Televisão

Piloto é baleado de raspão após helicóptero que cede imagens a Record ser alvejado durante tiroteio na Mangueira; ‘inaceitável’, dizem associações de imprensa

Foto: Reprodução

Um helicóptero da TV Record foi alvejado e o piloto atingido de raspão quando sobrevoava o Morro da Mangueira, na Zona Norte do Rio, na manhã desta sexta-feira (28).

O piloto Darlan Santana foi ferido na panturrilha direita. Ele ainda conseguiu fazer um pouso de emergência no anexo do Estádio Nilton Santos, o Engenhão.

Após pousar, médicos do Samu prestaram os primeiros socorros. Darlan foi levado em seguida para o Hospital Salgado Filho, no Méier, na Zona Norte. Segundo a direção da unidade, seu estado de saúde é estável.

Uma foto tirada por um bombeiro mostra o vidro da frente do helicóptero quebrado.

O caso é investigado pela delegacia de São Cristóvão, que já solicitou uma perícia na aeronave para identificar qual foi o tipo de arma usada.

A Record informou que o helicóptero pertence a uma empresa que presta serviços à TV e que o piloto está bem.

Manhã de confrontos

Um intenso confronto ocorreu nesta manhã após policiais da UPP da Mangueira serem atacados por traficantes na Rua Visconde de Niterói, principal via que dá acesso à comunidade.

O tiroteio assustou moradores na região. Há relatos de pessoas que estavam com medo de sair de casa para trabalhar até em bairros que ficam no entorno da comunidade.

“Nunca ouvi tanto tiro assim desde que vim morar aqui”, disse uma moradora de Vila Isabel que mora no local há quatro anos.

‘Inaceitável’, dizem associações de imprensa

Em nota, associações ligadas ao jornalismo disseram, por meio de nota, ser “inaceitável” esse tipo de violência contra a imprensa. Confira abaixo a íntegra da nota:

“A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT), a Associação Nacional de Editores de Revistas (ANER) e a Associação Nacional de Jornais (ANJ) consideram de extrema gravidade o atentado contra um helicóptero da Record TV, ocorrido nesta sexta-feira (28), no Rio de Janeiro.

A aeronave foi atingida por um tiro enquanto sobrevoava o Morro da Mangueira, onde acontecia uma operação da Polícia Militar, após agentes da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) serem atacados por criminosos. O piloto Darlan Silva de Santana foi ferido na perna. Ele fez um pouso de emergência nas proximidades do estádio Nilson Santos, o Engenhão, e foi levado ao hospital.

É inaceitável que a imprensa seja submetida a este nível de violência.

ABERT, ANER e ANJ seguirão empenhadas em coibir toda e qualquer represália ao trabalho jornalístico e pedem providências imediatas às autoridades locais para o esclarecimento do caso e rigorosa apuração dos fatos”.

G1

Opinião dos leitores

    1. Acho que você está um pouco atrasado. Witzel sofreu impeachment a algum tempo.
      Seria interessante se atualizar antes de falar em defunto político.

    2. Foi uma ironia (até pq o impedimento foi uma notícia amplamente divulgada), na próxima deixo um marcador de ironia.

  1. Uma das estratégias usadas em países socialistas e comunistas é desacreditar a polícia e as forças armadas, para que sejam substituídas pelas milícias do ditador e nas forças armadas ocorra a expulsão de todos que não se alinham e se submetem ao regime totalitário. Faz tempo que no Brasil, toda e qualquer bala perdida é imediatamente atribuída pela mídia aos policiais.
    Nunca a mídia mostrou cenas das pessoas mortas e torturadas nos morros pelos bandidos.
    Quantos jornalistas foram mortos nos morros e a mídia esqueceu deles?

  2. A nota, infelizmente, induz ao raciocínio que teria sido a polícia a efetuar o disparo. Deviam ter mandado aos meninos do molusco, para não fazer isso, o território é deles, as drogas são benéficas, a comunidade agradece, todos ficaríamos contentes.

  3. Já passou da hora do presidente mandar o exército ocupar os morros dominados pela narcomilícia do Rio.

    1. Se ele mandar, os amigos dele não vão gostar.
      Milícia com milícia se entendem.

  4. A imprensa não lamentou que apenas um policial tivesse morrido no confronto de uns dias atrás? Deveria tá lamentando a bala que o bandido gastou.

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Diversos

VÍDEOS: Mangueira, Viradouro e Grande Rio são destaques do 1º dia do Grupo Especial do carnaval do Rio; veja melhores momentos

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Mangueira, Grande Rio e Viradouro foram os destaques do primeiro dia do Grupo Especial do carnaval do Rio.

Estácio de Sá, Paraíso do Tuiuti, Portela e União da Ilha também desfilaram nesta noite de domingo (23).

Nesta segunda-feira (24), mais seis escolas voltam à Sapucaí: São Clemente, Vila Isabel, Salgueiro, Unidos da Tijuca, Mocidade e Beija-Flor.

Mangueira

A Mangueira desfilou em busca do bicampeonato com uma releitura crítica da vida de um Jesus Cristo nascido em uma comunidade. O carro abre-alas mostrou o presidente de honra Nelson Sargento e a cantora Alcione representando José e Maria.

O desfile teve ainda uma estátua gigante mostrando um jovem Jesus negro crucificado e referências a indígenas, mulheres e membros da comunidade LGBT.

Grande Rio

A Grande Rio contou a história do pai de santo Joãozinho da Gomeia, mas teve problemas com dois carros, que podem diminuir as notas em quesitos como evolução e harmonia.

Um dos destaques da tricolor de Caxias foi a volta de Paolla Oliveira como rainha de bateria, fantasiada de Cleópatra, após dez anos fora.

Viradouro

A Viradouro fez um desfile que exaltou as mulheres negras de Salvador. O enredo “Viradouro de alma lavada” falou sobre as Ganhadeiras de Itaupã, quinta geração de lavadoras de roupa na Lagoa do Abaeté.

Na comissão de frente, a atleta da seleção brasileira de nado sincronizado Anna Giulia, vestida de sereia, dava mergulhos de até um minuto em um aquário com 7 mil litros de água mineral.

União da Ilha

A União da Ilha do Governador, da rainha de bateria Gracyanne Barbosa, mostrou a vida dura das comunidades do Rio em um desfile com estética realista. Não faltaram sinais das dificuldades: armas, ônibus lotados, pessoas vivendo nas ruas, desempregados, famintos…

O terceiro carro teve problemas para percorrer a avenida, fazendo com que a escola abrisse um “buraco” na Sapucaí. Foi um desfile apressado e com um minuto além do limite.

Paraíso do Tuiuti

O Paraíso do Tuiuti contou a história de “dois Sebastiões” em seu desfile: o rei português que desapareceu no século 16, Dom Sebastião, e o santo padroeiro do Rio, São Sebastião.

A apresentadora Lívia Andrade estreou como madrinha de bateria no carnaval carioca. A comissão de frente imaginou um encontro do santo que viveu no século 3 e o monarca.

Estácio de Sá

No retorno ao Grupo Especial após quatro anos, a Estácio de Sá apostou em Rosa Magalhães, carnavalesca em busca do nono título em 50 anos de avenida. Foi uma volta após três carnavais pela escola nos anos 80.

O primeiro desfile da noite teve alas e carros sobre corpos celestes, pedras preciosas e minerais. A Campeã da Série A em 2019 também fez críticas ao processo de extração dessas riquezas.

Portela

A Portela encerrou o dia e soube se aproveitar do amanhecer com cores leves mas cheias de contraste. A escola mais vitoriosa do carnaval do Rio buscou sua 23ª vitória com um enredo sobre os tupinambás e o “paraíso” que encontraram no Rio de Janeiro antes da colonização.

O desfile apresentou o contraste entre a terra sem maldades dos índios em sua mítica Guajupiá e a selva urbana que a cidade se transformou.

Globo

Opinião dos leitores

  1. As escolas de samba .qquem bands is traficantes ?, traficantes odeia a policia e a religao . ta espricado a is meios we comunicacao traditional sao da eesquerda

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Cultura

Mangueira conquista o Carnaval 2019 no Rio de Janeiro

Foto: Rodrigo Gorosito / G1

A Mangueira é a grande campeã do carnaval 2019 do Rio de Janeiro. Seu último título havia sido conquistado no ano de 2016.

Para conquistar o seu 20º título, a Mangueira deu uma aula de história na Sapucaí. Mas foi uma história alternativa, com destaque para heróis da resistência negros e índios em vez dos personagens tradicionais das páginas de livros escolares.

O enredo “História pra ninar gente grande” foi assinado pelo carnavalesco Leandro Vieira e contado em 24 alas e cinco alegorias. Em busca do título, a Mangueira exibiu uma bandeira do Brasil com as cores da escola no final do desfile.

Imperatriz Leopoldinense e Império Serrano são as duas escolas rebaixadas para a Série A do carnaval no Rio. Imperatriz ficou com 266.6 na apuração dos votos e Império com 263.8.

 (Foto: Reprodução/TV Globo)

Integrantes da Mangueira comemoram nota na apuração do carnaval 2019 — Foto: Marcos Serra Lima

Foto: Rodrigo Gorosito/G1

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Cultura

Presidente da Mangueira diz que título foi um resgate que escola merecia

mangueira-festaO presidente da escola campeã de 2016, Francisco de Carvalho, o Chiquinho da Mangueira, disse que o título conquistado hoje (10) foi a vitória da “nação mangueirense” e do carnaval. “Foi um resgate que a Mangueira merecia”, disse logo após o resultado.

Com o resultado, a torcida da escola que estava na arquibancada entoou o grito “A campeã voltou”. Chiquinho concordou. “A campeã voltou, porque merecia voltar. A Mangueira tem uma história e não pode ficar fora desta disputa. Ganhar é uma consequência, mas ficar fora do desfile das
Campeãs, a Mangueira não pode. A Mangueira resgatou o que tem de mais importante que é a sua comunidade e o respeito de todo aquele morro e de todos os fundadores da Mangueira”.

Para o presidente, não foi sem razão que a escola, a última a desfilar no grupo especial neste ano, foi a campeã. “Não foi à toa que o povo esperou a Mangueira até o final”.

O intérprete da Mangueira, Ciganerey, disse que de certa forma o título é também para Luizito, que era intérprete da escola e morreu ano passado. Ele disse que pretende manter a sequência de história de bons cantores que começou com Jamelão e depois Luizito. “Eu só tenho que dar sequência a essa grande história de grandes intérpretes na Mangueira. Comecei bem, com o pé direito”, disse.

A Unidos da Tijuca ficou em segundo lugar com a diferença de um décimo. Para o presidente Fernando Horta, a colocação mostrou que a escola fez um bom carnaval este ano, que foi muito disputado. “A Tijuca tanto podia ser em primeiro como em segundo. Parabéns para a Mangueira, parabéns para a Tijuca, porque foi resolvido com um décimo, carnaval disputadíssimo. No geral, foi legal e alguém tem que ganhar. Então está bem entregue o troféu à Mangueira”, disse.

O carnavalesco Mauro Quintaes também achou justo o campeonato da Mangueira. “Acho que a Tijuca ficar em segundo lugar na frente de concorrentes fortíssimos e com a Mangueira em primeiro, que fez um desfile irrepreensível, é uma honra”, disse.

Quintaes avaliou que o enredo que falou da terra e da lida do trabalhador deu certo, mesmo em um ano em que outras escolas também desenvolveram temas semelhantes. “Mostramos que você pode falar do mesmo elemento duas, três , quatro vezes. A criatividade do carnavalesco entra neste momento”, indicou.

A porta-bandeira do Salgueiro, Marcela Alves, comemorou ter conseguido junto com o mestre-sala Sidclei Santos, os pontos máximos (40), mas sentiu a escola não ter ganho o campeonato. “Somos uma família e é cada um torcendo por todos”, disse.

Ainda assim, ela disse estar feliz porque a Mangueira fez um bom trabalho. “Acho que a Mangueira fez um brilhante trabalho. O trabalho que o Leandro [o carnavalesco Leandro Vieira] conseguiu trazer para a Mangueira foi maravilhoso. Carnaval é isso aí, as seis que vão voltar no Desfile das Campeãs foram impecáveis. Então, acho que foi justo”, disse.

Fonte: Agência Brasil

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Cultura

Mangueira conquista o carnaval 2016 no Rio de Janeiro

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A Estação Primeira de Mangueira se consagrou campeã do Carnaval 2016 no Rio de Janeiro, com 269,8 pontos, após apuração das notas realizada nesta quarta-feira (10), na praça da Apoteose. Em uma disputa acirrada, decidida nos décimos, a Unidos da Tijuca ficou com o vice-campeonato.

A Mangueira encerrou a segunda noite de desfiles, já na madrugada de terça, homenageando a carreira da cantora Maria Bethânia, com o enredo “Maria Bethânia, a Menina dos Olhos de Oyá”.

A escola não conquistava um título desde 2002 e passou por uma forte crise financeira, que resultou em resultados ruins nos últimos anos. Mas a estreia do carnavalesco Leandro Vieira trouxe a escola de volta a sua melhor forma, com alegorias e fantasias suntuosas, que ao mesmo tempo facilitavam o desfile de seus componentes.

Em sua comissão de frente, bailarinas faziam saudação a Oyá, o orixá que rege a homenageada. Com uma bela roupa e um truque de maquiagem que a deixou careca, a porta-bandeira Squel arrancou muitos aplausos ao lado de seu parceiro Raphael, e o casal conquistou quatro notas dez.

O desfile da Mangueira também contou com uma constelação de estrelas da MPB. com o quarto carro trazendo Caetano Veloso como destaque, ao lado de seu filho Tom, das cantoras Zélia Duncan, Adriana Calcanhotto, Mart’nália e Ana Carolina, dos atores Antônio Pitanga, Renata Sorrah, Lúcia Veríssimo, além de Jards Macalé e Chico César, entre outros.

A homenageada brilhou radiante no último carro, que lembrava sua paixão pelo circo. Bethânia foi saudada por um público em delírio, que invadiu a avenida ao fim do desfile.

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Apuração

As notas foram lidas na seguinte ordem de quesitos: samba-enredo, enredo, comissão de frente, fantasia, mestre-sala e porta-bandeira, harmonia, evolução, bateria e alegorias e adereços. Alegorias e adereços foi definido como primeiro quesito de desempate, e bateria, o segundo.

Foram considerados 35 jurados, já que um julgador do quesito bateria foi cortado por conta de suposta amizade com Zezé Di Camargo e Luciano, homenageados da Imperatriz. Seguindo o regulamento da Liesa (Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro), foi repetida a nota mais alta obtida por cada escola no quesito.

UOL

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