Na sessão do Supremo Tribunal Federal que julga a suspeição do ex-juiz Sérgio Moro nos casos de julgamento do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, o ministro Gilmar Mendes alegou que a Justiça Federal vive uma “imensa crise” e que havia, ali, a oportunidade de ser realizada uma reformulação.
Ainda durante sua fala, o ministro atrelou a crise na justiça ao “fenômeno de Curitiba” ao nacionalizar os julgamentos e se tornar um “juiz universal”.
Após tecer suas críticas, Gilmar Mendes citou a 7ª Vara do Rio de Janeiro, que tem como juiz Marcelo Bretas, e disse “não entender como esse escândalo não veio à tona”, ainda mais “é de fora frade de pedra”.
O juiz Marcelo Bretas, responsável por julgar os desdobramentos da operação Lava-Jato, no Rio, foi punido pelos desembargadores do TRF-2 com a pena de censura por participar de um evento político ao lado do presidente Jair Bolsonaro. Desta forma, segundo a Lei Orgânica da Magistratura, não poderá “figurar em lista de promoção por merecimento pelo prazo de um ano, contado da imposição da pena”.
“Pelo exposto, e com a finalidade de prevenir atos futuros, considerando ainda não desprezível número de procedimentos abertos contra o Magistrado sindicado, alguns ainda em tramitação, e ainda que anteriores informais advertências não surtiram os efeitos pretendidos, diante da gravidade dos fatos, também demonstrada com a criação de duas versões sobre eles, não vejo outra solução a não ser aplicar pena de censura ao Juiz Federal Dr. Marcelo da Costa Bretas”, determinou o relator, o Antonio Ivan Athie.
Foi arquivado, porém, o processo em relação à imputação de prática de atividade político-partidária, o que resultaria em penalidade bem mais grave. Votaram pela censura os desembargadores Luiz Paulo Silva Araújo Filho, Sergio Schwaitzer, Poul Erik, Guilherme Calmon, Paulo Espirito Santo, Vera Lúcia Lima, Marcus Abraham, Simone Schreiber, Marcelo Granado e Alcides Martins.
A Polícia Federal abriu nova fase da Operação Lava Jato no Rio nesta quinta, 5 e prendeu Astério Pereira dos Santos, ex-Secretário Nacional de Justiça do governo Temer. Segundo o Ministério Público Federal, Astério e outras 14 pessoas foram denunciadas por envolvimento em pagamento de propina a conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro. Até o momento, sete pessoas foram presas, informou a PF.
A corporação faz ainda buscas em 32 endereços. As ordens foram expedidas pelo juiz da 7ª Vara Federal Marcelo Bretas.
Procurador de Justiça aposentado, Astério foi secretário de Administração Penitenciária entre 2003 e 2006, durante a gestão de Rosinha Garotinho.
Devegarzinho vai chegar em Temer Tenebroso, que conseguiu enrolar Nove Dedos, Dilmanta e toda a corja funebre e mal cheirosa do PT. A Lava-jato não devia parar nunca, como quer alguns membros do STF e a maioria dos políticos brasileiros.
Um dia após o ex-presidente Michel Temer ser solto, o juiz Marcelo Bretas , da 7ª Vara Federal Criminal, que havia determinado a prisão preventiva dele na semana passada , usou as redes sociais para publicar a seguinte mensagem: “O silêncio é a única resposta que devemos dar aos tolos, porque onde a ignorância fala, a inteligência não dá palpites”. Na postagem, o juiz ainda desejou um bom dia “aos brasileiros de bem”.
Internautas encararam a postagem como uma indireta, e fizeram comentários de apoio ao magistrado. “Estamos com você, não desista”, “todo o esforço da Lava-Jato não pode ter sido em vão” e “sei que é desolador mas não desanime” , foram algumas das mensagens motivacionais dirigidas a Bretas nos comentários da publicação.
A decisão de conceder liberdade a Temer, ao ex-ministro Moreira Franco e a outras seis pessoas presas por determinação de Bretas foi do desembargador Antonio Ivan Athié, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2). De acordo com Athié, os fatos citados pelo juiz federal nos mandados de prisão são “suposições de fatos antigos” e não servem para justificar as prisões preventivas.
Nascido em Nilópolis, na Baixada Fluminense, Marcelo Bretas, de 49 anos, é bastante assíduo nas redes sociais . No perfil do instagram onde ele também publicou a frase nesta manhã, o juiz exibe a paixão pela musculação, pelo Flamengo, pela música (ele toca bateria e até trabalha com fones no ouvido) e pela família. Pai de dois filhos – o mais velho deles cursa Engenharia numa faculdade privada -, é casado com a também juiza Simone Diniz Bretas.
BG
O juiz Bretas fez certíssimo mandou prender uma quadrilha que todo Brasileiro conhece,ai aparece um desembargador que inclusive teve seríssimas acusações e desfaz o Juiz e ainda fica debochando. No Brasil está tudo as avessas.
Nesse país quem faz a coisa certa é debochado. Em País sério o que esse lado da justiça fez, era toda reverenciada. Colocar o bandido na cadeia e devolver o dinheiro aos cofres públicos, e ainda sofrer piadas. Que nível chegamos.
Acredito na seriedade do Juiz Bretas. Porém, mesmo sendo leigo, achei, como milhares de outras pessoas, inclusive do meio jurídico, que ele foi precipitado ao mandar prender o ex-Presidente Temer.
Não se pode negar q o ministro tem culhao
Só não tem para andar no meio do povo. Precisa ir para Portugal.