Clima

PENSE NUMA ‘ORATÓRIA’: Greta Thunberg critica líderes mundiais em evento sobre clima: “Não existe planeta B, não existe planeta blá blá blá, economia verde blá blá, neutralidade do carbono até 2050, blá blá”

Foto: Flavio Lo Scalzo / REUTERS

A ativista sueca Greta Thunberg criticou líderes mundiais durante o evento “Youth4Climate” realizado nesta terça-feira pela Organização das Nações Unidas (ONU) em Milão, um mês antes da conferência climática COP26. Greta afirmou que os representantes apenas apresentam “promessas vazias” em prol do clima, enquanto fazem um “trabalho insuficiente”.

— Não existe planeta B, não existe planeta blá blá blá, economia verde blá blá, neutralidade do carbono até 2050, blá blá. Isso é tudo o que ouvimos de nossos chamados líderes: palavras. Palavras que parecem boas, mas não levaram a nenhuma ação. Nossas esperanças e sonhos são afogados em suas palavras e promessas vazias — disse.

A jovem lamentou a falta de ações concretas de dirigentes e chegou a afirmar que eles agem dessa forma “propositalmente” porque afirmam implementar medidas contra as mudanças climáticas, enquanto continuam a explorar recursos, mas “não o fazem aumentar os fundos para os países vulneráveis “.

As Nações Unidas, o governo da Itália e a presidência da COP26 convidaram 400 jovens de quase 200 países, entre 15 e 29 anos, para passar três dias em Milão e redigir uma declaração conjunta que será apresentada aos respectivos ministros numa reunião durante o próximo fim de semana.

— Convidam jovens para reuniões como esta e fingem nos ouvir, mas não fazem. Nunca nos ouvem. Mas é possível mudar as coisas — ressaltou.

A ativista terminou o discurso perguntando várias vezes para a plateia: “O que queremos e quando queremos?”, e o público respondeu: “Ação climática agora”.

COP26

Adiada por conta da pandemia de Covid-19, a COP 26 será realizada presencialmente na Escócia entre os dias 31 de outubro e 12 de novembro. Em maio, o presidente da conferência, Alok Sharma, informou que a cúpula era a “última esperança” de limitar o aumento da temperatura média global a abaixo de 1,5°C em relação à era pré-industrial, limiar a partir do qual os cientistas acreditam que a mudança climática seja incontrolável.

Segundo a ONU, as emissões de gases causadores do efeito estufa teriam de ser reduzidas em quase 8% a cada ano para se manter dentro do aumento global de 1,5°C exigido pelo Acordo de Paris. Isso seria o equivalente a economizar anualmente, até 2030, a mesma quantidade de emissões feita durante a pandemia.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. A bolha progressista é tão idiota que depende de “conselhos” de uma adolescente que provavelmente não sabe nem arrumar a cama. Se tivesse nascido em meados do século passado ela levaria uns bons puxões de orelha por estar se metendo em conversa de adultos. Vai ser chata assim na China!

  2. Se esta mulher é um modelo para a juventude a humanidade está frita. Parece ter QI bem abaixo do esperado. Talvez uns 60 ou 70.

  3. Se a mídia divulgasse o que ela come, onde mora e como é o seu dia a dia, além dos seus meios de transporte, constataria mais um blefe progressista.

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Diversos

VÍDEO: Em discurso para líderes mundiais, Bolsonaro destaca “política de tolerância zero” contra o crime ambiental; veja

Apesar do caráter virtual, a sede da ONU em Nova York receberá um representante de cada país. Cerca de 200 pessoas estão fisicamente presentes, o que equivale a 10% da capacidade de ocupação da estrutura. ASSISTA ACIMA A PARTIR DE 19 MINUTOS E 50 SEGUNDOS.

Assim como em 2019, quando discursou pela primeira vez na ONU, Bolsonaro deve falar sobre a Amazônia e as políticas ambientais do seu governo. Cada país-membro tem até 15 minutos para os discursos. Após a fala do presidente brasileiro, Donald Trump, Tayyip Ergodan e Xi Jinping – líderes dos Estados Unidos, Turquia e China, respectivamente – ocuparão a tribuna virtual.

“O presidente vai tocar na Amazônia. A princípio vai mostrar aquilo que estamos fazendo. Temos ainda a criação do Conselho [da Amazônia], a criação da operação Verde Brasil 2, um esforço do governo em combater as ilegalidades, o que não é simples, não é fácil e elas continuam a ocorrer, infelizmente”, afirmou a jornalistas, nesta segunda-feira (21), em Brasília, o vice-presidente Hamilton Mourão. Ele coordena as ações do governo brasileiro no combate ao desmatamento e às queimadas na Amazônia.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Orgulho do povo Brasileiro
    Motivo de choradeira dos defensores de ladrões…
    Bolsonaro de novo em 2022 !!!
    Vamos todos conservadores apoiar nosso presidente,
    2 anos de governo sem corrupção,
    E ainda tem jumento com saudade do Luladrão!!!

  2. Ele acha que o mundo é um curral, igual o gado que o segue aqui no Brasil, e que mentir descaradamente vai ajudar a limpar a péssima imagem do país no exterior. Uma tragédia!

  3. Uma coisa essa caterva bolsonarista saber fazer: manipular a verdade, para alguns, pós verdade (termo da moda).

  4. VALEU PRESIDENTE, você é orgulho para o nosso país, sua atuação perante a PANDEMIA foi exemplar para todo mundo, evitou que a nossa economia fosse arruinada.
    Socorreu a todos e manteve o país funcionando, nossa economia irá se reerguer muito em breve graças a sua CORAGEM e firmeza em manter o país operando.
    PARABÉNS também por mostrar a todos que a AMAZÔNIA é brasileira, e nós é que devemos cuidar dela.

  5. Esse analfabeto é um fanfarrão e mentiroso. Essa boiada imunda não se cansa de passar vergonha. O Brasil virou chacota lá fora, ninguém mais respeita. Até o Trump, faz desse fantoche, gato e sapato.

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Política

Líderes mundiais terão encontro com Bolsonaro em Brasília neste mês

Foto: Alan Santos/PR

Para debater temas políticos e econômicos, o presidente Jair Bolsonaro receberá o presidente da China, Xi Jinping, na manhã de 13 de novembro, quarta-feira, no Palácio do Itamaraty. À tarde, no mesmo dia, no Palácio do Planalto, ele receberá os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da África do Sul, Cyril Ramaphosa, e o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi.
Os quatro líderes políticos chegarão ao Brasil no dia 12 para participar da 11ª Cúpula do Brics, grupo de países integrado pelo Brasil, a Rússia, Índia, China e África do Sul. No dia 13, os líderes visitantes participarão do encerramento do Fórum Empresarial do Brics, que reunirá 500 empresários, e à noite serão homenageados com jantar no Palácio do Itamaraty, em Brasília.

Cúpula

A maior parte da programação do Brics ocorrerá na quinta-feira, dia 14. Haverá um encontro dos líderes do Brasil, da China, Índia, África do Sul e Rússia com os empresários que compõem o conselho da organização e também com a diretoria do Novo Banco de Desenvolvimento, a instituição financeira fundada pelo Brics. Às 13h, haverá o almoço de encerramento da cúpula no Palácio do Itamaraty.

O grande tema a ser discutido na Cúpula do Brics será a cooperação a ser feita entre o Brasil, China, Índia, África do Sul e Rússia na área de ciência, tecnologia e inovação. “A agenda é densa e substantiva”, disse o secretário de Comércio Exterior e Assuntos Econômicos do Itamaraty, embaixador Norberto Moretti.

O tema, segundo o diplomata, constará da Declaração dos Líderes, que será divulgada no encerramento do evento no dia 14, documento que abrirá aos países oportunidades de cooperação para o desenvolvimento de parques tecnológicos e incubadoras e a formação de pesquisadores.

Também constarão da declaração a cooperação dos cinco países no combate à corrupção e ao terrorismo, intercâmbio de boas práticas e desenvolvimento de medicamentos contra a tuberculose. Haverá ainda um item dedicado ao aleitamento humano, como prevenção de enfermidades.

O Conselho Empresarial do Brics (Cebrics) foi criado em 2013 na 5ª Cúpula do bloco em Durban, na África do Sul. Constituído para fortalecer e promover os laços econômicos, comerciais, de negócios e investimentos entre as comunidades empresariais dos países que compõem o grupo, o conselho tem também a missão de assegurar o diálogo regular entre os setores empresariais e os governos, além de identificar os problemas e gargalos no âmbito de comércio e investimentos nas suas relações.

Composto por 25 membros e assessorado por nove grupos de trabalho que atuam em uma instância de consulta, o conselho tem como missão assegurar que as principais prioridades do setor privado sejam efetivamente comunicadas aos líderes do governo no Brics durante a cúpula.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Será que quando retornar ao seu país o presidente da China vai dar carona a Fatão GD? Em meados de agosto ela (espero que gênero esteja correto) afirmara ao site militante Brasil de Fato que estava se prepararando para, neste novembro, fazer a sua "penosa travessia do Atlântico": um périplo pela Europa, a começar pela França, mas também incluindo uma breve passagem pela China.

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