Esporte

FOTO: Revelação da natação brasileira é internada na UTI com leucemia

Leonardo-Coutinho-Foto-Divulgacao-Pinheiros_LANIMA20140103_0062_24Revelação da natação brasileira, Leonardo Assis Coutinho, de 19 anos, está internado com leucemia na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Cruz Azul, em São Paulo. O Pinheiros, clube do nadador, está fazendo uma campanha nas redes sociais pedindo doações de sangue para seu atleta.

Leonardo é recordista nacional dos 200m costas júnior e defende o Pinheiros desde 2010, participando também das Seleções Paulista e Brasileira da categoria. Ele sofreu uma hemorragia na região do tórax na última quarta-feira e teve o sangramento estancado um dia depois, mas permanece na UTI.

As doações podem ser feitas no Banco de Sangue Paulista, na Rua Alceu de Campos Rodrigues, 46 (Vila Nova Conceição – tel 3048-8969), e Rua Iguatinga, 382 (em Santo Amaro – tel 5521-4013). A doação deve ser feita em nome do Leonardo.

Lancenet

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Saúde

Brasileiros criam teste para fazer diagnóstico rápido de leucemia

Pesquisadores da USP de São Carlos desenvolveram um método que usa nanopartículas para fazer um diagnóstico rápido da leucemia. O câncer no sangue é mais trabalhoso de ser identificado porque não há a formação de um tumor sólido. As células cancerosas ficam em circulação. Hoje, apesar de rotineiro e bem estabelecido, o processo é longo e envolve uma série de componentes laboratoriais importados e de alto custo.

“Um dos principais gargalos ao atendimento de saúde no Brasil é o diagnóstico. Se nós criarmos estratégias para que ele seja mais rápido e barato, poderemos salvar vidas”, diz Valtencir Zucolotto, do Grupo de Nanomedicina e Nanotoxicologia da USP de São Carlos.

Hoje, há diversos testes de diagnóstico de leucemia, com maior ou menor grau de complexidade. Além de detectar as células cancerosas, exames mais específicos podem informar ainda o subtipo da doença. Quanto mais detalhada for a análise, mais caro o exame. Alguns ultrapassam os US$ 2.000.

Segundo o Zucolotto, o método poderia ser uma alternativa para um diagnóstico rápido para pacientes com suspeita da doença, uma primeira abordagem para ver se há necessidade de fazer exames mais completos.
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Para realizar o teste, os cientistas se aproveitaram de uma característica das células cancerosas: a produção excessiva de açúcares.

A partir daí, o grupo isolou em laboratório uma proteína, a jacalina –que, como o próprio nome indica, é extraída da jaca–, que é fortemente atraída por esses açúcares.

“Usando uma proteína de origem vegetal se simplifica mais o processo. Não há necessidade, por exemplo, de usar cultura de bactérias”, explica Valeria Maragoni, doutoranda da USP e autora principal do trabalho, que foi publicado na revista especializada “Colloids and Surfaces B: Biointerfaces”.

A proteína foi usada então como revestimento em uma nanopartícula: uma bolinha de ouro cerca de mil vezes menor do que a própria célula cancerosa.

Para fazer o teste, os cientistas retiram uma amostra de sangue do paciente e a deixam em contato com as nanopartículas por três horas. Depois, o material é enxaguado e passa por centrifugação.

Por fim, ele é analisado em um microscópio de fluorescência simples.

No microscópio, as células cancerosas são então facilmente identificadas porque, após a ligação com as nanopartículas, elas passam a ter uma coloração fluorescente, enquanto as células saudáveis não têm modificação.

Por enquanto, o trabalho está restrito a pequenas escalas em laboratório, mas os cientistas buscam parceiros para transforma-lo em uma opção real de diagnóstico.

O grupo já fez o pedido de patente da técnica.

LONGO CAMINHO

Para Fernando Augusto Soares, diretor de Anatomia Patológica do A.C. Camargo Cancer Center, o estudo dos açúcares das células cancerosas é um caminho muito promissor. Ele ressalta, porém, que o estudo do grupo da USP ainda é muito inicial.

“É um ambiente controlado de laboratório, diferente do diagnóstico ‘da vida real’. Isso ainda me parece distante de uma aplicação.”

O hematologista Carlos Chiattone, professor de medicina da Santa Casa de São Paulo, diz que não basta identificar se o paciente tem ou não leucemia. É importante investigar as características do câncer em cada indivíduo.

“Conhecendo isso podemos fazer um tratamento mais individualizado, cada vez mais efetivo e com menos efeitos colaterais.”

Folha

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Saúde

Cientistas brasileiros e americanos desenvolvem método mais eficiente de diagnóstico da leucemia

Um novo método desenvolvido por pesquisadores brasileiros e norte-americanos permitirá mais rapidez e precisão no diagnóstico da leucemia e melhorará o monitoramento da resposta do organismo ao tratamento de quimioterapia.

Participaram do estudo dois cientistas brasileiros do Centro de Terapia Celular (CTC) da Universidade de São Paulo (USP) e mais cinco dos institutos nacionais de Saúde dos Estados Unidos.

Hoje, para o diagnóstico de câncer, os laboratórios citogenéticos analisam as alterações estruturais dos cromossomos nas células. Com o método, as células são examinadas uma a uma no microscópio, permitindo a análise de apenas 20 delas. O novo método usará o mesmo processo, mas terá capacidade de analisar até 30 mil células em menor tempo.

Segundo Rodrigo Calado, professor do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP, que participou da pesquisa, o novo método usa um aparelho chamado citômetro de fluxo, que, atualmente, faz exames de linfócitos em pacientes portadores do vírus da imunodeficiência humana (HIV) ou com fibrose pulmonar e anemia aplástica – ocasionadas por anormalidades nos telômeros, extremidades dos cromossomos.

A novidade é que os cientistas descobriram uma nova aplicação para o aparelho, no diagnóstico e monitoramento do câncer de sangue, sendo a leucema o mais prevalente. Eles decidiram combinar o citômetro de fluxo com o método antigo, chamado de fluorescência, melhorando a eficiência do processo. “Combinamos os dois para poder analisar uma grande quantidade de células”, disse Calado.

O professor conta que já usou o citômetro de fluxo experimentalmente em diagnósticos de pacientes com câncer. Ao usá-lo, os pesquisadores notaram que o aparelho pode também ajudar o médico a observar a resposta ao tratamento do câncer. “Se havia, no começo, 100% de células com alteração no cromossomo e, com o passar do tempo, o número diminuiu para 1%, isso indica que o tratamento está sendo efetivo”, explicou.

O método pode ainda auxiliar indicando se a quimioterapia possibilitou a cura total do paciente. “Se com o passar do tempo, [o paciente] ainda tem 1% de células com alteração cromossômica, isso sugere que o tratamento, embora tenha tido uma resposta, não foi completo. Isso porque [o paciente] ainda tem células do câncer presentes em circulação”, observou.

De acordo com Calado, o desenvolvimento do método levou dois anos. O pesquisador estima que o novo diagnóstico esteja disponível para a população em três ou quatro anos. “Os laboratórios têm que adaptar o que já existe para poder fazer esse método, e isso leva tempo”, disse. Ele estima que, quando chegar ao mercado, o teste com  o novo método custe em torno de R$ 500 por paciente.

Da Agência Brasil

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Judiciário

Justiça determina que Estado forneça suplementos alimentares a paciente com leucemia

Uma paciente portadora Leucemia Pró-Hielocítica Aguda ganhou, na Justiça, o direito de receber os suplementos alimentares indicados pelo especialista em nutrição. A decisão é da juíza da 1ª Vara da Fazenda Pública, Valéria Maria Lacerda Rocha, a qual determinou o que Estado forneça gratuitamente e, pelo tempo que durar o tratamento, os suplementos: Prosure ou Sustagem ou Sustap ou Sustevit; Fortcare ou Impact e Glutamina, conforme quantidades indicadas na prescrição médica.

Por se tratar de medicação de fornecimento contínuo, a juíza determinou ainda que a beneficiada apresente, anualmente, ao Estado prescrição a médica renovada, deixando cópia, cuja entrega deverá ser realizada mediante recibo para fins de comprovação de eventual descumprimento da decisão.

De acordo com os autos do processo, a paciente procurou a Secretaria de Saúde para receber gratuitamente os suplementos porque não possui condições financeiras de arcar com os medicamentos que custam R$474,00 por mês, pois ela recebe apena o auxílio-doença no valor de R$510,00.

A Secretaria Estadual de Saúde informou apenas que o suplemento não poderia ser fornecido gratuitamente pelo SUS porque não está incluído nos programas governamentais de fornecimento de fármacos de elevado custo financeiro.

“Os fundamentos do pedido estão amparados em imperativo constitucional e legal, segundo o que estatui o art. 196: “a saúde é direito de todos e dever do Estado…”.

A Lei n. 8.080/90, instituidora do Sistema Único de Saúde – SUS explicita, como objetivo básico, a assistência médica e tratamento integral da saúde, inclusive com fornecimento de medicamentos ou a realização dos exames e procedimentos cirúrgicos necessários. (…) Assim sendo, com fundamento no art. 269, I, do CPC, julgo procedente o pedido, confirmando a liminar deferida, que determinou que o demandado fornecesse os seguintes suplementos alimentares”, destacou a juíza Valéria Maria Lacerda Rocha.

Fonte: TJRN

 

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