Diversos

Com mais de 50 anos de atuação no RN e pelo país, CHB entra processo de liquidação extrajudicial pelo Banco Central

Depois de mais de 50 anos sendo a única instituição financeira privada do Rio Grande do Norte, a CHB, não resistiu as inúmeras crises que assolam o Brasil e o estado nos últimos anos, com reforço da pandemia, e entrou nesta quinta-feira(11) em processo de liquidação extrajudicial pelo Banco Central.

Entre os motivos: alto índice de inadimplência, justiça morosa e sempre pró-devedor, baixa dos preços dos ativos imobiliários, dificuldade de venda de imóveis retomados, engessamento dos órgãos reguladores e agora a Pandemia.

Com mais de 50 anos atuando com foco no Rio Grande do Norte e no Nordeste, a CHB é reconhecida nacionalmente e coleciona e já colecionou parceiros comerciais de grandes grupos empresariais de atuação nacional dos setores de construção civil e mercado financeiro, viabilizando a construção e aquisição de quase 50 mil residências, gerando empregos e, contribuindo com o desenvolvimento do estado.

Opinião dos leitores

  1. A morosidade da justiça é sem duvida um dos maiores gargalos para quem investe nesse país. Lamentável o que ocorreu com a CHB, me solidarizo com seus prpietarios, realmente não é fácil

  2. Lamentável, uma empresa de 50 anos gerando emprego no nosso estado está nesta situação.
    Muito difícil uma empresa privada se sustentar num país desorganizado e sem planejamento. Sem rumo. Não tem metas claras

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Diversos

[Vídeo] Reserva usa imagens de assalto que sofreu para divulgar nova liquidação

A loja de São Paulo da carioca Reserva sofreu um assalto em Dezembro de 2012. Todas as imagens foram gravadas pelas câmeras de segurança do estabelecimento e, brincando com a própria situação que passaram, a marca resolveu usar estas mesmas imagens capturadas para promover a mais nova liquidação de roupas da marca.

Gênio, não?

Opinião dos leitores

  1. O danado é o bandido ingressar com ação judicial requerendo indenização por danos morais por uso indevido de imagem… (kkkkkkkkkkkkkkk)

  2. definitivamente não é gênio o empresário cujo espêndio com impostos é exorbitante e que tem como retorno ações criminosas contra o próprio estabelecimento.

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Judiciário

MP pede liquidação e dissolução do MEIOS

O Movimento de Integração e Orientação Social (MEIOS) pode estar com os dias contados. Abandonado pelas sócias fundadoras e sob intervenção judicial, o MEIOS é alvo de pedido de dissolução e liquidação por parte do MP. Os promotores pedem que a Justiça, além de ampliar o período de intervenção, determine ações no sentido de sanar as dívidas da instituição, que durante anos prestou serviços terceirizados ao poder público do estado. Caso a ação civil pública seja deferida pela Justiça, as pessoas que compõem a sociedade poderão arcar com o pagamento de encargos trabalhistas que, juntos, superam os R$ 13 milhões.

Criada no fim dos anos 70 e início dos anos 80, o MEIOS foi financiado por recursos públicos quase que durante toda a existência. A instituição teve 30 sócias-fundadoras, mas sete já faleceram. Entre as atuais sócias estão a mulher do senador José Agripino, Anita Catalão Maia, a mulher do ex-governador e ex-senador Geraldo Melo, Edinólia Melo, e a ex-governadora Wilma de Faria, primeira presidente da instituição e que ocupou o cargo antes de ingressar na carreira política.

Recentemente, o MEIOS foi marcado mais por disputas judiciais do que por serviços prestados. Funcionários que trabalharam na instituição cobraram na Justiça pagamento de salários atrasados e o próprio Governo do Estado, que era o responsável por repasses à instituição, chegou a ser alvo das ações onde houve a cobrança do pagamento dos atrasados. De acordo com o Ministério Público, há 1.800 causas trabalhistas e 20 ações de fornecedores contra o MEIOS que, juntas, chegam a R$ 13 milhões. Apesar dos problemas, o MP afirma que os sócios estão totalmente desinteressados no órgão.

Na justificativa para a dissolução e liquidação, os promotores apontam fatos que evidenciam queo órgão deixou de desempenhar as atividades assistenciais a que se destina “em virtude da escassez de recursos, motivada pela ausência de renovação dos convênios firmados com o Estado, no exercício de 2011, e pela inexistência de outras fontes significativas de custeio da entidade”.

Na ação, o MP pede que, ampliado o período de intervenção do órgão, o administrador faça o inventário dos bens e balanço da sociedade, nos 15 dias seguintes à nomeação. Depois, o interventor deverá promover a cobrança das dívidas ativas e pagar as passivas, certas e exigíveis, cobrando das sócias os fundos necessários para o pagamento das dívidas proporcionalmente às quotas que cada tem no MEIOS, quando não houver recursos suficientes no caixa da instituição e com a venda dos bens.

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