Política

VÍDEO: Lula pede fim do 'jogo rasteiro da calúnia' na internet

 O ex-presidente Lula criticou o “jogo rasteiro da calúnia, do baixo nível” na internet. Em vídeo divulgado nesta quinta-feira (30) em seu perfil no Facebook (assista abaixo), o petista disse ainda que a rede pode ajudar a democracia.

“Quando você calunia, você não politiza, você não educa, não produz um fruto.” disse Lula durante o vídeo de quase sete minutos. “Eu acho que a internet é uma arvore que pode produzir frutos novos todo santo dia se a gente tiver, ao sentar na frente de um computador, interesse de que alguém aprenda algo mais”.

O ex-presidente defendeu ainda a liberdade na rede e disse ser contra qualquer veto ou censura, mas disse ser “favorável a responsabilizar as pessoas que usam a internet”. “Eu tenho liberdade de pegar uma estrada e fazer uma viagem com minha família, mas se eu for irresponsável, eu posso matar alguém ou posso morrer”, comparou.

Falando diretamente para seus seguidores no Facebook, Lula disse ainda que não é preciso ficar com raiva de ninguém em debates na internet. “quando alguém lhe criticar também, aceite. Isso faz parte da democracia”, disse.

Ele disse ainda que um dos objetivos do governo Dilma é levar a banda larga para todo o país. “Eu gostaria que vocês ajudassem a fazer isso. Ajudassem criticando, ajudassem apoiando. Ajudassem mostrando os defeitos que existem, onde não está acontecendo” disse ele, se dirigindo novamente a seus seguidores.
LulaASSISTA CLICANDO AQUI

PT

As declarações de Lula acontecem dois dias depois de uma reunião dos secretários de comunicação do PT que discutiram, entre outros temas, a atuação do partido nas redes sociais.

Na ocasião, o secretário nacional de Comunicação, o vereador José Américo (SP), revelou que o partido pretende fazer encontros com movimentos sociais para articular uma atuação na internet.

“Existe uma presença conservadora nas redes, de pessoas que defendem a volta da ditadura, o [deputado federal Jair] Bolsonaro”, disse. A ideia de Américo é organizar uma resposta progressista a esses pensamentos.

Folha

Opinião dos leitores

  1. Bom, sem querer cortar o seu barato, mas, se você quiser investir quase sete minutos do seu tempo, lamento informar que será de perda total: velhos clichês e nada que você não saiba sobre o básico do uso da internet. Claro, fica implícito o sonho de que aqui fosse uma Coreia do Norte. Figuraça.

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Política

PSB de Campos volta a sentir o cheiro de Lula

Um correligionário de Eduardo Campos com acesso a frequentadores de um certo apartamento de cobertura de São Bernardo avisou-o: na intimidade da família e dos amigos, Lula já não descarta a hipótese de se autoescalar para bater o pênalti se pressentir que a partida de 2014 pode retirar seu time do gramado. Ao aliar-se a Campos, em outubro, Marina Silva lhe perguntou se permaneceria no jogo mesmo tendo Lula como adversário. A resposta foi afirmativa. Será?

Josias de Souza – UOL

Opinião dos leitores

  1. Eduardo Campos e Marina vai ser o maior vexame da história eleitoral desse país, anota aí e me cobre depois.

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Política

Lula: “Quando se acredita, pobre não é problema para nenhum país ou governante”

“Quando se acredita, pobre não é problema para nenhum país ou governante”. Foi o que declarou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante o encerramento do 2ª Fórum Mundial de Desenvolvimento Econômico Local, em Foz do Iguaçu, no Paraná, nesta sexta-feira. No discurso Lula, fez um resumo dos dez anos de governo petista e ressaltou a aposta como uma das soluções para a guerra contra a pobreza.

– Se o poder público, ao invés de ficar inventando a roda, tiver mais humildade e ouvir a sua população, os anseios locais, vai saber implementar ações verdadeiras de desenvolvimento econômico local – comentou ao sugerir que só começou a vencer as eleições que disputou quando passou a ouvir o povo.

Sobre as eleições de 2014, o ex-presidente procurou evitar declarações diretas sobre quem concorrerá à Presidência pelo PT, mas disse que caso falasse e isso fosse entendido como campanha antecipada poderia ser mais uma vez multado e “não teria dinheiro para apoiar as campanhas de Dilma (para a reeleição) e de Gleisi (Hoffmann) – para o governo do Paraná.

Lula afirmou já ter sido multado quatro vezes por esse motivo.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Ele está certo. Pobre não é problema. O problema é a corrupção, onde o partido dele, lidera de longe, o Rankin dos partidos mais corruptos do país. Eita partidozinho pra ter ladrão, cabra de peia, que merece por muitos anos, puxar uma boa cadeia. A lata do lixo da História do Brasil, em momento oportuno, já espera com ansiedade, guardar para sempre em suas dependências, o lixo moral representado pela Biografia desde cidadão chamado Lula da Silva. Quando o povo se cansar de ser enganado pelo PT e seus cúmplices pelas suas vigarices, a verdade um dia aparecerá.

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Diversos

Atuação de Lula na proposta de autonomia do BC contrariou Dilma

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva iniciou há algumas semanas as conversas sobre a proposta de autonomia do Banco Central. Antes de discutir a questão com o senador Francisco Dornelles (PP-RJ), autor de um dos projetos sobre o tema em tramitação, Lula tratou do assunto com outros senadores e com empresários.

Assessores do Instituto Lula chegaram a pedir subsídios sobre a matéria para parlamentares aliados, após o ex-presidente tratar da ideia de autonomia com empresários.

Lula foi convencido a se envolver na articulação de bastidores sobre o assunto por dois ex-auxiliares: Antonio Palocci e Henrique Meirelles.

Preocupado com as dificuldades que a presidente Dilma Rousseff terá na reeleição, Lula teria dito, segundo interlocutores que estiveram com ele nas últimas semanas, que uma proposta que garantisse autonomia formal ao BC teria sobre o mercado efeito parecido ao que a “Carta ao Povo Brasileiro” teve para ele próprio na eleição de 2002.

Nessas análises, Lula diz que o empresariado e o setor financeiro desconfiam da disposição de Dilma para o diálogo e do caráter estatizante do governo. E pondera que o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), ampliou seu trânsito justamente nesses meios.

Ao encontrar com Dornelles na terça-feira, durante sua passagem por Brasília, o ex-presidente foi explícito: “Vamos tocar para a frente esse seu projeto”. O senador fluminense relatou a conversa a vários colegas no plenário, na mesma tarde.

A Folha ouviu de três senadores que a defesa feita pelo presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), de pautar a votação da matéria na Comissão de Assuntos Econômicos faz parte da mesma iniciativa de Lula.

NEGATIVA

O recuo do ex-presidente, ontem, foi motivado pela reação negativa por parte de Dilma. A presidente mobilizou a equipe logo pela manhã.

O ministro Aloizio Mercadante (Educação) telefonou para várias pessoas para reiterar que o governo é contra a ideia de garantir autonomia formal ao Banco Central.

Renan também tratou do assunto em reunião que se estendeu na noite de terça com senadores de vários partidos.

Folha

Opinião dos leitores

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Política

Lula: ‘Não tenho vergonha da política, do meu partido, dos meus deputados e da minha presidente’

O ex-presidente Luiz Inacio Lula da Silva aproveitou sua participação num seminário sobre responsabilidade social na província de Buenos Aires para defender a política e os políticos em momentos de “primavera árabe e manifestações sociais em países como Brasil, Espanha e Portugal”.

O ex-presidente disse que fora da via da política para solução de conflitos sobram poucas alternativas.

— Ou é autoritarismo, ou nazismo ou fascismo. Em vez de negar a política, dizer que Lula não presta, que Cristina Kirchner não presta, que Dilma não presta, pelo amor de Deus, entrem na política e descubram o político que pode estar dentro de vocês — declarou Lula, em recado a jovens argentinos, a grande maioria kirchneristas e admiradores do ex-presidente brasileiro.

— Não tenho vergonha da política, do meu partido, dos meus deputados e da minha presidente — frisou Lula.

Acompanhado por importantes membros do gabinete da presidente argentina, Cristina Kirchner, a quem Lula desejou uma rápida recuperação, o ex-presidente insistiu na necessidade de reforçar a aliança entre Brasil e Argentina e com todos os países da região, e aproveitou também para fazer um duro questionamento aos meios de comunicação brasileiros.

Nesta nova visita à Argentina, Lula foi, mais uma vez, tratado como uma celebridade internacional. O ex-presidente recebeu um prêmio honoris causa da Universidade Nacional de Buenos Aires, a mais importante do país, e foi apresentado como “o homem que combateu a fome no Brasil”.

A plateia que ouviu o discurso do ex-presidente foi convocada por setores do kirchnerismo e era, em sua grande maioria, fã de Lula. Uma das organizadoras do eventos é Alessandra Minicelli, funcionária K e mulher do ministro do Planejamento, Julio De Vido, um dos homens mais importantes do governo Kirchner.

— Algumas pessoas tentam negar os movimentos (sociais) e tentam negar a política. Se tem uma coisa importante na democracia e a movimentação da sociedade. A democracia não e um pacto de silêncio — afirmou Lula, em referência às recentes manifestações no Brasil e em outros países do mundo.

O ex-presidente homenageou seus ex-colegas Nestor Kirchner e Hugo Chávez e pediu uma rápida recuperação de Cristina, de licença até novembro para recuperar-se de uma cirurgia para retirar hematoma no crânio. Num país onde o governo enfrenta uma delicada disputa com meios de comunicação locais (principalmente o grupo Clarín), que chegou aos tribunais argentinos, Lula voltou a criticar a mídia, como fez em sua última visita, há um ano.

— Meus amigos da imprensa, donos de jornais e de TVs. Todos ganharam muito dinheiro em meu governo e nunca me deram trégua. Se apanhar deles fosse justificativa para não ser presidente, eu não teria sido presidente — disse Lula.

Lula disse ter aprendido a lição:

— O povo é mais esperto.

— Não lembro de uma manchete favorável a mim. O povo lê mais, estuda mais. Não é mais aquele tempo em que o que se dizia na TV era ordem — declarou o ex-presidente, que em 2005 disse ter comentado com sua mulher, Mariza, que se continuasse lendo os jornais e assistindo os noticiários de TV “morreria de azia”.

— Parei de ler e não desaprendi nada. Deixei a presidência com 87% de aprovação — enfatizou Lula.

O ex-presidente assegurou, porém, que “sou um homem que não teria chegado onde de cheguei sem a imprensa”.

— Apanho, mas reconheço o mérito — disse o ex-presidente, que acusou alguns meios de comunicação latino-americanos de atuarem “como se fossem um partido político”.

— Se acham que vou mover um dedo para prejudicar a imprensa, esse dedo já caiu — brincou Lula.

O ex-presidente, convidado de honra do evento realizado em Cidade Evita, na Grande Buenos Aires, falou durante quase duas horas. Lula enumerou os programas mais importantes de seu governo e disse ter conversado com empresários, sindicalistas e trabalhadores mais do que qualquer outro presidente brasileiro.

— Aprendi a ter capacidade de ouvir. Minha orelha é caída de tanto ouvir — brincou o ex-presidente, que encerrou seu discurso criticando os países que “não sabem mais viver sem guerra”, em clara referência aos Estados Unidos.

— Não fazemos parte disso. Queremos trabalhar e estudar. A impressão que tenho e quem está na mesa não quer paz — lamentou Lula, aplaudido de pé pela plateia kirchnerista.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Desde quando um mau caráter vai ter vergonha de alguma coisa? Afinal tudo ele sabia e era o mentor de tudo!!!

  2. Esse discurso é igual ao discurso de mulher ou homem vadios que se orgulham de serem o que são, ou seja, simplesmente, sem vergonha.

  3. CLARO QUE ELE NAO TEM VERGONHA DE TUDO ISSO E MUITO MAIS, SIMPLISMENTE POR SER UM SEM VERGONHA.

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Diversos

Lula critica imprensa por dar destaque a fraudes em programas do governo

Lula-participa-da-cerimoniaAo participar do encerramento da 3ª Conferência Global de Combate ao Trabalho Infantil, o ex-presidente Lula criticou, nesta quinta-feira, a imprensa por dar destaque a fraudes no Bolsa Família, mas disse que está acostumado a tomar “bordoada” e tem “casco de tartaruga”. Em seu discurso, Lula saudou o ministro Manoel Dias (Trabalho), que acaba de enfrentar um escândalo de corrupção em sua pasta, como “companheiro de longa data”.

– Outro dia noticiaram a fraude em 80 carnês do Bolsa Família. Em vez de a manchete do jornal ser sobre quem clonou, foi uma crítica que tinha fraude no Bolsa Família. Se fosse um assalto a banco, a manchete ia ser: “Banco é assaltado”. Estamos acostumados a tomar bordoada, mas nós temos casco de tartaruga. Tereza (Campelo), fique com cara boa, porque essa luta nós já vencemos – disse Lula, dirigindo-se à ministra do Desenvolvimento Social.

Lula também criticou a imprensa por supostamente não dar atenção ao tema da conferência, o combate ao trabalho infantil, e se ater a temas “banais e secundários”, muitas vezes de forma “sensacionalista”:

– Quero confessar que eu tinha a impressão de que esse evento estava proibido para a imprensa porque um assunto dessa magnitude, com os resultados extraordinários conquistados por muitos países do mundo e pelo Brasil, mereceu menos atenção do que qualquer outro assunto banal do noticiário brasileiro. É uma pena que muitas vezes as coisas sérias não são tratadas com seriedade, é uma pena que as coisas banais, as coisas secundárias, sejam tratadas de forma quase sensacionalista.

Para uma plateia composta também por estrangeiros, o ex-presidente disse que, no Brasil, há preconceito em relação a políticas de transferência de renda:

– O que dá para os ricos é investimento, e para os pobres é gasto, a ponto de dizerem na minha cara que nós estávamos criando um exército de vagabundos.

O ex-presidente não quis dar entrevista:

– Minha filha, publica o que eu já falei (no discurso).

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Achei correto o comentário de Lula, assim como achei sensacionalista o título da reportagem.
    As fraudes verificadas no bolsa família são de responsabilidade das prefeituras – responsáveis pelo cadastramento, ou das pessoas "beneficiadas" que falsificam documentos para obter o benefício, e a imprensa noticia como se a fraude fosse praticada pelo governo.

  2. Ou seja: imprensa boa é aquela oficial, que destaca só os "feitos" do governo. Imagine você se a imprensa não fosse vigilante com esses "meninos"… ; imagine as estripulias. Cara de pau, esse cidadão. A vida desse senhor é tirar onda, debochar da cara da gente. Passarinho que se mexe muito, um dia cai do poleiro.

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Judiciário

Lula diz que mensalão teve linchamento, não julgamento

20130929082407159293iLula acredita que daqui a meio século, quando puder falar sobre o mensalão sem a pressão da conjuntura, a posteridade vai reescrever o noticiário. “A história não é contada no dia seguinte, a história é contada 50 anos depois”, afirmou. “E eu acho que a história vai mostrar que, mais do que um julgamento, o que nós tivemos foi um linchamento, por uma parte da imprensa brasileira, no julgamento.”

Em entrevista a uma dupla de repórteres —Tereza Cruvinel e Leonardo Cavalcanti—, Lula falou sobre o escândalo que enodoou seu primeiro mandato como se desejasse reencarnar no futuro na pele de biógrafo de si mesmo. Por ora, ele mede as palavras: “Eu tenho me recusado a falar disso porque sou ex-presidente, indiquei os ministros. Vou falar quando o julgamento terminar.”

A língua, porém, já não segue totalmente os comandos do dono: “Uma coisa eu não posso deixar de criticar. Se pegar o último julgamento agora [dos embargos infringentes], o que a imprensa fez com o Celso de Mello foi uma coisa desrespeitosa à instituição da Suprema Corte, que é o último voto. Ou seja, depois dela, ninguém mais pode falar…”

Lula não está abespinhado apenas com a imprensa. Faz reparos também à atuação de alguns ministos que ele próprio indicou para o STF. Nesse ponto, porém, sua língua é mais comedida. Indagado sobre qual teria sido seu maior equívoco como presidente, o entrevistado pôs-se a falar do Supremo.

“Há quem me pergunte se não me arrependo de ter indicado tais pessoas para a Suprema Corte. Eu não me arrependo de nada. Se eu tivesse que indicar hoje, com as informações que eu tinha na época, indicaria novamente.” E com as informações disponíveis agora? Bem, aí “eu teria mais critério”.

Entre os ministros indicados por Lula está o relator do mensalão, Joaquim Barbosa, atual presidente do Supremo. Se pudesse voltar no tempo alteraria algumas indicações? “Nem podemos pensar nisso”, Lula desconversou. “Eu não sou mais presidente, eles já estão indicados e irão se aposentar lá.”

Acha que o julgamento esticado, com a possibilidade de decretação de prisões em 2014, traz prejuízos eleitorais? “A sociedade brasileira já aprendeu a separar o joio do trigo, inclusive pelo que tentaram fazer comigo em 2006, na campanha”, disse Lula. “Ninguém poderia ter sido mais violento comigo do que foi o [Geraldo] Alckmin.”

Nesse ponto, Lula fez menção ao episódio do vazamento das fotos do dinheiro apreendido pela Polícia Federal com os “aloprados” petistas que planejavam comprar um dossiê contra tucanos –especialmente José Serra, que disputava com Aloizio Mercadante o governo de São Paulo. “Todo mundo sabe o que aconteceu na véspera da eleição, quando o delegado da Polícia Federal mentiu que tinham roubado a fita [em verdade, um CD], sendo que ele mesmo fez a entrega para quatro jornalistas.”

Retornando ao mensalão,  Lula retorna insinua que o SRF marcou o início do julgamento para agosto de 2012 com propósitos eleitorais. “Todo mundo sabe o que houve na eleição do [Fernando] Haddad. Aquele julgamento no meio da eleição [municipal], qual era o objetivo? Tudo isso o povo percebe.” Como se recorda, Lula fez lobby pelo adiamento num encontro com o ministro Gilmar Mendes, no escritório do ex-ministro Nelson Jobim.

Então, acha que o mensalão não terá efeitos sobre o pleito de 2014?, os repórteres insistiram. “O povo sabe separar as coisas”, Lula respondeu. “Agora, o que não se pode é negar o direito das pessoas de exigirem provas. Eu sinceramente tenho muita vontade de falar, mas eu preciso me calar.”

Para Lula, seja qual for o veredicto, os “companheiros” já cumprem pena. “Se amanhã a Justiça falar que absolveu, estarão condenados do mesmo jeito. Ninguém se dá conta do que aconteceu com a família das pessoas, com os filhos das pessoas. Esta substituição da informação pela versão que interessa não pode ser adequada à construção de um país democrático.”

Lula absteve-se de mencionar. Mas o escândalo traumatizou também os brasileiros que esperavam ética do PT e do governo dele. Alguns pais de família não tiveram tempo de tirar as crianças da sala quando o noticiário da tevê se dedicava à roubalheira. De resto, onde Lula vê uma versão distorcida da história não há senão informações produzidas pela investigação estatal.

Nascido da delação do aliado Roberto Jefferson, o mensalão começou a ser varejado numa CPI presidida por um senador do PT, Delcídio Amaral, e relatada por um deputado do PMDB, Osmar Serraglio. Coube à Polícia Federal de Lula recolher as provas e os depoimentos que faltavam para equipar o Ministério Público.

Servindo-se dos achados da PF, o então procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza, indicado e reconduzido por Lula, redigiu a denúncia. Ele esquadrinhou a quadrilha, enumerou os crimes, listou os roubos, individualizou as culpas e apontou o chefe: José Dirceu. Para completar, o caso é julgado por um STF majoritariamente composto de magistrados indicados sob Lula e Dilma.

Quando reencarnar no futuro sob a pele de biógrafo de si mesmo, Lula terá certa dificuldade para explicar por que suas impressões sobre o mensalão mudaram tanto. Em 2005, nas pegadas da explosão do escândalo, desnorteou-se. “Eu não sabia”, disse. Quando o melado escorreu além do esperado, foi à tevê.

Dizendo-se “traído”, Lula declarou em rede nacional o seguinte: “Não tenho nenhuma vergonha de dizer ao povo brasileiro que nós temos que pedir desculpas. O PT tem que pedir desculpas. O governo, onde errou, tem que pedir desculpas. Porque o povo brasileiro […] não pode, em momento algum, estar satisfeito com a situação que o nosso país está vivendo.” Como se vê, falta nexo à tentativa de reescrever a história.

Blog do Josias – UOL

Opinião dos leitores

  1. Massacrados foram a moral e o senso de justiça. Ainda existe um resíduo de democracia na imprensa civil, o que estes petralhas querem destruir, pois as demais instituições já foram desmoralizadas. Controlar a internet é o sonho dos ditadores, mas o desejo pela liberdade procura outros caminhos.

  2. Uma opinião abalizada do ilustre e douto jurisconsulto Luiz Inácio Molousco da Silva, o chefe da Gangue, .o corruPTo de 09 dedos. Imagine se tivesse os 10, hein?

  3. E era o que eles mereciam literalmente, ou se nao um fuzilamento como é feito lá em Cuba de onde eles são apadrinhados!!!!

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Diversos

‘Pode Obama ficar bisbilhotando a conversa da nossa presidenta?’, questiona Lula

2013-644980996-2013091159231.jpg_20130911O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou o presidente americano Barack Obama em razão das denúncias de espionagem dos Estados Unidos contra o Brasil e a própria presidente Dilma Rousseff. Em debate sobre a fome no mundo nesta quarta-feira, Lula criticou também as Nações Unidas, cobrando uma “governança global”. Ele também se disse “assustado” com um discurso antipartidário no Brasil.

— Nós precisamos levar a sério a questão da democracia. Pode, por acaso, o senhor Obama e seu esquema de inteligência ficar bisbilhotando a conversa da nossa presidenta? Em nome de que democracia?— disse Lula.

Durante um debate sobre democracia e fome, organizado pela revista “Carta Capital” nesta quarta-feira em São Paulo, Lula disse que Obama acabaria tendo de “pedir desculpas aos espiões mortos” em serviço:

— Eles tinham passaporte, compravam passagem de avião, tinham o risco de serem presos. Agora o cidadão senta em uma salinha em qualquer lugar de Nova York e fica sabendo o que você está fazendo. E cadê a democracia? Cadê a decisão judicial que permite ouvir? Qual foi o delito que a Dilma cometeu?— repudiou Lula, que ainda ironizou, fazendo a plateia rir: – Sabe Deus se eles não estão gravando este debate aqui.

Ao lado da ativista liberiana Leymah Gbowee, prêmio Nobel da Paz de 2011, Lula pediu paridade entre os países e questionou uma possível intervenção militar americana na Síria. Ele disse ser a favor da saída de Bashar Al Assad da presidência, mas de uma forma democrática.

– Qual foi o foro que decidiu que os Estados Unidos tinham que invadir o Iraque? Onde está a arma química que foi a razão (da guerra iniciada em 2003)? A própria arma química foi o Saddam (Houssein) – disse Lula, comparando o episódio à crise síria: – Agora já estão querendo ir para a Síria por que disseram que tinha arma química.

Lula questionou as decisões da ONU e o desequilíbrio entre o poder de decisão dos países da América Latina e Àfrica:

– Que possamos colocar Obama, Dilma ou qualquer outro governante em igualdade de condições para a tomada de decisões. A mesma ONU que criou o Estado de Israel (1948), por que não criou também um Estado palestino?

O ex-presidente se disse “profundamente assustado” com um discurso contra os partidos e criticou também os defensores da redução da maioridade penal no Brasil.

— Aos 67 anos, depois de participar da formação da democracia, assusta-me profundamente algumas pessoas querendo negar a democracia, os partidos políticos, as entidades. Não é possível ter democracia se negarmos a existência dos partidos políticos— disse Lula, que defendeu os protestos nas ruas: — O povo vai para a rua e é ótimo. Todas as faixas que estão aí a Dilma já carregou.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Disse lula: ""todas as faixas que estão ái a Dilma já carregou", ora pois bem ninguém mais de que vcs dessa tal PT sabe que essa politica que vcs pretendem estabelecer em nosso país, não vai colocar . DEMOCRACIA, é democracia, DIDATURA, é imposta, portanto tratemos de modificar os parâmetros que dita o autoritarismo, procurando ouvia melhor a sociedade e criando mecanismo livres para o desenvolvimento.
    ,

  2. Acho que agora Lula entendeu o elogio que Obama fez: "esse e o cara!". Obama teve acesso a conversas intimas entre Lula e Rosemary, e assim percebeu que Lula era comedor, mas sem se dar mal como Bill Clinton.

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Política

Lula diz que EUA se acham “xerife do mundo” e cobra explicações de Obama sobre espionagem

11_17_58_68_fileO ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva disse, nesta sexta-feira (6), que a espionagem praticada pelos EUA sobre a presidente Dilma Rousseff é um risco para a soberania do País. Ele fez a declaração durante encontro com a bancada de deputados estaduais do PT na Assembleia Legislativa de São Paulo.

— O mínimo que se espera é que o presidente Obama venha humildemente pedir desculpas.

O ex-presidente também afirmou que as intenções dos EUA de defender o mundo de ataques terroristas não justificam a espionagem.

— Os EUA não foram nomeados xerife do mundo, ninguém pediu, se eles querem saber alguma coisa da Dilma que perguntem. Os americanos passaram do limite, mas sempre haverá no Brasil um vira-lata que acha que eles estão certos.

Para Lula, “a verdade é que os EUA não suportam o fato de o Brasil ter virado um ator global”.

— Os americanos acham que nós estamos incomodando.

O ex-presidente disse que os brasileiros lutaram mais de 20 anos por democracia e que “não podemos admitir que um país se dê ao luxo de ficar tentando gravar, copiar e-mail de um presidente da República”.

— Conheço bem a Dilma e sei que ela vai tomar as providências necessárias, mas é preciso ficar claro que estamos vulneráveis.

R7

Opinião dos leitores

  1. É melhor ficar calado Lula… Lembre-se que a espionagem deve ter ocorrido no seu governo também… O Tio Sam deve ter provas da sua participação no mensalão…

  2. Essa estória de misturar Xerifes com Petistas nunca deu certo. Sempre tem um escândalo descoberto.

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Política

Dados de Dilma e Lula foram vasculhados por funcionários da TIM nos arquivos da Serasa

Por Mônica Bergano – Folha de S. Paulo

Dados da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Lula foram vasculhados por funcionários da TIM nos arquivos da Serasa. Nenhum dos dois tentava comprar telefone, o que justificaria eventual consulta ao cadastro.

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Foto: Gustavo Miranda

ÉTICA
Questionada pela coluna sobre os motivos da bisbilhotice, a TIM disse que faria uma investigação interna. Na sexta (16), informou que demitiu dois funcionários por agirem em desacordo com seu código de conduta. “Detectamos que o acesso foi feito em uma loja franqueada e não estava relacionado a atividade comercial”, diz Mario Girasole, diretor de relações institucionais da empresa.

RANKING
Nesta semana, o site Consultor Jurídico divulgou dados que a Serasa fornece a seus clientes como a renda presumida de autoridades e sugestões de limite de crédito. Dilma, que tem salário de R$ 26.723,00, aparecia com renda presumida de R$ 3,7 mil e crédito de R$ 2,1 mil. Lula merecia limite de crédito de R$ 10,8 mil e Fernando Henrique Cardoso, de $ 778.

JOIA RARA
“O Lula deve ser muito mais rico do que eu”, diz FHC, em tom de brincadeira. O site informou também que a Tiffany & Co. fez uma consulta ao cadastro dele no Serasa em 5 de junho. O ex-presidente, no entanto, nega ter ido à joalheria nesse dia. E diz que não sabia da consulta a seu CPF. A empresa confirma e diz que vai averiguar a razão da consulta.

Opinião dos leitores

  1. Pois é, camarada Zé Ninguém. Um negócio desses não dá para aceitar ou bater palmas porque foi com Lula e Dilma. Não dá nem para brincar. Não tenho como jogar minha artilharia sobre a consulta à Tiffany, quando o mais grave e gravíssimo é essa invasão de privacidade. Fernando Henrique, um intelectual ( de primeira ou de quinta, não cabe aqui), um pensador e acima de tudo um ex-presidente, erra feio e resvala em direção ao pensamento ralo ao brincar com tema tão sério, ao dizer que "ele deve ser mais rico do que eu". Foi infeliz. Não sabe o tamanho da besteira que falou, e espere: será cobrado. Num "Roda Vida" desses aí, um dia será cobrado. Já está na minha caixinha essa pérola expelida pelo FHC. Queria um dia assessorar um debate para lhe jogar essa casca de banana. Queria vê-lo escorregar, engasgar e engolir o que vomitou. Privacidade? Democracia? Cidadania? Direitos legalmente adquiridos? Com essas coisas não se brinca. Depois falam, como eu, e muito, das bobagens do Lula. Aí é f… Espero que o meu dia melhore. Para piorar, hoje tenho cadastro biométrico. Diante de tamanha bobagem dita, me permito terminar com outra bobagem, mas que tem a ver: uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa.

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Política

Dilma supera Lula nas despesas com propaganda; juntos, gastaram R$ 16 bi

Os gastos com propaganda do governo federal nos dois primeiros anos da gestão de Dilma Rousseff, incluindo estatais, é 23% maior, na média, do que nos oito anos de mandato de seu antecessor e padrinho político, Luiz Inácio Lula da Silva. A presidente também vem gastando mais – cerca de 15% -, na média, na comparação com o segundo mandato de Lula.

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Ao todo, em dez anos de governo petista foram desembolsados, incluindo todos os órgãos da administração, cerca de R$ 16 bilhões, em valores corrigidos pela inflação, segundo levantamento inédito do Estado.

A quantia é quase igual aos R$ 15,8 bilhões que o governo pretende investir no programa Mais Médicos até 2014. Com o valor também seria possível fazer quase duas obras de transposição do Rio São Francisco, atualmente orçada em R$ 8,2 bilhões.

Em mobilidade urbana, seria possível construir entre 25 km e 30 km de metrô em São Paulo – um terço da atual malha – ou então colocar de pé, na capital paulista, cinco monotrilhos iguais ao que ligará o Jabaquara ao Morumbi, na zona sul, passando pelo aeroporto de Congonhas.

O dinheiro gasto pelo governo com publicidade poderia também manter congelada em R$ 3 a tarifa de ônibus na cidade de São Paulo durante 50 anos.

Ainda para efeito de comparação, o valor é duas vezes superior aos recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) que Dilma anunciou para a capital paulista há dez dias, e que servirá para construir 127 km de corredores de ônibus, recuperar os mananciais das represas Billings e Guarapiranga, drenar vários córregos da capital e construir moradias para 20 mil famílias.

Os dados sobre os gastos com publicidade foram solicitados, via Lei de Acesso à Informação, a cada um dos órgãos que a Secretaria de Comunicação Social (Secom) informou ter assinado algum contrato publicitário desde 2003. Os dados foram computados com base na resposta fornecida por eles – o governo federal afirmou que não dispõe dessas informações de maneira centralizada.

Ao comentar os resultados do levantamento, o governo ressaltou que as despesas da administração direta – ministérios e Presidência – têm o objetivo de “levar à população, em todo o território nacional, informações de utilidade pública para assegurar seu acesso aos serviços a que tem direito e prestar contas sobre a utilização dos recursos orçamentários”.

No caso dos gastos da administração indireta, como as estatais, o governo argumentou que se trata de empresas que, apesar de públicas, concorrem no mercado, portanto precisam ter a imagem bem trabalhada.

Atualmente Dilma enfrenta problemas de popularidade, que já bateu recordes, mas, depois das manifestações de junho, enfrentou uma forte queda. No fim de semana, o Datafolha divulgou nova pesquisa que mostra uma pequena recuperação da aprovação do governo.

Médias comparadas. Nos dois primeiros anos de mandato da presidente Dilma, o governo federal gastou R$ 3,56 bilhões, média de R$ 1,78 bilhão por ano.

Nos oito anos de Lula, o governo desembolsou R$ 11,52 bilhões, média de R$ 1,44 bilhão. No primeiro mandato, a média foi de R$ 1,32 bilhão. No segundo, de R$ 1,55 bilhão – sempre lembrando que se trata de valores atualizados pela inflação.

O dado global de gastos com propaganda, de R$ 16 bilhões, pode ser, na verdade, ainda bem maior. Isso porque o Banco do Brasil se recusou a informar os seus gastos com publicidade entre 2003 e 2009.

Só há dados disponíveis de 2010 a 2012. Por essa razão, a fim de evitar distorções, os dados referentes ao banco só foram incluídos no valor global, ou seja, nos R$ 16 bilhões, mas descartados na comparação entre os anos.

Apenas para se ter uma ideia, entre 2010 e 2012, o Banco do Brasil gastou, também em valores corrigidos pela inflação, R$ 962,3 milhões com publicidade, média anual de R$ 320,7 milhões. É, no período, o segundo órgão que mais gastou, atrás da Caixa Econômica Federal.

Banco do Brasil à parte, a Caixa Econômica, a Petrobrás e os Correios, somados, representam 51,12% de tudo o que o governo destinou a ações publicitárias nos dez anos de gestão petista.

Por causa do peso dessas três gigantes, a administração indireta – que engloba autarquias, fundações, sociedades de economia mista, empresas públicas e agências reguladoras – concentrou 69,4% dos gastos do governo com publicidade.

Três companhias energéticas que integram a administração indireta – Alagoas, Piauí e Rondônia – não responderam ao questionamento do Estado.

Na administração direta, apenas o Ministério do Trabalho e Emprego não enviou seus dados de despesas com publicidade.

A Secom, que formula a estratégia de comunicação da Presidência, é o órgão mais gastador da administração direta, tendo sido responsável pelo desembolso de R$ 1,68 bilhão no período de dez anos. Ela é seguida pelos ministérios da Saúde, das Cidades e da Educação.

Tanto no caso da administração direta quanto da indireta, houve aumento dos gastos publicitários de 2003 para 2012. No primeiro caso, saltou de R$ 255 milhões para R$ 626 milhões, aumento de 146%. No segundo, de R$ 775 milhões para R$ 1,15 bilhão, crescimento de 48%.

Também nos dois casos, o pico de gastos ocorreu em 2009. A Secom e os ministérios gastaram R$ 752 milhões, e a administração indireta, R$ 1,22 bilhão. Era o terceiro ano do segundo ano de mandato de Lula.

Estadão

Opinião dos leitores

  1. Para uma pessoa que afirma "não gostar de política", vc Paulo Kasinsk, não perde uma oportunidade de alfinetar o Governo Federal, o PT e os petistas. Contudo, não se observa sua mesma determinação quando trata-se de outros protagonistas e agremiações, tais como o PSDB e o DEM e seus membros envolvidos em escândalos de magnitudes similares. Também ao fazer esse comentário sobre a publicidade, esquece-se de mencionar o Governo do Estado do RN, mergulhado num processo de Mircalização irreversível. Vc precisa se policiar um pouco nos seus comentários metidos a "cientista político", para fazer análises mais imparciais sobre todos os fatos, situações e personagens envolvidos em esquemas de corrupção, desvios e improbidades de todos os tipos, no céu que é a política brasileira, onde não existem "SANTOS NEM DEMÔNIOS". o REINO É DO PRAGMATISMO INESCRUPULOSO NUMA SURDA DISPUTA FRATRICIDA PELO PODER. CADA UM USANDO SUAS ARMAS…

  2. deveria ser proibido o governo gastar com propaganda muitas vezes enganosas, as obras do governo deveria ser atravez de noticias vinculada aos telejornais

  3. Contrariando a frase, acredite:"marketing é tudo", afinal, estamos aqui para pagar a conta. Olhe a foto dessas duas figuras aí, e veja como eles riem da nossa cara. Bem´feito, né não? Como os valores são anestesiantes, em números grosseiros lembro-lhe que aí no marketing estão uns 40% do feijão; uns 45 do pão; uns 70% da cerveja e vem o leite; o medicamento; a carne; o arroz; o automóvel; a farinha; o trigo; a manteiga; bens duráveis e não duráveis e mais uns quinhentos que não cabem aqui e o que você mais imaginar. Mas, não seja mal educado, afinal, são duas grandes autoridades: devolva-lhes o sorriso.

  4. Bastou apresentar recuperação nas pesquisas que a mídia direitista começa a lançar suas matérias politicamente programadas.
    Gostaria de saber porque o Estadão, Veja, Folha e Época estão caladas quanto ao escândalo do mêtro de São Paulo "O Propinoduto Tucano", o esquema de proteção é tão escancarado que a autoproteção só foi vencida porque uma multinacional alemã, a Siemens, tomou a decisão de pedir um acordo de leniência, caso contrário o Brasil jamais tomaria ciência do escândalo que assombra pela quantidade de recursos desviados e o modus operandi.
    Quanto aos gastos com publicidade acho um absurdo, mas o Estadão, que é de SP, deveria divulgar os gastos com publicidade do governo do PSDB que em termos proporcionais gasta quase três vezes mais que o governo federal.

  5. Um mentira contada várias vezes se torna verdade. Para contar várias vezes essa mentira o PT precisa investir em propaganda. Pronto, explicado.

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Jornalismo

Exames mostram que Lula está com saúde normal sem nenhum indício de doença

Exames feitos hoje (10) no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, mostraram que a saúde do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está normal. Segundo os médicos que tratam dele, não há nenhum indício de retorno do câncer detectado em 2011.

lula2

Lula foi submetido a uma laringoscopia, a uma ressonância nuclear magnética e a um exame chamado PET/CT (sigla em inglês para Tomografia por Emissão de Positrons, em tradução livre), capaz de detectar qualquer anormalidade no corpo do paciente.

“Os exames mostram que o paciente encontra-se em excelente condição de saúde e sem qualquer evidência de neoplasia”, diz o texto do boletim médico divulgado.

O ex-presidente teve um câncer na laringe detectado em 2011 e encerrou em fevereiro do ano seguinte o tratamento contra a doença. O próximo exame de rotina de Lula está marcado para o início de 2014.

Agência Brasil

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Política

Dilma diz que não haverá "volta, Lula" porque ex-presidente "não saiu"

O encontro da presidente Dilma Rousseff com a Folha, na sexta, no Palácio do Planalto, começou tenso. “Minha querida, você tem que desligar o ar-condicionado”, dizia ela a uma assessora.

Com febre e faringite, medicada com antibiótico, corticóide e Tylenol, e com “o estômago lascado”, ela estava também rouca. Em pouco tempo, relaxou. E passou quase três horas falando sobre manifestações, inflação, PIB e a possibilidade de Lula ser candidato a presidente. Leia abaixo os principais trechos:

Folha – As manifestações deixaram jornalistas, sociólogos e governantes perplexos. E a senhora, ficou espantada?

Dilma Rousseff – No discurso que fiz na comemoração dos dez anos do PT, em SP [em maio], eu já dizia que ninguém, ninguém, quando conquista direitos, quer voltar para trás. Democracia gera desejo de mais democracia. Inclusão social exige mais inclusão. Quando a gente, nesses dez anos [de governo do PT], cria condições para milhões de brasileiros ascenderem, eles vão exigir mais. Tivemos uma inclusão quantitativa. Esta aceleração não se deu na qualidade dos serviços públicos. Agora temos de responder também aceleradamente a essas questões.

Mas a senhora não ficou assustada com os protestos?
Não. Como as coisas aconteceram de forma muito rápida, eu acho que todo mundo teve inicialmente uma reação emocional muito forte com a violência [policial], principalmente com a imagem daquela jornalista da Folha [Giuliana Vallone] com o olho furado [por uma bala de borracha]. Foi chocante. Eu tenho neurose com olho. Já aguentei várias coisas na vida. Não sei se aguentaria a cegueira.

Se não fosse presidente, teria ido numa passeata?
Com 65 anos, eu não iria [risos]. Fui a muita passeata, até os 30, 40 anos. Depois disso, você olha o mundo de outro jeito. Sabe que manifestações são muito importantes, mas cada um dá a sua contribuição onde é mais capaz.

O prefeito Fernando Haddad diz que, conhecendo o perfil conservador do Brasil, muitos se preocupam com o rumo que tudo pode tomar.
Eu não acho que o Brasil tem perfil conservador. O povo é lúcido e faz as mudanças de forma constante e cautelosa. Tem um lado de avanço e um lado de conservação. Já me deram o seguinte exemplo: é como um elefante, que vai levantando uma perna de cada vez [risos]. Mas é uma pernona que vai e “poing”, coloca lá na frente. Aí levanta a outra. Não galopa como um cavalo. Aí uma pessoa disse: “É, mas tem hora em que ele vira um urso bailarino”. Você pode achar que contém a mudança em limites conservadores. Não é verdade. Tem hora em que o povo brasileiro aposta. E aposta pesado.

A senhora teve uma queda grande nas pesquisas.
Não comento pesquisa. Nem quando sobe nem quando desce [puxa a pálpebra inferior com o dedo]. Eu presto atenção. E sei perfeitamente que tudo o que sobe desce, e tudo o que desce sobe.

Mas isso fez ressurgir o movimento “Volta, Lula” em 2014.
Querida, olha, vou te falar uma coisa: eu e o Lula somos indissociáveis. Então esse tipo de coisa, entre nós, não gruda, não cola. Agora, falar volta Lula e tal… Eu acho que o Lula não vai voltar porque ele não foi. Ele não saiu. Ele disse outro dia: “Vou morrer fazendo política. Podem fazer o que quiser. Vou estar velhinho e fazendo política”.

Para a Presidência ele não volta nunca mais?
Isso eu não sei, querida. Isso eu não sei.

Ao menos não em 2014.
Esses problemas de sucessão, eu não discuto. Quem não é presidente é que tem que ficar discutindo isso. Agora, eu sou presidente, vou discutir? Eu, não.

Mas o Lula lançou a senhora.
Ele pode lançar, uai.

O fato de usarem o Lula para criticá-la não a incomoda?
Querida, não me incomoda nem um pouquinho. Eu tenho uma relação com o Lula que tá por cima de todas essas pessoas. Não passa por elas, entendeu? Eu tô misturada com o governo dele total. Nós ficamos juntos todos os santos dias, do dia 21 de junho de 2005 [quando ela assumiu a Casa Civil] até ele sair do governo. Temos uma relação de compreensão imediata sobre uma porção de coisas.

Mas ele teria criticado suas reações às manifestações.
Minha querida, ele vivia me criticando. Isso não é novo [risos]. E eu criticava ele. Quer dizer, ele era presidente. Eu não criticava. Eu me queixava, lamentava [risos].

Como a senhora vê um empresário como Emílio Odebrecht falar que quer que o Lula volte com Eduardo Campos de vice?
Uai, ótimo para ele. Vivemos numa democracia. Se ele disse isso, é porque ele quer isso.

MÔNICA BÉRGAMO (Folha)

Opinião dos leitores

  1. Para o "camarada" João MS, que está aqui, lá embaixo. Vou colocar só mais este comentário, pois vou ter que sair, tenho mais o que fazer. Ademais, tenho uma gata maravilhosa me esperando. com um papo mais leve e mais interessante. Seu comentário não diz coisa com coisa, pois não faz referência nenhuma à "genial" entrevista da sua madrinha Dilma. Defendeu acusando. A luta armada está aí, na História, inclusive com assalto a banco e tudo o mais, como você deve saber. Sou contra a tortura e o Brasil precisa conhecer seus cadáveres, inclusive os insepultos. Isso é uma parte da História e isso tem que ser respeitado. O mundo já não é mais o mesmo, João, desde Woodstock, a pílula e a camisinha (estou só dando uma geral, tenho pressa). Não são os grandes homens que se inscrevem na História, a História é quem os inscreve, entendeu? Com todo o respeito e reconhecimento aos que deram alguma coisa por este país (agora tem gente tirando), me nego a certos papos mofados, borrifados de utopias e rancor. Isso é com uma parte da galera da USP. Outro lugar bacana, João, onde essas coisas rancorosas e carcomidas permeiam é a revista Caros Amigos. Recomendo. Você pede respeito às ações do seu tempo, mas, pelo visto, não respeita as ações de hoje. Tudo bem, João, chega uma hora que a gente tem que arriar as armas e passar o bastão. E para finalizar: não fomos nós que rasgamos a cartilha ideológica do PT. Você sabe quem foi.

  2. O João, aí embaixo, falou e não disse nada. Não explicou nada. Li e não saí com nada.
    "Ditadura…", "Décadas de 60/70…" Torturava e mata…" Deve ser um retardatário. Tá cheio. Tá assim, ó! O PT, então!…

  3. Parodiando Romário, "Dilma calada é uma poeta". Veja você, meu caro leitor, minha cara leitora, você acabou ler os "principais trechos" de uma entrevista feita com a presidente de um dos maiores países do mundo, feita por um dos maiores jornais do mundo, também. Se o principal é isso aí, imagine o resto. Tem pérolas como "volta para trás", "democracia gera desejo de mais democracia" – existe democracia pela metade? E de só até 70%? -, e que a inclusão social gerou mais desejo de mais inclusão. É uma poeta! Perguntada se ficou chocada com as movimentações, transferiu sua "chocação" para a agressão sofrida pela repórter da Folha. De fato, não ficou chocada, ficou atônita, zonza diante da televisão, segundo Jaques Wagner, lá da Bahia. Fato é, meu nobre editor do BG, que tudo ficou velho e bolorento, como já havia dito aqui: políticos, discurso, trejeitos marqueteiros, maneirismos verbais, cacoetes e tudo o mais. Depois desse mais de 500 anos, já era hora de se construir uma nova nação. Pode ser meio quixotesca essa minha fé, mas que a galera está com vontade, isso está.

    1. Os velhos de hoje foram os jovens da década de 60/70, quando a ditadura torturava e matava neste País. Dizer que o Brasil agora acordou, que "depois desse mais de 500 anos, já era hora de se construir uma nova nação… que a galera está com vontade, isso está" é desconhecer a nossa história. Seria melhor seguir os conselhos de Romário.

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Política

Alckmin venceria até Lula na disputa pelo governo paulista

A um ano das convenções partidárias que definirão os candidatos ao governo paulista, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) lidera a corrida ao Palácio dos Bandeirantes, de acordo com pesquisa concluída pelo Datafolha no fim da semana passada.

O governador aparece com ampla vantagem em todos os cenários analisados pelo instituto, até mesmo quando seu oponente é o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Embora sua candidatura seja improvável, Lula é o adversário que teria melhor desempenho contra o tucano. O petista obtém 26% das intenções de voto e Alckmin, 42%.

A entrada do ex-presidente na disputa estadual foi sugerida em novembro pelo marqueteiro do PT, João Santana, em entrevista à Folha, mas Lula nunca manifestou interesse em se candidatar.

Santana disse considerar Lula o nome ideal para unir os partidos que compõem a base da presidente Dilma Rousseff na tentativa de apear o PSDB do poder em São Paulo, onde os tucanos mandam há quase 20 anos.

Alckmin, que planeja se candidatar à reeleição, está em seu terceiro mandato como governador do Estado. Seu governo tem hoje 52% de aprovação, segundo o Datafolha, mas sua popularidade é menor hoje do que era no fim dos mandatos anteriores.

O presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf (PMDB), aparece em segundo lugar nos cenários pesquisados, com percentuais que oscilam entre 13% e 16%.

Skaf apareceu várias vezes no horário nobre da televisão desde dezembro, em comerciais veiculados pela Fiesp para defender medidas tomadas pelo governo para reduzir o custo da energia elétrica e reformar os portos do país.

Com outros nomes do PT no páreo, Alckmin também desponta como favorito, oscilando de 50% a 52% das intenções de voto, o que seria suficiente para ele liquidar a disputa no primeiro turno.

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, que diz ter desistido da disputa, teria 11% das preferências e ficaria tecnicamente empatado com Skaf na segunda colocação.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, teria 5%, e o da Saúde, Alexandre Padilha, hoje o favorito para a indicação petista, somaria 3%.

O ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab (PSD), que já expressou publicamente o interesse em se candidatar, obtém de 6% a 9% das menções.

O Datafolha entrevistou 1.642 eleitores em 43 municípios do Estado, na quinta e na sexta da semana passada. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Na sondagem espontânea, em que os eleitores manifestam suas preferências sem que o Datafolha apresente nomes de possíveis candidatos, Alckmin alcança 19% das citações. O ex-governador José Serra (PSDB), antecessor de Alckmin no cargo, é o segundo mais lembrado, com 4%.

Lula, Mercadante, a ministra da Cultura, Marta Suplicy (PT), o ex-deputado federal Celso Russomano (PRB), o ex-prefeito Paulo Maluf (PP) e Paulo Skaf aparecem, cada um, com 1% das citações. De acordo com o Datafolha, 63% dos entrevistados não souberam mencionar o nome de nenhum candidato na pesquisa espontânea.

(FÁBIO ZAMBELI)

Da Folha

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Política

MENSALÃO: Valério não aceita acordo e esvazia apuração contra Lula

O empresário Marcos Valério de Souza recusou a oferta de delação premiada no inquérito que investiga a suspeita de envolvimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ex-ministro Antonio Palocci com o esquema do mensalão.

Autor das acusações contra Lula e Palocci, Valério disse em depoimento em abril à Polícia Federal e ao Ministério Público, em Minas Gerais, que só aceitaria o acordo caso fosse beneficiado em todos os outros inquéritos criminais abertos contra ele.

A delação é um instrumento legal que estimula acusados a colaborar com investigações em troca de benefícios que vão da redução da pena até o perdão judicial.

Com a recusa de Valério –condenado pelo Supremo Tribunal Federal a mais de 40 anos de prisão por operar o mensalão–, a Folha apurou que aumentou o ceticismo dos investigadores em relação ao desenrolar da apuração.

A investigação contra Lula e Palocci começou após Valério ter declarado ao Ministério Público, em setembro do ano passado, que os dois petistas negociaram com Miguel Horta, então presidente da Portugal Telecom, repasse de US$ 7 milhões ao PT.

Essa é a primeira vez que se investiga a possível participação do ex-presidente no esquema do mensalão.

A tentativa de ouvir Valério em Minas foi a primeira iniciativa da delegada Andrea Pinho, a responsável na PF pelo inquérito. Mas, na maior parte do tempo, o empresário ficou calado.

DIFICULDADES

A Folha apurou que os investigadores definiram a apuração como difícil devido ao longo tempo passado desde a suposta reunião e pelo fato também de o empresário recusar a delação.

Ao prestar o depoimento em setembro, Valério fez outras acusações, pediu proteção e disse estar disposto a aceitar a delação premiada, que agora recusou.

As negociações entre o Ministério Público Federal e o empresário não prosperaram porque, na opinião do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, Valério queria apenas “melar o julgamento” do mensalão.

Segundo a Folha apurou, ao ser ouvido em abril ele não tirou a principal dúvida dos investigadores: descobrir quando exatamente teria acontecido a suposta reunião em que Lula, Palocci e Horta teriam tratado do repasse da Portugal Telecom ao PT.

No mensalão, Valério foi condenado no STF pelos crimes de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, corrupção ativa, peculato e evasão de divisas.

A lei que trata da delação premiada prevê, por exemplo, que em casos de crimes como lavagem de dinheiro, o beneficiado pode ter a pena reduzida “de um a dois terços e ser cumprida em regime aberto ou semiaberto”.

O juiz pode decidir pela concessão da medida a “qualquer tempo”. Há casos de delações premiadas aceitas inclusive durante a execução da pena pelo acusado.

OUTRO LADO

Na ocasião da abertura do inquérito, o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, afirmou não haver informação nova “em relação às publicadas há cinco meses”, se referindo ao depoimento de Valério ao Ministério Público. Ele nega envolvimento de Lula com o mensalão.

À época, o advogado do ex-ministro Palocci, José Roberto Batochio, chamou o depoimento de Valério de “invencionice” e afirmou que o próprio Horta já havia negado publicamente qualquer pedido de ajuda financeira ao PT.

Na opinião de Batochio, a investigação da PF é sobre algo que não ocorreu.

Da Folha

Opinião dos leitores

  1. Será que o STF que fez tudo aquilo para nao dar em nada? Será que vai da em pizza? Na época dos homens sérios uma pessoa que fosse acusado de ladrão ja mais seria recebido pela sociedade, um dos citados como autor do mensalão foi recebido pelo prefeito da nossa cidade, uma pessoa dessa era pra ter sido recebido pela policia para leva- lo para a cadeia que é o seu devido lugar. Uma deputada receber o mesmo como companheiro era pra ser cassado seu diploma. Onde esta os militares que nao ver isso e assume o poder?

  2. O que adianta apurar se lula e culpado ou não se até agora os condenados do mensalão estão soltos sendo recebidos por prefeitos,governadores etc em outras palavras desafiando o TSF e mangando de nos, qto mais lula que se considera o deus

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Judiciário

Estatísticas apontam êxito da AGU em mais de 75% das ações contra os ex-presidentes FHC e Lula

Estatísticas da Advocacia-Geral da União (AGU) apontam êxito em mais de 75% das ações apresentadas contra os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva. Defendendo os ex-presidentes, os advogados públicos foram vitoriosos em 41 das 43 ações julgadas contra Fernando Henrique e em 22 das 34 contra Lula.

Do total, 14 aguardam decisão. Os processos envolvem ações populares, civis, por suposta improbidade administrativa, além de representações e liminares por conta de atos praticados durante os mandatos dos dois ex-presidentes.

Levantamento realizado pelo Departamento de Estudos Jurídicos e Contencioso Eleitoral da AGU apontou que, até o momento, os índices de decisões favoráveis chegam a 90% para FHC e 75% para Lula. Os julgamentos são de processos encerrados e ativos na Justiça.

Entre os casos em que a AGU atuou em defesa dos ex-presidentes estão a desestatização das empresas de telecomunicações, motivo de 28 ações populares contra Fernando Henrique Cardoso nos seus dois mandatos. Todas estão encerradas e não houve procedência no pedido de suspensão da medida ou mesmo julgamento do mérito por desistência dos autores.

A publicidade governamental e suposta campanha eleitoral antecipada foram os principais motivos que levaram à abertura de processos contra Luiz Inácio Lula da Silva. Como exemplo, a ação popular analisada pela 5ª Vara Federal do Distrito Federal que pede para a Presidência da República deixar de usar o slogan “Brasil, um país de todos”. A solicitação foi julgada improcedente.

Da Agência Brasil

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