Foto: REUTERS/Ricardo Moraes
O dólar desacelerava a alta ante o real na tarde desta quinta-feira, operando na casa de 4,47 reais depois de superar 4,50 reais na máxima do pregão, no fim da manhã, conforme o Ibovespa se recuperava e os mercados externos de forma geral melhoravam o sinal depois da liquidação dos últimos dias.
Às 15:43, o dólar avançava 0,64%, a 4,4726 reais na venda. Às 11h39, a cotação bateu 4,5030 reais, pico histórico intradia.
Na B3, o dólar futuro de maior liquidez tinha alta de 0,25%, a 4,4620 reais, após máxima de mais cedo de 4,5020 reais.
O Ibovespa <.BVSP> subia 0,25% após cair 2,36% na mínima do dia. Moedas emergentes reduziam as perdas ante o dólar, que também diminuía as quedas frente a iene e franco suíço , ativos demandados em momentos de turbulência.
Veja gráfico das cotações do dólar/real e dólar/iene a partir de 12h desta quinta. À medida que o dólar desacelerava a queda frente ao iene, o real reduzia as perdas ante a moeda dos EUA:
Os mercados operaram em forte queda mais cedo diante dos temores de que a propagação do coronavírus pelo mundo possa afetar a economia global. Um porta-voz do FMI dissera mais cedo que o coronavírus claramente terá um impacto no crescimento econômico global e o Fundo Monetário Internacional provavelmente reduzirá sua previsão de crescimento como resultado.
Mas a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, minimizou o impacto econômico da epidemia de coronavírus em uma entrevista publicada nesta quinta-feira, dizendo que ainda não estava causando danos econômicos duradouros.
Mais cedo, em ação de apoio ao real, o BC vendeu 1 bilhão de dólares em contratos de swap cambial tradicional para conter a volatilidade. Na véspera, a autoridade monetária havia colocado 500 milhões de dólares nesses ativos, em oferta líquida.
Terra, com Reuters
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