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Lula entra na Justiça por danos morais contra jornalistas da revista Veja

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva entrou na Justiça do Distrito Federal com uma ação por reparação de danos morais contra jornalistas da revista “Veja”.

O petista questiona reportagem publicada pela revista, nesta semana, afirmando que o ex-presidente da OAS José Aldemário Pinheiro Filho, o Leo Pinheiro, está negociando delação premiada no âmbito da Operação Lava Jato e que ofereceu informações sobre como Lula teria se beneficiado do esquema de corrupção da Petrobras.

A defesa do executivo, que está em prisão domiciliar e é próximo de Lula, negou a oferta após a publicação.

A Editora Abril, que edita a “Veja”, ainda não se pronunciou sobre o caso.

Os advogados de Lula acionaram judicialmente os jornalistas Robson Bonin, Adriano Ceolin e Daniel Pereira, que assinaram a reportagem, além do diretor de Redação da publicação, Eurípedes Alcântara.

“O texto é repugnante, pela forma como foi escrito e pela absoluta ausência de elementos que possam lhe dar suporte”, diz o Instituto Lula.

A peça sustenta também que, de acordo com jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, “a liberdade de comunicação e de imprensa pressupõe a necessidade de o jornalista e/ou o veículo pautar-se pela verdade”. A íntegra da ação não foi divulgada.

Segundo o texto da “Veja”, negociação entre o executivo e os investigadores da Lava Jato envolveria também o detalhamento de despesas pessoais da família de Lula pagas pela empreiteira e, ainda, a entrega de uma lista com todos os políticos que receberam dinheiro com origem no esquema de corrupção da Petrobras, por meio da OAS.

Leo Pinheiro foi preso em 14 de novembro de 2014, sob acusação de lavagem de dinheiro, corrupção ativa e de integrar organização criminosa. Ele nega as acusações. Foi colocado em prisão domiciliar em abril.

Folha Press

Opinião dos leitores

  1. A PF APERTA CERCO CONTRA FILHO DE PRESIDENTE DO TCU
    A Polícia Federal pediu nesta quarta (29) ao Tribunal de Contas da União para fornecer cópias dos processos relacionados à Usina Angra 3 em tramitação na corte, além de todos registros de entrada do advogado Tiago Cedraz (filho do presidente do TCU, ministro Aroldo Cedraz) e do seu primo Luciano Araújo no tribunal; Tiago é investigado por suspeita de receber propina de empresas em troca de informações privilegiadas sobre matérias em tramitação na corte; o dono da construtora UTC, Ricardo Pessoa, disse ter desembolsado R$ 1 milhão para Tiago ajudar na liberação do processo licitatório de Angra 3, analisado pelo TCU por indícios de irregularidades.

  2. Pois vou entrar com danos morais também contra esse ladrão sem dedo, analfabeto, vagabundo, etc, etc. pelo tempo que foi Presidente do Brasil e roubou e deixou roubar sem limite de vergonha.

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