Na próxima segunda-feira, dia 7, médicos brasileiros farão uma nova paralisação no atendimento a consultas médicas de planos de saúde. Urgência, emergência e serviços oncológicos continuarão funcionando normalmente.
Na pauta de reivindicações estão a recomposição de honorários, fim da intervenção das operadoras na autonomia médica e readequação da rede credenciada.
“As empresas de planos de saúde trabalham com uma rede credenciada muito enxuta. Isso reduz os custos, mas dificulta o acesso dos beneficiários”, diz Florisval Meinão, presidente da APM (Associação Paulista de Medicina).
Segundo ele, o objetivo da paralisação de segunda é “chamar a atenção da população para todos os problemas da saúde”. “Nosso objetivo não é prejudicar o paciente”, diz Meinão.
Desta vez, a categoria reclama ainda do subfinanciamento do SUS (Sistema Único de Saúde) e pede por uma criação de carreira pública para o médico e pela desprecarização do trabalho da classe.
Em alguns estados, como em São Paulo, também paralisam os atendimentos profissionais como fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e cirurgiões-dentistas.
“A odontologia também sobre ação dos convênios. Eles estão avançando em nossa área, o que tem gerado um desconforto aos dentistas”, diz Silvio Cecchetto, presidente da Associação Brasileira de Cirurgiões-Dentistas.
Reclamações
A APM colocará à disposição da população o número 0800 173 313 para denúncias, que podem ser feitas tanto por usuários quanto por médicos.
Também será um criado um hotsite, disponível no site da APM (www.apm.org.br) para esclarecer dúvidas da população.
Folha
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