Saúde

Polêmica: OMS não recomenda uso de máscara para praticar exercícios físicos

FOTO: HUGO BARRETO/METRÓPOLES

Um dos questionamentos durante o isolamento social é sobre o uso da máscara: ela também deve ser usada durante a prática de exercícios ao ar livre? Em publicação em seu site oficial, a Organização Mundial da Saúde (OMS) explica que não é recomendado o uso do item de proteção nessas situações.

Além de tornar a respiração mais desconfortável, o suor pode molhar a máscara, deixando-a mais pesada, dificultando, ainda mais, a captação de ar e promovendo o crescimento de vírus e bactérias. A entidade sugere que o esportista se mantenha a pelo menos 1 metro de distância de outras pessoas.

Porém, algumas simulações mostram que pessoas contaminadas espalham o coronavírus durante o exercício físico, já que a respiração é mais frequente e, muitas vezes, usa-se a boca para exalar o ar.

No Brasil, a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), em contrapartida, diz que o uso do equipamento é essencial em exercícios físicos. Para dar fim à polêmica, o médico Drauzio Varella sugere, em seu site, que não se faça exercício ao ar livre ainda: “Estamos na pior fase da epidemia e, por isso, nós temos que tentar ficar em casa. Não tem sentido todo mundo achar que pode ir para a rua, acabar o isolamento”, diz.

Metrópoles

Opinião dos leitores

  1. Gostei do “pra acabar com a polêmica…não faça exercício! Fique em casa!” Kkkkkkkkkkkkk

  2. A OMS só deu bola fora até agora.

    1. O Covid 19 não era pandemia, agora é.
    2. Não havia transmissão pelo contato, agora transmite.
    3. Os assintomáticos não transmitem, agora transmitem.
    4. A máscara não era necessária, agora é necessária.
    5. O ibuprofeno não pode ser usado, agora pode.
    6. Não era preciso fechar as fronteiras dos países, agora é preciso.
    7. As pessoas so devem procurar o serviço de saúde somente quando sentirem falta de ar (já morrendo), agora recomenda procurar o mais cedo que puder.

    Qual a credibilidade da OMS? Nenhuma e vou continuar usando minha máscara nos meus exercícios físicos.

    1. Errou porque o maior cientista do mundo disse que era somente uma gripezinha.

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Saúde

Uso de máscara passa a ser obrigatório em São Gonçalo a partir desta segunda-feira; multa de R$ 120,00 em caso de resistência

Foto: Divulgação

O uso de máscara nas vias públicas, transportes coletivos e particulares e nos estabelecimentos comerciais passa a ser obrigatório em São Gonçalo do Amarante/RN a partir da próxima segunda-feira (11). A medida publicada no Jornal Oficial do Município (JOM) de sexta-feira (8) é por tempo indeterminado, para o combate à pandemia do novo coronavírus.

Os estabelecimentos que executam atividades essenciais deverão afixar cartazes informativos sobre o uso correto da máscara e impedir a entrada e permanência de pessoas que não estiverem usando. O descumprimento acarretará a suspensão do Alvará de Localização e Funcionamento.

Já as pessoas que resistirem à medida, a Guarda Municipal fica autorizada, após segunda ordem, fazer o devido Auto de Infração com aplicação de multa nominal no valor de R$ 120,00.

A medida vale para:

• Espaços públicos;
• Transporte público e particular;
• Estabelecimentos que executem atividades essenciais;
• Atividades físicas

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Saúde

Xiaomi trabalha em máscara que se desinfeta sozinha e permite ver rosto

Foto: Reprodução/XDA Developers

A chinesa Xiaomi está trabalhando em uma máscara que se desinfeta sozinha e que não bloqueia as expressões faciais do usuário. A iniciativa pode ajudar a diminuir a taxa de contágio pelo novo coronavírus.

Segundo informações do site “XDA Developers”, o projeto está sendo desenvolvido pela Huami, uma subsidiária da Xiaomi que fabrica os relógios inteligentes Amazfit.

A máscara, chamada de “Porject Aeri” utiliza um filtro N95, que pode ser substituído. A autodesinfecção é feita por meio de uma luz ultravioleta, que é emitida quando a máscara não está em uso e é conectada a uma fonte de energia via cabo USB.

De acordo com o site, a máscara é transparente, feita de materiais leves e flexíveis, o que permite que ela fique bem encaixada ao rosto, evitando a entrada de partículas contaminadas.

Para que ela na fique embaçada, a máscara também conta com uma espécie de ventilador, que expele o ar da respiração do usuário.

A ideia principal do produto em desenvolvimento é permitir o reconhecimento facial do usuário em aparelhos smartphones com essa tecnologia mesmo com a máscara.

UOL

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Saúde

Taxa de ocupação de leitos por Covid no RN está próxima de 50% e Saúde reforça uso obrigatório de máscara e necessidade do isolamento social

Fotos: Elisa Elsie

O boletim epidemiológico Nº 52 divulgado nesta terça-feira (5), durante a coletiva de imprensa, atualiza os dados da Covid-19 no Rio Grande do Norte. De acordo com o documento, o Estado possui 1.536 casos confirmados, 5.138 suspeitos, 4.702 descartados, 68 óbitos e 478 recuperados (pessoas que tiveram alta hospitalar).

Este cenário mostra que em função do percentual atingido com o isolamento social, os números seguem uma progressão e a situação ainda exige atenção. Razão pela qual ocorreu a edição do novo decreto governamental com a prorrogação das medidas de isolamento.

A taxa de ocupação de leitos Covid continua crescendo e está próxima de 50%. Na rede hospitalar estão internados, atualmente, 211 pacientes nas redes pública e privada, sendo 117 na pública e 94 na rede privada. Os casos mais críticos da doença (112) estão em UTIs e semi-intensivas e 99 estão em leitos clínicos.

Um dado preocupante apresentado pela Secretário de Estado da Saúde, Cipriano Maia, é relativo ao crescimento rápido do número de óbitos. As investigações dos óbitos suspeitos continuam e nas últimas 24 horas foram registrados seis mortes, ocorridas em Natal e Mossoró (dois em cada cidade), Parnamirim e Montanhas. Todas as vítimas possuíam comorbidades.

“A situação exige cuidado e atenção redobrada. E este é o motivo da prorrogação do decreto. Ainda precisamos manter o isolamento e o distanciamento social, e intensificar o uso de máscaras que passa a ser obrigatório em todo o RN a partir do próximo dia 7”, afirmou Cipriano Maia.

CIENTISTAS E ESPECIALISTAS ORIENTAM MEDIDAS

O secretário chefe do Gabinete Civil do Governo do RN, Raimundo Alves, disse que a decisão de prorrogar o decreto estadual que estabelece normas e medidas protetivas à saúde pública contra o novo coronavírus foi tomada ouvindo o Comitê de Cientistas e Especialistas que assessora a Administração Estadual. O Comitê é formado por integrantes da Universidade Federal do RN (UFRN), do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS), da UFRN e por pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz.

“Depois de ouvir o comitê científico, o Governo resolveu prorrogar as medidas restritivas por mais 15 dias, com vistas a aumentar o índice de isolamento social que é eficaz no combate ao vírus, valendo até dia 20. Exceto as aulas, que ficam suspensas até 31 de maio”, explicou Alves.

Durante a entrevista coletiva, o secretário do Gabinete Civil destacou também o aporte de recursos pelo Governo Federal para os Estados e Municípios compensarem a perda de arrecadação devido à epidemia. “O socorro é extremamente necessário para manter a máquina pública em funcionamento”, declarou Raimundo Alves. O Congresso Nacional (Senado e Câmara do Deputados) está votando a medida, mas não há definição sobre valores.

A respeito, ainda, do novo decreto que traz o uso obrigatório da máscara, o procurador-geral adjunto da Procuradoria Geral do Estado (PGE), José Duarte Santana, detalhou a atribuição das empresas que estão autorizadas a funcionar de fornecerem as máscaras aos funcionários e exigirem o uso aos clientes, funcionários e colaboradores. A exigência do decreto visa atingir os municípios os quais não tenham adotado a iniciativa. “As empresas que não cumprirem as normas estarão sujeitas à multa. A pessoa física não será multada, mas poderá responder civil e criminalmente por descumprimento de medidas de saúde, como é previsto em lei, no Código Penal Brasileiro”, disse.

FAKE NEWS

O procurador-geral adjunto falou ainda sobre a previsão do novo decreto de responsabilizar quem divulgar informações falsas, as ‘fake news’. “Isso traz insegurança à sociedade. Quem faz deve responder criminal e civilmente e o Código Penal estipula multa de R$ 5 a R$ 25 mil para pessoa física que espalhar notícias falsas em relação à pandemia”, apontou.

O representante da PGE acrescentou que as notícias falsas são passíveis de investigação. “Hoje no mundo virtual tudo fica gravado. Os órgãos de segurança têm estrutura para identificar de onde partem as notícias falsas. Com isso, poderá ser aberto processo para responsabilização dos autores. Não podemos ser coniventes com o errado e com fake news. A notícia verdadeira está aqui, nas entrevistas coletivas diárias do Governo e na cobertura feita pela imprensa”, finalizou.

Opinião dos leitores

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Saúde

Mossoró torna obrigatório uso de máscara para circulação de pessoas

Foto: Ilustrativa

Em novo decreto, a Prefeitura de Mossoró determina a utilização de máscaras durante o deslocamento de pessoas nas vias públicas e para o atendimento em estabelecimentos com funcionamento autorizado. O Decreto entra em vigor na segunda-feira, dia 27.

As novas determinações estabelecem a obrigatoriedade do uso de máscaras nos meios de transporte público ou privado de passageiros e no desempenho de atividades de trabalho em ambientes compartilhados, nos setores público e privado.

O Decreto 5.664 permite a utilização de máscaras artesanais, conforme normativa do Ministério da Saúde. Os equipamentos profissionais devem ser priorizados para os que atuam na área da saúde.

Justiça Potiguar

Opinião dos leitores

  1. Parabéns a SMS Mossoró, representada pela Dra. Saudade. Mossoró sai na frente nessa medida simples e eficaz, o governo do estado, em vez de ficar chorando e fazendo terrorismo, deveria tomar essa iniciativa.

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Saúde

Máscara de pano barra até 70% da carga de vírus

Mulheres usam máscara no Centro de Niterói | Fabiano Rocha

Neste tempo de pandemia da Covid-19 é muito importante discutir o uso das máscaras. Tudo em relação a virologia depende da quantidade de vírus presente no corpo da pessoa infectada. É a chamada carga de viral.

Para infectar o ser humano precisamos de um número de partículas virais definida ou dose infectante. Por exemplo, se tratarmos um paciente com Aids e baixamos sua carga viral no sangue, este paciente não é mais infeccioso. O mesmo quando utilizamos a camisinha.

Quando vamos para os vírus respiratórios, as coisas são semelhantes. Um paciente infectado por vírus respiratórios, como a influenza ou coronavírus, libera milhões de partículas de vírus em suas gotículas exaladas pela tosse ou espirros. Estas gotículas vão se depositar no rosto ou mãos de pessoas não-infectadas e podem agora infectá-las diretamente.

Outra via de infecção se dá pela deposição das gotículas em superfícies como mesas, banheiros, barras de ônibus, corrimões, elevadores, etc, e aí contaminam as mãos das pessoas não-infectadas que levam o vírus a boca ou olhos.

O uso da máscara por uma pessoa infectada seja sintomática ou assintomática diminui a dispersão das gotículas e por consequência a carga de vírus ambiental. Temos as máscaras de materiais sintéticos ou papel tratados que são utilizadas pelo pessoal de saúde e são essenciais nesses tempos de coronavírus. Essas máscaras industriais tipo N95 e as PPF2/3 têm um alto poder de filtração das tais gotículas suspensas, tanto para expelirmos quanto para inspirarmos os vírus.

A população não deve utilizar estas máscaras para poupá-las para os médicos, enfermeiros, e outros profissionais lidando diretamente com os pacientes internados com Covid-19. Porem, o resto da população deve se beneficiar também deste equipamento utilizando máscaras caseiras feitas de pano.

Vamos utilizar as máscaras de pano comerciais ou caseiras o tempo todo porque, mesmo que uma máscara de pano, dobrado 2 a 3 vezes, não barre 100% a carga de vírus exalada ou inalada no meio ambiente, ela pode barrar algo entre 60% e 70% . Assim, a carga de vírus depositada em superfícies diminui e consequentemente a transmissão do vírus também cai.

Este benefício se dá de duas formas: quem está infectado só deixa e só exala 30% da carga de vírus e os não infectados só recebem 30% dos 30% exalados, ou seja, 9% da dose infectante. Isto é uma queda formidável na dose infectante e, além desse benefício, a máscara caseira protege o nariz e boca contra uma autoinoculação. Assim o uso em larga escala da máscara baixaria drasticamente a carga de vírus circulante na comunidade.

Temos que lembrar que uma vacina muito eficaz imuniza 90% dos indivíduos e pode nos livrar de epidemias de sarampo, poliomielite etc. Em analogia, o uso em larga escala da máscara caseira, em casa ou na rua, seria como uma vacina contra o coronavírus. Porém, é uma vacina que deve ser utilizada todos os dias.

Mas, importante: o uso da máscara de pano não pode substituir o isolamento social, a higienização das mãos, e o cuidado de não levar as mãos ao rosto. Ela é uma medida de prevenção aditiva. Precisamos também perder esse estigma da máscara relacionando seu uso a doenças.

Acho que a população asiática lida bem com isso e vemos grande parte da população utilizando máscaras. Vamos todos usar máscara em casa e na rua. Os sintomáticos e os assintomáticos. A proteção dada pelas máscaras não é somente individual, mas, sim, comunitária.

Respeitem a si, respeitem ao próximo, mantenham isolamento social e usem máscaras o tempo inteiro. Todos devem ter, no mínimo, duas máscaras, uma para usar e outra de reserva limpa.

Lave-as com água, sabão e um pouco de água sanitária. Resumindo, a máscara, mesmo de pano, é uma vacina para vírus respiratórios. Porém, é uma vacina que temos que usar o tempo todo! E, reforçando: ela não substitui o isolamento social.

*Amilcar Tanuri é virologista chefe do Laboratório de Virologia Molecular do Departamento de Genética da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

A Hora da Ciência – O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. Aqui é a Larissa Helena, eu gostei muito do seu artigo seu conteúdo vem me ajudando bastante, muito obrigada.

  2. Por isso que o povo adoece. kkkkkkkkkkkk
    Essa senhora de amarelo é um exemplo!!!!!
    Que mascara é esse homiii?

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Saúde

VÍDEO: Médica ensina a fazer máscara em 1 minuto com material que quase todo mundo tem em casa para proteção em pandemia

As máscaras cirúrgicas estão em falta nas lojas, nas farmácias e até nos hospitais. No entanto, especialistas pedem que toda a população utilize o produto com o objetivo de retardar a propagação do coronavírus. Como resolver o problema? Segundo a pediatra Ana Maria Escobar, colunista da CRESCER, você pode improvisar uma com um objeto que, provavelmente, tem na sua casa: um pano multiuso de limpeza, daqueles com furinhos.

“Todas as pessoas que tiverem que sair de casa devem usar uma máscara”, diz a médica. “Importante dizer que até o dia de hoje, esta não é a posição oficial do Ministério da Saúde. No entanto, evidências têm provado que o uso de máscaras por pessoas que não estão doentes, ou seja, estão assintomáticas – sem sintomas- pode ajudar a proteção de todos”, continua.

Mas por quê? “Algumas pessoas que foram contaminadas podem transmitir o vírus dois a três dias ANTES de apresentarem sintomas ou podem transmití-lo sem que NUNCA apresentem sintomas. Se estas pessoas forem ao mercado ou à farmácia e, por acaso, lá tossirem ou espirrarem, podem contaminar outras tantas pessoas. A máscara protege disto, pois a tosse ou o espirro fazem com que boa parte das gotículas de secreção com milhares de partículas virais fiquem ali contidas. Portanto, a máscara não é para sua própria proteção. É, na verdade, para a proteção de quem está ao seu lado. Se todos usarmos, estaremos todos juntos protegendo um número maior de pessoas”, explica.

As máscaras caseiras não são ideais, segundo a especialista, mas podem ajudar, “desde que tapem o nariz e a boca, não sejam tocadas pelas mãos durante o uso e sejam descartadas no lixo após 2 horas ou se ficarem úmidas”, afirma. No vídeo, ela ensina a fazer uma com objetos fáceis de encontrar. Confira:

Globo, via Crescer

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Saúde

Por causa de transmissão assintomática, não usar máscara durante a pandemia é um erro, alertam cientistas chineses ao mundo

Foto: (NurPhoto/Getty Images)

Desde que a pandemia de Covid-19 começou a se espalhar pelo mundo, uma pergunta não para de aparecer: eu devo usar máscaras? Mas a resposta não é tão simples assim. Embora seja uma visão comumente relacionada com pandemias, o uso de máscara não é recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), nem pelo Ministério da Saúde do Brasil nem pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC). Mas especialistas em saúde pública da China discordam.

Em entrevista à revista Science, George Gao, diretor-geral do Centro de Controle e Prevenção de Doenças da China, diz que o maior erro do Ocidente na batalha contra a Covid-19 é não incentivar o uso de máscaras de proteção em massa. O posicionamento é defendido por outros cientistas consultados pela revista, tanto na Ásia como em outros lugares do mundo.

Como já explicamos na SUPER, a lógica do uso de máscara não é impedir que você contraia a doença. A Covid-19 se espalha através de gotículas expelidas por uma pessoa infectada através de espirros, tosses ou mesmo na fala. Essas gotículas acabam sendo levadas à boca, ao nariz ou aos olhos de pessoas saudáveis através mãos (tocamos nosso rosto 23 vezes por hora, em média). A partir daí, o vírus entra no corpo e inicia o processo de infecção.

Sabe-se que o SARS-CoV-2 até pode ficar no ar em forma de aerosol (gotículas flutuantes), mas contrair a doença apenas respirando essas partículas é algo raro, pelo menos ao que tudo indica até agora. O que parece trazer a doença mesmo é o contato direito com as gotículas. Por isso as medidas mais eficazes para conter o vírus são a higienização constante das mãos, evitar tocar o rosto e manter o distanciamento social.

E também por isso que a OMS, o CDC americano e o Ministério da Saúde recomendam que apenas pessoas com sintomas da doença devam usar máscara – o intuito é evitar sair espalhando gotículas infectadas por aí. A máscara seria, então, uma maneira de proteger os outros, e não a si próprio.

O problema é que, ao contrário do que se pensava no início da pandemia, agora já temos evidências suficientes para afirmar que a Covid-19, diferentemente de outras doenças causadas por outros coronavírus, como a SARS e a MERS, consegue ser transmitida mesmo quando o paciente está assintomático. Ou seja, uma pessoa pode nem saber que está infectada e já estar contaminando outras pessoas. O uso de máscara generalizado, então, impediria que essas pessoas saíssem por aí espalhando gotículas cheias de vírus.

É por isso que muitos países da Ásia encorajaram o uso de máscaras durante a pandemia. Em Wuhan, por exemplo, o uso se tornou obrigatório no auge da crise. Outros países, como Irã e República Tcheca, adotaram recentemente a mesma medida. Antes mesmo do novo coronavírus, aliás, o uso de máscaras era algo comum em países asiáticos, exatamente pelo senso de não sair espalhar gripes e resfriados. No Ocidente, porém, o uso de máscara sempre foi incomum.

Mas também há boa uma razão para que autoridades de saúde ocidentais tem sido cautelosas sobre o uso de máscaras: a demanda. Desde o início da pandemia, a busca por máscaras em farmácias aumentou em todo o mundo, e houve falta do produto até em países asiáticos, onde a produção é muito maior do que no Ocidente, dados os hábitos culturais. A China mesmo teve que mais que quintuplicar sua produção diária de máscaras – a capacidade foi de 20 milhões para 110 milhões em fevereiro.

Por aqui, a preocupação é que a busca exagerada gere escassez do equipamento de proteção para quem mais precisa: profissionais da área de saúde que estão a todos os momentos em contato com doentes. E já há mais de 4 mil denúncias de falta de máscaras em serviços de saúde pelo Brasil, segundo apurou uma reportagem do Fantástico.

Por isso, muitas pessoas estão optando por utilizar máscaras improvidas, feitas em sua maior parte de tecido. Elas não são tão protetivas como as profissionais, mas já ajudam a evitar espalhar o vírus por aí.

É esse inclusive o posicionamento oficial do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. “Essa questão de máscaras, se temos poucas, vamos deixar para os enfermeiros, médicos. Se for para sair e ir até a unidade de saúde para confirmar, usa uma máscara de pano, confecciona a sua máscara”, disse, em coletiva no dia 19 de março. “Poupe o material de saúde para os enfermeiros e médicos”.

Super Interessante

Opinião dos leitores

  1. Logo eles vão anunciar a chegada de novo vírus, nova onda de pandemia, novo isolamento. Aguardem!
    Será que o mundo vai perder para China?
    Parece que eles vão vencer facilmente a terceira guerra mundial – não declarada. Vão fazer o mundo falir enquanto eles compram tudo. A única economia no mundo que continua crescendo é a chinesa. Eles estão fazendo todo mundo refém. Não subestimem a inteligência chinesa.

    1. Não havia pensado nisso. Realmente você, assim como os chineses, tem uma inteligência fora do normal. Com um Q.I. tão elevado acho que você está sendo desperdiçado aqui nos comentários desse blog.

  2. Então manda esse povo fabricar e enviar para o resto do mundo máscara, pq NÃO TEM EM CANTO NENHUM DO MUNDO ESSAS BIXIGUENTAS, eles querem é gerar e aumentar ainda mais o pânico.

    1. Será que vão continuar comendo morcegos e outras porcarias? Estamos todos pagando pelos péssimos e nojentos hábitos alimentares desses ling ling

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