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FOTO: EUA prendem o 'mais odiado da web'; homem mantinha site de vingança pornô

hunter-moore-o-homem-mais-odiado-da-internet-1390564819251_300x300 Dois homens foram presos, nos Estados Unidos, acusados de terem invadido contas de e-mails para roubar fotos íntimas – um deles é chamado pela imprensa internacional de “o homem mais odiado da internet”. O objetivo seria publicar o conteúdo em um site de vingança pornô. Eles teriam violado centenas de endereços. Os dois já foram ouvidos pela Justiça, mas ainda não foram condenados.

O FBI, a polícia federal americana, prendeu Hunter Moore, 27, em Woodland, e Charles Evens, 25, de Studio City, ambas as regiões na Califórnia (EUA). Moore teria pagado Evens para que ele invadisse as contas de e-mails dos usuários e roubasse as imagens.

Evens se declarou inocente e Moore não se manifestou sobre as acusações. Se forem condenados, eles podem pegar até cinco anos de prisão por conspiração, roubo de identidade e por terem invadido contas de e-mail.

Vingança pornô

A vingança pornô (ou revenge porn, em inglês) consiste na divulgação não autorizada, no ambiente virtual, de conteúdo sensual.   Na maioria das vezes, a vítima é fotografada ou filmada por um conhecido, que acaba publicando essas imagens em ferramentas de bate-papo (caso do Whatsapp) ou redes sociais.

De acordo com a agência “Associated Press”, Moore era responsável pelo site “isanyoneup”. A página exibia conteúdo pornográfico explícito, muitas vezes enviado por pessoas que desejavam se vingar de seus parceiros. O endereço já foi retirado do ar.

Em 2012, o criador do portal disse ao para a “BBC” que lucrava cerca de US$ 20 mil (cerca de R$ 48 mil) por mês com anúncios. Ele afirmou ainda que o site recebia mais de 300 mil cliques por dia. Além das imagens e nome das pessoas, Moore também publicava a cidade de residência e o endereço das redes sociais, como o  Facebook, das vítimas.

Essa postura fez com que o grupo de ativistas Anonymous se manifestasse contra as atitudes de Moore. “Vamos proteger quem está sendo vítima desse abuso da nossa internet. Vamos evitar o assédio, estupro e possíveis assassinatos como subproduto desses sites”, disse o grupo em um comunicado.

UOL

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