Vista da lua de Júpiter: segundo cientistas, essa seria uma oportunidade para entender melhor o interior de gigantes gasosos como Júpiter (NASA/JPL-Caltech/SETI Institute/ Handout/Reuters Business)
Um planeta rochoso 39 vezes maior que a Terra foi visto orbitando uma estrela distante a uma velocidade vertiginosa, com astrônomos concluindo que pode ser o núcleo sobrevivente de um planeta antes maior que Júpiter.
Pesquisadores disseram nesta quarta-feira que é o maior planeta rochoso já descoberto e seria o primeiro núcleo planetário já encontrado, oferecendo uma oportunidade única para entender melhor o interior de gigantes gasosos como Júpiter, o maior planeta do nosso sistema solar.
O planeta, chamado TOI-849b, orbita uma estrela um pouco menor e mais fria que o sol, a 730 anos-luz da Terra. Um ano-luz é a distância que a luz percorre em um ano, 9,5 trilhões de quilômetros.
Gigantes gasosos são compostos de um núcleo sólido cercado por uma vasta atmosfera, principalmente de hidrogênio e hélio.
“O planeta poderia ter sido um gigante gasoso como Júpiter, que então perdeu seu envelope externo por alguma evolução violenta. Isso pode ter ocorrido porque colidiu com outro planeta no fim de sua formação ou se aproximou muito de sua estrela anfitriã e saiu de sua atmosfera”, disse o astrônomo David Armstrong, da Universidade de Warwick, na Inglaterra, principal autor da pesquisa publicada na revista Nature.
Pessoas que apresentam resultados negativos em testes de anticorpos contra o coronavírus podem, ainda assim, ter alguma imunidade ao vírus, indica um estudo do Instituto Karolinksa, na Suécia.
Na pesquisa, feita com 200 pessoas, os cientistas verificaram que para cada pessoa que teve resultado positivo em testes para anticorpos contra o Sars-Cov-2 (vírus que causa a covid-19), duas tinham células T específicas capazes de identificar e destruir células infectadas.
As células T são um tipo de linfócito, células de defesa do sistema imunológico presentes no sangue.
Essa presença das células T capazes de identificar e destruir células infectadas com o coronavírus mesmo em pessoas que não têm anticorpos específicos para o vírus foi observada também em pessoas que tiveram casos leves ou sem sintomas de covid-19.
Mas ainda não está claro se isso apenas protege esse indivíduo ou se também pode impedi-lo de transmitir a infecção a outras pessoas.
A pesquisa já foi submetida para uma publicação científica, mas ainda não foi publicada nem passou oficialmente por peer review (avaliação de outros cientistas).
Mas o imunologista Danny Altmann, professor do Imperial College de Londres, disse que o estudo é “robusto, impressionante e completo” e que ele acrescenta dados a um crescente corpo de evidências de que “o teste de anticorpos subestima a imunidade”.
Entre as pessoas que participaram do estudo, algumas eram doadoras de sangue e outras foram rastreadas no grupo de primeiras pessoas infectadas na Suécia — que tinham voltado ao país vindo principalmente de áreas afetadas anteriormente, como o norte da Itália.
Isso pode significar que um grupo mais amplo de pessoas tenha algum nível de imunidade à covid-19 do que indicam os testes para anticorpos.
É provável que, em algum momento, o corpo dessas pessoas tenha dado uma resposta à contaminação pelo vírus com a produção de anticorpos, mas essa reação tenha, depois, desaparecido — ou não seja detectável pelos testes atuais.
Em tese, essas pessoas devem estar protegidas se forem expostas ao vírus pela segunda vez.
Imunidade de rebanho
Apesar de os cientistas estarem encontrando mais evidências de que pode haver mais imunidade na população do que retratam os testes de anticorpos, isso não necessariamente nos aproxima da chamada “imunidade de rebanho”, de acordo com o médico Marcus Buggert, um dos autores do estudo.
É necessário fazer mais análises para entender se essas células T fornecem “imunidade esterilizante” (quando elas bloqueiam completamente o vírus) ou se podem proteger um indivíduo de ficar doente, mas não impedem que ele carregue o vírus e o transmita.
Grande parte da discussão sobre a imunidade à covid-19 se concentrou em anticorpos — proteínas em forma de Y que são específicas para cada patógeno e agem como “mísseis atingindo um alvo”, explica Buggert.
Os anticorpos se ligam ao vírus antes que ele possa entrar nas células e o neutralizam. Se os anticorpos falharem em neutralizar o vírus, ele pode entrar nas células do corpo e transformá-las em “fábricas” que produzem mais vírus.
As células T, por outro lado, têm como alvo células já infectadas e as destroem completamente, impedindo que os vírus se espalhem para outras células saudáveis. Ou seja, enquanto os anticorpos destroem os vírus, as células T destroem as células do corpo que se tornaram “fábricas de vírus”.
Assim como os anticorpos, as células T fazem parte da parte do sistema imunológico que tem uma espécie de memória. Uma vez que elas reconhecem um vírus específico, podem atingir rapidamente as células infectadas com ele e matá-las.
Pesquisadores no Reino Unido estão testando um medicamento chamado interleucina 7, conhecido por aumentar a produção de células T, para averiguar se pode ajudar na recuperação dos pacientes com covid-19.
Mais estudos são necessários
Pesquisadores do Instituto Francis Crick, do King’s College London, notaram que um grupo de 60 pacientes gravemente doentes pareceu sofrer uma queda no número de células T.
Isso não foi observado no estudo do Instituto Karolinska, que descobriu que quanto mais doente o paciente, maior o nível de anticorpos e células T que eles pareciam produzir.
A equipe da Suécia disse que são necessárias mais pesquisas para confirmar as descobertas. Embora o estudo deles seja a maior pesquisa com células T e coronavírus realizada até agora, ela ainda envolveu um grupo relativamente pequeno de pacientes.
As células T são muito complexas e muito mais difíceis de identificar do que os anticorpos, exigindo laboratórios especializados e pequenos lotes de amostras sendo testados manualmente ao longo de dias.
Isso significa que a testagem em massa de células T capazes de combater a infecção por coronavírus não é uma perspectiva muito provável no momento.
Estima-se que pelo menos 2,6 bilhões de pessoas foram colocadas sob alguma forma de quarentena em março. Isso representa um terço da população mundial.
Em meados de junho, a covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, já havia contaminado mais de 9 milhões de pessoas e matado pelo menos 470 mil.
Alguns países da Europa e Ásia começaram a relaxar suas medidas de contenção, mas na América Latina muitos continuam com severas restrições.
Esses longos meses de confinamento podem levar a consequências psicológicas em grande parte da população.
Segundo Elke Van Hoof, professora de psicologia da saúde na Universidade de Vrije, em Bruxelas, e especialista em estresse e trauma, estamos diante do “maior experimento psicológico da história”.
A falta de atenção das autoridades à assistência psicológica durante a pandemia fará o mundo pagar o preço, diz ela.
A seguir, veja trechos da entrevista de Elke Van Hoof à BBC Mundo, feita por telefone.
BBC Mundo – O que a pandemia pode nos ensinar sobre como as pessoas respondem à adversidade?
Elke Van Hoof – Primeiro, que somos resilientes, ou seja, a maioria de nós conseguiu se reinventar e recriar nossas vidas da melhor maneira possível durante a quarentena.
Elke Van Hoof, professora de psicologia da saúde na Universidade de Vrije, em Bruxelas, e especialista em estresse e trauma. FOTO: INGE WACHTELAER
Temos forças para nos tornar a melhor versão de nós mesmos, independentemente da situação difícil em que nos encontramos. Então, há uma mensagem de esperança.
Segundo, temos as habilidades e o treinamento para melhorar ainda mais, porque podemos treinar as pessoas para terem resiliência.
Poderíamos estar mais bem preparados se tivéssemos abordado a importância da saúde mental antes da covid-19.
Infelizmente, não vi a saúde mental recebendo a atenção adequada nos meses em que estivemos na pandemia. E acho que é certamente algo necessário, porque existe a possibilidade de que isso aconteça novamente.
Pode haver muitos obstáculos para a saúde mental daqueles que enfrentaram a doença em unidades de terapia intensiva ou têm um membro da família doente.
Aí vemos que existe um alto nível de estresse tóxico que devemos abordar e que precisamos monitorar. Também prevemos que haverá uma reação tardia nessa população, de três a seis meses após o final da pandemia.
Portanto, ainda não temos uma boa imagem do escopo do que estamos enfrentando. Esse período de pandemia e a longevidade das possíveis consequências é algo para o qual não estamos bem preparados. É realmente um grande desafio.
BBC Mundo – Por que diz que a quarentena é o maior experimento psicológico da história?
Van Hoof – Porque não sabemos como as pessoas vão reagir. O surto de Ebola, foi local, em menor escala e apenas em alguns países.
Agora, temos empresas que tiveram que fechar e um terço do mundo está confinado. Portanto, não temos um modelo, não sabemos o que vai acontecer. E isso para mim é a definição de um experimento.
BBC Mundo – Quais podem ser as consequências psicológicas?
Van Hoof – A quarentena tem algumas possíveis consequências mentais. A primeira pode ser a pessoa ter a sensação de estar sobrecarregada, não ser capaz de lidar (com obrigações), ter problemas para dormir, ficar mais irritada…
Se você tem uma estrutura familiar, não está sozinho. Mas se você não tiver, tudo se torna bastante solitário. Muitas pessoas estão em quarentena há mais de dois meses, apenas com o contato social de ir ao supermercado ou conectar-se online em uma reunião ou encontro social. Então, os sentimentos de solidão aumentaram muito.
Ao mesmo tempo, quando somos atingidos por uma pandemia de tal magnitude, também tendemos a ser mais solidários e a ter um maior sentimento de coesão social, porque todos sentimos o mesmo. Existem más consequências, mas também existem algumas que dão esperança.
Mas com pessoas vulneráveis é outra coisa. Existe um alto risco de que suas condições tenham progredido ou de que terão de enfrentar desafios adicionais. Falo de abuso de substâncias, vítimas de abuso físico ou de abuso de poder. Veremos quais são as consequências em alguns meses.
Os números variam em todo o mundo, mas existe o risco de a violência aumentar em casa. Esse não é um sinal bom, pois indica que a quarentena tem um efeito severo nas pessoas. Existem muitas incertezas e é por isso que acho que o que está acontecendo deve ser monitorado de perto para que possamos nos adaptar o mais rápido possível.
Precisamos garantir que exista um sistema de atendimento psicológico bem coordenado, que permita às pessoas resolver seus problemas por conta própria, mas para que também possam procurar ajuda para pessoas ou familiares que estão com problemas.
BBC Mundo – É possível que pessoas desenvolvam distúrbios com estresse pós-traumático, como observamos em guerras?
Van Hoof – Sim. Se olharmos para as pesquisas que existem hoje, vemos que o nível de estresse está alto. No entanto, acreditamos que apenas uma pequena porcentagem desse nível de aumento se transformará de fato em transtorno de estresse pós-traumático aproximadamente de 5 a 10%.
E existem certos grupos de risco que podemos identificar. Os mais óbvios são as pessoas que trabalham na área da saúde porque estão na linha de frente.
Há também aqueles com membros da família que foram afetados ou que morreram devido à covid-19. E também mulheres com crianças pequenas, jovens e adultos jovens, porque não suportam o confinamento.Portanto, há vários grupos de alto risco que podem ser identificados. Mas os números ainda não estão claros e só saberemos com certeza em um ano, eu acho.
BBC Mundo – Que sintomas devem causar alerta?
Van Hoof – Uma pessoa pode desenvolver qualquer sintoma. Entre eles: sentir-se mais ansioso, sentir pressão no peito, falta de ar, não dormir bem, ficar mais irritado, ficar muito emotivo…
Temos que enfatizar que essas são reações normais a uma situação excepcional e é um sinal de que o corpo e o cérebro estão tentando se adaptar à nova realidade.Mas quando ficar alerta? Quando a pessoa não consegue mais funcionar normalmente em sua rotina. É aí que é bom procurar ajuda, e pode ser autoajuda ou apoio profissional.
Em muitos países, há sites nos quais uma pessoa que não está se sentindo bem pode obter ajuda. Uma boa ferramenta para saber quando você está em uma zona vermelha (alerta) é o que chamo de “pontuação APGAR (pela sigla em inglês)”, que normalmente é usada para monitorar crianças pequenas e que agora adaptamos como uma ferramenta para saber quando alguém precisa fazer alguma coisa sobre seu emocional.
APGAR significa “aparência, desempenho, crescimento, emoções e relacionamentos”.
A aparência se refere a que você não pareça estar bem porque não está dormindo ou se cuidando durante esse período, enquanto o desempenho pode ser baixo ou alto e funciona tanto no trabalho quanto em casa.
Crescimento é a capacidade e vontade de adquirir novas informações. Se você geralmente entende as coisas razoavelmente rápido e de repente se vê dizendo: “eu não estou entendendo o que estão tentando me dizer” e pede para as pessoas repetirem as coisas três vezes e ainda assim você não entende pode ser sinal de que seu cérebro não está tendo a capacidade ou a vontade de assimilar novas informações.
As emoções dizem respeito a como você as controla, se fica mais emotivo, mas também se mostra uma resposta mais agressiva. E os relacionamentos estão ligados a uma mudança dramática na maneira como você se relaciona com outras pessoas. Pode ser que você fique mais solitário ou procure outras pessoas porque tem medo de ficar sozinho.
A regra geral é que, se pelo menos dois desses cinco denominadores pararem de funcionar abruptamente, você deve procurar ajuda, pois pode estar sofrendo de estresse tóxico.
BBC Mundo – Por que diz que é necessário prestarmos atenção aos tratamentos psicológicos, do contrário, sofreremos consequências?
Van Hoof – Se não prestarmos atenção suficiente e dermos uma reação tardia ao estresse tóxico, as pessoas ficarão mal e não conseguiremos fazer a economia funcionar novamente. As empresas fecharam e, para recuperar a economia e prosperar novamente como sociedade, precisamos que as pessoas se sintam bem, sem estresse ou esgotamento. Portanto, se não prestarmos atenção suficiente à saúde mental, não haverá resiliência. Se não reagirmos rapidamente a possíveis problemas que as pessoas possam sofrer, teremos uma bomba-relógio. Essas pessoas são as mesmas de que precisamos para dirigir nossa sociedade após o confinamento.
BBC Mundo – No início da pandemia, você fez uma pesquisa para descobrir os efeitos do confinamento na saúde mental dos participantes. Que resultados observou até aqui?
Van Hoof – Cerca de 50 mil pessoas de todo o mundo participaram da pesquisa online. Os resultados mostram que tivemos uma queda geral na resiliência de nossa população de 10%. E registramos um aumento nos níveis de estresse tóxico na população geral de mais de 10%. Cerca de 30%, ou 1 em cada 3 pessoas, se sentem muito estressados. E isso é muito.
BBC Mundo – É tarde demais para agir?
Van Hoof – Nunca é tarde demais, mesmo que um país não esteja fazendo nada no momento. Você sempre ganha quando se encaminha para melhores cuidados de saúde mental para a população em geral. Temos muitas ferramentas, como assistentes sociais, psicólogos e autoajuda. Se você tentar os métodos de autoajuda três vezes e eles não funcionarem, é bom procurar ajuda profissional. Pergunte ao seu clínico geral e ele poderá encaminhá-lo para o melhor atendimento psicossocial possível. Não duvide.
Zanoni, a 2° grande guerra foi MUNDIAL.
Análise rasa, com todo respeito foi o seu comentário.
Começou na Europa, em 1939, se alastrou pelo mundo.
Acabou em maio de 1945, com aproximadamente 50 milhões de mortes.
Sei não.
Morar em Londres durante a segunda grande guerra , por exemplo, deve ter sido pior.
Sem comida, sem energia, com bomba todo dia e toda noite caindo na cabeça, sem falar no número imenso de mortes tanto nas cidades como no campo de batalha…
Sei não, a humanidade saiu do eixo.
Ficamos muito fracos.
Um estudo feito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) tornou mais fácil identificar lugares onde, segundo pesquisadores, a chance de ser infectado pelo vírus SARS-Cov-2, responsável pela pandemia de covid-19, é bem maior. Os resultados parecem comprovar o que já é protocolo sanitário em todo o Brasil: a residência é o lugar mais seguro para as pessoas nesse momento.
A equipe de virologistas responsáveis pelo levantamento coletou amostras de lugares públicos de alta circulação na cidade de Belo Horizonte. O método utilizado foi parecido com os testes realizados para detectar a presença do vírus no organismo: o swab – um tipo de cotonete alongado que, quando friccionado contra superfícies, coleta o material em repouso – foi usado em pontos de ônibus, corrimãos, entradas de hospitais e até mesmo bancos de praças. Das 101 amostra colhidas, 17 continham traços do novo coronavírus.
“Para se avaliar o risco de um determinado local, levamos em consideração três elementos: o número de pessoas que podem portar a infecção, o nível de aglomeração esperado nos ambientes e a chance de haver pessoas com a infecção no local”, explicou o infectologista e professor de medicina da UFMG, Matheus Westin.
O médico lembra, ainda, que objetos também podem ter partículas infecciosas inertes. Frutas, verduras, caixas e outros itens que ficam expostos podem carregar o vetor de infecção. O estudo classificou as áreas de risco de acordo com os três pilares sanitários identificados pelos médicos. Veja o infográfico:
Linha de frente
O estudo mostrou também que profissionais que trabalham na linha de frente de combate ao novo coronavírus estão muito mais suscetíveis ao contágio, já que a proximidade com infectados é inevitável.
“Todas as formas de assistência direta envolvem proximidade. Desde os cuidados primários, como administrar medicação ou conversar com o paciente, aos procedimentos invasivos, como ajustar o ventilador mecânico, aspirar as vias aéreas ou entubar o paciente, tudo isso cria um grande risco de transmissão”, argumenta Westin.
Segundo o médico e professor, o investimento em equipamentos de proteção individual (EPIs) de qualidade é crucial, e pode definir se o profissional médico será contaminado ou não ao tratar pacientes. “Boa parte desse equipamento é de uso único. A troca deve ser periódica. Mas não dá pra esquecer que o profissional de saúde, ao chegar em casa, deve lavar bem com água e sabão as vestimentas hospitalares para remover traços de contaminação das roupas”, informou.
Guarapes e Redinha são os bairros na capital onde uma pessoa infectada por covid-19 tem maiores chances de morrer. A informação é do Grupo de Estudos da Dinâmica e Modelagem computacional de Sistemas Complexos, formado por pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e da Universidade Federal do Ceará (UFC).
O estudo, realizado com base na correlação entre dados georreferenciados, rede de contágio, vulnerabilidade e transmissibilidade na região metropolitana de Natal, observou que no bairro Guarapes, zona oeste da capital, a cada 100 pessoas testadas positivamente, 20 vão a óbito. O índice de letalidade no bairro é de 20%, número quatro vezes maior que a média da OMS que é de 5,4%.
Já na Redinha, este índice de letalidade está em 10.6%, indicando um óbito para cada 10 pessoas infectadas. Outros bairros na região metropolitana também apresentam um índice de letalidade acima da média da OMS, como, por exemplo, o Bom Pastor, Lagoa Seca, Dix-Sept Rosado e Nordeste em Natal e os bairros Olho D’Água e Golandim em São Gonçalo do Amarante.
Na fase anterior, o grupo demonstrava que o índice de letalidade está associado à renda. Nesta fase os pesquisadores se concentraram nos bairros mais críticos do momento. Ao comparar a renda do Guarapes, de aproximadamente meio salário mínimo à média salarial de outros bairros cuja média é de pouco mais que um salário mínimo, a pesquisa indica uma situação de gravidade.
Em comparação, no bairro Petrópolis, que tem maior renda média na capital potiguar, a cada 100 pessoas infectadas, cerca de 2 morrem. Ali, o índice é de 1,83%, cerca de 10 vezes menor que em Guarapes. Outros bairros com renda média alta, como Capim Macio, Tirol e Lagoa Nova, têm taxas de letalidade ainda mais baixas.
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No caso de Ponta Negra, por exemplo, a cada 100 pessoas infectadas, cerca de 3 morrem, pois o índice é de 2,6%. “A baixa renda é um fator de risco, pois funciona como uma espoleta para uma série de fatores subjacentes como acesso à saúde, qualidade espacial do isolamento, impossibilidade de ficar em casa, rede dinâmica de contágio em transportes públicos, e outros. Estes são somadas as predisposições dos fatores da saúde já conhecidos, como os problemas cardíacos, diabetes, sobrepeso, idade. A combinação é fator determinante.” Destaca o professor José Dias do Nascimento Jr., do departamento de física da UFRN.
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Nesta fase do estudo, o grupo de pesquisadores da UFRN e UFC analisou os dados epidemiológicos e a letalidade da doença focados em zonas específicas. Além de José Dias, participam do trabalho os pesquisadores César Rennó-Costa (IMD/UFRN), Leandro Almeida (DFTE/UFRN), Renan Cipriano Moioli (IMD/UFRN), José Soares (Física – UFC), Humberto Carmona (Física – UFC), Wladimir Lyra (NM, USA). Colaboradoram também Ricardo Valentim e Ion Andrade, ambos do LAIS/UFRN.
A entrevista do Pelé ao canal Pilhado do Youtube, do jornalista Thiago Asmar, no Youtube, em que o Rei do Futebol reafirmou sua torcida pelo Vasco repercutiu em todo o mundo. O ex-jogador falou de sua paixão pelo clube carioca, explicando também por que seu coração bate mais forte pelo Vasco.
“Não fui vascaíno, sou ainda. Para quem não se lembra, sou ainda. Meu time era o Santos, eu joguei no Santos, mas tenho o direito de escolher. Nunca deixei de ter carinho pelo Vasco”, disse Pelé, que justifica a escolha: “Naquela época, meu pai jogava com um jogador que se chamava Marinho, que era centroavante, e ele foi para o Vasco”.
Em meio ao pânico que tomou os mercados financeiros globais, o dólar abriu o dia em forte alta de 3,7% e chegou a encostar no patamar de 4,80 reais. É a maior cotação nominal da história e reflete a forte desvalorização do real em relação à principal moeda global. Desde o início do ano, a moeda brasileira é a que mais cai no mundo. A comparação é feita com o papel de outros 40 países que possuem influência sobre o comércio global. Desde a virada do ano, o real perdeu 19,4% de valor frente ao dólar.
O choque acontece devido à histeria global perante o avanço do coronavírus (Covid-19) e às decisões erráticas de governos. No domingo, a Arábia Saudita, em retaliação à Rússia, decidiu depreciar em 10% o preço do petróleo. Isso derrubou as cotações da commodity, que chegaram a cair 30% durante o domingo, 8. Às 9h30, o óleo tipo Brent, comercializado em Londres (Reino Unido), cai 22,3%, cotado a 35,2 dólares. Por isso, no exterior, os papeis da Petrobras já afundam quase 20%.
A disparada do câmbio forçou o Banco Central a intervir cedo. Às 9h10 anunciou um leilão de 3 bilhões de dólares, à vista. Ou seja, está injetando diretamente no mercado moeda estrangeira. O leilão à vista tem dois objetivos: disponibilizar dólares aos bancos, para que não aconteça um estresse maior devido à falta de liquidez, e suavizar a volatilidade no mercado cambial. Após o leilão, a alta refluiu. Às 9h50, o dólar era comercializado a 4,73 reais — um avanço de 2,1% em relação ao fechamento de sexta-feira, 6.
A alta do dólar prenuncia um dia agitado na bolsa brasileira. O índice futuro do Ibovespa afunda 10%. Caso isso se reflita no pregão do índice corrente, a B3 precisa deflagrar o chamado Circuit Breaker — quando todos os negócios são interrompidos por meia hora. Após o retorno, caso caia mais 5%, um novo Circuit Breaker é acionado por uma hora. Se no total a bolsa cair 20%, os negócios são interrompidos por todo o dia. A Petrobras, que derrete no exterior, é o papel com maior peso no Ibovespa: 10,8%.
A crise é mundial. Bolsas caindo e dólar subindo em TODO canto. Mas tem problemas que só existem no RN. Por exemplo, hospitais fechando, salários de servidores atrasados, reforma da previdência (aquela que Fatão dizia não ser necessária), economia do estado em queda livre, aumento do piso dos professores (que Bolsonaro concedeu e Fatão não quer pagar)… E cadê os sindicalistas PELEGOS, não vão fazer nada a respeito?
E durante 16 anos, o vírus mais poderoso que já surgiu foi, vírus Luladrao- 9, contaminou todo um partido PT e seus apoiadores. Mas esse virus é muito antigo e ele é disseminado em toda classe política.
Enquanto a Covid-19 avança para a marca de 100 mil casos confirmados no mundo, especialistas em saúde pública estão correndo para tentar entender melhor como o vírus se espalha pela população. Agora, uma nova análise revelou o que parece ser uma boa notícia: as chances de infecção entre membros de uma mesma família são muito mais altas do que entre um paciente e pessoas que tenham contato com ele fora de casa – o que ajuda a conter o espalhamento do vírus.
O estudo, feito pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, acompanhou os 10 primeiros casos da doença confirmados em território americano. Os pesquisadores rastrearam todas as pessoas que tiveram “contato próximo” com os pacientes – ou seja, que permaneceram a no máximo 1,8 metros do infectado por um intervalo maior que 10 minutos. Isso levou a um total de 445 pessoas acompanhadas, entre pessoas que moram na mesma casa que os infectados (19), indivíduos que compartilharam espaços com eles fora de casa (204) e agentes de saúde que atenderam os pacientes (222).
Dessa amostragem, apenas duas pessoas acabaram infectadas com o coronavírus – ambas eram parentes que compartilhavam a mesma casa com os pacientes confirmados. Nenhum outro caso testou positivo para o SARS-cov-2019, incluindo cinco pessoas que permaneceram em contato domiciliar com pessoas infectadas por longos períodos.
Os resultados são positivos porque indicam que muitas pessoas que entram em contato com infectados fora de suas casas não acabam infectadas. E também mostra que a epidemia pode ser enfraquecida com medidas de precaução e de higiene, especialmente dentro de famílias com casos suspeitos ou confirmados.
A conclusão da pesquisa também faz sentido: o vírus passa de pessoa para pessoa através de fluídos, como gotículas de saliva. O contato é essencial para que a doença entre no organismo: principalmente através das mãos sendo levadas à boca ou ao nariz. Esses tipos de contato mais diretos se concetram em relações familiares, o que explicaria os resultados.
Mas há ressalvas importantes: o estudo foi feito com uma base de dados pequena: apenas 10 casos (até essa quarta, dia 04, os Estados Unidos já haviam confirmado 138 ocorrências). E o país, assim com a Alemanha, já registrou casos de Covid-19 sem fonte determinada, ou seja, em pessoas que não viajaram para o exterior e nem tiveram contato claro com nenhuma pessoa conhecida que esteve em outro país ou que teve o diagnóstico confirmado. Isso pode indicar que a doença pode sim se espalhar por contatos aleatórios, apesar de parecer bem mais difícil.
Além disso, muitos casos são assintomáticos ou apresentam sintomas leves, principalmente em pessoas mais jovens – mas, mesmo nesses casos, parece ser possível a transmissão do vírus para outras pessoas. Resumindo: não dá para se descuidar.
No Brasil, até agora, são três casos confirmados, todos em São Paulo. Não se conhece nenhum caso de transmissão entre familiares por enquanto – todos parecem ter sido “importados” da Europa, especialmente da Itália, que enfrenta um surto da doença. De qualquer forma, o Ministério da Saúde recomenda precauções, como lavar bem as mãos com água e sabão ou higienizá-las com gel antisséptico; evitar grandes aglomerações e pessoas com sintomas; evitar tocar a boca, nariz e olhos antes de lavá-las e procurar uma unidade de saúde caso sintomas apareçam.
O A68 – maior iceberg da atualidade, com área quatro vezes maior que a cidade de São Paulo – está perto de entrar em mar aberto, segundo observações de satélite. A placa se desprendeu da plataforma de gelo Larsen em 2017 e, desde então, vinha se movendo lentamente para o norte ao longo da Península Antártica.
Agora, o iceberg está no limite do Círculo Polar Antártico, e deverá se aventurar pelas águas do Oceano Austral em breve, indo para longe de qualquer terra firme.
Quando se desprendeu, o iceberg tinha área de cerca de 6000 km² e pesava quase 1 trilhão de toneladas. Desde então, ele perdeu pouco dessas dimensões. Apesar de não ser o maior iceberg já registrado (o B-15, que se desprendeu da Antártida em 2000, tinha uma área de 11 mil km²), as medidas impressionam, principalmente porque o iceberg tem “apenas” 200 metros de grossura para 16 mil quilômetros de comprimento – ou seja, é relativamente fino.
“Com uma proporção de espessura/comprimento semelhante a de cinco folhas de A4 agrupadas, fico surpreso que as ondas ainda não tenham transformado o A68 em cubos de gelo”, disse à BBC Adrian Luckman da Universidade de Swansea, no País de Gales, que vem monitorando o iceberg desde seu desprendimento.
Mas especialistas esperam que as agitadas águas do oceano Antártico quebrem o iceberg em pedaços menores em breve. E isto é bom: objetos grandes como este oferecem um risco óbvio para a navegação. Quanto menor os blocos, melhor para os navios.
Após se desprender em julho de 2017, o A68 ficou praticamente parado por um ano, levando alguns pesquisadores a especular que ele poderia ter se fixado em uma área mais rasa do oceano, como uma “ilha congelada”. Depois, em 2018, ele foi atingido pelo chamado Giro de Weddell, uma forte corrente oceânica que o levou mais de 200 km para o norte.
Na sequência, o iceberg passou a se mover lentamente para o norte, levado por correntes marítimas e fortes ventos. O professor Adrian Luckman publicou em seu blog a trajetória do iceberg entre janeiro de 2018 e janeiro de 2019:
Crédito: Adrian Luckman/Swansea University/Copernicus Programme/ESA (/)
A boa notícia é que a rota do iceberg é estável e bem previsível por enquanto, o que diminui o risco de acidentes. Após passar pelo Oceano Antártico e (provavelmente) se fragmentar, os blocos resultantes serão levados ao Atlântico Sul, onde também deverão quebrar em pedaços ainda menores. Não é uma novidade: outros icebergs já percorreram esse caminho, que é conhecido como “iceberg alley” (algo como “rua dos icebergs”) justamente por isso.
E novos icebergs deverão seguir o mesma mesma rota em breve, segundo os pesquisadores. Um deles, medindo cerca de 300 km², deve se desprender do Glaciar de Pine Island, no oeste da Antártida. Felizmente, ele deve se fragmentar pouco depois disso. Nesse meio tempo, na plataforma de gelo Brunt, da Antártida Oriental, um iceberg de 1500 km² (o equivalente à cidade de São Paulo) deve se desprender em algum momento no futuro próximo, embora ninguém saiba ao certo ainda.
O movimento desse iceberg me lembrou a mudança da posição da governadora sobre a necessidade da reforma da previdência de antes para depois de eleita, um giro de 180 graus.
O Índice de Confiança do Empresário da Indústria da Construção, medido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), subiu 0,9 ponto na passagem de dezembro de 2019 para janeiro deste ano.
Com o resultado, o indicador atingiu 64 pontos, o maior nível desde dezembro de 2010 e 10,2 pontos acima da média histórica.
A pontuação varia de zero a 100 pontos e, quando o indicador se situa acima de 50 pontos, isso significa que os empresários estão confiantes. A confiança no momento atual cresceu 1,7 ponto e passou para 57,3 pontos. Já as expectativas cresceram 0,5 ponto e chegaram a 67,3 pontos.
De acordo com a CNI, a alta foi puxada principalmente pela percepção da melhora das condições atuais da economia do país.
Os empresários também estão com mais intenção de investir. O índice de intenção de investimentos subiu 2,2 pontos em relação a dezembro e alcançou 44,4 pontos em janeiro, o maior valor desde setembro de 2014.
Também melhoraram os indicadores de situação financeira da empresa, de satisfação com a margem de lucro e de facilidade de acesso ao crédito.
Segundo o levantamento da CNI, os principais problemas enfrentados pelo setor no quarto trimestre do ano passado foram a elevada carga tributária (apontada por 42,7% dos empresários), excesso de burocracia (28,7%) e demanda insuficiente (27,6%).
Acho que existe certo exagero nos comentários. A construção civil diminuiu muito o ritmo nos últimos 05 anos, mas começa a lançar novos empreendimentos em 2019 e 2020.
Em Natal existem condomínios sendo levantados e lançados no tirol e petrópolis por exemplo. Vários condomínios foram entregues e recentemente um condomínio enorme em cotovelo foi lançado, sendo vendido 85% dos terrenos.
O preço do metro quadrado ainda é alto, mas a construção civil mostra sinais de recuperação, assim como as vendas no comércio e aumento na produção industrial, sem falar no recorde na produção de grãos. São fatos, independente de posição política.
BG, tem que descontaminar o blog também.
Demita esse petista que tem na sua equipe.
Tem comentários sem nenhuma ofensa, ao ladrão Lula que não é publicado.
Deixe de onda, 1 em cada 4 comentários é sobre o PT…
Mas nas imobiliária diziam que não tinha crise. Não tinha uma ova, faz mais de 5 anos que ninguém vê prédio subindo em Natal.O povo liso e quebrado que mesmo com juro baixo ainda não tem coragem de entrar em cilada de 30 anos.
Meu amigo, com a quantidade de empreendimento vazio, fora o fato da bolha imobiliária, doido é quem sobe prédio nos próximos anos, o m² está muito caro.
O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) subiu para 65,3 pontos em janeiro. Com a alta de 1 ponto em relação a dezembro de 2019, o indicador está 10,5 pontos acima da média histórica e é o maior desde junho de 2010.Os dados são da pesquisa divulgada hoje (23) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Os indicadores variam de zero a cem pontos. Quando estão acima de 50, mostram que os empresários estão confiantes. Quanto maior o índice, maior e mais disseminada é a confiança. O Icei é maior nas grandes empresas, segmento em que subiu para 66,4 pontos neste mês. Nas médias, o Icei é de 64,9 pontos e, nas pequenas, de 63,4 pontos.
“A confiança elevada se baseia não somente nas expectativas para os próximos seis meses, como também no sentimento de melhora da situação econômica corrente”, diz a pesquisa.
De acordo com a CNI, o índice que mede a percepção dos empresários sobre as condições atuais dos negócios e da economia aumentou 0,9 ponto frente a dezembro e ficou em 59 pontos em janeiro, o maior nível desde junho de 2010. O índice de expectativas subiu 1 ponto em relação ao mês passado e está em 68,4 pontos. Na avaliação da CNI, isso mostra que os empresários estão otimistas em relação ao desempenho das empresas e da economia nos próximos seis meses.
“Os empresários estão mais otimistas porque percebem melhoras no ambiente de negócios. Os juros e a inflação estão menores e há um aumento da demanda e da produção. Desde o fim do ano passado, há uma melhora da atividade”, afirmou, em nota, o economista da CNI Marcelo Azevedo.
“Além disso, os empresários acreditam que esse ambiente vai melhorar nos próximos seis meses. Por isso, a confiança começa o ano em alta”, completou Azevedo. Segundo o economista, a confiança elevada é condição necessária para aumentar a produção, os investimentos e o emprego.
De acordo com a pesquisa, a confiança é maior entre os empresários do Sul. Na região, o Icei de janeiro ficou em 67,2 pontos. Em seguida, vem a região Norte, onde o indicador alcançou 65 pontos. No Nordeste, o Icei foi de 64,5 pontos, e no Sudeste e Centro-Oeste, de 64,6 pontos.
O levantamento também mostra que o otimismo é maior entre os empresários da indústria de transformação. Nesse segmento, o Icei alcançou 65,7 pontos em janeiro. Na indústria extrativa, foi de 63,7 pontos e, na construção, de 64 pontos.
Esta edição do Icei foi feita entre os dias 6 e 17 deste mês com 2.458 empresas de todo o país. Dessas, 921 são pequenas, 917 são médias e 620 são de grande porte.
Claro que a confiança desses mega-empresários aumentou. Também sem pagar imposto algum e jogando toda conta nas costas do trabalhador exatamente quem não criou esse caos…
O índice que mede a intenção de compras do brasileiro no Natal subiu neste ano para o maior nível desde 2014, segundo pesquisa divulgada nesta sexta-feira (20) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).
O indicador avançou para 65,5 pontos em 2019, contra 61,1 no ano passado.
A pesquisa mostra também que caiu o percentual de brasileiros que afirma ter antecipado compras de Natal na Black Friday. Segundo o levantamento, essa fatia caiu para 18,2% neste ano ante 33% em 2017. Esse percentual caiu para 18,2% este ano.
“O resultado mostra que há uma melhora, mas ainda estamos abaixo da média. É um bom prognóstico que foi motivado pela liberação do FGTS, cujo efeito tende a ser passageiro. Os consumidores, principalmente de menor renda, ainda estão com nível de endividamento mais alto e cautelosos com relação aos próximos meses. Ainda é cedo para falar em melhora financeira para os consumidores em geral, mas há sinais positivos”, afirma Viviane Seda, coordenadora da pesquisa.
Já a média de gastos com os presentes, também considerada na pesquisa, aumentou de R$ 86 para R$ 104, mostrando que o consumidor está disposto a gastar um pouco mais, o que tende a crescer quanto maior for a renda do indivíduo. As roupas (43%) e os brinquedos (19,6%) encabeçam a lista de preferência do brasileiro.
Segundo a pesquisa, porém, a maioria (56,9%) das famílias com renda mensal de até R$ 2.100 deve desembolsar menos que no ano passado.
De acordo com a FGV, a liberação do FGTS ajuda os consumidores a quitarem parte de suas dívidas e a liberarem orçamento familiar para novas compras, mas há preocupação com o cenário no médio prazo.
De qualquer forma, as vendas devem crescer acima de 2,1% este ano em relação ao Natal anterior.
Morreu na manhã desta sexta-feira(13), aos 94 anos, o engenheiro civil Edilson Fonseca, considerado no segmento o maior acervo técnico do Rio Grande do Norte.
Velório acontece a partir de 15h no Morada da Paz da rua São José, com missa programada para 18h e sepultamento às 19h.
O Blog do BG presta os sentimentos a todos os familiares.
Dr Edilson Fonseca foi o principal mentor junto com Moacir Maia da equipe profissional mais competente e atuante do mundo da engenharia de sua época.Sempre com simplicidade competência resolvia todos os problemas que lhes eram lançados.E vai-se mais um daquele quadro que tive a honra de pertencer.Descansa em paz guerreiro
Um grande amigo e sócio, grande perda para engenharia potiguar, fará muita falta com certeza. Que Deus o receba de braços abertos e conforte sua família.
Edilson Fonseca era um Homem do Bem. Viveu a Vida sob o Glamour da Música e a Harmonia do Conhecimento Técnico na Área da Engenharia, sua Honrada Profissão. Apesar da idade, eu com 71 anos tinha Edilson, como Referência: Educado, Elegante e Competente. Deixa SAUDADES.
Nosso Amigo radioamador PS7-ED, desligou placas e filamentos. Agora estará operando junto do Grande Operador da Estação Central do Universo! Que Deus o tenha!
A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) se destaca no Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC), promovido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O resultado foi divulgado nesta quinta-feira, 12, e a UFRN se mantém em primeiro lugar no estado e em quarta colocação no Norte e Nordeste entre as instituições federais de ensino superior.
O índice é relativo ao ano de 2018, quando a UFRN ficou com média 3,6731 e nota 4 (sendo 5 a nota máxima), mantendo o mesmo desempenho da última avaliação e o histórico acima da média nacional. No panorama das regiões Norte e Nordeste, ficaram na frente da UFRN apenas a Universidade Federal do Ceará (UFC), a de Pernambuco (UFPE) e a da Bahia (UFBA).
O coordenador de Acompanhamento, Planejamento e Avaliação Acadêmica da UFRN, Fabiano do Espírito Santo Gomes, explicou que o IGC leva em consideração três dimensões, que são as informações da graduação, do mestrado e do doutorado. Na UFRN, o resultado da avaliação teve como base informações de 92 cursos de graduação e 87 programas de pós-graduação. Para a nota final, a graduação teve peso de 62%, o mestrado de 21% e o doutorado representou 17% na média final.
Ainda segundo o professor Fabiano Gomes, os pontos que apresentaram melhora nos resultados foram o questionário aplicado aos alunos e a proporção de professores com doutorado. Nessa perspectiva, na avaliação do docente, a evolução nesses quesitos tem ligação direta com a Política de Melhoria da Qualidade dos Cursos de Graduação e de Pós-Graduação da UFRN, que foi aprovada em 2017 e permitiu o planejamento dos cursos a partir de avaliações externas e internas, como o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) ou as comissões próprias de avaliação, por exemplo.
Critérios do IGC
O IGC é o indicador que aponta a qualidade da instituição. Relativo aos cursos de graduação, observa-se o resultado do Enade; o questionário aplicado aos estudantes, em que há perguntas sobre estrutura, organização didático-pedagógica do curso e oportunidades para ampliar a formação; dados sobre os docentes, como proporção de mestres e doutores e regime de trabalho; e o índice de diferença de desempenho, que compara como o aluno estava antes de entrar na graduação, por meio da nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Já sobre a pós-graduação (mestrado e doutorado), o Inep considera os conceitos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Confira os dados no portal do Inep.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informa que, em média, os potiguares nascidos em 2018 terão uma expectativa de vida de 76,2 anos, segundo dados da tábua completa de mortalidade para o Brasil, divulgada nesta quinta-feira (28). Embora esteja numa média muito próxima à nacional (76,3 anos), o estado teve a maior expectativa das regiões Norte e Nordeste.
Conforme tabela acima, destacada no portal G1-RN, a expectativa de vida dos potiguares chega a ser cinco anos maior que a dos maranhenses, por exemplo, que têm média de 71,1 anos de expectativa – a menor entre os estados nordestinos e de todo o país.
Os dados ainda destacam que saindo dos eixos Norte e Nordeste, o Rio Grande do Norte não está entre os primeiros no país, ocupando apenas a nona colocação. A maioria das unidades federativas com melhores expectativas de vida está nas regiões Sul e Sudeste.
Acima do Rio Grande do Norte estão: Santa Catarina (79,7), Espírito Santo (78,8), São Paulo (78,6), Distrito Federal (78,6), Rio Grande do Sul (78,3), Minas Gerais (77,7) Paraná (77,7) e Rio de Janeiro (76,8).
O estudo ainda apontou uma diferença de 8 anos entre as expectativas de vida dos homens e mulheres potiguares. Elas viverão em média 80,2 anos, enquanto eles, 72,2 anos.
Ainda de acordo com o estudo, o potiguar que completou 65 anos anos de idade de 2018, tem expectativa de vida de 83,8 anos. No caso dos homens, a média é de 81,8. Já as mulheres, 85,4.
Astrônomos capturaram a melhor e mais próxima imagem do cometa interestelar 2I/ Borisov, um visitante que se originou fora do nosso Sistema Solar e que atualmente está passando por aqui. Este é apenas o segundo objeto interestelar a atravessar nosso Sistema Solar desde o ‘Oumuamua em 2017.
A imagem foi registrada por astrônomos da Universidade de Yale usando o espectrômetro de baixa resolução do Observatório WM Keck, no Havaí. Com isso, foi possível fornecer a visão mais próxima do cometa desde que ele foi observado pela primeira vez no fim de agosto.
Eles também criaram uma simulação para mostrar o tamanho do cometa em relação à Terra. A imagem revela que o cometa é 14 vezes o tamanho da planeta, e possui uma cauda que se estende por quase 160 mil quilômetros.
Foto: Ilustrativa
Em 8 de dezembro, o cometa passará a 305 milhões de quilômetros da Terra, no momento considerado o mais próximo em que ele estará do nosso planeta. “Os astrônomos aproveitam a visita do Borisov, usando telescópios como o Keck, para obter informações sobre a formação de planetas em sistemas diferentes dos nossos”, disse Gregory Laughlin, astrônomo de Yale.
Os cientistas acreditam que o cometa se originou em outro sistema estelar, mas que foi ‘expulso’ após quase se chocar com um planeta.
Desde sua primeira observação, os astrônomos aprendem novos detalhes. Por exemplo, eles descobriram que seu núcleo possui 1,6 quilômetro de largura, e começou a parecer mais “fantasmagórico” à medida que reage ao calor do nosso Sol. Além disso, foi observado que ele possui um tom avermelhado.
“O objeto terá seu pico de brilho em meados de dezembro e continuará observável com telescópios de tamanho médio até abril de 2020”, disse Dave Farnocchia, do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa. “Depois disso, ele só será observável com telescópios profissionais maiores até outubro de 2020”.
Foi determinado que o Barisov é um cometa dominado por poeira, o que é bastante comum. Tirando algumas pequenas particularidades, como sua órbita hiperbólica, o cometa é muito semelhante com os que são encontrados em nosso próprio Sistema Solar. Agora, as observações futuras pretendem definir sua rotação e trajetória exata.
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