Diversos

Serviço da Nota Potiguar indica ao consumidor farmácias com remédios mais baratos

Um novo serviço está disponível para os usuários do aplicativo Nota Potiguar, o Menor Preço Medicamentos, que faz uma busca e indica as farmácias onde o remédio está com os preços mais baratos. A ferramenta foi adicionada neste mês ao serviço Menor Preço, que já relacionava os postos de gasolina com preços mais baixos na localidade em que o consumidor desejar. Apenas digitando o nome do medicamento (nome fantasia ou princípio ativo), é possível obter uma relação de farmácias onde o produto foi comercializado com valores mais em conta. Um estímulo e tanto ao hábito de pesquisar antes de comprar para economizar.

A expectativa do Governo do Estado é ampliar o mix de produtos que podem ser pesquisados pela população nesse serviço da Nota Potiguar, que sugere onde o consumidor pode adquirir produtos por preços mais baixos baseado nas notas fiscais pedidas pelos usuários. Inicialmente, a campanha começou com preços de combustíveis e agora estão sendo inseridos outros produtos: medicamentos. Basta pesquisar o remédio por cidade que o app verifica onde foi vendido pelo menor custo, assim como já acontece com os combustíveis.

O serviço Menor Preço depende diretamente dos pedidos de inclusão do CPF na nota e mostra o menor valor entre os estabelecimentos que emitiram nota fiscal a pedido dos usuários da campanha. Então, quanto mais o consumidor exigir o documento fiscl das compras em todos os estabelecimentos, maior é a chance de mostrar o menor preço do produto de forma mais assertiva.

Promovida pelo Governo do Estado, através da Secretaria Estadual de Tributação (SET-RN), a campanha Nota Potiguar faz parte das ações do Programa de Educação e Cidadania Fiscal do Rio Grande do Norte, premiando e dando vantagens a quem exige a nota fiscal. A campanha já está no oitavo mês e os vencedores do sétimo sorteio já foram divulgados.

Sétimo sorteio

Cinco ganhadores de Natal e um de Parnamirim foram os contemplados. Eles vão ganhar prêmios em dinheiro no total de R$ 118 mil e as entidades beneficentes escolhidas também vão ganhar metade da premiação, além de recursos extras advindos da participação na campanha. O programa estimula o cidadão a solicitar a nota fiscal com a inclusão do CPF em troca de prêmios e vantagens.

Os sorteados foram Cristovão Francisco dos Santos (R$ 50 mil), Cynthia Hatsue Kitayama Cabral (R$ 30 mil), Francisca Rodrigues da Silva (R$ 20 mil) Alisson Pereira de Amorim (R$ 10 mil) e Francisco de Freitas Santos (R$ 4 mil) – todos da capital. De Parnamirim, o ganhador foi Pedro Ildefonso de Azevedo Júnior (R$ 4 mil). As instituições escolhidas por esses ganhadores foram o Hospital Infantil Varela Santiago, a Associação de Deficientes Visuais do Rio Grande Do Norte (ADEVIRN), a Casa da Criança de Pau dos Ferros, o Grupo de Apoio à Criança com Câncer, Casa de Apoio à Criança com Câncer Durval Paiva e o Abrigo Dispensário Professor Pedro Gurgel de Caicó. Essas entidades beneficentes receberão respectivamente metade do valor correspondente a cada prêmio e recursos do rateio de R$ 100 mil, que é feito entre as instituições cadastradas na campanha.

Esse sorteio da Nota Potiguar foi baseado nos números da Loteria Federal do dia 22 de janeiro. Para participar, basta baixar o aplicativo Nota Potiguar, disponível para os sistemas operacionais Android e iOS, e solicitar a inclusão no CPF na nota no momento das compras. Cada R$ 50 acumulados valem um ponto e que dá direto a bilhetes do sorteio e outras vantagens.

Opinião dos leitores

  1. Falando em nota potiguar… vejo que falta orientação quanto ao resgate do desconto no ipva. No meu, por exemplo, não veio.

  2. Este serviço que indica remédio mais barato é conversa, quando vc vai na farmácia o preço é outro.

  3. A secretaria de Tributação e o Nota Potiguar dando um show de prestação de serviço ao cidadão.

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Finanças

Para compensar condomínio alto, donos de imóveis oferecem aluguéis mais baratos e até de graça

Foto: Marcos Ramos

Se você acha que a taxa de condomínio é alta, não está só. Dados do Sindicato da Habitação no Rio (Secovi Rio) mostram que a proporção entre os valores do condomínio e do aluguel cresceu em dez bairros na comparação entre os anos de 2012 e 2019. Além do imposto, que sofreu reajustes nos últimos dois anos (e que, em alguns casos, subiu mais de 300%), a taxa condominial tem sido um calo no sapato de quem vende ou aluga. Com isso, há donos de imóveis que estão alugando o apartamento, mas recebem apenas o valor do condomínio, só para não ter prejuízo.

oi o caso do administrador Samuel Goldenstein que, depois de alugar um apartamento na Barra por mais de 20 anos, ficou um ano sem conseguir um novo inquilino. O motivo? Uma taxa de condomínio de R$ 2.700.

— A partir de 2016 tive dificuldades para alugar e não recebi nenhuma proposta viável — conta ele, que acabou alugando o imóvel para um amigo em troca apenas do pagamento da taxa, para não ficar no prejuízo.

Muita oferta, muita negociação

Na pesquisa do Secovi Rio, o maior aumento foi registrado em Jacarepaguá, onde passou de 25,3% para 43,6% – uma diferença de 18,3%. Outros dois bairros que apresentaram aumento significativo são Tijuca e Barra, cujas proporções passaram de 20,6% para 38,7%, e de 24,1% para 39,9%, respectivamente.

Na Zona Sul, a maior diferença registrada é na Lagoa. Em 2012, enquanto o preço médio do metro quadrado para aluguel era de R$ 54,50, o do condomínio estava em R$ 8,08. Em 2019, esses valores passaram para R$ 41,35 e R$ 12,49, respectivamente. Isso significa um aumento de 15,4% nesse período.

Também na Zona Sul, a proporção do peso da taxa de condomínio no aluguel subiu 14,9% em Copacabana, 12,6% no Leblon e 11% em Ipanema.

Segundo o vice-presidente do Secovi Rio, Leonardo Schneider, o peso da taxa de condomínio é mais evidente em bairros que tiveram muita oferta para locação.

– Consequentemente, com a grande procura, os preços do aluguel foram negociados para baixo, aumentando a diferença da proporção. Ao mesmo tempo em que o aluguel é balizado pela lei de oferta e procura, a taxa de condomínio foi aumentando, principalmente em decorrência dos reajustes nas folhas de pagamento.

Para o diretor de condomínio e locação da Associação Brasileira das Administradoras de Imóveis (Abadi), Marcelo Borges, o valor do condomínio afeta diretamente a locação — tanto negativa como positivamente — e acaba desestimulando a locação.

– Hoje, a taxa de condomínio passou a pesar muito e há vezes em que é tão alta que o dono é obrigado a baixar o aluguel — diz ele, que completa: – Há imóveis comerciais no Centro em que os proprietários até alugam sem condomínio só para não ter prejuízo. E há casos em que a taxa representa até 80% do valor total, inviabilizando o negócio e levando os proprietários a reduzirem o valor do aluguel.

Segundo Luiz Barreto, presidente da administradora Estasa, os casos mais extremos, onde o condomínio chega a ser mais alto do que o aluguel, acontecem principalmente em grandes condomínios da Barra ou no Recreio.

A consequência disso é que os proprietários ficaram ainda mais pressionados para reduzir os preços dos aluguéis. Em alguns casos, o proprietário acaba até abrindo mão do aluguel, apenas para não ter prejuízo com a taxa.

70% de custo com pessoal

É quase unânime que esse expressivo aumento no valor dos condomínios pode ser explicado principalmente por dois fatores fatores: custo da mão de obra e inadimplência.

— As principais despesas podem ser divididas em mão de obra, própria ou terceirizada, que corresponde a uns 70%, e cerca de 10% no consumo de água. Os dissídios da categoria impactam diretamente no valor dos condomínios — avalia Barreto.

Desta forma, diz, valem as iniciativas para conomizar água, luz ou negociar com os fornecedores.

— O grande ganho vem da redução na folha de funcionários ou terceirizados, diminuindo o horário de funcionamento de piscina e academias, acabando com o porteiro noturno e manobristas ou reduzindo serviços como jardinagem e limpeza.

Já os locadores, segundo ele, não podem fazer nada, salvo reduzir o preço para alugar ou atuar junto aos síndicos de forma a reduzir as despesas do condomínio.

Borges acrescenta que os condomínios podem recorrer ainda a sistemas de consumo inteligente de água, como medidores individuais e águas de reuso, e investir em uma boa manutenção.

A culpa também é do vizinho que não paga

O custo da folha de pessoal é o que mais pesa na composição da taxa de condomínio. Entretanto, com cada vez mais moradores em uma difícil situação financeira, a inadimplência tem aumentado. E como todo condomínio tem custos, alguns acabam pagando pelos outros.

— Os valores não arrecadados são coletados dos demais moradores através do aumento da cota condominial — explica Luiz Barreto, presidente da Estasa.

Ricardo Chalfin, diretor da Precisão Administradora, também acredita que a inadimplência de alguns moradores pesa consideravelmente na conta final.

— Em função do atual cenário que o país está atravessando estão ocorrendo muitos casos de inadimplência. Esse fator afeta a saúde financeira do condomínio. A consequência dessa situação tem levado a maioria dos condomínios, forçosamente, a aumentar a cota condominial — diz ele.

A orientação de Chalfin é negociar. Especialmente com os locadores que têm um inquilino bom pagador, para que evitem deixar o imóvel vazio e com despesas de condomínio e outras taxas que onerem o custo mensal total.

— Orientamos os proprietários a sempre cumprir as suas obrigações condominiais para que a vida do prédio não seja afetada. A instabilidade do setor imobiliário tem garantido muitas ofertas. Portanto, é um momento muito favorável para quem deseja alugar, apresentando uma farta quantidade de imóveis para locação — acrescenta Chalfin.

Outra situação que pode gerar conflito é que, muitas vezes, o proprietário que também é morador age de forma diferente daquele que apenas aluga o imóvel.

Segundo Borges, o morador prefere investir em melhorias para o bem estar no dia a dia, como ter um porteiro e infraestrutura. Já o dono que loca seu imóvel está mais preocupado com a redução dos custos.

— O mais importante é que tanto o condômino residente quanto o investidor tenham em mente que é um patrimônio comum e que pertence a ambos. É preciso achar soluções que atendam aos dois lados.

O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. Se não querem pagar funcionários, é só os moradores elaborarem uma escala de revezamento e cada dia um morador fica responsável pela limpeza, pela portaria, jardinagem e etc.
    Virou moda agora querer imputar tudo nos gastos com pessoal, querem ter o serviço, mas não querem pagar pelos serviços. É cada uma, viu.

  2. O maior problema dos gastos em condomínios são as despesas de pessoal que chegam a ocupar 70% de tudo que é arrecadado. Existem muitos condomínios que estão partindo para porteiros eletrônicos, ficando fisicamente apenas os responsáveis pelos serviços gerais, onde todo serviço de portaria é eletrônico á distância. Com isso se consegue uma diminuição de até 50% no valor total da taxa de condomínio. Os encargos diretos e indiretos com pessoal no Brasil são excessivos e alto demais, sufocante, desproporcionais e assim tem gerado problemas de todos os tipos.

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Diversos

Anvisa reduziu preço máximo de mais 174 medicamentos; confira lista

A lista de medicamentos com desconto por conta da isenção de imposto PIS/Cofins passa a ter 1.645 produtos a partir dessa segunda-feira (21), com a atualização da lista de preços da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A agência reduziu o preço máximo de mais 174 medicamentos, que passam a ter desconto médio de 12% nas farmácias por conta da retirada dos impostos. Foram incluídos, por exemplo, remédios para disfunção erétil, prevenção de AVC e infarto, tratamento de depressão, indução de ovulação, anti-inflamatórios e vacina contra gripe. VEJA LISTA DOS 174 MEDICAMENTOS INCLUÍDOS AQUI

A lista geral com os valores de todos os medicamentos que têm os preços controlados é atualizada mensalmente e indica os valores máximos que cada produto pode ter para o consumidor.

Já a “lista positiva”, que isenta de PIS/Confins algumas substâncias, foi criada em 2001 e desde então é atualizada periodicamente com os que recebem isenção de tributos. A última atualização foi feita em 2007. Essa lista representa 75,4% dos medicamentos comercializados em todo o país, de acordo com o Ministério da Saúde.

Tarja vermelha e preta

Quase todos os medicamentos tarja vermelha e preta estão isentos de PIS/Cofins, o que diminui o custo de remédios usados no tratamento de artrite reumatoide, câncer de mama, leucemia, hepatite C, doença de Gaucher e HIV, entre outros, diz o ministério.

Os critérios estabelecidos pelo ministério e pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) para escolher as substâncias que terão isenção leva em conta “as patologias crônicas e degenerativas; os programas de saúde do governo instituídos por meio de políticas públicas e a essencialidade dos medicamentos para a população”.

A CMED é responsável pelo monitoramento dos preços dos remédios e por garantir que as reduções de imposto sejam integralmente refletidas nos preços fixados como teto para os produtos.

Com informações de O Globo e G1

Opinião dos leitores

  1. Essa é mais uma peneira tapando o sol do governo Dilma, que recriou em seu jurássico governo, o dinossauro da inflação. Com o crescimento do PIB em torno de 1%, podemos concluir que com a inflação maqueada, temos em se levando em conta a inflação real, sentida no bolso do povo brasileiro, na verdade uma recessão. Ai, vem com sua especialidade, que é tapar o sol com a peneira e tentar anestesiar o povo para nao sentir os solavancos da ciranda inflacionaria, que é o brinquedo da morte desse circo que é o governo, que dá pão para desviar a atenção e comprar votos com o nosso suado imposto.
    Mais um governo destes incomPTentes e o Brasil da enganação desse governo vai realmente transformar o país na nova Cuba.

  2. E o PT reduzindo o preço máximo de mais 174 medicamentos, que passam a ter desconto médio de 12% nas farmácias por conta da retirada dos impostos. DILMAIS OUTRA VEZ.

  3. O PT, O PT, O PT reduziu o preço máximo de mais 174 medicamentos, que passam a ter desconto médio de 12% nas farmácias por conta da retirada dos impostos. Quando aumentar ai você diz que foi a ANVISA. MUITO CUIDADO COM O LINGUAJAR DESTE BLOG GENTE.

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