Cultura

FAÇA SUA PARTE, DOE LIVROS TAMBÉM: Projeto Caminho da Leitura inicia campanha de arrecadação

Foto: Cedida

O Projeto Caminho da Leitura está criando uma campanha de arrecadações de livros paradidáticos. O interessados em fazer a doação devem contatar os organizadores pelo telefone 98843-2576, ou pelas redes sociais pelo endereço: @projetocaminhodaleitura. Desta forma, um motoqueiro irá até a sua casa em qualquer local da Grande Natal para receber o material.

A proposto é reiniciar a ação com 20 mil títulos, oferecendo a possibilidade de trocar ou pegar emprestado o livro. Diariamente o ônibus estará em alguma localidade da Grande Natal, prestando esse serviço.

O projeto foi inaugurado em dezembro de 2017, durante esse período já foram alcançados mais de 60 mil leitores.

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Diversos

Jovem que estudava com livros achados no lixo e sem internet é aprovado em universidade pública no nordeste

Foto: (Reprodução/Arquivo pessoal)

Um jovem do Recife foi aprovado no curso de Geografia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). O que mais chama a atenção na história de Davi Eduardo Ferreira de Brito, de 20 anos, é que ele estudava sem internet e com livros encontrados no lixo.

O jovem pernambucano e toda a sua família comemoraram a aprovação na universidade pública, mesmo diante de todas as dificuldades. A aprovação abre as portas para um sonho de Davi: ser professor. Sempre quis ser professor. Gosto muito de transmitir o que aprendo. Quero ensinar para encorajar outros jovens, principalmente da minha comunidade, para estudarem”, disse ele ao Jornal do Commercio.

Mesmo diante da conquista, Davi afirma que não quer parar por aí. A vaga que ele conseguiu foi em bacharelado e não licenciatura, que é a especialização necessária para conseguir lecionar. Ele afirma que vai lutar para conseguir a transferência.

Estudos e trabalho

Durante a pandemia da Covid-19 e em virtude das dificuldades financeiras da família, que foram agravadas, Davi precisou arrumar um emprego e até hoje trabalha descarregando cargas de uma empresa de produtos de saúde. Mesmo na faculdade, o jovem continuará no emprego e vai conciliar a rotina de estudos e trabalho.

Outro sonho de Davi é dar uma condição financeira segura para a família. “É um orgulho imenso ver meu filho chegar onde chegou. Nunca pensei que isso pudesse acontecer, apesar de sempre incentivá-lo. […] Estamos felizes demais. Estamos abestalhados, já chorei e tudo”, contou Claudia Feijó, mãe de Davi.

NE10 Interior, UOL

Opinião dos leitores

  1. O orçamento anual da UFRJ de 2013 , foi igual ao orçamento de Natal para 2020. Maior que o orçamento que cidades como Aracaju e João Pessoa.

    Pense num roubo grande.

  2. Procurem se informar melhor, Bolsominions! Quando mais investiu em Universidades Federais e Institutos Federais foi o ex presidente Lula. Por isso, estará de volta, em 2022, com o reconhecimento da maioria dos brasileiros.

  3. Parabéns ao Davi. Roguemos ao Criador para que esse batalhador não tenha seu cérebro “abduzido” pelos vagabundos defensores de corruptos, que infestam as universidades federais. Continue firme, rapaz, estude, trabalhe, batalhe na vida e tente vencer por seus méritos.

    1. Até nisso vc mete ideologia, falando do Criador. Você suja a imagem de Deus.

    2. A doutrinação realizada pela esquerdalha nas universidades públicas é do conhecimento geral. Muitas pessoas promissoras como esse rapaz já tiveram suas vidas arruinadas por essa ideologia nefasta. Precisamos livrar o Brasil desses canalhas. Pelo visto, vc faz parte desse problema.

  4. “Primeiro, eu acho que eu sou muito preguiçoso. Até pra ler eu sou preguiçoso. Eu não gosto de ler, eu tenho preguiça de ler. Pelo hábito, isso é questão de hábito. Tem companheiro que passa um dia lendo um livro. Eu não consigo”. Luiz Inácio Lula da Silva .
    Se esse jovem fosse seguir o Larápio, no máximo seria mais um petralha.

    1. Seria Presidente. Teria um STF em sua defesa e ficaria milionário. Coisas que jamais vai conseguir como professor. Nem o sonho de “dar condição financeira segura para a família” ele realizará como trabalhador honesto. Estou sendo irônica, mas é a nossa realidade. Parabéns Davi! Durma sem o medo do capeta estar lhe esperando. Seja honesto mesmo, menino.

    1. Talvez seja “bovino”, como vc diz, Augusto. Mas, com certeza não é ASININO, como os defensores do “cramunhão de 9 dedos”. Rsrsrs

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Diversos

Paulo Coelho reage a casal de idosos queimando seus livros em vídeo: ‘Primeiro compraram’

Casal queima livro de Paulo Coelho (Foto: Reprodução / Twitter)

Um vídeo de um casal de idosos esbravejando contra Paulo Coelho viralizou no Twitter na madrugada desta terça-feira (29) e chegou até o escritor. Nele, o casal aparece rasgando páginas de um livro do autor e queimando-as na churrasqueira.

Uma mulher que registra a cena, neta do casal, pergunta à avó o que ela está fazendo. “Eu estou rasgando os livros do Paulo Coelho, esse aqui é o décimo livro que estou queimando”, diz. “Mas por quê? O que ele fez?”, provoca a neta. “Ele pediu pra não comprarem os produtos do Brasil, lá fora falando mal do Brasil. Agora eu estou aqui queimando os livros dele, miserável”, diz a idosa. Enquanto isso, a neta se refere ao autor como “traíra e sabotador”.

O vídeo foi publicado no Twitter com a legenda “Desmonetizaram o Paulo Coelho”. “Não. Primeiro compraram, depois queimaram. E o bigodinho do cara não deixa esconder a origem da ideia…”, respondeu o escritor.

Paulo Coelho foi alvo de críticas de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro após ser criticado indiretamente por ele em uma live no dia 24 de setembro. O presidente se referiu a um tuíte de Paulo Coelho, na semana passada, aderindo ao movimento “Defund Bolsonaro”, que prega boicotes econômicos ao Brasil, como forma de protesto contra as posturas do atual governo, sobretudo em relação às medidas de preservação ambiental. “Boicote exportações brasileiras ou o Taleban cristão controlará o país”, escreveu o escritor, que apagou a publicação.

Marie Claire – Globo

Opinião dos leitores

  1. Para as arte e para o publico, da literatura pasteurizado de auto ajuda, ele é um escritor que não fará falta, mas para as editoras e para si próprio é mina de ouro, então é ser muito idiota atira pedra na sua vidraça.
    Falar que não se preocupa, é medíocredide,.Pois sentiu a água fria bater na bunda, isso sentiu…
    Por que se manifestou?
    Kkkkk

  2. Como evoluímos. Há seiscentos anos estaríamos queimando o Paulo Coelho numa fogueira, hoje estamos queimando apenas os livro. Como evoluímos!!

  3. Esse traidor da patria , ñ pode nem ser chamado de Brasileiro, va se fu… seu fp, pilantra, jogando contra o seu país, vamos boicotar os livros desse vagabundo

  4. Essa criatura (Paulo Coelho) parece que vive eternamente em transe. Deve ter escrito seus livros sob efeito de alucinógenos. Só baboseiras e coisas de louco.
    Pra gostar de sua obra tem que ser mesmo esquerdopata idiota.

  5. Com sua obra "literária" medíocre, graças à Deus nunca gastei uma ruela. Que dirá agora. Só com as de Rauzito que ele pinçou aqui e acolá. E claro! Sem o talento musical de Raul, sua contribuição nao teria nenhuma projeção. Um ingrato e escroto que ele é. Um dia desses, desavergonhadamente, estava acusando Raul de X9 no período ditatorial.

  6. Paulo Coelho é um traidor da pátria, quando prega boicotes à sua Pátria. Sempre viveu às custas de Raul Seixas, depois da sua morte. O povo lá fora, não o conhece aqui dentro, daí suas vendas de livros de ficção . Se você chega nos Estados Unidos ou na Europa, o povo lá, lhe repreende quando você diz alguma coisa deles. São nacionalistas, mas adoram quando falam dos Países dos outros.

  7. Está só fazendo propaganda do Paulo Coelho.Grande vascaíno.Mora em Genebra.Vende mais livro lá do que cá.
    Na verdade tem que haver um equilíbrio. Algumas áreas devem ser protegidas,mas a fome no mundo é real.Alguem tem que plantar,mas com preservação,mas uma parte vai ser desmatada.
    Infelizmente é a realidade.

  8. Brazilians being Brazilians… Nossa classe média é podre, pobre, cafona, intelectuais terraplanistas leitores do astrólogo Olavo de Carvalho não conhecem a obra do imortal Paulo Coelho, nenhuma novidade em meio a Paulicéia desvairada.

  9. Protesto bom demais pro autor (o mais bem sucedido escritor brasileiro no mundo), pois além de atrair mídia ainda engordam o já grande patrimônio dele. Tem cada “jénio”… ???

  10. Quem é esse tal de Paulo Coelho?? Esse cidadão nunca deveria colocar os pés no
    Brasil.

    1. Paulo Coelho é aquele cara que se apropriou do acervo literário de Raul Seixas e publicou assumindo a autoria da obra.

  11. Esse desqualificado quando não apoia os maiores ladrões corruptos da história mundial que saquearam nossa nação, incentiva sabotar os produtos brasileiros, e que mais geram riquezas e empregos ao país. Repugnante!

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Diversos

FOTOS: Após começar a estudar com livros achados no lixo, gari recebe diploma de doutorado no Ceará

Foto: Valdiana da Silva Rodrigues

Na cidade de Crato, no Sul do Ceará, um gari encontrou no lixo uma forma de mudar de vida. Aos 18 anos, Cícero Rodrigues Ferreira, o ‘Ferreirinha’, como é conhecido no município, recolhia livros jogados em sacolas plásticas e caixas de papelão para estudar. O maior resultado desse esforço chegou por correio no final do ano passado: o diploma de doutorado em Teologia.

Ferreirinha tem 39 anos, dos quais 21 foram dedicados à limpeza pública. Há quatro anos, sua rotina passou a ser dividida com a sala de aula, trabalhando como professor em instituições de ensino de Crato, Juazeiro do Norte, Iguatu e Icó.

“Realizado”, como ele mesmo se descreve, Cícero se sente orgulhoso da trajetória. “Eu inspiro outras pessoas”.

Na limpeza pública, ele foi promovido seis anos atrás e deixou de varrer e recolher lixo nas ruas para cuidar da parte administrativa, emitindo ofícios e memorandos, e fazendo registro de horas-extras. Tudo por causa dos estudos.

Trajetória

Mais velho de quatro irmãos, Ferreirinha teve uma infância pobre e cresceu em uma casa de apenas um cômodo, no bairro Alto da Penha, em Crato. Os pais não tiveram a sorte de estudar, mas sempre incentivaram as crianças a terem outro destino.

Com influência do reggae do cantor jamaicano Bob Marley, Ferreirinha aprendeu inglês e começou a dar aula no ensino secundário de inglês básico, na adolescência. “Por ser muito fã, aprendi o idioma”, lembra.

Aos 18 anos, Cícero conseguiu seu primeiro emprego na coleta de lixo de Crato. Trabalhava das 5h às 18h. À noite, mesmo cansado, ainda assistia às aulas para concluir o ensino médio. Recém-aprovado no concurso para a função de gari no município, ele tomou a decisão de largar os estudos e se dedicar apenas ao trabalho.

 Foto: Antonio Rodrigues

Evangélico, em 2015, voltou a estudar Teologia no seminário do Crato. Depois de três anos, conseguiu o bacharelado. “Sempre gostei de Teologia Sistemática, que vai organizando os pensamentos” explica Ferreirinha.

Mestrado

 Foto: Antonio Rodrigues

Com o Ensino à Distância (EAD), iniciou o mestrado em Teologia. Por dia, estudava de cinco a seis horas. Assim, conseguiu cumprir as 18 disciplinas e conquistou seu diploma. Autodidata, aprendeu o idioma grego sozinho.

“Isso nasceu da necessidade. O Novo Testamento foi escrito em grego, como também sou professor, tive que entender os escritos originais”, conta. Hoje, também compreende o hebraico.

A partir do idioma grego, começou seu doutorado, concluído também à distância, há dois anos e meio. Agora doutor em Teologia, com ênfase em Psicologia Pastoral, Cícero está apto a lecionar 16 disciplinas. Quando questionado sobre o início da carreira como gari, ele enfatiza:

“Mas ainda me considero gari, com muito orgulho. Meu registro está como gari”.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Quer dizer que eu, que terminei meu doutorado pelo Instituto Universal Brasileiro, também vou virar notícia? Este mundo está ficando louco.

  2. Cidadão que deveria ser enaltecido e homenageado. Ele e a jovem do rn que passou em medicina servirão de exemplos pra essa geração que está totalmente sem referências de perseverança na honestidade, esforço e dedicação, com resultados altamente positivo e cidadã

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Diversos

Livros mais vendidos prometem sucesso financeiro e guinada na vida

Foto: Pixabay

A palavra de ordem é mudança! Os autores mais lidos da atualidade mostram o caminho para enriquecer, transformar a vida financeira e também a pessoal. Veja agora 5 livros para ajudar a promover a tão esperada guinada e encerrar 2019 com ensinamentos valiosos.

O livro do criador da Plataforma O Primo Rico, Thiago Nigro, Do Mil ao Milhão. Sem Cortar o Cafezinho, é uma inspiração e tanto para atingir a independência financeira. O autor reforça os três pilares: gastar bem, investir melhor e ganhar mais. Nigro prova que a riqueza é possível para todos, basta estar disposto a aprender e se dedicar!

Quem não gostaria de aprender a investir com um dos maiores especialistas do mundo? O Jeito Peter Lynch De Investir Peter Lynch não é o livro mais vendido do Brasil por acaso. Lynch é o gestor de fundos número um dos Estados Unidos e traz dicas valiosas para você dar uma guinada na vida. Ele acredita que pequenos investidores também podem se tornar especialistas e selecionar ações vencedoras com a mesma competência dos profissionais de Wall Street – só é preciso fazer algumas rápidas pesquisas.

T. Harv Eker em Os Segredos da Mente Milionária ensina como enriquecer mudando seus conceitos sobre o dinheiro e adotando os hábitos das pessoas bem-sucedidas. Ele desmistifica o motivo pelo qual algumas pessoas estão destinadas à riqueza e outras a uma vida de dureza.

Em O Milagre da Manhã, Hal Elrod apresenta um método simples e eficaz que vai proporcionar a vida dos sonhos ― antes das 8 horas da manhã! O autor explica os benefícios de acordar cedo e desenvolver todo o nosso potencial e habilidades. O livro promete ao leitor alcançar níveis de sucesso jamais imaginados, tanto na vida pessoal quanto profissional. Essa mudança de hábitos e a nova rotina matinal vão proporcionar melhorias significativas na saúde, na felicidade, nos relacionamentos, nas finanças, na espiritualidade ou quaisquer outras áreas que necessitem ser aprimoradas.

Esqueça tudo o que já leu sobre desenvolvimento pessoal e prepare-se para algo libertador em A Sutil Arte de Ligar o F*da-Se: Uma estratégia inusitada para uma vida melhor, de Mark Manson.

R7

 

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Diversos

Suspensa venda de livros de padre Marcelo Rossi por violação de direito autoral

O desembargador Gilberto Campista Guarino, do TJ/RJ, deferiu parcialmente tutela provisória de urgência para suspender a publicação, distribuição e venda de exemplares da obra “Ágape”, de autoria do padre Marcelo Rossi, por violação de direito autoral. A suspensão acontece até que a editora Globo comprove a retificação de autoria de trecho do livro.

Uma mulher ajuizou ação contra a editora Globo e o padre Marcelo Rossi alegando que o texto “Perguntas e Respostas – Felicidade! Qual é?” está sendo veiculado no livro “Ágape”, sem divulgação de seu nome e, além disso, com falsa atribuição de autoria à Madre Teresa de Calcutá.

Em uma primeira decisão, a mulher teve indeferida a tutela de urgência sob o argumento de que a suspensão e recolhimento de exemplares do livro consubstanciaria providência de difícil reversão, acarretando queda na receita da editora Globo e do padre e, em consequência, dificuldade em eventual e futuro pagamento da indenização.

Ao analisar o agravo de instrumento da interlocutória, o desembargador afirmou que a probabilidade do direito da autora está bem evidenciada, citando trechos em que a própria editora reconhece que a autora é detentora dos direitos sobre o texto.

Também afirmou que se vislumbra perigo de irreversibilidade dos efeitos de uma decisão, “porquanto é notório que a EDITORA GLOBO S/A. não se mantém em atividade apenas com a receita da venda do livro ‘Ágape’”.

Assim, deferiu parcialmente a tutela até que comprovem a retificação de autoria do texto, atribuindo-o corretamente à autora.

Processo: 0059289-29.2018.8.19.0000
Migalhas

Opinião dos leitores

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Diversos

Polícia Civil realiza apreensões de livros e escalas no HRTM

 A Polícia Civil está neste momento no Hospital Regional Tarcísio Maia apreendendo livros de pontos e escalas de plantão, além de outros documentos relacionados a pagamento de “plantões eventuais” e valores referentes a insalubridade.

Esta semana, o Tribunal de Contas do Estado divulgou que só em 2011 foram pagos mais de 32 milhões em insalubridade e, em muitos dos casos, ficou comprovado que o servidor que receber o benefício da Secretaria Estadual de Saúde não merecia.

No mesmo relatório do TCE, consta que em maio de 2012, a SESAP pagou mais de R$ 4,2 milhões em valores referentes a plantões eventuais, que a equipe técnica do TCE encontrou erros apontando possíveis desvios.

Diante do quadro, os delgados José Vieira e Fábio Montanha, que já investigavam o caso a partir de depoimentos de servidores do Hospital Regional Tarcísio Maia tanto no Ministério Público quanto na própria policia, iniciaram a Operação Ponto Final.

Com informações do DEFATO.COM

Opinião dos leitores

  1. Se 2012 foi o ano do Promotores do MPE mostrarem serviço com grandes operações, este ano de 2013 vem sendo inegavelmente o ano dos Técnicos do TCE contribuírem para diminuir de forma efetiva com a corrupção e a má gestão do dinheiro público no nosso Estado!

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Cultura

Benefício aos escritores potiguares? Lei da vereadora Eleika Bezerra é contestada

O jornalista Sérgio Martins não poupou críticas sobre a lei 383/2013, que obriga que livrarias disponibilizem no mínimo 2,5% de seu estoque para livros de autores potiguares, de autoria da vereadora Eleika Bezerra.

“A lei da vereadora natalense obriga os escritores potiguares a uma exposição constrangedora. Já imaginou se a maioria dos livros ficarem amarelados de tanto tempo expostos nas gôndolas sem que ninguém se interesse por eles? Produto cultural não é mercadoria que se imponha goela abaixo”, disse.

Para a vereadora, a lei é um incentivo à literatura potiguar. “Os potiguares tem o direito de terem acesso aos livros escritos por autores potiguares. Temos ótimos escritores e é inaceitável que esses livros não sejam encontrados nas livrarias”, explicou.

Segundo a lei, “os estabelecimentos que comercializam livros na Cidade do Natal deverão disponibilizar ao público, em gôndolas, físicas e virtuais, no mínimo de 2,5% (dois e meio por cento) da totalidade de seus títulos para obras escritas por autores potiguares”.

O jornalista afirma que não discute que o consumidor em potencial precisa descobrir o autor potiguar, e vice-versa, isso não se discute. Mas daí a querer adquiri-lo, porém, tem que haver afinidade. “Forçar a barra não vale. E onde ficaria a constitucionalidade de uma lei impositiva como essa? Livrarias são empresas particulares, patrimônio privado, e não concessões públicas. Nas livrarias de universidades públicas, vá lá que a coisa role”, desabafou Sérgio Martins.

Opinião dos leitores

  1. Não discuto as boas intenções da professora Eleika, única entre seus pares que teve a coragem de abrir mão de seu salário de vereadora em prol de entidades beneficentes. Mas a lei que se impõe, nesse caso, é a boa e velha lei da oferta e da procura. Políticas setoriais que levem em conta o desejo do consumidor devem ser aprimoradas, mas sem jamais deixarem de observar os princípios constitucionais vigentes. A atividade comercial é própria dos comerciantes, assim como voar é com os pássaros.

  2. Esta é uma lei tão democrática quanto o radiofônico 'A Hora do Brasil', herança do tempo da ditadura: ou a emissora transmite o enfadonho programa ou sofre sanções impostas pelo governo federal. Simples assim.

  3. Essa de impor produtos regionais ou locais já virou bandeira de político sem grandes ideias.
    Primeiro, se bem me lembro, o Vereador Botox quis vincular o cachê do cantor local ao da atração nacional que fechasse o show. Ora, até as pedras sabem que cachê não se vincula a declaração de residência ou certidão de nascimento, logo essa vinculação é absolutamente ridícula e sem razão.
    Agora essa de impor a exposição de livros de autores locais. Primeiro: será que a produção literária natalense alcança o percentual previsto? Segundo: quem tem que promover essa venda, já que calcada em aspectos culturais, não seria o Poder Público?
    Ao invés de fazerem jogo para torcida, esses Vereadores deveriam propor a criação de espaço cultural municipal onde a venda de livros, shows e artesanato locais fossem postos a disposição do público, daí quem tem interesse em ler, ouvir e comprar saberia onde ir, sem que fique no ar o cheiro de esmola que essas leis exalam.

  4. Vergonhoso você ter sua obra exposta por obrigação. Constrangimento total. Escritor que se presa mandaria um comunicado desobrigando a livraria a expor sua obra. Natal é uma província de neon. Esse povo não se manca, não?

    1. Achei maravilhosa a iniciativa. Uso o próprio argumento do jornalista Sérgio Martins para questioná-lo, ele diz que o leitor deve ter afinidade com o autor para comprá-lo. Aí eu te pergunto: como criar afinidade com um autor que você não sabe que existe pelo simples fato de não estar nas prateleiras?
      Ainda por cima o jornalista fala nas entrelinhas que os autores potiguares não tem capacidade de competir com os títulos já malhados que estão nas livrarias e chama de vergonhosa a exposição das leras potiguares. Para mim, Sérgio Marins vomitou bobagens e ,aí sim, se expôs vergonhosamente.

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Cultura

Livros digitais ganham a simpatia de 54% dos brasileiros

Com o intuito de incentivar a leitura, uma pequena editora de Buenos Aires chamada Eterna Cadencia lançou, no mês de junho, um produto sugestivo: El Libro Que No Puede Esperar (‘O Livro que Não Pode Esperar’), um volume de capa preta, aparentemente convencional não fosse o seu conteúdo, que desaparece depois de 60 dias.

Isso mesmo: vencido o prazo de 2 meses, as letras, impressas nas páginas em uma tinta especial, perecível, simplesmente somem aos olhos do leitor, que se contrariar a sugestão do título corre o risco de jamais desvendar o ‘final da história’.

A ousadia do projeto subverteu sua proposta: o livro, que questionava o tempo que os leitores demoravam para degustar uma obra de cabo a rabo, passou a se tornar símbolo de um outro tempo: aquele em que a leitura em papel, tal qual conhecemos, com todo o ritual do tato e do cheiro do livro, saiu de moda e deu lugar a um novo fetiche: o dos eBooks e seus dispositivos de leitura.

Prova disso é o otimismo dos brasileiros com relação aos livros digitais. Segundo dados de uma pesquisa recente do Instituto Pró-Livro (IPL), 54% dos brasileiros afirmam que gostaram muito do contato com o livro digital, enquanto 48% já sinalizaram que pretendiam usufruir da tecnologia futuramente.

A difusão da internet entre os leitores é uma das possíveis explicações para a forte simpatia pelos eBooks: o IPL revelou que 45% dos brasileiros têm acesso à internet, o que representa um total de 81,4 milhões de pessoas.

PARA O FUTURO

Apesar dos indicativos positivos, a parcela da população que já leu literatura com a ajuda de equipamentos como os tablets é ainda reduzida: 82% declararam nunca ter visto um eBook na vida. A penetração do livro digital na atual realidade brasileira é, portanto, ainda minguada: 5% de adeptos, ou 9,5 milhões de leitores, a maioria do sexo feminino, com curso superior e na faixa etária de 18 a 24 anos.

A análise do quadro faz ecoar a teoria do humorista inglês Stephen Fry, para quem “os livros não são mais ameaçados pelo Kindle (leitor de livros digitais da Amazon) do que as escadas pelo elevador”.

A tirada, no entanto, desconsidera algumas tendências de mercado atuais: a PerSe, plataforma digital de autopublicação e comercialização de livros e eBooks, participou da 22ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo com estande próprio e lançou dois pacotes para novos autores que pretendem se incursionar no mundo dos livros digitias.

A AlphaGraphics, empresa que ingressou no mercado brasileiro com a novidade do agBook (divisão de livros digitais sob demanda, na qual escritores editam e publicam seu material gratuitamente), quer levar editoras de livros tradicionais a migrarem para o eBook: “Nossa ferramenta está pronta, testada e aprovada com grande sucesso entre os autores independentes.

Temos certeza que podemos colaborar ainda mais com o mercado literário, levando uma solução completa de e-commerce para estruturas mais tradicionais”, conta Rodrigo Abreu, sócio-presidente da AlphaGraphics Brasil.

Até editoras pequenas, como a religiosa Mundo Cristão, estão entrando na onda: de acordo com informações da assessoria, a editora prepara-se para o lançamento de mais de 60 livros digitais até o próximo ano. Os eBooks são vendidos em livrarias virtuais como o Gato Sabido, a Livraria Cultura, a Livraria Saraiva e a Apple Store.

Fonte: Paraíba Online

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Social

A luta do pai pela cura de Vitor

Entre abril de 1999 e maio de 2000, o engenheiro mecânico Adolfo Celso Guidi, de 54 anos, abriu mão de sua vida pessoal, separou-se da mulher, abandonou o emprego e se enfurnou na biblioteca da Universidade Federal do Paraná (UFPR), onde se debruçou sobre livros de medicina.

O objetivo era nobre e urgente: Adolfo corria contra o tempo para entender o mecanismo de ação da gangliosidose do tipo 2, doença genética rara, neurodegenerativa e sem cura, que havia sido recém-diagnosticada em seu filho, Vitor, que na época tinha apenas 10 anos. Descrentes, os médicos deram mais um ano de vida ao menino.

E Guidi conseguiu. Sozinho, depois de ler mais de 30 livros de medicina – incluindo áreas sobre genética, neurologia e fisiologia -, ele não apenas entendeu como a doença agia no organismo de seu filho, mas descobriu uma fórmula que retardou sua evolução. Contrariando a literatura médica – que aponta 11 anos de vida aos portadores de gangliosidose tipo 2 -, Vitor está vivo e hoje tem 23 anos.

O começo. Vitor foi uma criança normal, saudável e ativa até os seus 4 anos. Precoce, ele deu os primeiros passos sem nem mesmo engatinhar. Aos 4 anos e meio, porém, passou a apresentar os primeiros sinais degenerativos: não conseguia mais segurar o lápis. Foi perdendo a força e a coordenação motora fina. E só piorou.

Na escola, a professora dizia que Vitor atrapalhava a aula. Suspeitaram de déficit de atenção. Os pais o mudaram de escola e o mandaram para a terapia. Aos 5 anos, Vitor foi matriculado em uma escola especial – já não era mais aceito em escolas comuns.

Os sintomas continuaram se agravando, e Vitor já não tinha mais coordenação motora. Aos 8, teve sua primeira crise grave, durante um passeio no shopping. Levado às pressas ao hospital, não respondia aos estímulos de dor nem de acuidade visual. “Ele não sentia nada. Depois, eu soube que foi a primeira grande perda neuronal que ele sofreu.”

A família foi orientada a procurar ajuda nos EUA, mas, sem dinheiro para isso, a saída foi enviar amostras de material genético ao exterior em busca de respostas que jamais vieram, pois as desconfianças dos médicos nunca eram confirmadas.

O diagnóstico. Adolfo decidiu, então, viajar com o filho à Argentina para consultar um dos maiores especialistas em genética do mundo. Ficaram lá por uma semana, fizeram uma série de exames de sangue, de urina, de imagem. Tudo com o dinheiro da rescisão – ele era gerente de uma concessionária. “Tinha um emprego bom e umas economias. Raspei tudo e gastei cerca de US$ 65 mil. Só um dos exames custou US$ 5 mil”, conta.

O resultado veio em três semanas: Vitor tinha gangliosidose tipo 2, doença que, entre outras coisas, provoca defeitos em um tipo de enzima que não degrada um lipídio que deveria ser naturalmente eliminado pelo corpo, provocando um acúmulo prejudicial.

De tão raro, o caso de Vitor foi debatido em congressos. Os exames foram refeitos. E o prognóstico era realmente desanimador. “Os médicos disseram que, pelas estatísticas, Vitor teria menos de um ano de vida. Como eu viveria dali para a frente sabendo que meu filho iria morrer?”

Inconformado com a possibilidade da perda, Adolfo decidiu estudar a fundo a doença – que até então não tinha tratamento. Foi nessa época que ele passou a frequentar a biblioteca da UFPR diariamente. E, num livro sobre fisiologia clínica, Adolfo encontrou referências à doença de Tay-Sachs – muito parecida com a gangliosidose, o que o fez entender o mal que acometia seu filho. “Entendi o mecanismo de ação. Mas e daí? O que fazer com aquilo?”

Creme de sorvete. A partir disso, Adolfo percebeu que a doença tinha relação com a enzima beta-galactosidase, que era produzida pelo corpo de Vitor de maneira deficiente.

Ele passou a ler livros sobre enzimologia. E descobriu que essa enzima foi utilizada na fabricação de cremes para sorvetes na década de 1950, mas teria caído em desuso porque surgiram os cremes sintéticos.

Ele precisava dessa matéria-prima para pensar num possível medicamento. Disparou e-mails para dezenas de laboratórios do mundo todo que chegaram a produzir essa enzima no passado. Escreveu para Japão, Canadá, EUA, México, Índia, Espanha. Expôs seu caso para vários médicos, mas não conseguia apoio de nenhum deles para a ideia, que parecia maluca. “Ninguém me dava atenção. Diziam que era loucura minha”, relembra.

Os meses passaram, e a sorte se voltou para Adolfo. A pediatra de Vitor ligou para ele, dizendo que o pai de um paciente era funcionário de um laboratório e iria ajudá-lo a conseguir a enzima. “Passei um fax com a ficha técnica. Pouco tempo depois, a matriz me enviou uma amostra de 50 ml da enzima.”

Uma gota. Com a matéria-prima em mãos, Adolfo foi a uma farmácia de homeopatia, que com uma única gota da enzima desenvolveu uma matriz e um “medicamento” para ser tomado diariamente pelo menino. “Ainda assim, os médicos eram contra. Diziam que eu ia matar meu filho.”

O medo de efeitos colaterais mais sérios fez Adolfo tomar o produto várias vezes antes de oferecer a Vitor. “Fui a cobaia.” O menino começou, então, a tomar as gotas e, quase como num milagre, a doença deixou de progredir de forma tão agressiva.

Vitor parou de andar aos 15 anos. Hoje, caminha quando é escorado pelos braços do pai. Ele não fala, mas é capaz de conversar com o pai por meio de gestos e sons. “Ele entende e leva as pessoas a entenderem o que quer.” Na escola, reaprendeu coisas básicas, como tirar e colocar os sapatos e escovar os dentes.

Nesse período, Adolfo quase perdeu a casa – ele deixou de pagar as prestações porque gastou o dinheiro no tratamento de Vitor – e ficou sem carro. Não voltou a trabalhar e vive em função do filho, com ajuda de doações. Adaptou a cadeira de rodas de Vitor à sua moto: é assim que o leva à escola, à terapia, aos médicos.

A evolução inesperada do jovem fez com que outras famílias procurassem Adolfo em busca do “medicamento” que ele tinha descoberto, mesmo sem comprovação científica. “Até hoje, ninguém conseguiu rebater minha teoria sobre a eficácia do produto. Fiz pelo Vitor o que qualquer pai faria.”

Fonte: Estadão

Opinião dos leitores

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Educação

Site oferece mais de 500 obras literárias para download gratuito

Mais de 500 obras literárias estão disponíveis para download gratuito no portal Universia Brasil. Os arquivos estão em formato PDF, que pode ser lido em computadores, tablets e e-readers. As obras são dos mais variados estilos: há desde biografias de cineastas até textos científicos sobre comunicação, passando, claro, por grandes clássicos da literatura.

Segundo a gerente de conteúdo do portal, Alexsandra Bentemuller , o objetivo da iniciativa é incentivar a leitura e democratizar o acesso ao conhecimento. “A gente acredita no poder de transformação da leitura, do ponto de vista pessoal e acadêmico”, afirma.

Alexsandra conta que os textos já estavam publicados na internet. O trabalho da equipe do site foi agregar o conteúdo em um único endereço eletrônico. “Esses livros foram pedidos por nossos leitores em enquetes e nas nossas redes sociais. Um internauta, por exemplo, queria muito ter acesso a textos de Gregório de Matos.”

Para se ter uma ideia, a demanda por obras gratuitas é tão grande que uma notícia sobre 120 obras acadêmicas disponíveis para download, publicada em setembro do ano passado, continua liderando o ranking das matérias mais lidas do portal.

Para acessar a lista completa e baixar os arquivos, basta acessar o sitehttp://noticias.universia.com.br/tag/livros-gr%C3%A1tis/ e salvar o material.

Fonte: Estadão

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Social

Governo Dilma gastou R$ 14 milhões em livros os quais ensina que 10 – 4 = 7

O Governo Federal gastou R$ 14 milhões na imprensão de 7 milhões de livros para 1,3 milhão de alunos receberam materiais com erros; o incompetente  ministro da Educação pediu abertura de sindicância para apurar quem são responsáveis pela falha

Marta Salomon e Denise Madueño/Estadão

BRASÍLIA – O Ministério da Educação pagou R$ 13,6 milhões para ensinar que dez menos sete é igual a quatro a alunos de escolas públicas da zona rural do país. No segundo semestre de 2010, foram distribuídas com erros graves 200 mil exemplares do Escola Ativa, material destinado às classes que reúnem alunos de várias séries diferentes.

Foram impressos ao todo 7 milhões de livros – cada coleção do Escola Ativa contém 35 volumes. Os erros foram detectados no início do ano, e um grupo de especialistas contratados pelo ministério julgou que eles eram tão graves, tão grosseiros e tão numerosos que não bastava divulgar uma “errata” à coleção.

Os livros com erros foram distribuídos a 39.732 classes multisseriadas da zona rural, presentes em 3.109 municípios e todos os Estados do país. Segundo publicação do MEC, essas classes atendem 1,3 milhão de alunos.

Provocado pelo Estado, o ministro da Educação, Fernando Haddad pediu à Controladoria-Geral da República (CGU) a abertura de sindicância para apurar o tamanho do prejuízo e os responsáveis por ele. Ao mesmo tempo, mandou uma carta aos coordenadores de escolas da zona rural recomendando que os livros do Escola Ativa não sejam usados em sala de aula. A coleção foi retirada do ar também na internet.

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Jornalismo

O Ministro Ignorante

Ainda esta em tempo de publicar a pedagogia da ignorância do editorial do Estadão de ontem:
– O Estado de S.Paulo

Ao anunciar que o Ministério da Educação (MEC) não recolherá o livro didático com erros gramaticais distribuído a 485 mil estudantes, o ministro Fernando Hadad voltou a ser protagonista de confusões administrativas. Depois das trapalhadas que cometeu na aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio em 2009 e 2010, agora ele afirma que não pode interferir no conteúdo das publicações adquiridas pelo Programa Nacional do Livro Didático nem julgar o que é certo ou errado em matéria de português, cabendo-lhe apenas decidir o que é “adequado” em política pedagógica.

Com isso, embora tenha por diversas vezes prometido melhorar a qualidade do ensino fundamental, Haddad, paradoxalmente, endossou a pedagogia da ignorância. Produzido por uma ONG e de autoria da professora Heloísa Ramos, o livro Por uma vida melhor defende a supremacia da linguagem oral sobre a linguagem escrita, admitindo que “é certo falar errado”. Corrigir o erro é “preconceito”. A tese não é nova, já foi rechaçada pela Academia Brasileira de Letras e sempre foi duramente criticada nas faculdades de pedagogia. Além disso, o livro do MEC que admite erro de português não é uma obra de linguística, mas uma publicação pedagógica. Não foi escrito para linguistas, mas para quem precisa de um bom professor de português para ler, falar e escrever de modo correto – condição básica para que se possa emancipar culturalmente.

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Opinião dos leitores

  1. Ótimo! Então eu "poço" me dar o "lucho" de falar errado ( e escrever errado ) sem me peocupar com a língua culta. No mínimo, se eu for ricicularizado por isso, "poço" processar alguém por discriminação. Gostei da ideia. Eita Brasil!

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