Milhões de m³ de lama de rejeito vazaram da Barragem de Fundão em Mariana — Foto: Reprodução/GloboNews
Mais de três anos após o rompimento da barragem de Mariana (MG), que deixou 19 mortos, a mineradora Samarco, que tem a Vale como uma de suas controladoras, não pagou nenhuma das 25 multas aplicadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
De acordo com o órgão ambiental, as multas somam R$ 350,7 milhões. O Ibama informou, por meio de nota, que desde a tragédia, a Samarco “insiste em recorrer” das multas, mesmo com todas as penalidades confirmadas administrativamente, “buscando afastar sua responsabilidade pelo desastre”.
Procurada, a Samarco informou que até dezembro de 2018 destinou R$ 5,2 bilhões em ações de reparação dos impactos causados pelo rompimento da barragem e que já pagou multa de R$ 45 milhões aplicada pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais (Semad).
Sobre as multas aplicadas pelo Ibama e por outros órgãos, a empresa informou que “há aspectos jurídicos em análise”.
A barragem de Fundão abrigava cerca de 56,6 milhões de m³de lama de rejeito. Desse total, 43,7 milhões de m³ vazaram. Os rejeitos atingiram os afluentes e o próprio Rio Doce, destruíram distritos e deixaram milhares de moradores da região sem água e sem trabalho.
Até o rompimento da barragem I da Vale, em Brumadinho (MG), o caso de Mariana era considerado o maior desastre ambiental do Brasil. Apenas um mês depois, foram retiradas 11 toneladas de peixes mortos, oito em Minas e três no Espírito Santo. Três anos depois, estes estados ainda sentem os impactos ambientais.
Segundo o Ibama, além das multas aplicadas, também foram aplicadas 73 notificações com o objetivo de “exigir a adoção de medidas de regularização e correção de conduta, entre outras ações”.
Além de todas as penalidades administrativas, 22 pessoas e quatro empresas respondem na Justiça pelo desastre ambiental provocado pelo rompimento da barragem da Samarco – 21 delas por homicídio. Até o momento, nenhum dos investigados foi condenado judicialmente pelo caso.
G1
Escritor é apelido, o nome próprio dele é Excretor.
Essa multa de Mariana tem que ser cancelada. A do pescador Bolsonaro que tava com uma vara de pesca em area de protecao foi anulada.
Vai a p****
Escritor, Lula está preso, babaca!