?????
Me ajude aí, minha cabeça não consegui entender.
QUANTO AO STF DEIXAR CADUCAR ESSES PROCESSOS, SO POSSO ACHAR, QUE ESSES CARAS, SÃO FARINHA DA MESMA SAFRA.
OU SEJA, UM LOTE RUIM QUE NÃO SERVE PRA NADA.
Isso é tudo combinado para manter esse LADRÃO solto. BRASILLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLL. Solta todos os presos . Essa P_ _ _ _ é uma CACHORRADA SÓ .
Cachorrada não, na realidade isso é uma grande quadrilha de bandidos, uns travestidos de políticos e outros de juízes. E agora vão soltar o capo, e com certeza aí vai entrar na "justiça" pra pedir indenização.
Esse MPF de sapatênis não tem o que fazer não?
Processo sem pé e sem cabeça.
A Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira(19), a Operação Carga Viva, com o objetivo de reprimir o tráfico de drogas e a lavagem de dinheiro praticados por uma organização criminosa que atua nas regiões Norte e Nordeste do país.
Estão sendo cumpridos 4 mandados de busca e apreensão expedidos pela 1ª Vara Criminal de Macaíba/RN, além de ordens judiciais de sequestro de bens e bloqueio de valores, na cidade de Manaus/AM.
As investigações tiveram início em junho de 2020 quando da prisão de dois cidadãos cearenses realizada pela Polícia Rodoviária Federal na cidade de Macaíba, Região Metropolitana de Natal. A partir daí, a PF iniciou as diligências e conseguiu detectar uma intensa movimentação financeira incompatível com as atividades dos investigados, inclusive, envolvendo parentes e pessoas próximas, tudo relacionado à atividade de tráfico de entorpecentes.
Baseado na capital do Amazonas, o grupo criminoso adquiriu fazendas, casas de alto padrão e haras, além de gado e cavalos, visando lavar o patrimônio adquirido com o dinheiro do tráfico.
Para transportar a droga camuflada em caminhões “boiadeiros”, especialmente para o Rio Grande do Norte e a Paraíba, utilizavam a história cobertura de atividade de compra e venda de animais.
Estima-se que o patrimônio obtido pela organização criminosa com o tráfico alcance aproximadamente R$ 4 milhões.
Uma grande quantidade de dinheiro que estava escondida em uma caixa na sede de uma empresa de Fortaleza foi apreendida pela Polícia Federal durante o cumprimento de um dos mandados. — Foto: Polícia Federal/ Divulgação
A Polícia Federal encontrou grande quantia de dinheiro vivo em uma caixa dentro de uma empresa alvo de uma operação que investiga suspeita de desvio de recursos públicos, fraudes em licitações, lavagem de dinheiro, entre outros crimes no Ceará. São cumpridos, na manhã desta quinta-feira (19), 27 mandados em Fortaleza e em cidades de mais dois estados – Rio Grande do Norte e Rio de Janeiro.
A PF diz que um dos alvos é um ex-deputado federal e estadual do Ceará, mas não informou a identidade dele. A polícia vai dar detalhes dos alvos desta quinta em uma entrevista coletiva às 10h30.
A investigação identificou que uma organização, que existe há cerca de 20 anos, atua na criação de empresas com a participação de “laranjas” (pessoas atuando em nome de terceiros investigados); fraudes em licitações; fraudes na contratação de serviços de locação de veículos e motocicletas; desvios de recursos públicos; e lavagem de dinheiro com aquisição de imóveis, empresas e transações no mercado financeiro.
A lavagem de dinheiro seria realizada por meio da aquisição clandestina de corretoras valores e de sociedades em conta de participação do ramo de energia eólica, com a ajuda de operadores do mercado financeiro.
Primeira fase
A primeira fase da Operação Km Livre foi deflagrada no ano de 2016 e realizada em parceria com a Controladoria Geral da União. Na ocasião, foram apreendidos mais de R$ 5,9 milhões em dinheiro na sede de uma das empresas investigadas, localizada no Bairro de Fátima, em Fortaleza.
Essa turma de Mossoró vai começar a cair. CONHECEREMOS A VERDADE E A VERDADE NOS LIBERTARÁ DOS FALSOS MESSIAS. Tem gago que vai ficar mais gago ainda e pular o assunto.
Na manhã do dia 13 de abril de 2018, foi deflagrada, na cidade de Extremoz, a Operação Senhorio.
A pedido do Ministério Público, foram cumpridos mandados de buscas e apreensões, de bloqueio de bens e ainda de afastamento de Maria Lucia Costa de Souza, à época com 69 anos, da função de tabeliã substituta do Cartório de Extremoz, que exercia há mais de cinco décadas.
Recentemente, o Poder Judiciário concluiu que D. Lucia – como é conhecida naquela cidade – não praticou qualquer dos crimes e declarou a sua inocência, determinando a devolução de todos os bens.
Após o reconhecimento da sua inocência, Maria Lúcia desabafa: “Foi o dia mais difícil da minha vida. Jamais imaginei passar por tanta injustiça. Me senti humilhada. Foi horrível aquele dia. Acabaram com a minha dignidade. Tiraram de mim a alegria de viver. Foi um absurdo o que fizeram comigo. Com tudo bloqueado, eu não tinha dinheiro nem para comprar comida. Vivi esse tempo da ajuda de familiares. Foi muito humilhante. Graças a Deus a justiça reconheceu que eu nunca fui uma criminosa. Mas o que eu passei, infelizmente, nunca será apagado. Só eu mesma sei”; lamentou.
O órgão acusador é o MP, caso estejam errados são protegidos pelos danos que causam aos inocentes , então tem que entrar contra a União , daí em diante fica a gosto de Deus. Nem punição nem nada. Justiça neste país é podre !!!!
Acho que os responsáveis por essa arbitrariedade devem ser punidos com todo o rigor da lei,quem já trabalhou ou conhece a senhora Lúcia costa sabe que ela é uma pessoa de conduta ilibada!
Há que se observar que em todos os sistemas existem erros. Punir uma instituição inteira por causa de uns poucos membros não é prudente.
Existem bons profissionais ainda no Brasil. Precisamos aprender a separar o joio do trigo.
Quando exerci o honroso cargo de Promotor de Justiça em Ceará-Mirim trabalhei no Cartório Único de Extremozdo qual era titular d Lúcia! No período em q estiva no ministério Público na citada comarca, d Lúcia mostrou-se zelosa nos serviços cartorários que prestava com honestidade e muita competência!Espero q consiga virar essa página que enodoou a sua dignidade e da sua família! Que Deus lhe ajude nessa empreitada! Um grande abraço d Lúcia! Deus a proteja
Pois é. Teve um desses que fez até power point mentiroso para se promover e alimentar o gado, além de se aliar ao juiz parcial.
Hoje estamos no buraco sem saída.
um absurdo deste,infelizmente todos os dias acontecem no Brasil sobre que acusou Ela,vai ficar por isso mesmo,foi mais um engano,Infelizmente nosso
Brasil,prova a imcompetencia de muitos (a) que acham donos da verdade e cometem um erro deste que Jamais a senhora acusada e Graças a DEUS inocentada voltara a ter vida ,mataram a senhora,e vai ficar por isso mesmo?????
Como o MP oferece denúncia num caso grave desse e simplesmente a Justiça rejeita? O que as famílias dos denunciados passaram fica por isso mesmo? O Nobre Promotor que denunciou também fica do mesmo jeito? Brasillllll
Quem vai devolver a dignidade dessa senhora? E a família dela? Respeito o trabalho do MP e Polícia, mas essas acusações precisam ser analisadas e extrematente bem fundamentadas para não destruir vidas.
Em decisão unânime, na tarde desta terça-feira (6/10), o Tribunal de Justiça de Goiás inocentou padre Robson de Oliveira das acusações de lavagem de dinheiro. A informação foi confirmada pela defesa do religioso ao Correio. Investigações do Ministério Público de Goiás, por meio da Operação Vendilhões, tinham indicado que o réu havia movimentado R$ 2 bilhões em 10 anos, por meio da Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe), com sede em Trindade (GO).
O julgamento de padre Robson começou às 13h e, após quarenta minutos, foi proferida a decisão do desembargador Nicomedes Domingos Borges, acompanhado por unanimidade pela 1ª Câmara Criminal. A ação do MP contra o religioso foi, portanto, arquivada.
“Com isso, fica reconhecido que não houve a qualquer ilicitude praticada pelo religioso, que sempre se dispôs a esclarecer toda e qualquer dúvida sobre a sua atuação na Afipe ou em qualquer outro âmbito de evangelização”, resumiu o advogado de defesa Pedro Paulo de Medeiros.
Cléber Lopes, também advogado de defesa do padre, afirmou que a decisão dos magistrados reforça que “a associação presidida pelo pároco é de natureza privada e não houve qualquer desvio de valores, sendo certo que todos os investimentos foram aprovados pelos membro da associação”.
“A decisão do tribunal reconhece o que a defesa já havia dito há algum tempo. Esperam, com isso, que o sacerdote possa ter a sua biografia restaurada”, diz o advogado.
Operação Vendilhões
A investigação do Ministério Público havia apontado que a Afipe recebia doações altas de fiéis, chegando a receber R$ 20 milhões em doações por mês. O órgão apurou, ainda, que parte dos recursos teriam sido usados na compra de fazendas e de uma casa de praia. Em setembro passado, dois representantes do Vaticano estiveram em Trindade para investigar a associação.
Graças a Deus! Deus seja louvado! À verdade sempre vem à tona. O negócio é à pessoa ter fé em Jesus Cristo e confiar que só ele é capaz de obrar milagres em nossas vidas. Com certeza absoluta o senhor Jesus jamais abandonou o Padre Robinson. Por que quando à pessoa é inocente, Jesus Cristo manda os seus anjos proteger, guardar e caminhar na frente de seus filhos. Fé sempre Padre Robinson. Por que o senhor não está só nessa caminhada. O senhor é contigo e Maria também. Mãe protetora de seus filhos, não tem outra igual. Eu acredito na sua inocência e minha família também. Deus te abençoe poderosamente amém!
Glória a Deus, que protege seus filhos!
É uma pena que antes do julgamento a reputação do padre tenha sido jogada no lixo pela perversa imprensa.
Mas a alegria vem !
A Justiça Federal do Rio de Janeiro aceitou uma denúncia de peculato e lavagem de dinheiro contra o advogado Frederick Wassef, que já representou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o filho mais velho dele, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ).
Com isso, Wassef se tornou réu. A Operação E$quema, desdobramento da Lava Jato, investiga desvios na Fecomércio-RJ. A denúncia foi aceita pela juíza federal substituta Caroline Vieira Figueiredo.
Também se tornaram réus, pelos mesmos crimes:
Orlando Diniz, ex-presidente da Fecomércio-RJ;
Marcia Carina Castelo Branco Zampiron, advogada;
Luiza Nagib Eluf, advogada.
Marcelo Cazzo, empresário
A denúncia mira um suposto esquema de tráfico de influência envolvendo grandes escritórios de advocacia e encontrou movimentações suspeitas nas contas do escritório de Wassef, que teriam sido desviados da Federação do Comércio de Bens, Serviços e e Turismo do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ).
Em nota enviada quando foi denunciado, Wassef disse que “estão criminalizando a advocacia no Brasil”, que nunca teve relação comercial com a Fecomércio e que nunca negociou com eles. Segundo Wassef, a denúncia é baseada em “absolutamente nada” contra ele (veja a íntegra da nota e o que dizem os outros citados no fim da reportagem).
Jair e Flávio Bolsonaro não são investigados nessa operação.
Wassef seria informante
O G1 apurou que Wassef foi contratado para atuar como uma espécie de informante de Orlando Diniz, pressionando pessoas e fazendo apurações paralelas. Segundo um depoimento colhido pelos investigadores, o advogado foi contratado por sua habilidade para lidar com escrivães de polícia.
Não está claro para os investigadores se Luiza Nagib Eluf teria contratado Wassef com anuência dos outros envolvidos nem se o serviço, de fato, foi prestado.
Segundo a denúncia, o ex-advogado de Bolsonaro recebeu R$ 4,5 milhões por meio do escritório de Luiza Eluf. Os investigadores querem saber se o dinheiro foi empregado para alguma atividade concreta.
Além de Wassef, foram alvos de busca e denunciados os advogados Cristiano Zanin e Roberto Teixeira, que defendem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (que não é investigado), e Eduardo Martins, filho do atual presidente do Superior Tribunal de Justiça, Humberto Martins.
A Justiça Federal aceitou a denúncia contra Zanin, Teixeira e Eduardo Martins e os tornou réus. Na ocasião, Zanin e Wassef negaram irregularidades. A equipe de reportagem não conseguiu contato com Martins.
O que dizem os citados
Wassef (nota enviada no dia da denúncia; nesta quarta, ele ainda não se posicionou): “Estão criminalizando a advocacia no Brasil. Eu não tenho e nunca tive qualquer relação comercial com a FECOMERCIO, não fui contratado por eles, não recebi um único centavo desta entidade e jamais negociei com eles. Fui contratado e prestei serviços advocatícios a um renomado escritório de advocacia criminal de São Paulo, em que a dona é uma famosa procuradora do Ministério Público de São Paulo, conhecida por ter dedicado toda sua vida e carreira a instituição Ministério Público e o combate ao crime, tratando-se de pessoa pública, íntegra, proba e de idoneidade inquestionável. Os serviços advocatícios foram devidamente prestados, os honorários foram declarados à receita federal e os impostos pagos. Após dois anos de investigação da Fecomercio, jamais fui intimado ou convocado por qualquer autoridade a prestar qualquer esclarecimento. Desde o início da referida operação “esquema” não fui investigado e ao final não fui denunciado, pois sempre souberam que jamais participei de qualquer esquema. Estranhamente após a denúncia de todos os advogados citados na referida operação sofri uma busca e apreensão em que nada foi apreendido por não terem encontrado qualquer irregularidade e mais estranhamente ainda resolveram oferecer uma denúncia relâmpago, isolada, baseada em absolutamente nada contra minha pessoa. A denúncia do Ministério Público Federal é inepta e não descreve qualquer conduta praticada por mim ou mesmo qualquer crime, tendo se limitado a narrar simplesmente pagamentos de honorários advocatícios por serviços devidamente prestados, inovando no Brasil, transformando o regular exercício da advocacia em crime, de forma irresponsável e sem medir as consequências de dano de imagem e reputação a minha pessoa. Nunca em minha vida respondi a qualquer processo ou fui investigado, sempre tive um nome limpo e sequer em 28 anos de advocacia tive uma única representação em meu desfavor perante a Ordem dos Advogados do Brasil.”
Luiza Eluf: “A advogada Luiza Eluf lamenta profundamente a genérica decisão da Justiça Federal. Luiza foi denunciada sem jamais ter sido ouvida pelos procuradores da República. Ela reafirma com veemência sua inocência, confiante de que comprovará sempre ter trabalhado de forma correta e transparente, e não permitirá que falsas acusações maculem sua vida pública. As advogadas Izabella Borges e Maíra Fernandes, defensoras de Luiza Eluf, acreditam que esta perseguição é fruto da chamada Justiça do espetáculo, que é extremamente danosa ao nosso país. Luiza Eluf reforça que não praticou crime algum, que o serviço foi prestado conforme contrato, as notas emitidas, os tributos recolhidos.”
A defesa de Orlando Diniz diz que vai se manifestar nos autos do processo.
O advogado Frederick Wassef, que já atuou na defesa da família do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), foi denunciado pela Lava Jato do Rio de Janeiro por peculato e lavagem de dinheiro. A informação é do portal G1.
Segundo a denúncia, os procuradores encontraram movimentações suspeitas de recursos supostamente desviados da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ).
A força-tarefa afirma que houve contratações com escopo contratual falso, “pois ou os serviços arrolados não foram prestados ou foram prestados no interesse exclusivo de Orlando Diniz (então presidente da Fecomércio), para, por exemplo, a perseguição de adversários pessoais”.
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil (13.jun.2016)
A força-tarefa da Lava Jato no Paraná apresentou nova denúncia contra Lula. O ex-presidente foi acusado de lavagem de dinheiro por doações de R$ 4 milhões da Odebrecht para o Instituto Lula, entre dezembro de 2013 e março de 2014.
Segundo a denúncia, foram feitas quatro transferências de R$ 1 milhão no período. Segundo as investigações, a origem do dinheiro eram contratos obtidos na Petrobras por meio de fraude em licitações.
O dinheiro foi descontado do caixa-geral de propinas que a empreiteira mantinha em favor do PT, retirado da rubrica “Planilha Italiano” (referência a Antonio Palocci) e da subconta “amigo” (Lula).
A denúncia apresenta como uma das provas a anotação “Doação Instituto 2014”, no valor de R$ 4 milhões. A Planilha Italiano guardava no total R$ 35 milhões para atender demandas do PT.
Os pedidos de liberação do dinheiro eram feitos por Palocci e os repasses eram autorizados diretamente por Marcelo Odebrecht, segundo as investigações.
Também foram acusados por lavagem, na mesma denúncia, Palocci e Paulo Okamotto, então presidente do Instituto Lula. O MPF pede que todos sejam condenados a reparar os cofres públicos com os R$ 4 milhões doados.
Desse forma Entregador De Pizza roedor, tu devia pedir para ir na mala dele para Curitiba, vc deve ficar tranquilo, o homem só gosta do que é bom, roupas de grife, apartamentos triplex, sítio com lago artificial e pedalinhos, as cuecas devem ser francesas, charutos cubanos, cachaça de Montes claros, vinho francês……kkkkkk o bicho é inteligente, consegui e continua enrolando muitos imbecis, só tem um problema, o bafo. Sim, esqueceu ligeiro das origens.
Creio que se juntar todos os ladrões que o Pais ja teve esse tal de lula ultrapasa todos, não existe não tem um so lugar que ele passou que não tenha roubado e eu que já votei nesta misera, ha tempo perdido sair de casa ,ficar en uma fila e chegar até a discutir para votar em um bandido deste
O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) ajuizou denúncia contra proprietários de loja de suplementos localizada em Natal e com filiais em Parnamirim. Os empresários – mãe e filho – são acusados de comercializar anabolizantes, suplemento à base de psicotrópico proibido no Brasil e outras que não tinham registro junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
As investigações da Polícia Civil começaram após denúncia anônima realizada através do Disque-Denúncia dando conta de que o denunciado estava vendendo essas substâncias no seu estabelecimento comercial. Além disso, o comportamento do empresário despertou suspeitas sobre rápido enriquecimento ilícito por ser incompatível com a atividade comercial empreendida. Então, foi instaurado inquérito policial específico para apurar esse fato.
As suspeitas aumentaram quando foi verificada uma repentina expansão da rede de lojas do denunciado, a partir de 2016. Diversas filiais foram abertas em Natal e em Parnamirim. Ao mesmo tempo, o empresário publicava nas suas redes sociais um estilo de vida de um empreendedor de alto padrão: viagens para o exterior, carros importados, patrocínio de festas em boates famosas da Capital potiguar; inauguração de lojas com a presença de celebridades nacionais.
Em pesquisas realizadas junto ao banco de dados da Junta Comercial do Estado (Jucern), constatou-se não apenas uma sobreposição de empresas no mesmo endereço como também um capital quase irrisório para algumas. Some-se a isso os detalhes de que as empresas eram do mesmo ramo de atividade econômica e de que todas tinham sido abertas dentro de um curto período de tempo.
As incompatibilidades verificadas, além dos elementos colhidos em pesquisas em fontes abertas (Facebook e Instagram), motivaram a autoridade policial a dar início a uma investigação específica.
Engraçado, porque não fazem isso com o filho do ladrão maior do pt? E com todos os politicos? Justiça de merda essa nossa. Não sou eu que o digo, a matéria de vários jornais hoje falam da reforma da csa do Tofolli. É pra gente rir. Intervenção já! Em que país isso passaria sem uma reação da sociedade?
Homi… esqueça o pt,. tire lula da boca! Que viajem! É o fresk?
Mais rapaz o filho do MARGINAL BOLSOTRALHA AINDA ESTA SOLTO…O FLAVIO LADRAO AINDA ESTA COMENDO CHOCOLATE…QUE PAIS E ESSE ..TRES MULHERES USURPADORAS..E UM FILHO RIQUINHO DE APARTAMENTOS….TUDO COM DINHEIRO DA NACAO…CHUPA BANDO DE BABAO DO DEMÔNIO DS PESTE..BOLSOTRALHAS…BOLSOTRALHAS
A Justiça Federal decidiu arquivar denúncia contra o ex-governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), a pedido do Ministério Público Federal, que alegou falta de provas da acusação de lavagem de dinheiro e de corrupção passiva. No dia 22 de julho, Pimentel foi absolvido pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG), por suspeita de desvio de dinheiro durante campanha ao Senado em 2010.
A investigação da Polícia Federal, que era um desdobramento da Operação Acrônimo, apurava suposto esquema de financiamento ilegal de campanhas eleitorais em 2012.
Na época, Pimentel era o Ministro de Desenvolvimento do governo Dilma Roussef e foi investigado por suspeita de favorecer empresas e receber vantagens indevidas. Uma destas empresas tinha como sócio-proprietária a esposa dele, Carolina Oliveira. A Polícia Federal indiciou o ex-governador por lavagem de dinheiro e corrupção passiva.
Ao pedir o arquivamento do caso, o Ministério Público Federal afirmou que, após a apuração, não foi possível comprovar os crimes. A defesa de Pimentel afirmou que houve “especulação” e que o arquivamento era “a única alternativa”.
Absolvição no TRE-MG
No último dia 22, o Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais absolveu o ex-governador Fernando Pimentel da acusação de omissão de cerca de R$ 1,5 milhão em prestação de contas na campanha ao Senado, em 2010. À época, ele não foi eleito.
Na decisão, o juiz também afirmou que não foram colhidas provas da denúncia feita contra o político e que as que foram produzidas não são suficientes para confirmar a existência de doações eleitorais não contabilizadas na prestação de contas.
Geraldo Alckmin chega à sede da PF em SP para prestar depoimento, em abril de 2019 — Foto: Gabriela Gonçalves/G1
O Ministério Público denunciou nesta quinta-feira (23) o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), por falsidade ideológica eleitoral, corrupção passiva e lavagem de dinheiro na operação Lava Jato.
O G1 ainda não fez contato com a defesa de Alckmin.
De acordo com a denúncia, Alckmin recebeu R$ 2 milhões da Odebrecht na campanha ao Palácio dos Bandeirantes em 2010 e R$ 9,3 milhões quando disputou a reeleição, em 2014.
Segundo o MP, essas doações solicitadas pelo então candidato e não foram registradas nas prestações de contas de Alckmin, o que configura crimes de corrupção passiva e falsidade ideológica.
O MP afirma que os pagamentos foram feitos pelo setor de operações estruturadas da Odebrecht por meios ilegais, incluindo doleiros, para dificultar o rastreamento – o que justifica a denúncia por lavagem de dinheiro.
Os promotores sustentam que a Odebrecht fez os pagamentos para manter influência junto ao governo Alckmin, e que não poderia ter feito doações pois participou do consórcio para construção da linha 6-Laranja do Metrô e porque controla a concessionária que administra a Rodovia Dom Pedro I.
Os R$ 2 milhões repassados em 2010 foram pagos pela Odebrecht ao escritório de Adhemar César Ribeiro, cunhado de Alckmin, durante a campanha afirma o MP. Já os R$ 9,3 milhões de 2014 foram pagos ao então tesoureiro da campanha do tucano, Marcos Antônio Monteiro, em 11 repasses.
Além de Alckmin, foram denunciados:
Marcos Antônio Monteiro, tesoureiro da campanha de 2014
Sebastião Eduardo Alves, funcionário de Marcos Antônio Monteiro;
Benedicto Barbosa da Silva Júnior, da Odebrecht
Luiz Antônio Bueno Júnior, Odebrecht
Arnaldo Cumplido de Souza e Silva, Odebrecht
Maria Lúcia Guimarães Tavares, Odebrecht
Fernando Migliaccio da Silva, Odebrecht
Luiz Eduardo da Rocha Soares, Odebrecht
Alvaro José Gallies Novis, doleiro
Adhemar César Ribeiro, cunhado de Alckmin, não foi denunciado porque tem mais de 70 anos e os crimes imputados a ele prescreveram.
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira, 26 de junho, a Operação Siroco, com o objetivo de apurar usurpação de minério, lavagem de capitais e crimes ambientais. As investigações apuram a extração ilegal de minério que estaria sendo utilizado em construção civil, principalmente na construção de parques eólicos no estado do RN, conduta que, em tese, importa nos delitos previstos no art. 55 da Lei 9.605/98 e art. 2º da Lei 8.176/91, além de lavagem de capitais (art. 1º da Lei 9.613/1998) ante a possível dissimulação da origem criminosa da matéria-prima extraída irregularmente.
Policiais federais cumprem, simultaneamente, três mandados judiciais de busca e apreensão, expedidos pela 15ª Vara Federal do Rio Grande do Norte, nas cidades de Natal/RN e Fortaleza/CE. A operação do RN foi deflagrada de forma coordenada com a
Operação Anemoi, deflagrada, também na data de hoje, pela Superintendência da PF no CE que investiga fatos similares praticados pelos mesmos suspeitos naquele estado.
A investigação realizada no RN, utilizando-se de modernas técnicas e diligências de campo, logrou vincular empresas de grande porte a treze áreas em que houve exploração mineral indevida nos anos de 2012 a 2016.
Os alvos foram separados por modelagem em sistema de informação geográfica, com utilização de bandas espectrais de imagens de satélite da NASA. Uma vez que a modelagem indicou locais suspeitos de extração ilegal de minério, os dados foram encaminhados ao Setor de Inteligência Geoespacial da Diretoria de Inteligência Policial da PF para análise.
A análise posterior, realizada com base em imagens satelitais de alta definição espacial e dados georreferenciados de processos minerários da Agência Nacional de Mineração, demonstrou fortes indícios de que as empresas suspeitas estariam retirando minério
(principalmente saibro e areia) de forma criminosa e utilizando esse minério na terraplenagem e na pavimentação de vias de acesso de complexos eólicos construídos no Rio Grande do Norte.
Diligências realizadas nos locais suspeitos, que contaram inclusive com uso de drones, confirmaram o que já havia sido levantado por meio de sensoriamento remoto e modelagem espacial. Policiais verificaram que houve exploração mineral nos polígonos
indicados onde não estava autorizada a exploração econômica, bem como que as empresas sob suspeita foram contratadas para as obras estruturantes dos parques eólicos construídos nas imediações.
Além da usurpação mineral, verificou-se que as áreas onde houve extração estavam degradadas, pois foi retirada a vegetação e a camada superficial do solo, rica em matéria orgânica, inviabilizando a recuperação natural do ambiente. Identificou-se que os locais de extração mineral estavam situados nas proximidades de obras de construção de parques eólicos e, mediante entrevistas, confirmou-se que esse era o destino da matéria prima retirada. A área de solo degradado analisada nesta operação chega a 800.000 m 2 , o que equivale a cerca de 100 campos de futebol.
Corroborando os dados da investigação, com uso de programas estatísticos e ferramentas de Data Mining, promoveu-se a análise de uma massa de dados de cerca de dezessete mil notas fiscais e oitocentas mil transações financeiras, o que corresponde à movimentação total de nove bilhões de reais, aproximadamente. Com esses dados foram comprovados os pagamentos em face da extração indevida.
Em relação à lavagem de dinheiro, existe a suspeita de emissão de notas fiscais ideologicamente falsas para dissimular a origem criminosa da matéria-prima extraída, bem da União.
As diligências de busca e apreensão realizadas nesta data têm como objetivo identificar todas as pessoas que atuaram na ação criminosa e mensurar o prejuízo causado à União e ao meio ambiente.
O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) ofereceu três novas denúncias contra o ex-prefeito de Jucurutu George Retlen Costa Queiroz. Ele e ex-auxiliares foram alvos da operação Cabresto, deflagrada pelo MPRN no dia 9 de dezembro passado. As novas denúncias são relativas aos crimes de peculato, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.
A operação Cabresto foi deflagrada para apurar a doação irregular de terrenos pela Prefeitura de Jucurutu para fins eleitoreiros. A ação visou descortinar um esquema delituoso instalado na prefeitura, onde o ex-prefeito George Retlen Costa Queiroz teria montado uma “central de doação de imóveis”, concedendo direitos reais de uso de 616 terrenos para inúmeras pessoas, sem observância do procedimento legal, sem verificação de alguma carência dos favorecidos, sem manifestação jurídica, sem publicidade e sem autorização do poder legislativo. Desse total, 487 bens públicos foram “doados” a particulares nas proximidades da eleição municipal de 2016, época em que George Queiroz foi candidato à reeleição.
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