Judiciário

Ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, entregou membros do Judiciário em sua delação premiada, e “afundou” Lula, confirmando pagamento de propina nas reformas do sítio de Atibaia e do Triplex

O Antagonista apurou que Léo Pinheiro entregou membros do Judiciário em sua delação premiada, assinada com a PGR após dois anos de negociações.

O ex-presidente da OAS também confirmou o pagamento de propina nas reformas do sítio de Atibaia e do Triplex, e acrescentou detalhes de como bancava despesas da família de Lula.

Léo falou ainda do caixa 2 na campanha de Eduardo Paes para a Prefeitura do Rio, em 2012.

Ao todo, o empreiteiro delatou 14 políticos de diferentes partidos – PT, PMDB, PSDB, PP e DEM.

A PGR, porém, não aceitou o acordo proposta pela família Mata Pires, acionista da OAS. Esse, aliás, foi um dos motivos da demora. César Mata Pires, um dos donos, foi preso pela Lava Jato em novembro – e solto após fiança de R$ 29 milhões.

Em relação ao Judiciário, ainda não há detalhes.

Em 2016, Rodrigo Janot cancelou as tratativas do acordo após matéria da Veja sobre uma obra que a OAS teria realizado na mansão de Dias Toffoli.

O então PGR garantiu que não havia menção a Toffoli na delação do ex-presidente da OAS. Mas não explicou sua decisão.

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. Pessoal vamos combinar, isso deve ser brincadeira do judiciário. Lulinha paz e amor não tem culpa de nada, ele não sabia de nada, ele não participou de nada, só dona Marisa que é uma das maiores vendedoras de avon desse país e deixou uma fortuna de R$ 70 milhões para a família. Com um detalhe, ela trabalhava de casa, pois nunca foi registrado nenhuma entrega dela.
    Essas alegações de Leo Pinheiro deve ter sido feita sob ameaças, ele não tem como provar nada contra o ex presidente, mesmo sendo o centésimo a fazer delação e apresentar provas.
    Quem deve ter culpa é o tal Flávio Bolsonaro, afinal estão falando que ele se meteu desde o assassinato de Kennedy nos EUA a morte de Mariele no Rio, passando pelo assassinato de Celso Daniel. Esse sim deve ser culpado e nem precisa de provas, basta os comentários sem conexão que estão divulgando na mídia.
    Que tal a mesma mídia que descobre tudo, achar quem pagou os advogados de Adélio, aquele inocente que tentou matar Bolsonaro?

  2. A esta altura o Luladrão deve estar em sua cela curtindo aquela musiquinha do baiano amulherengado: "Gosto muito de você, Leozinho…"

  3. Desde antes de eu nascer que é assim, agora, nesse período deu só uma arrochadinha…. tudo interesses de grupos e arrumados!!! Mas diga aí os nomes dos outros pra gente ficar sabendo, pois pelo menos assim saberemos…!!!

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Finanças

Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, é preso pela PF em São Paulo

Crl_XPxW8AQ26ZTFoto: Agência Câmara

A Polícia Federal prendeu na manhã desta segunda-feira o empresário Leo Pinheiro, ex-presidente da OAS, cumprindo ordem de prisão preventiva expedida pela 13ª Vara Federal de Curitiba no âmbito da Lava-Jato. Pinheiro foi detido em São Paulo, onde cumpria prisão domiciliar. Ele também foi alvo de condução coercitiva em na Operação Greenfield da PF que investiga irregularidades nos principais fundos de pensão do país e será levado para Curitiba, no Paraná.

O pedido de prisão foi feito pelo Ministério Público Federal, que considerou que Léo Pinheiro deve ser mantido preso para “garantia da ordem pública, conveniência da instrução criminal e segurança da aplicação da lei penal”. Pinheiro tinha sido beneficiado por medidas cautelares durante a 7ª fase da Operação Lava-Jato. Ainda segundo o MP, foram verificados os crimes de corrupção, cartel e lavagem de dinheiro sob a coordenação do executivo.

Os crimes praticados pela OAS, sob sua coordenação, não ficaram restritos aos anos 2013 e 2014, mas se estenderam a janeiro de 2016. Ainda segundo o MPF, os crimes não se limitaram a contatos da Petrobras e praticou delitos no Brasil e exterior. O ex-presidente da OAS ainda tentou obstruir os trabalhos da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) no Senado e na Câmara dos Deputados, pagando propinas ao ex-senador Gim Argello.

Investigações revelam ainda que, além de ter pago o doleiro Alberto Youssef, o executivo usou operadores financeiros, como Roberto Trombeta, praticando lavagem de dinheiro no valor de R$ 28 milhões para a OAS por meio de três empresas.

Os pagamentos incluem projetos de linhas do Metrô de São Paulo, a construção da Arena Fonte Nova (Salvador), além da expansão do principal polo de tecnologia da Petrobras, o Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes) e do Consórcio Saneamento Alto Tietê.

No exterior, há registros de pagamento de propina por meios de operações da OAS no Peru (6 milhões de dólares), no Equador (9 milhões de dólares) e na Guiné Equatorial ( 1,5 milhão de dólares).

O Globo

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