Saúde

Mandetta volta a pedir que a população fique em casa, agora no 7 de Setembro

Foto: Reprodução

Nesta segunda-feira (6), o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM) voltou a pedir para população ficar em casa, mas agora nos atos marcados para o 7 de Setembro.

“Neste 7 de setembro, fique em casa. Tudo que Bolsonaro quer é que alguém saia ferido, para justificar uma escalada autoritária”, escreveu Mandetta nio Twitter.

“Se você quer protestar contra Bolsonaro, como eu vou, vá às ruas em outra data. Não seja instrumento de políticos que semeiam o caos. Você merece mais”, acrescentou o ministro em rede social.

Gazeta Brasil

Opinião dos leitores

  1. Vou ficar em casa!!! Gasolina está cara demais.. não dá!!!! ” Boa Maria faz , em sua casa está em paz” .. pura verdade

    1. Depois não reclame, os outros decidirão por você, essa sua atitude se chama covardia e omissão.

  2. Continua certo o Mandeta.Esse louco “presidente” só quer ódio e sangue.Ainda tem quem o defenda.
    .

    1. Fique em casa e só procure um hospital quando já estiver à beira da morte. Esqueceu o que essa desgraça falou, hein Lúcifer?

    2. Chora, petralha! Jamais a canhota levará 1/3 do Bolsonaro leva pra rua. Chora até 2026.

    3. Essa lesada está se achando o extrato do pum do cavalo, do bandido que matou zorro, falta de amor.

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Política

VÍDEO: ‘Currículo do cara é muito bom’, diz Mandetta, sobre nomear citado em envolvimento com propina; ex-ministro definiu Roberto como membro de “excelência”

O ex-ministro Luiz Henrique Mandetta (Saúde) elogiou nesta quarta-feira (30) o desempenho de Roberto Ferreira Dias à frente da diretoria de Logística do Ministério da Saúde. Exonerado nesta terça (29) horas após ter sido citado em oferta de propina para aquisição de vacinas, Dias foi nomeado por Mandetta para o cargo no início do governo Jair Bolsonaro e mantido por seus três sucessores.

Mandetta diz que a escolha foi técnica, baseada no currículo de Dias. “O currículo do cara é muito bom e o desempenho foi bom. Ele sempre teve uma postura técnica, correta”, disse Mandetta, lembrando que Dias era um dos dois únicos remanescentes da equipe que montou ao assumir o Ministério da Saúde.

Luiz Paulo Dominguetti Pereira, representante da empresa Davati Medical Supply, afirmou, entrevista exclusiva ao jornal Folha de S.Paulo, que recebeu do diretor Roum pedido de propina de US$ 1 por dose em troca de fechar contrato com o Ministério da Saúde.

O ex-ministro conta que, ao deixar a saúde em abril de 2020, recomendou que Bolsonaro preservasse a equipe para impedir descontinuidade do trabalho em plena pandemia da Covid. Mas que apenas Dias e a médica Mayra Pinheiro sobreviveram às trocas de ministros.

“Ele [Dias] permaneceu no ministério quando Bolsonaro se aproximou do centrão. Se ele permaneceu por questões políticas, não tenho como dizer”, afirmou Mandetta.

O ex-ministro diz que uma das justificativas apontadas para sua exoneração foi a necessidade de melhoria da logística no ministério, mas o responsável pelo setor foi mantido. “Permaneceu exatamente no setor que eles falavam ser a razão de minha saída.”

Roberto Dias foi apresentado a Mandetta pelo ex-deputado e então assessor da Casa Civil, Abelardo Lupion (DEM-PR). Já convidado por Onix Lorenzoni para assessoria da Casa Civil, Lupion foi consultado por Mandetta sobre possíveis ocupantes para a diretoria de Logística do ministério, tendo indicado Dias.

Um dos padrinhos de Roberto Dias, Lupion disse duvidar que o ex-diretor de Logítica tenha cometido ilegalidade no cargo. Segundo Lupion, “o Roberto Dias tem uma formação excepcional”. “Duvido que ele tenha feito o que estão falando”, afirmou.

O ex-deputado ressalta que Roberto Ferreira Dias foi convidado a ficar por todos sucessores de Mandetta, “inclusive o atual”, tendo participado do grupo montado pelo governo Bolsonaro especialmente para o enfrentamento da pandemia.

“Roberto tem uma excepcional relação com o Planalto”, disse Lupion, acrescentando que “ninguém assina nada sozinho dentro do Ministério da Saúde”.

Lupion conheceu Dias em 2015, quando assumiu presidência da Cohapar (Companhia de Habitação do Paraná). Funcionário de carreira, Dias ocupava uma gerência da estatal.

Em 2018, Lupion foi nomeado secretário estadual de Infraestrutura pela então governadora Maria Aparecida Borghetti. Cida Borghetti é a mulher do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP), outro padrinho de Roberto Dias no ministério.

Em 2018, Dias foi nomeado por Cida para a diretoria de logística da Secretaria de Infraestrutura. Com a eleição de Bolsonaro, Lupion foi convidado a participar do governo federal.

Consultado, diz ter indicado Dias para o Ministério da Saúde, onde também trabalhou por cerca de quatro meses, até a exoneração de Mandetta. Desde então, vive em uma fazenda no interior do Paraná.

“Depois que saí, óbvio que muita gente quis ficar padrinho do Roberto. Ele lidava bem com a classe política”, disse Lupion.

O ex-deputado chama de picareta o autor de denúncias contra o afilhado político. Em alusão a uma personagem da canção Geni e o Zepelim , de autoria de Chico Buarque, em que uma prostituta é execrada por toda uma população, Lupion diz: “O Roberto jamais teria feito isso. Ele está virando a Geni dessa história”.

Com texto de Folha de São Paulo

 

 

Opinião dos leitores

  1. Parece que Mandetta era ministro de bolsonaro? Alguém tb lembra disso? Ou só eu lembro. Rapaz… kkkkkkkkkkkkkk é morte, omissão e corrupção pra 2 anos de mandato. As expectativas desastrosas do governo bolsonaro de confirmam.

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Política

Renan Calheiros lista revelações ‘graves’ de Mandetta em depoimento ‘esclarecedor’ sobre Bolsonaro

O senador Renan Calheiros (MDB-AL) elencou uma lista de revelações feitas pelo ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta que atingem o governo do presidente Jair Bolsonaro. Ele diz que os fatos descritos são “graves”.

“O depoimento mostrou que houve aconselhamento paralelo na Covid, adoção da cloroquina ao arrepio do Ministério [da Saúde], participação de Carlos Bolsonaro [vereador do Rio e filho do presidente] em reuniões (por que?) e alerta sobre 180 mil mortes [Mandetta disse na CPI que afirmou a Bolsonaro que os óbitos poderiam chegar a esse número)”, disse Renan em mensagem enviada à coluna.

Ele segue: “Bolsonaro divergiu das orientações científicas, no isolamento e na cloroquina. Foi um depoimento importante na minha opinião para clarear exatamente o que ocorreu naquele momento inicial da pandemia”.

“Também é relevante a informação de que Mandetta viu um decreto para mudar a bula e recomendar a cloroquina”, afirma Renan Calheiros.

O ex-ministro da Saúde disse aos integrantes da CPI que “várias vezes na reunião do ministério, o filho do presidente, que é vereador do Rio de Janeiro, estava atrás, tomando as notas na reunião. Eles tinham constantemente reuniões com esses grupos dentro da Presidência”.

Ele afirmou que os aconselhamentos de grupos paralelos eram constantes na gestão de Bolsonaro. Entre outros fatos, relembrou que foi informado, em uma reunião, que “era para subir para o terceiro andar porque tinha lá uma reunião de vários ministros e médicos. Vinha propor esse negócio de cloroquina que eu nunca havia conhecido, porque ele [Bolsonaro] tinha um assessoramento paralelo nesse dia”.

Foi nessa ocasião que chegaram a sugerir que a bula da cloroquina fosse modificada por decreto para poder ser receitada no tratamento da Covid-19.

Renan Calheiros diz ainda que a CPI já tem “gerado uma mudança elogiável no comportamento, na condução de vacinas, na negociação de insumos e até mesmo no abandono do negacionismo” por parte do governo.

Sobre o fato de o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello afirmar que teve contato com pessoas com Covid-19 e por isso não pretende depor presencialmente na CPI, Calheiros afirma: “Quanto ao ex-ministro Pazuello, fico até contente que mais um integrante do governo fique preocupado com isolamento, distanciamento, ao contrário de comportamentos recentes”.

Mônica Bergamo – Folha de São Paulo

 

Opinião dos leitores

  1. Esse Mandetta é um picareta!! E Renan Calheiros é um Verme!!! Ninguém acredita em NADA que for dito dessa CPI fajuta!!!

  2. UM LADRÃO DESSES TEM ALGUMA MORAL PARA CONDUZIR UMA CPI.? SE TIVESE LEI NESSE PAÍS, ESSE CIDADÃO ESTARIA NA CADEIA

  3. Renan Calheiros o relator , o homem que tem mais processos de corrupção, oivindo o depoimento de mandetta , aquele que é pré-canddato contra bolsonaro, mandetta é aquele que disse que só procurasse hospital quando tivesse falta de ar, esse país é coisa que deixa qualquer um sem entender, mas o circo está armado , era isso que ele queriam pra tentar impedir a reeleição de Bolsonaro, mas sábado eles tiveram resposta de como vai ser a eleição, pode esperniar , a reeleição vai acontecer contra essa turma do mal ,dessa turma que é contra a família, dessa turma que quanto pior melhor, Bolsonaro 2022.

  4. Renan Calheiros, o mais novo ídolo da esquerdalha. Essa gente está baixando de nível a uma velocidade assustadora. Desse jeito, em 2022 o presidente Bolsonaro já pode se considerar reeleito. Tá difícil a coisa prá oposição.

    1. E Roberto Jefferson de vcs homens concervadores, patriotas e de Deus

  5. Grave mesmo é um criminoso desses bandido, corrupto de carterinha, recebedor de propina em investigações de empreiteiras ser relator de uma CPI , talvez o cabaré mais esculhambado desse país tenha mais credibilidade do que essa corja de criminosos se passando por paladino da moral . Brasil da falta de vergonha, da desfatez e do fascismo, esse é apenas o teatro para o palanque das Eleições. Bando de Pilantra.

    1. Né isso! Só começou agora, mas o louco negacionista que não fez NADA para evitar quase MEIO milhão de mortos só consegue chegar a 2050 na presidência se der um golpe e a gente virar uma ditadura como ele tanto quer! Mas não se preocupem, Renan Calheiros está usando a CPI como moeda de troca e tudo vai dar certo, é só ele ganhar uns favores do MINTO…

    2. Calma, amiguinho. O apressado come cru. Muita água vai rolar ainda. Tenha calma. Não se desespere com esse sorriso nervoso.

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Política

‘Não trabalho com pesadelo’, diz Mandetta sobre votar em Bolsonaro ou Lula

FOTO: UESLEI MARCELINO

Ao assinar um documento a favor da democracia na última semana, Luiz Henrique Mandetta (DEM) se aproximou publicamente de nomes grandes de uma possível terceira via política, como João Doria (PSDB), Ciro Gomes (PDT) e João Amoedo (Novo). Em entrevista para O Globo, o médico respondeu sobre ter que decidir entre Jair Bolsonaro (sem partido) e Lula (PT) na próxima eleição presidencial: “Eu não trabalho com pesadelo, não”.

O ex-ministro da Saúde, que atuou no primeiro momento da pandemia, vê muitas semelhanças entre os dois candidatos em potencial, apesar de estarem em pontos opostos do espectro político. “Ambos são incapazes (de dialogar). Em todos os temas, eles querem dividir a sociedade. Os dois adoram programas assistenciais. São incapazes de entender que o melhor programa é a geração de emprego, é a liberdade das pessoas. Ambos gostam muito de serem detentores dos polos mais frágeis para a capitalização política”, afirmou.

Ainda constatando afinidades entre os rivais políticos, Mandetta citou que os dois fizeram “grosseria” com o Congresso. “O Lula foi lá e falou: eu vou pagar uma mesada, e fez o mensalão. O Bolsonaro entrou, brigou, brigou. Não conseguem dialogar com as forças que são mais passíveis de conversar”, completou.

Embora faça críticas a Lula e Bolsonaro, o médico disse não ter nada contra eles. “Só estou constatando uma parcela enorme da população, mais de 54% nas pesquisas, que não querem votar nem em um nem em outro. Estou nesse grupo”, falou. Para ter uma terceira opção de sucesso, Mandetta acredita que é preciso alguém capaz de se entender com o “radical do Bolsonaro e o radical petista”.

Além de Doria, Ciro e Amoedo, o documento assinado na última semana pelo ex-ministro da Saúde contou com a colaboração de Eduardo Leite (PSDB) e Luciano Huck. Mandetta explicou que eles se reuniram porque sentiram que a democracia foi ameaçada e revelou que os seis estão planejando se unir em 2022. Mais uma vez, ele ressaltou a importância da comunicação para governar o Brasil. “Quem não tiver capacidade de dialogar não vai conseguir liderar o país. Os outros dois polos extremos não são polos de diálogo. São duas agendas impostas goela abaixo. O Ciro é um democrata. Ele argumenta, escuta. Os pontos de convergência são muito maiores”, continuou.

Outro ponto comentado pelo médico foi o projeto, aprovado pelo Congresso, que permite compras de vacina pela iniciativa privada. Mesmo com 3.733 óbitos nas últimas 24 horas, totalizando 341.097 vítimas de covid-19 no Brasil, e curva de ascensão no número de mortes, Mandetta acredita que a proposta é errada. “Não tem nenhum nexo, nem ético, nem do ponto de vista de saúde pública, nem do ponto vista econômico”, disse.

Segundo ele, quem se vacinará a partir dessa proposta são pessoas entre 18 e 35 anos e não quem está “entupindo o hospital, que está morrendo, e é ele que está parando a economia”. Para o ex-ministro da Saúde, esse equívoco é igual ao de imunizar caminhoneiros e policiais. “A vacinação é para ser feita pelo risco epidemiológico, não pelo risco ocupacional”, falou.

UOL

Opinião dos leitores

  1. Os extremistas só dividem o país e retarda o progresso. Vamos esquecer esses problemáticos e pensar em eleger um pacificador competente e honesto. Chega dessa velha política do cabo de guerra.

    1. Concordo em parte : realmente são dois pilantras de marca maior, verdadeiros políticos profissionais. Mas vamos ter fé que em um País continental como o nosso, com mais de duzentos milhões de habitantes, possam surgir nomes alternativos a essas duas opções.

  2. Cafajeste.
    Vá pra casa e só procure um hospital médico quando estiver sentindo falta de ar.
    Safado.
    Bandido.
    Do mesmo naipe de nhonho Botafogo.

  3. Perdeu a oportunidade de ficar calado,, coisa que sabemos não ser seu forte, lembrem do fique em casa kkkkk, outra, falar em novo citando Ciro (PDT hoje) e Doriana (PSDB) soa meio ridículo. Esse senhor saiu do anonimato para a ribalta, se acha autoridade.

  4. Não acredito no discurso desse sr. Mamou um pouco do governo e está agora dando uma de bom moço. Afinal esses nomes que tem surgido para presidente eu particularmente não voto em nenhum . Vou esperar o novo.

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Política

Mandetta cita Lula em “pesadelo”, admite que pode concorrer em 2022, e diz que “quando chegou a pandemia, entre a vida e morte, Bolsonaro optou pela morte”

Foto: Adriano Machado/Reuters

O celular do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta se tornou um dos mais requisitados na República. Diariamente, o aparelho toca com dezenas de chamadas de emissoras de rádio e de televisão, nacionais e estrangeiras, em busca de comentários sobre os assombrosos números da pandemia no Brasil. Atrás do político do DEM também estão diversas lideranças que pretendem apresentar uma candidatura que rivalize com o bolsonarismo e o lulopetismo em 2022. Atualmente, Mandetta é um dos articuladores da chamada “terceira via” e, sem muitos rodeios, admite que poderá ser candidato à Presidência se houver convergência em torno de seu nome. Na entrevista a seguir, ele fala sobre os desafios para a construção de uma candidatura alternativa e competitiva, comenta a troca recente no comando do Ministério da Saúde (veja a reportagem na pág. 28) e não poupa o presidente como o responsável pela atual catástrofe sanitária.

No último dia 12, fez um ano da primeira morte por Covid-19 no Brasil. Hoje, o país já se aproxima de 300 000 óbitos. A tragédia poderia ter sido evitada? Tínhamos de ter lutado para que isso não ocorresse. Os militares sabem que devem estudar a força do inimigo quando entram numa guerra e que vitórias e derrotas são quantificadas a partir de quantos homens você perde. Eu estudei o vírus e fiz projeções para a realidade do nosso país, mas o presidente preferiu ouvir os palpiteiros. Com a transferência de doentes de Manaus, implantou-se agora uma nova cepa em todos os entes federados do país. Se o Brasil continuar errando, vai parir uma terceira e uma quarta cepas. Uma delas pode vir resistente às vacinas, e aí os números serão incalculáveis. Estamos jogando uma loteria biológica perversa. Para a frente, temos um ponto de interrogação. Para trás, o cheiro é de terra de cemitério.

Segundo algumas correntes, Bolsonaro deve ser processado por crimes contra a saúde pública. Concorda com isso? Em tese, a competência para investigar deveria ser do PGR, mas ele começou pelo Eduardo Pazuello, que era um ventríloquo do Bolsonaro. Falando em termos políticos, eu assisti a um impeachment na minha vida, que foi o de Dilma Rousseff. Hoje, os indícios de crimes contra a saúde pública são elementos muito mais consistentes do que uma irresponsabilidade fiscal, mas esse é um processo político.

O que deveria ser feito para conter os danos até 2022? Não sei se vai chegar ao ponto disso, mas uma possibilidade era fazer uma intervenção no Ministério da Saúde para cumprir uma agenda independente do governo. Os empresários têm de entender que o prejuízo econômico é responsabilidade de quem orientou o presidente a não fazer o enfrentamento da doença. É responsabilidade do presidente e do ministro da Economia. Países que já estão vacinando suas populações vão reabrir a economia com seis meses de dianteira em relação a nós. Se vier uma variante brasileira resistente a vacinas e que ponha em risco o esforço feito lá fora, o governo terá muitas dificuldades em nível mundial.

É possível recuperar o tempo perdido? Temos poucas vacinas e as cidades estão vacinando lentamente. Há um intervalo de trinta dias entre as duas doses da CoronaVac. Talvez esse novo ministro, o Marcelo Queiroga, ou algum governador poderão provocar a ciência questionando se não deveríamos vacinar todo mundo com até 60 anos de idade com uma dose só. Essas pessoas representam até 82% dos que estão entupindo os hospitais. Isso precisa ser pensado e decidido rápido, pois é uma discussão nacional. No mais, o presidente precisa parar de politizar tudo. A responsabilidade agora é de quem sentou na cadeira de ministro. Ele terá de decidir se vai ser um ministro da Saúde ou um ajudante de ordens do presidente.

O senhor se arrepende de ter feito parte do governo Jair Bolsonaro? Fui para o ministério porque me foi prometido um trabalho 100% técnico e porque poucas pessoas naquele entorno tinham conhecimento sobre o SUS. Mas, quando chegou a pandemia, entre a vida e a morte, Bolsonaro optou pela morte.

O que achou da reviravolta jurídica que permitiu a Lula retornar ao cenário político antagonizando com Bolsonaro? O PT tem chances reais de voltar ao poder? Não trabalho com pesadelos. Lula não pediu desculpas, não fez nada. Vamos ter de indenizá-lo também? Quer dizer que não existiu um cartel de empreiteiras? Em 2018, o que estava em discussão era perdoar o PT, a cleptocracia e o circo de horrores que foi feito. Era basicamente um voto de caráter. Eu estava tão desiludido com a classe política que nem tentei a reeleição para a Câmara. Eu não quero pensar agora que vai ter Fernando Haddad ou Lula. Vou lutar para que isso não aconteça de novo.

Fala-se muito na chamada terceira via, uma candidatura de centro capaz de oferecer algo diferente. O senhor aceitaria representar esse movimento e disputar a Presidência em 2022? Sou brasileiro, tenho mais de 35 anos, estou em dia com minhas obrigações eleitorais e estou filiado a um partido político. Essas são hoje as condições colocadas na Constituição e na lei e que me permitem ser candidato à Presidência. O próximo passo é ter um sonho e uma ideia do que se pode fazer pelo país, o que eu também tenho. Além disso, é preciso saber que um sonho não se faz sozinho e ver ao lado de quem ele será realizado. Quando fiz campanha pelas Diretas Já, vi um palanque na Candelária onde estavam todas as forças políticas, menos os militares, que não sonhavam com eleições diretas. Sonhei com a democracia e recebi um colégio eleitoral. Depois, sonhei com Tancredo Neves e recebi o Sarney. Não é demais pensar que aquele país que sonhava junto, que se manifestava com um objetivo claro e que unia a todos, possa fazer isso novamente. Então vamos para esse sonho se me chamarem ou se acharem que meu nome é o certo. Mas não colocarei meu nome na frente de nada, porque esse sonho não é meu, e sim de toda a minha geração.

Em que se baseia esse projeto centrista que o senhor tenta construir? Está na hora de propor um pacto suprapartidário e ter pontos de convergência não porque as pessoas vão assinar um papel, mas porque elas acreditam nele. O primeiro item deve ser a valorização total da democracia, porque o tensionamento entre os extremos é tão grande que pode levar à perda do estado democrático de Direito. Depois, é a responsabilidade fiscal do Estado. Isso precisa ser a baliza das promessas de quem for fazer esse enfrentamento. São vinte anos de populismo. Lula e Bolsonaro defendem o gasto público com o mesmo fim. Temos de ser transparentes para falar que a crise, que já era histórica, será ainda mais dura para a nossa geração superar. Por fim, é preciso ter um compromisso com a agenda ambiental e não deixar passar a percepção de que a Lava-Jato não existiu.

O senhor entende que as políticas econômicas de Bolsonaro e Lula são iguais? Eles são siameses, mas com o sinal trocado. Eles fizeram picadinho da liga social brasileira. Hoje é negro contra branco, gay contra hétero, fazendeiro contra índio. É como se as agendas não fossem para o Brasil. Quando chegam à economia, eles propõem a mesma coisa. Cada um capitaliza para si, pensando nas próximas eleições, e não pensam nas próximas gerações. Está na hora de fazer uma ruptura com políticas de curto prazo populistas, porque foi isso que vimos nesses anos com a cooptação absoluta da democracia e do Congresso, que funciona com a lógica do “em troca do quê?”. Quero ver em prática o capitalismo com responsabilidade social do Estado.

Qual é o prazo-limite para alguém ser escolhido o líder desse projeto? Os prazos são dados pelo calendário eleitoral, mas essa decisão esdrúxula que recolocou o Lula na disputa deixou o quadro mais claro e acelerou o timing. Todos sabem agora que o PT não é aquele do Haddad, que põe cílio postiço e diz que é bom moço. O próximo passo é representar a voz de uma parcela enorme da sociedade que não vai nem com o Lula nem com o Bolsonaro. Há uma demanda e uma pressão da sociedade para que esse campo já esteja melhor identificado e tem uma força condutora que está levando para uma unidade. Só que ninguém pode se sentar à mesa dizendo que já é candidato. Todos têm de entrar desarmados.

Seu partido, o DEM, que tem até ministros no governo, encamparia uma candidatura contra Bolsonaro? O DEM é um reflexo da sociedade. A sociedade está fatiada, todos os partidos estão assim. Vai chegar uma hora em que todos os partidos terão pessoas que vão sair por se identificarem mais com o Lula ou com o Bolsonaro. É para isso que existe a janela partidária.

“Se o Brasil continuar errando, vai parir novas cepas. Estamos jogando uma loteria biológica perversa. Para a frente, temos um ponto de interrogação. Para trás, o cheiro é de terra de cemitério”

Há nomes na esquerda com quem é possível somar forças? Há pontos que são comuns com os governadores do Nordeste e com o Guilherme Boulos, do PSOL, por exemplo. Todos são defensores da democracia e estão antenados com o meio ambiente. Agora, quando chegam à responsabilidade fiscal, no papel que o Estado deve ter, começam a surgir diferenças muito assimétricas na visão dos dados e da sociedade. Eu sou um debatedor franco e que defende suas posições, sou respeitoso, mas existe uma distância importante entre isso e a unificação de pessoas com pensamentos diametralmente opostos sobre questões tão importantes.

Isso inviabiliza uma aliança com Ciro Gomes? Não sei. Observo o Ciro há muitos anos na vida pública. É um homem que defende suas opiniões com veemência, mas não sei se ele tem esse desprendimento para enxergar o todo que está no entorno. Não sei se ele tem o primeiro pré-requisito, que é se despir das suas certezas e vaidades pessoais. Estamos na expectativa para que ele sinalize algo nesse sentido.

O senhor convidou Luciano Huck para entrar no DEM. Por quê? Estamos numa sociedade plural. Outro dia veio o nome da Luiza Trajano, que não está filiada a um partido, mas que dá um show de colaboração como cidadã. Os partidos têm de abrir as portas. Apresentadores de televisão e jornalistas são parte da sociedade e têm uma visão muito privilegiada por estarem em veículos de comunicação. O momento de decidir participar da vida do Brasil é quando uma voz de foro íntimo chama. Se ele tiver esse chamado e vier para o DEM, ótimo. Mas, se for para outro partido dessa nossa força, farei campanha do mesmo jeito.

Veja

Opinião dos leitores

  1. Se Bolsonaro tivesse optado pela vida, como diz o ex-ministro, nenhum, nenhunzinho brasileiro teria morrido nessa pandemia…

  2. ESSE MADETTA É MAIS UM MEMBRO DA QUADRILHA DO LULADRÃO. FAZEM PARTE DA MESMA FACÇÃO CRIMINOSA QUE QUASE DESTRUIU O NOSSO BRASIL.
    BOLSONARO 2022.

    1. EU PENSAVA QUE MANDETTA ERA DA QUADRILHA DE NARO. EU ATÉ ACHO QUE ELE FOI NOMEADO POR NARO PARA O CARGO DE MINISTRO DA SAÚDE.

  3. Luladrão não sai da cabeça do povo brasileiro mesmo estando fora do poder há muitos anos.Todos só se preocupam com Luladrão e esquecem de resolver os problemas atuais. Até Mandetta está sonhando com Luladrão??? Parece que é paixão pelo Luladrão.

  4. Mandetta ? 😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂

  5. Esse é da patota de nhonho Botafogo.
    Precisa dizer mais o quê??
    Pilantrão do maior que tem.
    É o mentor do fique em casa.
    Mas já foi pego várias vezes em contradição.
    É um doria piorado.

  6. O cara foi contra os remédios que podia salvar a sua vida, e o cara ainda é idolatrado por alguns. Não é gosto por mandetta, é ódio de Bolsonaro.

    1. Kkkkkkkkkk. Me explica como Natal, que adota a ivermectina como política de saúde pública, possui média de morte acima da nacional. Me explica como isso é possível se o medicamento possui 80% de eficácia, como alardeam pelo ZAP. Você acredita em papai Noel também?

  7. Num debate ,vai brilhar So falar a verdade dizer que foi contra a cloroquina,i ermectina e supusitorio de ozknio.
    forte candidato.
    Auem apostaria na França campeã???

  8. Quem apoia esse Mandetta? Já diz muito.
    Ele sempre foi contra o uso da ivermectina e demais remédios que ajudam no combate ao covid.
    Hoje existe diversos estudos provando que a medicação é eficaz. Vários países passaram a usar a medicação e o número de mortes diminuiu neles. Como é o caso da Espanha e México que ninguém fala mais. Até nos EUA estão adotando a medicação a pedido da classe médica.
    O Japão usa a medicação.
    Na Índia e África, países com a maioria da população pobre, o uso da ivermectina é constante e por lá os números de mortes são baixos, coincidência?
    Quantas vidas poderiam ter sido salvas se Mandette tivesse sido adotada?

  9. Esse genocida do fique em casa e só procure hospital quando tiver morrendo deveria estar preso, inclusive deve explicações sobre os 5 bilhões que Paulo Guedes denunciou que foi entregue a ele para comprar vacinas. Ele já é reincidente, responde processo por improbidade administrativa.

  10. Esse Mandeta é pior que o Lula e o Ciro, ele da uma unhada e esconde a unha, político mala véia, ele é o que mandava ficar em casa e só procurar um médico quando estivesse com falta de ar. É um hipócrita.

    1. Tu so abre a boca pra falar besteiras, tu num le nao o q escreve, por isso que as mulheres num aguenta m conversa com tu.

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Saúde

“No primeiro dia, Mandetta saiu com R$ 5 bilhões no bolso. É desde aquela época que deveríamos estar comprando vacina. O dinheiro estava lá”, diz Paulo Guedes

Foto: Reprodução/CNN Brasil

“A entrega da vacina não está atrasada só agora, não.” A frase enfática é do ministro da Economia, Paulo Guedes, em entrevista exclusiva à CNN. Guedes garante que nunca faltaram recursos para o combate à pandemia.

“No primeiro dia, (Luiz Henrique) Mandetta (ex-ministro da Saúde) saiu com R$ 5 bilhões no bolso. É desde aquela época que deveríamos estar comprando vacina, não é mesmo? O dinheiro estava lá”, diz.

Apesar do atraso na vacinação — que o ministro descreve como essencial, especialmente para a sobrevivência dos 38 milhões de brasileiros chamados “invisíveis” (ou informais) que receberam auxílio emergencial em 2020 —, Guedes diz que todos têm que “responder sobre essa crise coletivamente”.

“Era possível ter sido mais rápido? Sim. Era possível que a mídia fosse mais construtiva? Era possível que os governadores ajudassem também? O dinheiro foi para os estados. Então, por que os leitos foram desativados? Pois todos nós achávamos que a pandemia estava indo embora.”

Mas não foi. A pandemia se intensificou em número de internações e de mortes. Por isso, o governo pretende reeditar o programa de distribuição de renda aos mais vulneráveis. Na segunda-feira (15), o Congresso promulgou a PEC Emergencial, que autoriza o pagamento do auxílio.

Além desse benefício, o governo quer repetir os programas que tiveram resultados positivos no ano passado e impediram que a queda da atividade econômica fosse ainda maior que 4,1%.

Entre eles, está a reedição do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), que distribuiu crédito para os empreendedores, e do Benefício Emergencial que, segundo Guedes, preservou 11 milhões de empregos.

“Em vez de dar seguro-desemprego, em que você espera a pessoa ser demitida para dar R$ 1,1 mil, que é o salário-mínimo, vamos nos antecipar. Vamos dar a metade desses recursos para ele continuar empregado”, explica o ministro.

Outro ponto importante que o governo deve focar em curto e no médio prazos são as privatizações dos Correios e da Eletrobras. “Teremos outras (privatizações) também. O importante é que destravamos a pauta do Congresso.”

O Congresso é visto como reformista por Guedes, que prevê mais rapidez na
aprovação da Reforma Administrativa, “já está bastante trabalhada e não atinge nenhum dos direitos adquiridos”.

“Vamos criar um funcionalismo público baseado em meritocracia, e para (o servidor) ganhar estabilidade será necessário analisar vários anos”, diz.

A expectativa é de que a Reforma Administrativa resulte em uma economia de R$ 300 bilhões ao longo dos próximos 10 anos.C

CNN Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. "Mandetta rebate Paulo Guedes sobre compra de vacinas: 'Desonesto, mentiroso'
    Ministro da Economia afirma que compra de vacinas está atrasada desde abril, mas na época elas ainda não existiam". E agora, ruminantes alienados!

  2. Como assim!!??? nem vacina existia na época. Esse Gudes está doido. Acho que o mito cabeça de azeitona, pegou essa grana e torrou com cloroquina.

  3. Deve ser triste para os familiares ver um senhor de uma idade dessa MENTINDO descaradamente assim. Esse não tem respeito próprio, nem por ninguém.

  4. Como assim? Se na epoca de Mandetta nem havia vacina aprovada, nem sequer intenções de compra? Esse sujeito não é só incompetente, é mau em todos os sentidos.

  5. 300 mil mortes e 3 mil mortes diárias. E agora o governo quer mudar o discurso antes negacionista e antivacina. Nem uma criancinha cai nesta conversinha.

  6. Isto é uma falácia que Mandetta tem a obrigação de rebater.Não havia nem vacinas….,estas so foram postas no mercado e. Setembro de 2020.
    No inicio a preocupacão,a ênfase eram mascaras,epis,respiradores e se se usava cloroquina ou não?
    Esquecidinho,hein…!

  7. Botando na conta de Mandetta. Vendeu a alma ao Diabo pq quis, agora segura a peteca.

    Todo mundo sabe de quem é a culpa, apesar de o gado passar o pano. O Bozo tá lascado.

    Agora é dizer que estamos bem na fita e que estamos melhores que outros paises, devido as mortes por milhão.

  8. "Presidente é o responsável por tudo o que aconteça ou deixe de acontecer na saúde, diz Mourão.
    Vice-presidente concordou com a fala do novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, de que a função dos ministros é executar decisões do presidente". E agora, ruminantes?

    1. Deixou de mamar nas tetas do governo foi? por isso tá revoltado se acostume porque esquerda acabou os tempos de roubalheira já era, esquerdista agora vai ter que trabalhar. kkkkkkkkkkk

  9. Rapaz, agora estão batendo cabeça. Esse aí vai já voltar atrás no que disse sob pena de " pegar o beco " . Colocou a culpa toda no jumento! Estão mais perdidos do que cego em tiroteio . Fora Bolsonaro! Vai acabar com o restinho do Brasil .

  10. Esse banqueiro é muito mal. Não sabe nada de economia, somente de especulação com seu banco. Ele e a familícia estão cada vez mais ricos, enquanto a população pena! Bando de indecentes eles e os negacionistas que o seguem. Bando de loucos.

  11. O dinheiro até podia existir, mas a ordem para a aquisição das vacinas não existia por parte do Sr. Presidente da República. Que já dizia que quem mandava no governo era ele. O que ficou bem patente quando Sua Excelência desautorizou publicamente o então General Ministro da Saúde, sobre a compra da vacina coronavac, do Instituto Butantam.
    Querem branquear o papel negacionista do Sr. Presidente da República em toda a pandêmia.

  12. Esse banqueiro maldoso não sabe o que fala. Mandetta não comprou porque o louco ordenador de despesas nunca assinaria a autorização pra compra. Rapaz, esses negacionistas que compõem esse governo não têm escrúpulos. POVO RUIM.

    1. Conversinha de comunista a sua. Banqueiro maldoso, isso é história da carochinha. Vai dormir bobao, cuidado tbm com o lobo mau

    2. Você vê que o gado não tem mais defesa pra o BOZO e seus capachos. 300 mil mortes.

  13. Com a palavra o novo ministro da saude: – Queiroga: 'Política é do governo Bolsonaro, não do ministro da Saúde'…

  14. Esse povo tem a mania de colocar a culpa da gestão, nos outros.
    Parecem um bocado de meninos sem orientação.

  15. Realmente, agora ficou claro pela própria boca de Guedes, assim como reiteradamente saiu da boca podre do MINTO, que o governo federal não queria comprar vacinas… O inepto só decidiu comprar depois que Doria viabilizou a "vachina", não pq o negacionista MINTOmaníaco pensou no povo ou acredita em vacinas, mas simplesmente pq ele não queria que Doria tivesse capital político em cima das "vachinas"…

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Saúde

Covid-19: Mandetta diz que Brasil pode ter ‘megaepidemia’ caso variante do Amazonas se espalhe pelo país

Foto: Jorge William / Agência O Globo

O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta alertou para o risco da variante brasileira do novo coronavírus, identificada em Manaus, provocar um agravamento do quadro epidemiologico no Brasil que, na sua avaliação, está “em progressão”. Mandetta também comentou o inquérito contra o atual ministro da pasta, Eduardo Pazuello, no Supremo Tribunal Federal (STF) e avaliou que o presidente Jair Bolsonaro poderá sofrer impeachment pela condução da pandemia da Covid. As declarações foram feitas em entrevista ao programa Manhattan Connection, da TV Cultura.

O ex-ministro, que deixou o governo em abril de 2020 após divergências públicas com o Bolsonaro acerca das medidas de prevenção contra a Covid-19, disse que a transferência de pacientes manauaras em razão do colapso hospitalar no Amazonas sem os devidos cuidados poderá fazer com que a variante se espalhe.

— O mundo inteiro está fechando os voos para o Brasil, e o país não só está aberto normalmente, como está retirando pacientes de Manaus e mandando para Goiás, Bahia, outros lugares, sem fazer os bloqueios de biossegurança. Provavelmente vamos plantar essa cepa em todos os territórios da federação, e daqui a 60 dias podemos ter uma megaepidemia — afirmou Mandetta.

A mutação brasileira, batizada E484, foi identificada no Rio de Janeiro e em variantes em Manaus, como a B.1.1.28, detectada em japoneses que estiveram no Amazonas. Ela altera o RDB, o ponto da proteína S em que o Sars-CoV-2 se liga às células humanas. As mudanças genéticas podem causar o chamado mecanismo de escape, ou seja, quando os anticorpos desenvolvidos contra o Sars-CoV-2, que atacam o RDB, perdem sua especificidade. Esse processo pode influenciar a eficácia de vacinas.

A variante já foi detectada em diferentes países, como Estados Unidos, Reino Unido e Alemanha, e em vários estados brasileiros. No Brasil, no entanto, o sequenciamento genético necessário para monitorar mutações do Sars-CoV-2 é um desafio, como mostrou reportagem do GLOBO neste mês.

Responsabilidade de Pazuello e Bolsonaro

Na entrevista, Mandetta também comparou sua gestão no início da epidemia brasileira com a do atual dirigente da Saúde, Eduardo Pazuello. O ex-ministro afirmou que o presidente Bolsonaro “minou completamente” os esforços de conscientizar a população acerca da necessidade de prevenir o contágio, na ausência de um tratamento comprovadamente eficaz contra a Covid-19, em boa parte alinhado com o então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Ao mencionar erros da gestão Pazuello, Mandetta avalia que o general da ativa e atual ministro dificilmente escapará de punições no Judiciário.

— Vimos uma intervenção militar burra (no ministério) que culminou nessa burrice, no inquérito no STF, TCU, por conta de todos esses erros. Tomaram medidas não técnicas e pagarão um preço por isso — disse o ex-ministro.

Indagado sobre possíveis implicações para Bolsonaro, Mandetta declarou que o presidente dificilmente superará o passivo da pandemia:

— Acho que ele terá que ser julgado pelos órgãos competentes. Impeachment é no Congresso, (não se sabe) se eles terão maioria para isso, é um processo político. E chegará a hora em que ele terá que se entender com as consequências dos atos dele. Se não (for) pelo Juidiciário, a História reserva para ele um lugar infelizmente nada confortável na luta mundial pela vida. Ele ficou do lado do vírus. Ele fez parte da doença.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Este não deu uma dentro, falhou em todas as suas previsões e ele próprio descumpriu todas as suas próprias recomendações. Infelizmente é um grande falastrão mais preocupado em colher dividendos políticos.

  2. Incrível um FDP desses ainda ter voz! É, sem sombra de dúvida, o responsável direto por milhares de mortes em nosso país! O pior disso tudo é que não foi por incompetência e sim por pura má fé! Esse, certamente, não dorme em
    Paz!

  3. Esse é o pior político que já vi, nunca vou esquecer esse cara " fique em casa e só vá para o hospital só quando tiver falta de ar, isso matou muita gente.

  4. Bambeta é uma resenha… antes que era o ministro falava e fazia tudo errado, hoje que estamos colocando as coisas no eixo, ele volta e com sua lorota tenta a atenção dos bocòs…

  5. Olha quen deu holofotes pra ele! O Globo, é claro! Por isso que tá fechando as portas. Não adianta remar contra maré. Um desqualificado desses, não era nem pra ser lembrado. Mas como as organizações Globo não têm mais pra quem apelar, bora colocar assuntos de gente que é contrário ao governo.

  6. Quem é esse rapaz mesmo hein ???????????????????.Poderia ter ficado caladinho onde estava,ninguém sentiu sua falta.

  7. Esse Mandeta Mutreta, matou muitas vidas , mentindo e dizendo fique em casa, só procure um posto médico qdo estiver sentindo falta de ar. Sabe o enredo do samba? O cara qdo procurava um hospital, era em estágio avançada, era entubado e morria. Aí agora vem com esse papo querendo aparecer. Só no Brasil mesmo pra dá holofotes a um criminoso e bandido dessa espécie. Pior espécie que já vi na minha vida, cara de pilantra, enquanto esbravejava pra popilação ficar em casa, ele estava sem máscaras, tomando sol em uma praia, como foi noticiados nos jornais, esse tipo de gente é que pediam pra nós ficarmos em casa, veja outro exemplo é Luaciano Hulk, passeando com a família toda como senão existisse pandemia….. gosto tanto de quem mente.

  8. Estaríamos no pior de dois mundo: mortes por milhão, na hipótese mais favorável, equivalente ao número atual E uma devastação social, econômica e psicológica maior. Sim, e gente esperando sufocar para ser atendida.

  9. Grande Brasileiro , se o alesado da cloroquina tivesse houvemos duas orientações não estaríamos nessa situação .

  10. Nao, não é. Ele apenas sabe mais que todos do governo. Esse alerta foi ligado desde quando era ministro. Mas pagaram pra ver

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Saúde

“Oremos. Força SUS”, diz Mandetta após saída de Teich do Ministério da Saúde

Foto: Reprodução/Twitter

Poucos minutos após o agora ex-ministro da Saúde, Nelson Teich, anunciar a demissão da pasta nesta sexta-feira (15), o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta usou suas redes sociais para se pronunciar. “Oremos. Força SUS. Ciência. Paciência. Fé!”, disse. Veja:

O ministro saiu do cargo antes mesmo de completar um mês. Ele foi chamado para o ministério em 17 de abril, após a demissão de Mandetta. Assim como ele, Teich vinha apresentando discordâncias com o posicionamento do presidente Jair Bolsonaro sobre as medidas de combate ao novo coronavírus. Uma das principais medidas de discordância é o uso da cloroquina no sistema de saúde brasileiro.o.

Com informações do Jornal de Brasília

Opinião dos leitores

  1. Mandetta tem características do e jogador Romário, sendo que esse último pelo menos nos alegrava com belíssimos gols no show de oportunismo que dava… Já o ex ministro tá perdendo cada oportunidade de ficar calado, chega impressiona… Político oportunista danado… O Brasil infelizmente terá um número alto de casos e óbitos não por culpa, responsabilidade de A ou B, mas sim infelizmente por questões de desigualdade social extrema e da matemática aplicada em cima disso… População gigante… A história do pico de contaminação etc etc… Tá mais do que provado que se tivéssemos condições de dar tratamento imediato a todos que fossem necessitando, teríamos assim um número bem menor de mortos… Mas como todos sabem, saúde precária, políticos ineficientes aos montes nessa nação, e o resultado é o triste alarmante crescimento de casos e óbitos… E não precisa ser especialista em nada pra concluir isso, basta fazer uma conta simples, quase mil mortes em 24 e a curva de contaminação crescendo… Que Deus tenha misericórdia de todos nós, que ainda estamos vivos e dos que perderam a preciosa vida pra essa doença cruel causada pelo vírus…

    1. Mais um comunista saiu do governo. Assim como Santos Cruz, Moro, Mandetta e Bebiano. Todos querendo derrubar o mito .Quem Será o próximo comunista que irá abandonar o barco .

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Polêmica

Na despedida, Mandetta aglomera, não usa máscara, abraça e beija, contrariando recomendações

Circula nas redes sociais um vídeo do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta (Saúde) se despedindo da pasta em confraternização com servidores. Ao ver o ministro demitido chegar a uma sala, a servidora Teresa Lopes, que também é cantora de rodas de samba, pergunta a Mandetta: “Posso abraçar?”, e o faz logo em seguida.

O gesto carinhoso deve ser evitado, de acordo com as orientações do próprio Ministério da Saúde e da OMS (Organização Mundial da Saúde).

No ambiente havia alguns servidores aglomerados e sem máscaras. Logo depois, entoaram a música “O que é, o que é?”, de Gonzaguinha.

Demissão

O presidente Jair Bolsonaro demitiu Luiz Henrique Mandetta na 5ª feira (16.abr.2020). Um dos principais motivos para a queda de Mandetta foi a divergência com o presidente em relação às medidas para conter o avanço do coronavírus. O oncologista Nelson Teich assumiu o posto.

Teich defende a necessidade de trabalhar em parceria com Estados e municípios para ter “mais agilidade” na solução de problemas. De acordo com ele, não há como trabalhar com propostas para a Saúde “muito lá na frente”. Isso porque o cenário é de “incerteza”, o que gera a necessidade de pensar “a cada dia”.

Poder 360

Opinião dos leitores

  1. E ainda cantou um pagode que a turma do pt adora, só idiota não percebe para que veio esse omisso, muito blá blá blá e pouca ação, falta tudo para os médicos hoje.
    O único legado que ele deixou foi, a frase que as midiaslixo tinham um orgasmo ""não saiam de casa""

  2. Esse é o verdadeiro Mandetta,traidor safado,corrupto,junto com a corja do Senado e câmara.

  3. Para Mandeta o problema não é mais dele, o presidente arrochado que se vire e assuma as responsabilidades.

  4. Vai ver que ele agora está Compactuando com o comportamento do presidente . Na minha opinião errada .

  5. Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço. O POLITICAMENTE CORRETO é uma HIPÓCRISIA sem tamanho!!!!!

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Saúde

Em tom amistoso com novo ministro e Bolsonaro, Mandetta faz balanço e diz que “não existe saúde sem economia”

Em tom amistoso, o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta iniciou seu pronunciamento no fim da manhã desta sexta-feira(17), antes da posse de Nelson Teich fazendo um balanço de sua gestão à frente da Saúde.

Mandetta disse que “não existe saúde sem economia”.

“Encontramos um país que não tinha um diálogo com a atenção primária”, afirmou o ex-ministro.

Ele também citou o programa Médicos pelo Brasil e destacou a “reestruturação do sistema” de saúde sob sua gestão.

Mandetta: “A economia será um grande desafio”

Antes de concluir seu último discurso no Palácio do Planalto, Luiz Henrique Mandetta disse que “muito nos preocupa a segunda onda, o pós-Covid”.

“A economia será um grande desafio, ministro Guedes”, afirmou ele, dirigindo-se ao ministro da Economia, que acompanha a posse do novo ministro da Saúde, Nelson Teich.

Mandetta agradeceu a esposa e a família, o presidente e a primeira-dama.

Ao fim do discurso, foi aplaudido e cumprimentou as autoridades com o cotovelo.

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. Sr Gabriel Fernandes lindo seu discurso, só esqueceram de lhe avisar que não há saúde sem economia, renda e alimento. Muitos morreram na segunda guerra mundial, confinados e com fome.

  2. Quando vejo comentário do gado me dá nojo. O cara se esforçou sempre e certo está ele em ter sua consciência tranquila que fez o que foi possível. Parabéns Mandetta. Você honrou a calça que veste. Primeiro a saúde e com foco lá na frente pra recuperar a economia o quanto antes. O resto é conversa pros boi dormir.

  3. Ortopedista, só sabe conduzir tudo na porrada, bateu de frente com o chefe. Estava cheio de boas intenções, mas o inferno TB tá cheio de bem intencionado, faltou só sair do papel, preferiu se juntar aos ratos, e abandonou o barco. Agora vai pra história como mal agradecido que tentou dá uma rasteira no chefe.

  4. Já deu Mandetta, o jogo de cadeiras é natural na democracia, o que vai definir essa guerra é a capacidade de conseguir as armas certas para o combate, conversa e politicagem não resolve nada, 30% dos infectados no Brasil ocorreram nas unidades de saúde, por falta de EPI’s adequados para os profissionais. Vergonha …

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Política

Demissão de Mandetta provoca panelaços contra Bolsonaro em diferentes pontos do país

​A demissão de Luiz Henrique Mandetta do Ministério da Saúde provocou panelaços nesta quinta-feira (16) em diferentes pontos do país.

Em São Paulo, houve protestos na área central da cidade, nos bairros da Bela Vista, Consolação, Jardins e Santa Cecília. Em Pinheiros (zona oeste), moradores também fizeram panelaços.

Em Laranjeiras, bairro da zona sul do Rio de Janeiro, também houve manifestações contra a demissão.

Mandetta foi demitido pelo presidente Jair Bolsonaro, após um longo processo de embate entre eles diante das ações de combate ao novo coronavírus.

O presidente convidou o oncologista Nelson Teich para assumir o lugar de Mandetta.

Mandetta confirmou sua demissão por meio de sua conta no Twitter.

“Acabo de ouvir do presidente Jair Bolsonaro o aviso da minha demissão do Ministério da Saúde.

Quero agradecer a oportunidade que me foi dada, de ser gerente do nosso SUS, de pôr de pé o projeto de melhoria da saúde dos brasileiros e de planejar o enfrentamento da pandemia do coronavírus, o grande desafio que o nosso sistema de saúde está por enfrentar”, escreveu.

“Agradeço a toda a equipe que esteve comigo no MS e desejo êxito ao meu sucessor no cargo de ministro da Saúde. Rogo a Deus e a Nossa Senhora Aparecida que abençoem muito o nosso país”, completou.

Folha de São Paulo

Opinião dos leitores

  1. A prova mais contudente de que alguém do governo Bolsonaro está fazendo a coisa errada ou desalinhado, é quando a esquerda começa a elogiá-lo. Quando a esquerda elogia uma fruta, pode jogar fora que tá podre. #jafoitardemandetta

  2. Pelo que vi nos meios de comunicação,
    O Ex-Ministro Mandetta estava usando o cargo para se promover politicamente.
    Luiz H. Mandetta sempre será um político.
    Sobre o novo Ministro Nelson Teich( médico oncologista), a imprensa já divulgou que a classe médica apoia a escolha.
    Vamos esperar para ver.
    a nova escolha.

  3. Vai tarde carniça!
    Querendo pintar de bom moço para os ignorantes, vai fazer palanque na casa de mae Joana!
    Xôoooo

  4. QUEM BATE PANELAS SÃO OS ESQUERDISTAS, PETISTAS.
    O BRASILEIRO JÁ SABE QUEM É ESSE MANDETA.
    BASTA VÊ AS ENTREVISTAS DO CARA.
    MAIS PARECIA COM O HORÁRIO GRATUITO POLÍTICO.
    É UM POLITIQUEIRO DO DEM E REDE GLOBO LIXO.
    DE QUEBRA ELOGIADO, POR NINGUÉM MAIS NINGUÉM MENOS, DO QUE O MINISTRO DO ATF, GILMAR MENDES.
    PRECISA DIZER MAIS ALGUMA COISA???
    JÁ VAI TARDE.
    OU FAZ UMA COISA OU OUTRA.
    OU É MINISTRO OU POLITIQUEIRO.
    OPTOU POR FAZER POLÍTICA E DESOBEDECER O PATRÃO, AGORA PEGUE!!!!
    PODE FAZER POLÍTICA AGORA ATÉ ENJOAR, ATÉ DOER OS QUEIXOS DE TANTO FALAR.
    TÁ NO SEU DIREITO.
    E NÃO ESQUEÇA DE SE CANDIDATAR NA PRÓXIMA ELEIÇÃO.
    QUE É PRA LEVAR, COURO, PEIA BRABA.
    O POVO TÁ MUITO GOSTANDO DE POLITIQUEIRO!!!
    PERDE FEIO.
    MAS QUEM PROCURA ACHA.

  5. Estou em SP e uma moça bateu panela aqui no prédio vizinho e o vizinho do lado dela soltou o maior gritão MITOOO e ela ficou toda constrangida e parou. Foi engraçada a cena.
    Tomara que dê certo esse novo ministro

  6. Theo, o nome luladrão voce sabe dizer o nome, pronunciar as cifras que ele e seu bando roubou. não é?

  7. Força na panela que ainda tem 2 anos e 8 meses, comprem umas panelas mais resistentes, de ferro, pra durar mais ķkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, acho é graça vê petista batendo panela, será q Mariza ia mandar enfiar naquele lugar?

  8. Esse presidente tem problemas com relacionamentos, tudo dele é casamento, separação.
    Tratamento psicológico urgente.

  9. Já vai tarde!!
    Agora, pode fazer política, durante o dia, a noite, e na madrugada.
    Meta o pau.
    Quanto mais poder fazer melhor.
    Arroche, vc tem todo direito, mas quando tava ministro, nunca, jamais, seu mal carater.

  10. Tudo que estamos passando é pq NAO TEMOS HOSPITAIS, coisa que PTralha dizia q não precisava. O vírus a gente vence, agora só podemos vencer com leitos (hospitais).

    1. BLÁ , BLÁ , BLÁ , BLÁ ……. mude o disco criatura . Vamos deixar de politizar a coisa . Bora olhar para o agora .

  11. Ouvi agora o pronunciamento do novo ministro e do presidente . Minhas impressões . O presidente me pareceu muito abatido , imagino a pressão que ele está sofrendo . O ministro fez literalmente um zig -zag . Ficou patinando para não constranger o chefe . Compreensível diante da situação . Bora para frente , tamô junto. BRASIL , vamos em frente .

  12. Parabéns, Mandetta pela sua competência e por não se deixar ser massa de manobra desse energúmeno, louco, inconsequente, que não ouso nem dizer o nome.

    1. Gostaria de ter visto suas críticas tão contundentes quando os governos PETISTAS diziam que não precisávamos de HOSPITAIS e sim de ESTÁDIOS DE FUTEBOL.
      Hoje os HOSPITAIS farão muitas falta, e infelizmente muitos poderão morrer exatamente por falta de leito de UTI.

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Política

Mandetta anuncia em rede social que foi demitido da Saúde

 Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

Em meio à pandemia do novo coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro demitiu nesta quinta-feira (16) o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. A informação foi divulgada pelo próprio ministro em uma rede social.

“Acabo de ouvir do presidente Jair Bolsonaro o aviso da minha demissão do Ministério da Saúde. Quero agradecer a oportunidade que me foi dada, de ser gerente do nosso SUS, de pôr de pé o projeto de melhoria da saúde dos brasileiros e de planejar o enfrentamento da pandemia do coronavírus, o grande desafio que o nosso sistema de saúde está por enfrentar”, escreveu Mandetta.

“Agradeço a toda a equipe que esteve comigo no MS e desejo êxito ao meu sucessor no cargo de ministro da Saúde. Rogo a Deus e a Nossa Senhora Aparecida que abençoem muito o nosso país”, prosseguiu.

Ex-deputado federal, Mandetta estava à frente da pasta desde o início do governo, em janeiro de 2019, e ganhou maior visibilidade com a crise provocada pelo novo coronavírus.

Nas últimas semanas, contudo, Bolsonaro e Mandetta tiveram divergências públicas em razão das estratégias para conter a velocidade do contágio da Covid-19, doença provocada pelo vírus.

Em entrevista ao Fantástico, no domingo (12), Mandetta disse que a população não sabe “se escuta o presidente ou o ministro” da Saúde em relação a medidas.

Em coletiva nesta quarta (15), no Palácio do Planalto, o então ministro da Saúde disse que era claro o “descompasso” entre a pasta e as orientações do presidente Jair Bolsonaro. Segundo Mandetta, pessoas cotadas para a sucessão no cargo chegaram a ligar para ele em busca de aconselhamento.

Na entrevista, o ministro também disse que a equipe montada por ele e empossada em 2019 trabalharia em conjunto, e ajudaria na transição para evitar uma ruptura na política contra a Covid-19.

O último dia

Na manhã desta quinta, Mandetta participou de um seminário virtual sobre o enfrentamento ao coronavírus. Durante o papo, afirmou que a perspectiva era de que a mudança no comando do ministério acontecesse “hoje, no mais tardar amanhã”.

No mesmo horário, o presidente Jair Bolsonaro recebeu no Palácio do Planalto o oncologista Nelson Teich. O médico, que atua em São Paulo, desembarcou em Brasília como o principal cotado para assumir o Ministério da Saúde.

Em artigo recente sobre a pandemia, Teich se mostrou a favor do isolamento horizontal, como Mandetta. Ele também afirmou, também em texto nas redes sociais que o enfrentamento da crise não pode levar em conta apenas fatores econômicos ou apenas fatores sanitários.

Até a publicação desta reportagem, nem a reunião com Bolsonaro nem a nomeação de Teich para o cargo tinham sido oficializadas pelo Palácio do Planalto.

Discordâncias

O presidente defende o que chama de “isolamento vertical”, ou seja, isolar somente idosos e pessoas com doenças graves, que estão no grupo de risco. Bolsonaro repete que o isolamento amplo, com suspensão de atividades, traz prejuízos à economia que ele considera até mais graves do que as mortes provocadas pelo coronavírus.

Mandetta reforçou nas últimas semanas a necessidade de isolamento para toda a população e reafirmou que as recomendações e determinações do Ministério da Saúde seguem parâmetros científicos e da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Em três ocasiões diferentes, Bolsonaro saiu por ruas de Brasília e cumprimentou apoiadores, mantendo contato físico e descumprindo as orientações dadas por Mandetta e pelas autoridades internacionais de saúde.

A discussão sobre as medidas de restrição, com suspensão de atividades comerciais e aulas, por exemplo, gerou embate do presidente não só com Mandetta, mas também com governadores – em especial com o de São Paulo, João Doria (PSDB), e o do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC).

Bolsonaro e Mandetta também discordaram sobre um remédio usado para tratamento de malária como alternativa para o coronavírus, a cloroquina (escute o podcast O assunto sobre o tema ao final da reportagem). Bolsonaro é entusiasta do remédio para tratar a Covid-19. Mandetta alerta para a falta de estudos científicos sobre o tema.

Com G1

 

Opinião dos leitores

  1. Já vai nego???
    Já vai tarde seu menino.
    Agora, pode meter o pau a fazer política.
    Pode fazer, e fazer muito pra vê se decola.
    Daqui a quinse dias, ninguém mais liga pra esse cara.
    Xô satanás.
    Sangue de cristo tem poder.

  2. Torcer que com a mudança do ministro, o presidente tb aproveite e se cale por um momento pra não atrapalhar o novo ministro.
    Se não for pra ajudar, que não atrapalhe como atrapalhou até o último instante possível.

  3. Ai papai… o ministro técnico não serve mais pro mitinho? Há poucos dias vangloriava a equipe técnica que havia constituído para o Ministério da Saúde! Muda rápido, não?

  4. Pessoal, as eleições já passaram. Em 2018 foi eleito Jair Bolsonaro. Ele é quem tem o direito e a autoridade para nomear seus auxiliares, da mesma forma que a Governadora Fátima nomes seus secretários. O MITO sabe o que faz.

  5. Pronto agora sim acabou a novela , finalmente o presidente , votei nele e me arrependo , tomou uma decisão . Imagino que agora vai ter um ministro que vai fazer a política que ele deseja . Boa sorte ao oncologista , que me parece ser muito competente . O presidente agora assume verdadeiramente a responsabilidade pelo protagonismo da condução da política de saúde do Brasil , durante a pandemia . Vamos torcer para que ele acerte .

  6. Meu Deus, as mortes irão aumentar, a loucura do presidente louco de mandar as pessoas irem as ruas, por favor, alguém demita esse maluco da presidência.

    1. Oh, meu Deus! Que desespero Agamenom! Vá tomar um chá de camomila que acalma.

    2. Excelente trabalho do MINISTRO MANDETTA, ñ seguiu orientação desse louco que botar a população no suicídio coletivo.

  7. Talvez estejamos a caminho de aumentar o número de despreparados para o cargo, o tempo dirá. Na conta dos que não poderão jamais voltar, o pingunço é a anta louca. Esses últimos por sabedoria de mais ou de menos é pilhagem de dinheiro publico, melhor, por serem ladrões mesmo.

  8. Esse ministro querendo tirar proveito na crise, demorou a ir, só blá blá e nada de concreto fez, hospitais sem EPI’s, respiradores, apoiado por dois capacho, presidente do senado e do câmara, quem estar reclamando aqui são todos PeTralhas. 242,4 bilhões no Google.

  9. Tamo lascado. Nau sem rumo e desgovernado, difícil é esse país sem liderança. Ô saudade dos tempos bons.

  10. Bolsonaro vai responder por crimes contra a humanidade! Entrará pra história como o maior fdp que já sentou na cadeira de Presidente.

  11. Parabéns para Mandetta, defendeu a sua tese pela ciência e não seguiu o pensamento insensato do achismo.

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Política

Cotado para substituir Mandetta, oncologista Nelson Teich chega a Brasília para reunião com Bolsonaro

Foto: Reprodução

O oncologista Nelson Teich, cotado para assumir o Ministério da Saúde no lugar do atual ministro, Luiz Henrique Mandetta, chegou a Brasília na manhã desta quinta-feira (16). Ele tem uma reunião marcada com o presidente Jair Bolsonaro.

Teich não quis responder perguntas ao desembarcar no aeroporto de Brasília.

Em meio à crise da pandemia do coronavírus, a relação entre Bolsonaro e Mandetta se desgastou. Uma das principais discordâncias entre o ministro e o presidente é sobre o isolamento da população como estratégia para conter o avanço do vírus.

Mandetta é favorável ao chamado isolamento horizontal (para todas as pessoas). Bolsonaro defende medidas mais brandas, como o isolamento vertical (apenas para aqueles do grupo de risco).

Em artigo recente sobre a pandemia, Teich se mostrou a favor do isolamento horizontal, como Mandetta.

“Diante da falta de informações detalhadas e completas do comportamento, da morbidade e da letalidade da Covid-19, e com a possibilidade do Sistema de Saúde não ser capaz de absorver a demanda crescente de pacientes, a opção pelo isolamento horizontal, onde toda a população que não executa atividades essenciais precisa seguir medidas de distanciamento social, é a melhor estratégia no momento”, escreveu ele no dia 3 de abril.

Teich vai conversar com Bolsonaro sobre pontos que considera fundamentais para o combate ao coronavírus. Um deles é a testagem em massa da população.

Perfil

Oncologista, Nelson Luiz Sperle Teich é do Rio de Janeiro e, nos anos 1990, foi responsável pela fundação Grupo COI (Centro de Oncologia Integrado) onde atuou até 2018. Hoje, segundo seu perfil em uma rede social, atua como consultor em saúde.

De setembro do ano passado até janeiro deste ano, prestou orientações ao Departamento do Complexo Industrial e Inovação em Saúde do Ministério da Saúde.

G1

Opinião dos leitores

  1. LENDO AQUI OS COMENTÁRIOS, PARECE QUE A PETEZADA VAI ABANDONAR O ANDRADE??
    KKKKKKKKKKK
    QUEREM VOTAR NO LAMBRETA.
    KKKKKKK
    POIS FIQUEM SABENDO, VOTEI EM BOLSONARO E VOU VOTAR DE NOVO, NÃO EXISTER MOTIVOS PRA EU MUDAR.
    NÃO MUDO NEM POR UMA FANTA UMA COCADA E UM CONFEITO.
    TAMOS JUNTOS MEU PRESIDENTE.
    BOTE ESSE CERVO DO RODRIGO NOTAFOGO PRA CORRER, O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL.
    ESSE SUGEITO É UM MAL ACUSTUMADO, NÃO SERVE PRA SER UM MINISTRO PATRIOTA.
    FORA PICARETA!!!

    1. Amigo, sem querer entrar no mérito da questão política, mas, acho que você deveria voltar para as aulas de português, "SUJEITO" se escreve com J e não com G

    2. Parece que os minions só pensam no petê hahahaha, sempre há um que associa a oposição aos petistas . Pelo visto falta inteligência para ver além do pensamento do Olavo de Carvalho.

  2. Os comentários bolsonaristas são ilários. Era um ministro técnico até muito pouco tempo, bastou ofuscar o mitinho e descobriram que o ministro não é essas coisas toda, como num passe de mágica! Vocês viraram chacota!

  3. A questão é que defendem o presidente cegamente e de qq um, não importam os atos, analisem cada fato q a coisa pode melhorar. Parecem torcidas de futebol e religiões

  4. É injusta essa cobrança em cima do Capitão. Ele mesmo falou que não nasceu pra ser Presidente, só militar.

    1. Então está explicado por que o Capetão optou pela inatividade militar aos 33 anos.

  5. O ministro da saúde:

    – virou estrela
    – falou pelos cotovelos
    – defendeu a vida e a ciência
    – deu entrevista ao Fantástico

    O ministro da educação:

    – atacou a China
    – xenofobia, racismo
    – incidente diplomático
    – a China parou de comprar nossa soja

    Advinha qual vai ser demitido.

    1. De onde vc tirou essa MENTIRA de que os chineses deixaram de comprar a soja do Brasil?

    2. O que houve foi uma substittuição PARCIAL de fornecedor para a China depois que o país destravou a pendenga comercial com os EUA. Parem de mentir, pô!

    3. Não sou fã de Bolsonaro, mas esclarecido que a China não parou nem tem interesse em parar a compra. Vários políticos e governantes estão atacando actina (veja na imprensa estrangeira) e nenhum político pede desculpa. Só o embaixador daqui esperneia. Só o brasileiro se amedronta. Por que?

  6. BG comentários com sensatez vejo vc n publicar, mas as estupidez dos bolsominos vc n cansa o perde a oportunidade de publicar, vou deixar e acompanhar…. Me parece ser mais um

  7. Ué, então Nelson Teich defende isolamento horizontal e testagem em massa igual ao Mandetta. Agora me expliquem o que o Bozo quer? Nao vale respoder que o Bozo quer brilhar sozinho e aue ele tem que ser a unica estrelinha que brilha no ceu.

    1. O bozo como diz vc, quer um cara preparado, limpo e honesto.
      Só isso é nada mais.
      O Mandeta, não tem essas carácteristica.
      Vote nele na proxima eleição, vc é quem sabe que pais quer pro futuro.
      Ok!

  8. … por determinação do STF a questão do isolamento social, quarentena ou qualquer outra situação do caso, é competência dos estados e municípios. Pode nomear qualquer pessoa para o Ministério da saúde, o governo federal não vai conseguir barrar os estados e municípios. Até o procurador geral indicado pelo presidente Bolsonaro, se pronunciou a favor do isolamento social.

  9. AGORA VAI!!!!
    VAI CISCAR EM OUTRO CHIQUEIRO SEU POLITIQUEIRO.
    MANDETA ENTROU NO MINISTÉRIO PRA FAZER POLÍTICA.
    CAFAJESTE!!

    1. Se defender o posicionamento de 95% da Classe Médica, ao defender as medidas que todo o MUNDO preconiza, então o ministro Mandetta é politiqueiro, não só ele como toda a excelente equipe do Ministério da Saúde.
      Votei em Bolsonaro, mas me incluo no grande grupo de eleitores enganados… Percebemos que a Ideologia atual do Presidente é tão ou mais ruim que a Ideologia anterior da esquerda, ou seja o brasileiro vivencia uma desilusão com todas as classes políticas, simples assim!!!

    2. De onde vc tirou esses 95%?. Vozes na sua cabeça? (mais um dos 'arrependidos'. Segundo o Datafoice o número deles vai chegar a 300 bilhões em 2022 e e estabilizar a curva).

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Diversos

Planalto investiga secretamente assessores de Mandetta e prepara dossiê, especula revista

Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta e o Ministro da Casa Civil, Braga Netto: bruxaria no governo. Foto: Adriano Machado/Reuters

No Comitê de Crise criado no Palácio do Planalto para traçar estratégias de ação contra a pandemia do coronavírus, um grupo de servidores cumpre há dias uma missão classificada como sigilosa: revirar dezenas de contratos assinados recentemente pelo Ministério da Saúde com empresas prestadoras de serviço. Oficialmente, o objetivo é simplesmente verificar se os contratos estão em sintonia com as diretrizes e estratégias de combate à doença. A intenção real, porém, é outra. O grupo é integrado por espiões da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e militares do Exército e busca provas de irregularidades no Ministério da Saúde. Os alvos da investigação, em princípio, são dois ex-deputados do DEM, que centralizariam informalmente todas as grandes compras da Pasta. Não por coincidência, ambos, além de correligionários, também são amigos do ministro Luiz Henrique Mandetta.

O baiano José Carlos Aleluia atualmente ocupa o cargo de assessor especial do ministro. O goiano Abelardo Lupion foi nomeado em março para a diretoria de Gestão, responsável por conduzir as tratativas da pasta com estados e municípios. Acusados na delação da Odebrecht de terem recebido caixa dois, ambos disputaram as últimas eleições legislativas e não conseguiram renovar seus mandatos. Com a escolha de Mandetta para o cargo de ministro, em janeiro do ano passado, os ex-deputados foram nomeados para ocupar os postos no ministério. Os agentes apuram informações sobre pagamentos suspeitos, contratos que foram firmados com empresas que não existem ou só existem no papel, liberação de recursos para prefeituras e cobrança de comissões. Algumas dessas investigações já estavam em andamento desde o ano passado, mas receberam uma atenção especial a partir do momento em que Mandetta entrou em choque com o presidente Bolsonaro. O Planalto pretende usar esses casos para constranger o ministro e forçá-lo a pedir demissão.

A ação para desconstruir a imagem de Mandetta é mais ampla. Além de suspeitas de irregularidades no ministério, o governo pretende apresentar o ministro como um gestor incompetente. Para isso, o grupo de inteligência do Planalto está reavaliando tudo o que o ministério tem feito até agora para combater a pandemia. Um servidor que teve acesso ao trabalho contou a VEJA que no dossiê que está sendo montado sobre o ministro há uma lista de erros administrativos e estratégicos. Um dos últimos casos citados envolve a compra de respiradores para atender aos hospitais de Manaus, que estão próximos do colapso. De acordo com esse servidor, os equipamentos chegaram à cidade, mas não puderam ser utilizados porque faltavam peças que não foram adquiridas.

A pandemia alçou Mandetta ao posto de ministro mais popular do governo. Bolsonaro não quer arcar com o desgaste político de ter de demiti-lo – mas quer que ele peça demissão. Mandetta, por sua vez, já disse que não sai voluntariamente. O ápice da crise entre os dois ocorreu na semana passada. Bolsonaro anunciou publicamente sua insatisfação com o ministro. Logo depois, em uma reunião, o presidente foi cobrado pelo próprio Mandetta: “Por que o senhor não me demite? Pode me trocar”, disse ele, segundo o relato de um dos participantes do encontro. Silêncio absoluto. Bolsonaro não respondeu e nem esboçou qualquer reação naquele momento. Advertido dos danos que a decisão poderia causar, o presidente decidiu esperar. Na terça-feira passada, Mandetta foi novamente convidado a participar da reunião de ministros. Ficou o tempo inteiro cabisbaixo. Ele e o presidente nem se olharam. O governo acredita que a bruxaria do dossiê será o ponto final dessa queda de braço.

Veja

Opinião dos leitores

  1. Nojo dessa política suja… Tudo farinha do mesmo saco. O povo ainda perde tempo bringando por esses canalhas sem escrúpulos… Só estão preocupados com seus próprios interesses, VIDAS em jogo, mas pouco importa, o que interessa e se politicamente vou sair bem na fita, para um bando de iludidos ideológicos ficarem batendo palmas e me endeusando! Nojo!

  2. Enquanto Mandetta servia aos propósitos do Planalto era o Ministro mais honesto e competente do mundo. Mas bastou divergir do Presidente e a força do poder central vai se voltar toda contra ele.
    Era bom que essa busca por honestidade e malfeitos englobasse a TODOS, inclusive aos filhos do próprio Presidente, que sabidamente tem ligações obscuras e mal-explicadas com milícias e desvios de verbas parlamentares, só para citar dois exemplos.

    1. Disse tudo! Fiscalização só p inimigos. P os amigos é corrupção no meio da canela mesmo!

  3. será que alguém pode pedir para esse pessoal da Abin e do Exército Investigar o Flávio Bolsonaro e o Queiroz? Será que podem detalhar a rachadinha, o laranjal e as negociações com a milícia do RJ?

  4. Esse sujeito é mais sujo que pau de galinheiro.
    Não sei nem porque ainda não foi mandado pra RUA!!!!!

  5. Presidente fraco. Não é lider mesmo. Votei para não deixar o PT e sua trupe chegar ao poder, mas não voto mais.

  6. Duas observações: 1) Petista apoiar "pefelista" do hoje DEM, do ex-senador José Agripino, odiado por Luiz da Silva, vulgo Lula; 2) O Dr. Mandetta com Lupion e Aleluia não está bem acompanhando. Pode vir lama por aí.

  7. Essa é a conduta típica de Bolsola e seu gabinete do ódio. Denegrir os desafetos, assim como fizeram com Tantos outros. Enquanto isso o Queiroz continua em quarentena. E a perícia nas armas do miliciano Adriano, fica pronta nesse governo ou não?

  8. Bolsonaristas desesperados com a popularidade do Mandetta tentam achar algo que manche sua reputação. Caso não encontrem, provavelmente usarão a especialidade da casa : criação de fake news.

  9. Canalhice do presidente bipolar que temos. A voto perdido o que dei a este senhor. Agora fazer o quê? Aguentar e cheirar a merda que fiz.

    1. Fique com a sua consciência tranquila, Rocha. Se fosse o Haddad presidente, o poço seria muito mais fundo, não tenha dúvida! Imagine aí uma continuação da administração de Dilma!
      Abraços

  10. Que é isso ômi? Será se é por essa conduta dele, que a petralhada, em peso, estava apoiando mandeta. Kkkkkkk. Só podia, vai ser o luladrão 2

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Saúde

Mandetta não aceita pedido de secretário e diz: ‘Sairemos juntos’

Foto: Reprodução

Luiz Henrique Mandetta abriu a entrevista coletiva desta quarta-feira sobre a Covid-19 no Brasil manifestando apoio ao secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson Kleber de Oliveira, que pediu demissão do cargo.

“Entramos no ministério juntos, estamos no ministério juntos e sairemos do ministério juntos”, afirmou o ministro.

Ele disse também:

“Hoje teve muito ruído por causa do Wanderson por conta de todo esse ambiente. [Wanderson] Já mandou para o setor dele que ele iria sair, aquilo chegou para mim e já falei que não aceito. Wanderson continua, ele está aqui e acabou esse assunto. Vamos trabalhar juntos até o momento de sairmos juntos do Ministério da Saúde.”

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. Interessante é com a saída de mandetta Boa parte dos técnicos vão junto com ele, técnicos que tem vários anos de ministério, só posso tirar uma conclusão mandetta diz que esta "preocupado" com o Brasil e trabalha para o mesmo, já seus técnicos estão preocupados com mandetta…

  2. Herculano , não sei se ele será candidato . Na verdade isso pouco importa no momento , que o presidente , votei nele e me arrependo , seja iluminado para nomear uma pessoa capaz , segura como Mandetta . Sinceramente torço por isso . O Brasil merece o melhor , ,essa parte de eleição é reeleição não deve ser discutida agora . O presidente , votei nele e me arrependo , vai dormir hoje , amanhã cedo toma coragem , se arrocha e assina a demissão. Pronto , resolvido . Qual o problema ? Nomeia outro Espero que competente e assume o ônus e o bônus do seu ato .

  3. Esse Mandeta é um Pau Mandado Rodrigo Maia,Vulgo Botafogo da lista de propina da Odebrecht,e do Presidente do Senado Alcolumbre,se o Presidente Bolsonaro nao Exonerar esse cabra,o Pico do Covid 19 chega ao ano 2022……..

  4. Parabéns Mandetta,seu caráter e profissionalismo estão cada vez mais em evidência, consegue enfrentar um presidente inapto que não tem compromisso com a população, você defende o povo Brasileiro.

  5. Mas ele bem que poderia dar um curso rápido de oratória ao presidente antes de ser exonerado…

  6. Se esse Mandeta fosse um Homem de Moral,ja teria pedido EXONERAÇÃO do cargo ha um mes….quer fazer politicagem com o cargo!!!!

  7. Bota banca bem pouquinho esse picareta.
    Mas o dia dele chegou, só ele não viu ainda, mais vai vê.
    O povo já está nas ruas pedindo a saída dele.
    Então!!!
    É questão de tempo.
    Ou sai, ou é fritado.
    Bem empregado, o cara ministro da Saúde, e burro, quer mandar no patrão, quis se igualar ao presidente, sem ter nenhum voto, é so vê a entrevista no fantástico.
    Vai demorar muito arrumar um empregão desses.
    Muito, mad muito tempo mesmo.
    Arrisco dizer, nunca mais.

  8. Cabra bom. . Competente , sério , esclarecedor e arrochado sai de cabeça erguida . Parabéns ministro MANDETTA , obrigado pela aula de civilidade e bons serviços ao Brasil.

    1. Kkkkkkk, isso é porque vc diz que votou em Bolsonaro, mas torce pra o governo dá errado. É bom ter em mente que se fizer o isolamento defendido por mandeta, nenhum governo no mundo duraria 2 meses, tem mais, o pico da pandemia pra ele é sempre no mês seguinte, só que não diz o nome do mês. Esse só pode está com as digitais de Botafogo, sem dúvida nenhuma. Rsrsrs

    2. Vote com ele meu nobre.
      Vc é quem sabe que País vc quer pro futuro.
      O país de gente honesta, pra impedir a corrupção.
      Ou o dos picaretas.
      Vc que sabe.

    3. Francisco Se tem uma pessoa no mundo que torce para o governo dar certo sou eu , meu caro ,eu votei nele e me arrependo , espero que quem assumir faça melhor do que Mandetta , torço para que o presidente se comporte a altura do cargo , sou brasileiro cidadão e pagador de impostos

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Política

Mourão diz que Mandetta cometeu “falta grave” em fala

Foto: Alan Santos/Presidência

O vice-presidente Hamilton Mourão criticou nesta terça-feira a entrevista dada pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, ao Fantástico, da TV Globo, no último domingo. Mourão disse que Mandetta “cruzou a linha da bola”, utilizando uma expressão do polo para uma “falta grave”, porque “não precisava ter dito determinadas coisas”. Na entrevista, o ministro defendeu uma unificação do discurso no combate ao novo coronavírus.

— Vou usar a expressão do polo (esporte), o ministro cruzou a linha da bola ali. Ele não precisava ter dito determinadas coisas — disse Mourão, em entrevista ao jornal “O Estado de S. Paulo”, explicando depois: — É uma falta grave no polo. Nenhum cavaleiro pode cruzar na linha da bola. Ele pode acompanhar lado a lado. Ao cruzar a linha da bola, você comete uma falta. Dá um cartão.

Apesar das críticas, Mourão disse esperar que Bolsonaro não deverá demitir Mandetta neste momento e defendeu uma conversa entre os dois:

— Eu acho que existe, no presente momento, muita especulação, muito tititi. Eu julgo que o presidente não deve trocar o ministro nesse momento — disse, acrescentando: — Acho que cabe muito mais uma conversa ali, chamar o Mandetta e dizer: “vamos acertar a passada, você tem sua opinião, eu tenho a minha, mas quando a gente tiver que discutir esse assunto, a gente discute intramuros e não via imprensa”.

A entrevista diminuiu o apoio de Mandetta dentro do governo. Parte da ala militar do Planalto entende que o ministro não poderia ter criticado publicamente o presidente. Esse grupo considerou a entrevista como uma tentativa de “forçar a sua demissão”. Além disso, a ala de ministros considerados técnicos do governo, como Tarcísio de Freitas (Infraestrutura) e Paulo Guedes (Economia), se surpreendeu com a entrevista. Segundo aliados, esse grupo espera que Mandetta continue, mas não haverá exposição em sua defesa.

Na entrevista desta terça-feira, Mourão afirmou que não conversou com os ministros militares sobre a fala de Mandetta, mas disse esperar que eles irão “relevar pequenas coisas” e “buscar a melhor solução para o país”:

— Não vou dizer que seja menor (o apoio a Mandetta), até porque não tive uma conversa com eles para saber da visão efetiva em relação aos fatos que ocorreram — relatou. — É uma situação de calamidade, mesmo, complicada. De modo que nessa hora a gente tem que relevar pequenas coisas e avançar no sentido de buscar a melhor solução para o país. Vejo que os nossos companheiros vão trabalhar nesse sentido.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Alguém aqui já se preocupou com as estatísticas da pandemia, sua curva de distribuição normal (Gauss)?
    E a possibilidade do vírus ter chegado antes do carnaval e agora já ter contaminado metade da população?

  2. Com vírus ou sem vírus a economia é fundamental. Geralmente quem defende a paralização total das duas uma: 1) parece desconhecer a dinâmica de uma economia; 2) tem reservas financeira (renda, salário) e acha que é suficiente, o que não é verdade pois, se a economia colapsar vai faltar produtos básicos e aí o cidadão tem dinheiro mas não há produto. A Quarentena Vertical para os grupos de risco e o retorno ao trabalho dos que demonstrem condições. Uso de máscaras para todos ao sair às ruas e os demais cuidados higienizadores. Por se tratar de pandemia alguém vai morrer. É triste mas é verdade.

    1. Então se o presidente sabe que uma grande tragedia está por vir por no domingo ele afirmou que o vírus ja ta indo embora? E se o slogam era Brasil acima de tudo porque o eleição de 2022 é o foco?

  3. A grande pergunta é: se o Mandetta não quer seguir a linha do presidente Bolsonaro, pq o Bolsonaro ainda não usou sua caneta. Será que, na verdade o Mito não tem caneta e só muita falacia!

    1. O presidente sabe que uma enorme tragédia está pra acontecer, e o mandeta pode usar essa arma numa eleição futura, e será: ele tinha a estratégia certa pra combater a pandemia, mas Bolsonaro não deixou usar. Aí está o dilema da cúpula de governo, um problemão que não tem a fórmula certa, economia respirando com riscos de muitas morte, ou afunda a economia e salva muitas vidas, com risco de convulsão social.

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