Diversos

Barragem Santa Cruz do Apodi acumula maior volume dos últimos 6 anos; veja situação de outros reservatórios pelo RN

FOTO: IGARN

O Governo do Estado do Rio Grande do Norte, por meio do Instituto de Gestão das Águas do RN (Igarn), monitora 47 reservatórios, com capacidades superiores a 5 milhões de metros cúbicos, responsáveis pelo abastecimento das cidades potiguares. O Relatório do Volume dos Principais Reservatórios Estaduais, divulgado nesta segunda-feira (10), indica que as reservas hídricas superficiais totais do RN somam 2.159.329.550 m³, percentualmente, 49,33% da capacidade total do Estado, que é de 4.376.444.842 m³. No dia 10 de maio de 2020 as reservas hídricas eram 2.215.247.855 m³, correspondentes a 50,61% da sua capacidade total.

A barragem Armando Ribeiro Gonçalves, maior reservatório do RN, acumula 1.382.289.222 m³, equivalentes a 58,25% da sua capacidade total, que é de 2.373.066.510 m³. No mesmo período de 2020, o manancial estava com 1.353.845.818 m³, percentualmente, 57,05% do seu volume total.

Segundo maior reservatório do RN, a barragem Santa Cruz do Apodi acumula 236.819.860 m³, correspondentes a 39,49% da sua capacidade total, que é de 599.712.000 m³. Este é o maior volume do manancial, nos últimos 6 anos. No mesmo período de maio de 2020, o manancial estava com 216.650.940 m³, equivalentes a 36,13% do seu volume total.

A barragem Umari, terceiro maior reservatório do RN, localizada em Upanema, acumula 214.284.036 m³, percentualmente, 73,18% da sua capacidade total, que é de 292.813.650 m³. No mesmo período do ano passado, a barragem acumulava 238.210.032 m³, correspondentes a 81,35% do seu volume total.

O açude Rodeador, localizado em Umarizal, recebeu bom aporte hídrico das últimas chuvas e acumula 18.572.691 m³, equivalentes a 86,77% da sua capacidade total, que é de 21.403.850 m³. Na última sexta-feira (07), o manancial estava com 14.304.419 m³, correspondentes a 66,83% da sua capacidade. Já no mesmo período do ano passado, o reservatório estava com 17.273.487 m³, percentualmente, 80,70% do seu volume total.

A barragem de Pau dos Ferros também recebeu boa quantidade de águas, acumula 23.911.694 m³, correspondentes a 43,6% da sua capacidade total, que é de 54.846.000 m³. Na última sexta-feira (07), o manancial estava com 15.151.223 m³, equivalentes a 27,63% da sua capacidade. No mesmo período de 2020, o reservatório estava com 18.527.756 m³, percentualmente, 33,78% do seu volume total.

O açude Santo Antônio de Caraúbas recebeu bom aporte hídrico e acumula 5.224.484 m³, correspondentes a 61,19% da sua capacidade total, que é de 8.538.109 m³. Na semana passada o reservatório estava com 4.160.529 m³, equivalentes a 48,73% da sua capacidade. No mesmo período do ano passado, o manancial acumulava 8.409.618 m³, percentualmente, 98,50% do seu volume total.

O açude Beldroega, localizado em Paraú, acumula 6.251.698 m³, correspondentes a 77,59% da sua capacidade total, que é de 8.057.520 m³. Na semana passada o reservatório estava com 5.309.969 m³, equivalentes a 65,90% da sua capacidade. No mesmo período do ano passado, o manancial estava cheio.

O reservatório Apanha Peixe, localizado em Caraúbas, acumula 7.750.000 m³, percentualmente, 77,5% da sua capacidade, que é de 10 milhões de metros cúbicos. Na última sexta-feira, o manancial estava com 7.500.000 m³, correspondentes a 75% da sua capacidade. No mesmo período de 2020, ele estava cheio.

O açude Bonito II, localizado em São Miguel, acumula 2.102.625 m³, equivalentes a 19,35% da sua capacidade, que é de 10.865.000 m³. Na semana passada, o manancial acumulava 1.916.175 m³, correspondentes a 17,64% da sua capacidade. No mesmo período de 2020, o reservatório estava com 2.695.875 m³, percentualmente, 24,81% do seu volume total.

Outros reservatórios monitorados pelo Igarn tiveram pequenos aportes hídricos, casos de: Alecrim, localizado em Santana do Matos, que passou de 32,57% para 32,86%; Brejo, localizado em Olho-d’Água do Borges, que passou de 20,70% para 21,53%; Jesus Maria José, localizado em Tenente Ananias, que passou de 26,73% para 27,76%; Malhada Vermelha, localizado em Severiano Melo, que passou de 29,67% para 30,93%; Morcego, localizado em Campo Grande, que passou de 56,63% para 57,1%; Pataxó, localizado em Ipanguaçu, que passou de 48,70% para 49,43%; o açude de Pilões, que passou de 41,68% para 42,77% e Tourão, localizado em Patu, que passou de 21,83% para 21,94% da sua capacidade.

Atualmente, 5 reservatórios monitorados pelo Igarn estão com 100% da sua capacidade, caso de: Passagem, localizado em Rodolfo Fernandes; Santana, conhecido como Gangorra, localizado em Rafael Fernandes; o açude de Marcelino Vieira; o reservatório de Riacho da Cruz e o açude de Encanto. No mesmo período de 2020, 6 mananciais estavam cheios, casos de: Dourado, localizado em Currais Novos; Beldroega, localizado em Paraú; Mendubim, localizado em Assu; o açude de Encanto; Apanha Peixe, localizado em Caraúbas e o açude de Riacho da Cruz.

O açude Flechas, localizado em José da Penha, acumula 8.383.275 m³, correspondentes a 93,67%, da sua capacidade total, que é de 8.949.675 m³. Em comparativo com a última sexta-feira, o manancial perdeu volume, ele estava com 8.524.875 m³, equivalentes a 95,25% da sua capacidade. Já com relação ao mesmo período de 2020, o reservatório está em melhor situação, acumulava 1.057.800 m³, percentualmente,  11,82% do seu volume total.

No mesmo período de maio de 2020, os reservatórios que estavam com mais de 90% da sua capacidade eram: Passagem, com 99,44%; Santana, com 99,83%; Morcego, com 99,37%; Santo Antônio de Caraúbas, com 98,50% e Pataxó, com 99,39%.

Situação das Lagoas

A lagoa de Extremoz, responsável pelo abastecimento de parte da zona norte da capital, acumula 11.019.525 m³, que correspondem a 100% da sua capacidade.

Já a lagoa do Bonfim, responsável pelo abastecimento da adutora Monsenhor Expedito, acumula 42.063.950 m³, percentualmente, 49,92% do seu volume total, que é de 84.268.200 m³.

A lagoa do Boqueirão, que atende a usos diversos, acumula 10.116.022 m³, correspondentes a 91,34% da sua capacidade total, que é de 11.074.800 m³.

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Diversos

Açude Gargalheiras atinge seu maior volume desde 2014; veja situação de outros reservatórios no RN

Foto: Canindé Soares/ILUSTRATIVA

O Governo do Estado do Rio Grande do Norte, por meio do Instituto de Gestão das Águas do RN (Igarn), monitora 47 reservatórios com capacidade superior a 5 milhões de metros cúbicos, responsáveis pela segurança hídrica potiguar. Segundo os dados apresentados no Relatório da Situação Volumétrica dos Principais Reservatórios Potiguares divulgado nesta segunda-feira (20) a barragem Marechal Dutra, também conhecida por Gargalheiras, recebeu 3.274.877 m³ com as recentes chuvas, o que corresponde a 7.37% da capacidade total do manancial que é de 44.421.480,38 m³. No último relatório divulgado no dia 15 de janeiro o Gargalheiras estava seco e desde 2014 o reservatório não atingia o atual volume acumulado.

A barragem Armando Ribeiro Gonçalves, maior reservatório do Estado, com capacidade para 2,37 bilhões de metros cúbicos, atualmente está acumulando 545.117.848 m³, o que corresponde a 22,97% da sua capacidade total. Para efeito comparativo, no mesmo período de janeiro de 2019, o acumulado da barragem era de 488.983.467 m³, o que correspondia a 20,37% da capacidade total do manancial.

Já a barragem Santa Cruz do Apodi, segundo maior reservatório do Estado com capacidade para 599.712.000 m³, atualmente acumula 112.309.805 m³, em termos percentuais, 18,73% da capacidade máxima do manancial. No início de 2019, a barragem estava acumulando 133.033.498 m³, percentualmente, 22,18% do volume total de acumulação do reservatório.

O açude Umari, com capacidade para 292.813.650 m³, atualmente está acumulando 84.495.083 m³, percentualmente, 28,86% do volume total do reservatório. No mesmo período do ano passado o manancial acumulava 101.217.140 m³, percentualmente, 34,57% da capacidade total do reservatório.

O acumulado total das reservas hídricas superficiais do Estado atualmente é de 969.501.102 m³, percentualmente, 22,15% da capacidade total das bacias estaduais que é de 4.376.444.842 m³. No mesmo período de janeiro do ano passado as reservas superficiais do RN acumulavam 948.744.506 m³, percentualmente, 21,67% da sua capacidade total.

Dos 47 reservatórios monitorados pelo Igarn, 11 estão com volumes inferiores a 10%, considerado nível de alerta, percentualmente, o número corresponde a 23,40% dos mananciais monitorados. Já os secos são 7, percentualmente, 14,89% dos reservatórios monitorados. Em janeiro de 2019 os mananciais com menos de 10% acumulados eram 9, percentualmente, 19,14% dos reservatórios monitorados. Já os secos eram 8, percentualmente, 17,02% dos mananciais monitorados.

Opinião dos leitores

    1. Bênçãos de Deus, ñ do homem, q ñ respeita a natureza, e se a natureza é Deus, o homem mau ñ respeita Deus.

    2. Tem doido pra tudo, citar o presidente em uma reportagem sobre chuva, esse atira pedra na lua. kkkkkkk

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Clima

RN registra maior volume de chuvas desde 2012; veja balanço por região

Foto: Ilustrativa

De janeiro até ontem (23) choveu, em média, entre 500mm e 800 mm no Rio Grande do Norte, tendo as Regiões de Martins e Grande Natal registrado os maiores índices e as Microrregiões de Pau dos Ferros, Borborema e Baixa Verde, com índices inferiores a 500mm. Estes são os dados da análise pluviométrica feita pela Unidade Instrumental de Meteorologia da EMPARN que apontam que em 2019, as chuvas ocorridas neste período foram melhores, quando comparadas aos últimos 7 anos, no que se refere a quantidade e distribuição. “O reflexo disso é a recarga hídrica nos reservatórios do Estado que foi melhor do que em anos anteriores e a agricultura apresentou uma recuperação na produção de grãos e pastagem para os rebanhos”, destacou.

Nas Mesorregiões Agreste e Central as chuvas observadas ultrapassaram a esperada, enquanto que as mesorregiões Leste e Oeste, foram abaixo. “Na análise das chuvas ocorridas em 2019, quando se olha as médias pluviométricas comparadas com a chuva esperada conclui-se que no Estado como um todo a chuva ocorrida ficou próxima da chuva esperada, comprovando a previsão divulgada pela EMPARN em meados do mês de fevereiro de 2019”, disse Bristot.

O meteorologista alerta para o déficit detectado para o setor leste do Nordeste, já que climatologicamente, o período de chuvas acaba no início de agosto e nos meses de junho e julho as chuvas foram abaixo do normal. “A preocupação com esse comportamento nas chuvas no setor leste do Estado é com a recarga das lagoas que abastecem os municípios de Agreste e a população da Grande Natal, além da monocultura da cana de açúcar que predomina na região”, avaliou.

Abaixo o balanço das chuvas ocorridas de 01 de janeiro a 23 de julho de 2019.

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Clima

Chuvas no RN diminuíram nas últimas 24 horas; maior volume foi em São Rafael, no Oeste potiguar, com quase 40 mm

OESTE POTIGUAR

São Rafael(Emater) 39,7
São Rafael(Particular Ii) 39,2
Baraúna(Emater) 4,1

CENTRAL POTIGUAR

Fernando Pedroza(Emater) 17,0
Angicos(Prefeitura) 6,2
Bodo(Emater/trf p/delegacia) 5,0
Pedro Avelino(Particular) 3,3
Equador(Particular) 1,7

LESTE POTIGUAR

Maxaranguape(Particular) 0,5

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