Política

#ForaMicarla – Capítulo 1001

O foramicarla continua sendo.

Depois de a imprensa nacional ter repercutido a ocupação da Câmara Municipal de Natal, dificilmente o #foramicarla deve ter desfecho hoje.

Até que o pleno do TJ julgue o agravo de instrumento interpelado pelo coletivo Fora Micarla, tudo permanece como está. Depois disso, a coisa é outra.

A decisão do desembargador Dilermando Mota, em favor da desocupação, será novamente validada se o pleno do TJ for ao alento da CMN.

Nesse cenário, a força policial é recurso ao qual provavelmente vai recorrer o presidente da Casa, o vereador Edivan Martins. Hoje,a Mesa Diretora expediu nota à imprensa reiterando suas convicções: quer a desocupação.

Enquanto isso…

Todos os olhos se voltam para a CMN. As negociações da OAB naufragaram e a Folha de São Paulo, o Estadão, Época e Carta Capital já estão de olho nos desdobramentos. Esperemos mais uma vez.

Opinião dos leitores

  1. Com o recesso que começa a partir de amanhã – hoje é (ou seria) o último dia de trabalho do 1º semestre – a promessa escrita de instalação de nova CEI, a entrega de documentos ao MP pela PMN e os festejos de São João e São Pedro, que ninguém é de ferro, nem os "amotinados", a CMN será desocupada e esse #foraqualquercoisa vai esfriar. Depois só será lembrado na campanha eleitoral do próximo ano, tendo em vista as imagens que os partidos de esquerda mandaram fazer…

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Política

Intransigência impede avanço do #ForaMicarla

Transigir não é se render. Transigir é ceder para poder avançar. Uma postura de intransigência impede avanços e dificulta diálogos.

É exatamente isto que está acontecendo, agora, com o movimento de ocupação do pátio da Câmara, com repercussão direta sobre o trabalho de quem está nas dependências em volta do pátio.

Os manifestantes do Movimento #foramicarla, também autodenominado “Primavera sem Borboleta”, apresentaram ontem, na rodada de negociações abertas pela OAB, cinco exigências ao presidente da Câmara, vereador Edivan Martins.

Foram atendidas as seguintes exigências: 1) que uma nova CEI fosse instalada; 2) que a nova CEI tivesse cinco e não apenas três integrantes; 3) que os integrantes não estejam envolvidos na Operação Impacto, em outras ações judiciais ou ligações com a Prefeitura e; 4) Que uma audiência pública fosse convocada para hoje (14) de manhã.

Todas estas exigências foram atendidas.

Menos uma: os manifestantes queriam que o presidente da Câmara garantisse a relatoria ou a presidência da CEI para vereadores da Oposição. Edivan Martins disse que não pode garantir.

Afinal, de acordo com o Regimento da CMN, são os integrantes da CEI, indicados pelos respectivos partidos, que escolhem, entre eles, quem será o presidente e quem será o relator. Simples. Está no Regimento. Funciona, assim, em todas as casas legislativas.

Diante de apenas uma negativa, os manifestantes resolveram continuar a ocupação. E a audiência pública, que seria realizada hoje pela manhã, acabou não acontecendo.
Transigir é preciso. Palavras de ordem alimentam o confronto, mas não promovem diálogo!

Detalhe: oito vereadores assinaram o pedido de instalação da CEI dos Contratos: por ordem alfabética, Adão Eridan, Assis Oliveira, Fernando Lucena, George Câmara, Júlia Arruda, Luiz Carlos, Raniere Barbosa e Sargento Regina.

Opinião dos leitores

  1. O que houve ontem foi melhor relatado pelo Nominuto. Condeno essa pressa toda dos jornalistas e blogueiros em responsabilizarem os manifestantes e sua suposta "intransigência" pelo fracasso das negociações. A verdade (e os representantes da OAB e dos Direitos Humanos são testemunhas) é que os manifestantes abriram mão da exigência quanto à relatoria e presidência da CEI. Além disso, o vereador Edivan Martins abandonou as negociações e hoje de manhã trancou os acampados na CMN. Quem é intransigente, afinal?

  2. Não chegou a hora do partido político, que todos sabem qual é e que está por trás desse movimento revanchista, orientar seus poucos, mais fiéis seguidores, a se retirarem da CMN? O movimento começou bem intencionado, apartidário, estudantil e, apesar de não ter um líder, organizado. Chamou a atenção, parou o trânsito e até teve apoio da sociedade e pautou a imprensa. Mas, tornou-se uma colcha de retalhos. Vários partidos de esquerda, o grande e os pequenos, e até o MST(!?) chegaram para apoiar e determinar as diretrizes, e os pedidos-exigências – esdrúxulos ou não – foram aumentando, assim como os excessos próprios da juventude esquerdista, libertária e "contra tudo o que aí está!". Ocuparam um próprio municipal, bagunçaram o coreto, tiveram cobertura do Judiciário, foram atendidos pelos edis, mas… querem que uma prefeita eleita democraticamente em 1º turno renuncie já. Só isso! Onde estavam os mesmos estudantes e os mesmos partidos quando surgiram os escândalos do Mensalão, dos Aloprados e do Paloccigate I e II, só para citar esses três? #foradacâmarajá!

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Política

Clima tenso na Câmara Municipal

Faltando uma hora para o fim do tempo dado pelo desembargador para a desocupação do prédio da Câmara Municipal pelos manifestantes, o clima é tenso. Com a anulação da audiência pública que discutiria a gestão municipal, as negociações retrocederam. Ontem, numa série de negociações com o presidente da Câmara, Edivan Martins, ficou entendido que após a audiência pública e a sessão plenária, o prédio seria desocupado.

“Edivan Martins mais uma vez agiu com irresponsabilidade”, afirmou a presidente do Sinsenat, Soraya Godeiro. Neste momento, os manifestantes estão em pelnária no átrio da Câmara discutindo quais serão os próximos passos da manifestação. De acordo com informações repassadas pelo Comando Geral da Polícia Militar, nenhum ofício ou requerimento de intervenção militar foi recebido até às 10h de hoje (14). Desde ontem, a água que era utilizada pelos ocupantes foi cortada.

 

Com Informações da Tribuna do Norte

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Política

Operação de Guerra na Câmara Municipal

O esquema de protestos na manhã desta segunda-feira já definiu como será a defesa do território.

Os manifestantes pretendem se dividir em duas correntes de defesa. Na primeira, um grupo de manifestantes(MST) pretendem do lado externo impedir um possível avanço da polícia.

A segunda, dentro da Câmara, seguirá como de praxe: a resistência e a manutenção do acampamento.  Os manifestantes, inclusive, já ensairam medidas de proteção. Faltam duas horas para as 12h.

Nesse exato momento os manifestantes estão lavando a Câmara Municipal.

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Política

Crise na Câmara Municipal do Natal

Na coluna Notas & Comentários da Tribuna do Norte de hoje.

Crise na Câmara

O Vereador Edivan Martins está imerso em uma crise, após tomar pelo menos duas decisões infelizes na tentativa, de acabar com a ocupação da Câmara Municipal. A primeira foi cogitar chamar a Polícia Militar para retirar os manifestantes que ocupam o pátio. A segunda, quando decidiu extinguir a CEI que iria investigar os aluguéis da Prefeitura. Ou o próprio Edivan Martins tomou essas decisões inábeis ou acatou recomendação equivocadas.

Do Blog: O Blog abordou esse assunto em posts anteriores, mais nunca é demais. O Vereador Edivan Martins, pelo seu passado de democrata, sua história bonita na política, saindo das quintas para ser vereador já pelo quinta mandato, consequentemente conquistando a presidência da casa, não precisava ter colocado no seu currículo essa atitude desastrada.

Vale lembrar que Edivan é um dos políticos mais hábeis que conheço na costura política. É um sujeito de diálago, mas nesse episódio foi infeliz.

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Política

Júlio Protásio sugere aos manifestantes pressionarem o Bispo e Albert Dickson a desocuparem a CEI dos Aluguéis

Manifestantes e dois vereadores conversam sobre as reivindicações para substituição do relator ou presidente da CEIReportagem da Tribuna do Norte com foto de Júnior Santos.
Alvo de discórdia, as vagas de presidente e relator da  Comissão Especial de Inquérito (CEI), que investigará os algueis da Prefeitura de Natal, serão postas em mesa, mais uma vez, hoje. Após descer ao pátio ocupado por manifestantes na Câmara Municipal de Natal (CMN), o presidente da casa, Edivan Martins, e o vereador Júlio Protásio (PSB), abriram um canal de diálogo com o grupo presente e sinalizaram com a possibilidade de discussão acerca da recomposição da CEI. Nada de definitivo, mas o parlamentar do PSB, que é líder da legenda na CMN, se comprometeu em reunir a bancada na manhã de hoje no intuito de “sensibilizar” o vereador Bispo Fraqncisco de Assis (PSB) a deixar a presidência da comissão e entregá-la a um dos membros da bancada de oposição. O grupo que entoa palavras de ordem contrárias à gestão da prefeita Micarla de Sousa (PV) teve a intermediação da presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Natal (Sinsenat), Soraya Godeiro.

Há dois dias ocupando o pátio interno da CMN, os manifestantes chegaram condicionar a saída do local a realização de uma audiência pública que deverá discutir os aluguéis da Prefeitura de Natal (pleito atendido) e também a entrega da relatoria ou da presidência da CEI a um dos vereadores da oposição. Os vereadores Edivan Martins e Júlio Protásio desceram ao pátio da CMN acompanhados de três seguranças. Se aproximaram, sentaram, conversaram e debateram. Réus da Operação Impacto, ambos ouviram parte dos manifestantes lembrarem da boa aparência na qual se encontram as instalações do legislativo e, por outro lado, lembraram que os gabinetes precisam também da leveza das paredes e estrutura do local. “Estamos aqui para dizer que más lembranças como a da Operação Impacto não deveriam ser repetidas”.

Quando Edivan Martins exclamou que não tem legitimidade para “atropelar” o regimento interno da Casa e determinar quem será o relator e o presidente da CEI ouviu dos manifestantes que é o líder da casa e que, inegavelmente, tem um substancial poder de articulação e convencimento perante os demais. “Não dá para dizer que o senhor não tem nada a ver com essa formação. O senhor lidera essa casa e sabe muito bem que pode articular no sentido de dar maior isonomia e moralidade a esse processo”, destacou um dos presentes.

Durante todo o diálogo os vereadores utilizaram o regimento interno da casa como argumento para as decisões tomadas até agora na CEI dos alugueis. Em certo momento, Júlio Protásio chegou a sugerir aos manifestantes que pressionassem os vereadores Bispo Francisco de Assis e Albert Dickson (PP) a desocuparem uma das vagas – de presidente e relator – porque a Mesa Diretora não detinha mais de legitimidade para fazê-lo. Albert, aliás, foi alvo de agudas críticas da mobilização e é tratado como um representante “suspeito” da CEI dos alugueis. “Queremos que pessoas da confiança da população façam parte desse processo e dêem a transparência necessária”, destacaram. No pátio da CMN pode-se encontrar uma verdadeira diversidade partidária, social e cultural. Do PT ao DEM, do artista ao advogado. “Um movimento plural, horizontal e sem líderes”, definiu o estudante Marcos Aurélio.

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